Arquivo do dia: junho 21, 2008

Pelé é assaltado por adolescentes em Santos

Duas semanas atrás, Pelé ficou sob a mira de revólveres e viveu momentos de medo como um brasileiro comum. Ao chegar a Santos, o motorista do Rei diminuiu a velocidade e o carro (sem blindagem) foi cercado por uns dez adolescentes encapuzados e armados com facas e revólveres.

Imediatamente, Pelé abriu a janela e mostrou o rosto. “É o Pelé, é o Pelé”, disse, com o seu costumeiro modo de tratar a si mesmo na terceira pessoa. Quando achou que se livrara do perigo, ouviu a batida do cano de um revólver do outro lado. Ele, então, baixou o vidro.

O bandido arrancou-lhe um cordão de ouro e exigiu o celular e o relógio. Pelé contou essa história a um pequeno grupo na quarta-feira passada em Belo Horizonte, pouco antes do jogo Brasil e Argentina.

Veja

Kajuru detona Luciano do Vale

Jorge Kajuru baixou a lenha no Luciano do Vale no programa “Kajuru na Área” no SBT de Ribeirão Preto. Resumindo o que Kauru disse: chamou o Luciano de “sem vergonha” (por falar do Neto, do Oscar Roberto Godói, do Flávio Prado e do Milton Neves – sim, do Milton! – nas costas deles), “mau caráter”, “mau colega”, “mau companheiro”; afirmou que ele é um baita narrador, mas não bom pai e nem bom marido, pois se separou “60” vezes; disse que suas esposas não amavam ele, com sua “cara de bolacha” e “barriga de elefante”, e sim seu dinheiro; disse que, se ninguém tinha peito para sair em defesa dos quatro citados, ele tinha por ser homem, o que disse não ser o Luciano; acusou o narrador de receber dinheiro de publicidade do Governo de Pernambuco em troca de mandar abraços a políticos como Jarbas Vasconcellos nas transmissões.

Kajuru, no mesmo programa, disse que voltará à RedeTV! com um programa de entrevistas em horário terceirizado, cujo nome pode ser “Kdeira Elétrica” ou “Condenado a Falar”) acusou o narrador de ir em churrascarias com mulheres e biscates e não pagar a conta, em troca de mandar um abraço no ar ao estabelecimento; afirmou que ele dorme na cabine da Band antes das transmissões.

kajuru afirmou que o Neto usa uma cartolina para apontar os jogadores ao Luciano, por este ser cego e não enxergar para diferenciar o Pelé de um jogador loiro; disse que o Luciano não tem nenhum diploma, a não ser o de “picareta”, pois nem escrever sabe; e afirmou que, se convidarem o narrador para morar no Acre, ele vai em troca de dinheiro do governo local.

Fonte: Papo de Bola

Bolsa Família também para refugiados

O governo brasileiro estuda a extensão do benefício do Bolsa Família para os 3.889 refugiados que vivem no Brasil. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a idéia é minimizar os problemas de sobrevivência das pessoas que deixaram suas pátrias. Atualmente, cada família recebe um salário mínimo, recurso pago pela Organização das Nações Unidas (ONU). O governo brasileiro já destina recursos para apoio, recepção e instalação dos refugiados.

Dos quase 4.000 refugiados hoje presentes no país, 2.634 (67,7%) são africanos; 753 (19,3%) do continente americano; 384 (10%) são asiáticos; e 118 (3%) são europeus, a grande maioria proveniente de Kosovo.

Por nacionalidade, o país que mais manda refugiados ao Brasil é Angola, com 1686 (43,3%) residentes. Em seguida vêm Colômbia (528), República Democrática do Congo (301), Libéria (259) e Iraque (165).

Benefício deverá ser reajustado em até 10%

Para reajustar o valor do benefício do Bolsa Família, como defende o ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Patrus Ananias, o governo fará cortes em despesas de custeio e investimentos de outras áreas já previstas no Orçamento. O percentual de aumento, que poderia ficar entre 6% a 10% ainda não está definido. O Bolsa Família foi criado em outubro de 2003 e teve até hoje um único reajuste. Os benefícios subiram 18% em agosto de 2007, atingindo a faixa de R$ 18 a R$ 112 por mês. O Bolsa Família atende a 11 milhões de famílias e, recentemente, incluiu um número maior de beneficiados, quando aumentou a faixa etária dos adolescentes participantes de 15 para 17 anos.

Retrato do presidente do Conselho de Ética

O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) é um estreante no Parlamento, mas em apenas dezessete meses de mandato, ele foi escolhido para um dos postos mais importantes da Câmara dos Deputados: a presidência do Conselho de Ética.

O cargo, que garante visibilidade e poder, exige isenção para expurgar amigos e correligionários quando necessário. Seu ocupante deveria apresentar, além disso, uma biografia acima de qualquer suspeita. O deputado Moraes não tem esses requisitos.

Moraes é questionado por responder a ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma delas: manter um telefone público na casa do próprio pai. A parte mais constrangedora do currículo do parlamentar gaúcho, data do início de sua carreira política, quando foi acusado de receptação de jóias roubadas e de envolvimento com prostituição – crime pelo qual chegou a ser condenado em primeira instância.

Na quinta-feira passada, VEJA fez duas entrevistas com Moraes. Eis os principais trechos das entrevistas.

Deputado, estamos fazendo um perfil do senhor e…

Eu já sei. Já fui informado de tudo. Vocês querem me f… Foram vasculhar a minha vida na minha cidade. Vocês querem me destruir, eu sei. A Fiesp deve estar com muita raiva do Paulinho (deputado Paulo Pereira da Silva, que responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética presidido por Moraes).

Estou fazendo uma reportagem…

Reportagem de m… Reportagem coisa nenhuma. Vocês gostam de sangue. A VEJA está a serviço da Fiesp, que é contra o Paulinho. Querem acabar comigo para atingir o Paulinho. Foram remexer em coisas que aconteceram vinte anos atrás…

Qual era o seu envolvimento com prostituição e receptação de jóias roubadas em Santa Cruz?

Só vou dar entrevista se vocês publicarem tudo o que eu disser. Quem é tu pra me questionar? Vou processar a revista, vou ganhar e vocês vão ter que publicar tudo o que eu disser.

O senhor era dono de uma casa de prostituição?

Era um bar. Tinha comida à venda. Toda a cidade ia lá. Prefeito, vereador, empresários.

Mas a sua boate era freqüentada por garotas de programa, inclusive menores de idade.

Eu não podia impedir ninguém de entrar lá. Tu queria que eu ficasse na porta pedindo a carteira de identidade de todo mundo que ia lá? Não tinha sexo. O que faziam depois não era problema meu. Se saíam dali e iam para o motel, o que eu poderia fazer?

A polícia obteve provas de que o senhor alugou uma casa no nome de sua mulher na qual garotas de programa, inclusive menores de idade, ficavam hospedadas. Eram as mesmas garotas que freqüentavam a sua boate.

Isso é perseguição de uns policiais que eu denunciei quando era vereador. Me acusaram de um negócio maluco. A prova de que eu era inocente foi o apoio que recebi da minha comunidade. São oito mandatos, entendeu? Eu elejo quem eu quero. Me elejo a hora que eu quero.

Mas o senhor foi denunciado pelo Ministério Público e condenado à prisão, em primeira instância, pela Justiça.

Cuidado com o que tu fala. A VEJA é bandida. É uma guilhotina. Vocês querem sangue. Mas eu não baixo a cabeça pra ninguém. Posso até ficar chateado com essa matéria por causa dos meus filhos, que são pequenos e não têm nada que ver com o que aconteceu no passado, mas eu não me entrego. Quando eu te encontrar, a gente vai se pegar.

Alexandre Oltramari

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