A empresária Sílvia Calabresi, acusada de torturar uma menina de 12 anos em Goiânia, foi condenada a 14 anos e 11 meses e cinco dias de prisão nesta segunda-feira (30). A sentença foi decretada pelo juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás.

O magistrado também condenou a empregada doméstica Vanice Maria Novaes a 7 anos e 11 dias de reclusão. As duas cumprirão pena em regime fechado.
Na sentença, o juiz diz que a pena da empresária é o dobro da pena da empregada, porque a empresária praticou repetidas vezes e com muito mais requinte de crueldade, atos de violência contra a filha adotiva. Segundo explicou o juiz, foi Sílvia quem diretamente cometeu atos de violência que causaram deformidade permanente na língua da menina.
O marido de Sílvia, Marco Antônio Calabresi Lima, acusado de omissão, foi condenado a 1 ano e 8 meses de detenção, mas por ter bons antecedentes teve a pena substituída por prestação de serviços à comunidade. Já o filho da empresária, indiciado por omissão, foi absolvido.
O advogado da família disse que vai recorrer da sentença da empresária e do marido dela.
O magistrado não julgou ainda a mãe biológica da criança, a dona-de-casa Joana d’Arc da Silva, que é acusada de ter entregue a filha em troca de dinheiro. Segundo o Tribunal de Justiça, os autos foram desmembrados e não há previsão para o julgamento da dona-de-casa.
G1
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