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Empresária é condenada por torturar menina

A Justiça de Goiás absolveu nesta segunda-feira Joana D’arc da Silva, acusada de entregar a filha de 12 anos à empresária Sílvia Calabresi Lima em troca de dinheiro.

Sílvia foi condenada a 14 anos, 11 meses e cinco dias de prisão por tortura contra uma garota. Também foram condenados a emprega doméstica Vanice Maria Novaes a 7 anos e 11 dias de detenção.

Os crimes contra a menina somente foram descobertos em 17 de março deste ano, quando, após a denúncia de um vizinho, policiais chegaram ao apartamento e encontraram a garota com as mãos acorrentadas a uma escada e posicionada de tal forma que seu corpo tinha de ficar totalmente esticado e com o peso sob a ponta dos pés. A menina estava ainda amordaçada com esparadrapo e um pano dentro da boca, o que aumentava a fadiga e a impedia de gritar por socorro.

O juiz da 7ª Vara Criminal de Goiânia, José Carlos Duarte, entendeu que não há provas suficientes para condenar a mãe da menina.

“As únicas referências a valores repassados à acusada por Sílvia Calabresi seriam pequenas importâncias para custeio de passagens de ônibus ou pagamentos de contas de energia elétrica”, disse o juiz em sua sentença. Duarte ressaltou ainda que nem o pai da menina ou outras testemunhas apresentaram em suas declarações elementos que confirmassem a acusação.

Crimes

Segundo o Ministério Público, os crimes cometidos contra a menina vinham ocorrendo havia dois anos, quando Sílvia teria proposto a Joana D’Arc que permitisse que sua filha fosse morar e trabalhar em sua casa, em troca de pagamento de quantias mensais e de presentes para a garota.

Ainda de acordo com a Promotoria, a menina era espancada diariamente, com tamancadas na cabeça, marteladas na sola dos pés, tapas e socos, além de torturas que incluíam a utilização de alicates para mutilar sua língua e o esmagamento de seus dedos na porta do apartamento.

Menina torturada: empresária condenada a quase 15 anos

A empresária Sílvia Calabresi, acusada de torturar uma menina de 12 anos em Goiânia, foi condenada a 14 anos e 11 meses e cinco dias de prisão nesta segunda-feira (30). A sentença foi decretada pelo juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás.

O magistrado também condenou a empregada doméstica Vanice Maria Novaes a 7 anos e 11 dias de reclusão. As duas cumprirão pena em regime fechado.

Na sentença, o juiz diz que a pena da empresária é o dobro da pena da empregada, porque a empresária praticou repetidas vezes e com muito mais requinte de crueldade, atos de violência contra a filha adotiva. Segundo explicou o juiz, foi Sílvia quem diretamente cometeu atos de violência que causaram deformidade permanente na língua da menina.

O marido de Sílvia, Marco Antônio Calabresi Lima, acusado de omissão, foi condenado a 1 ano e 8 meses de detenção, mas por ter bons antecedentes teve a pena substituída por prestação de serviços à comunidade. Já o filho da empresária, indiciado por omissão, foi absolvido.

O advogado da família disse que vai recorrer da sentença da empresária e do marido dela.

O magistrado não julgou ainda a mãe biológica da criança, a dona-de-casa Joana d’Arc da Silva, que é acusada de ter entregue a filha em troca de dinheiro. Segundo o Tribunal de Justiça, os autos foram desmembrados e não há previsão para o julgamento da dona-de-casa.
G1

Menina torturada: indenização de R$ 1 milhão

O Ministério Público do Trabalho ingressou hoje com um pedido de indenização de mais de R$ 1 milhão à empresária Sílvia Calabresi, acusada, mês passado, de torturar uma garota de 12 anos.

De acordo com a promotora responsável pelo caso, a reclamação apresenta quatro pedidos de indenização: verba correspondente ao vínculo trabalhista, danos morais, danos estéticos permanentes (causados pela tortura) e danos patrimoniais emergentes (quando a vítima tem de fazer tratamento psicológico).

MP

Acusada de torturar menor será julgada amanhã

A empresária Silvia Calabresi Lima, presa em flagrante acusada pelos crimes de tortura, cárcere privado e redução à condição análoga de escravo da menor L.R.S, de 12 anos, vai a julgamento a partir de amanhã, no Fórum de Goiânia.

O caso foi descoberto pela polícia no dia 17, por meio de um telefonema anônimo, e Silvia está presa na Casa de Prisão Provisória (CPP). Também será julgada a empregada doméstica dela, Maria Vanice Lima, de 23 anos, que, segundo o inquérito policial, era quem aprisionava L.R.S. com correntes, a torturava e registrava as agressões num diário.

O marido de Silvia, Marco Antonio Calabresi Lima, engenheiro civil de 42 anos, o filho do casal, Thiago Calabresi Lima, de 24, estudante de engenharia, e a mãe da menor, Joana D’Arc da Silva, diarista, de 40, também vão a julgamento.

O juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal, anunciou hoje que, como primeiro passo, ouvirá todos os acusados no caso. “Vamos tentar ser os mais rápidos possíveis”, disse. Duarte avaliará provas e laudos e, além dos denunciados, ouvirá testemunhas. Mas só após 84 dias dará a sentença. “Trata-se de um caso de tortura, e o Direito Penal não oferece espaço para tergiversação.”

GD

Menina Torturada: pedreiro não é o pai

A Justiça de Goiás divulgou, nesta terça-feira (8), o resultado do exame de DNA feito para investigar a paternidade da menina de 12 anos, vítima de tortura. De acordo com o resultado do exame, o pedreiro Valdenir Pereira não é o pai da garota, como havia declarado na semana passada a mãe biológica dela.

 A mãe da menina, denunciada por entregar a filha a terceiros, em troca de dinheiro, disputa com o pai da jovem, com quem teria tido três filhos, a guarda da criança.

 Vanice Maria Novaes, a empregada da empresária de Sílvia Calabresi, entrou na Justiça com um pedido de liberdade provisória. Ela e a ex-patroa estão presas desde 17 de março, em Goiânia, sob a acusação de torturar uma menina de 12 anos.

 Segundo o documento, a doméstica alega que tem bons antecedentes, residência fixa e dois filhos para criar. O juiz pediu parecer do Ministério Público antes de decidir sobre a liberdade provisória. 

 A polícia de Goiânia prendeu a empresária sob a suspeita de torturar a menina, que foi resgatada após uma denúncia anônima. Segundo a polícia, a garota estava acorrentada a uma escada, em um prédio da cidade.

G1

Menina torturada pede exame de DNA do pai

L.R.S., a menina de 12 anos vítima de tortura, maus-tratos e cárcere privado pela empresária Sílvia Calabresi Lima, 42 anos, pediu hoje ao juiz da Vara da Infância e Juventude de Goiânia, Maurício Porfírio Rosa, que fosse feito exame de DNA para saber se Lourenço Rodrigues Ferreira, 33 anos, é realmente seu pai biológico.

A dona de casa Joana D’Arc da Silva, 40 anos, mãe biológica de L., disse à filha no último sábado que Lourenço não era seu pai e deu o nome de outro homem. O juiz Maurício Porfírio determinou que o exame fosse feito, mas ainda não há data marcada.

 Joana e Lourenço – que não vivem juntos – brigam pela guarda da filha, depois que a polícia descobriu que ela era vítima de tortura na casa da empresária onde vivia nos últimos dois anos. L. indicou que prefere morar com o pai. Nas conversas com o juiz, ou no Centro de Valorização da Mulher (Cevam), pouco cita o nome da mãe.

O julgamento de Silvia Calabresi Lima começa no próximo dia 10, a partir das 13h30. O juiz da 7ª Vara Criminal de Goiânia, José Carlos Duarte, marcou para este dia o depoimento da empresária e de outras quatro pessoas denunciadas na semana passada pelo Ministério Público. Também responde por tortura, maus-tratos e cárcere privado a empregada de Sílvia, Janice Maria Novaes, 23 anos.

O marido da empresária, o engenheiro civil Marco Antônio, 42 anos, e o filho, Thiago, 21 anos, responderão por omissão. A mãe de Lucélia será julgada por entrega ilegal da criança. O juiz acredita que o julgamento deva durar entre 60 e 100 dias.

O advogado de Sílvia, Darlan Alves Ferreira, abandonou o caso. Ele alegou que a família não tem como arcar com as despesas do processo.  A  Sílvia e Janice podem ser condenadas a até 21 anos de prisão; os demais, a 4 anos de cadeia.

Canal13

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