Arquivo do dia: junho 8, 2008

Senador do DEM quer expulsão do vice de Yeda

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que é membro da executiva nacional do partido, vai pedir na quarta-feira a expulsão do vice-govenador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó (DEM). “Vou propor a expulsão dele do partido porque crime não se combate com crime. Se ele tinha informação de algum erro, que tomasse providências legais para combatê-lo e corrigir o problema. Se denunciamos grampo, escuta ilegal, dossiê, não podemos concordar com isto”, disse Heráclito neste domingo, 8.

Para prejudicar a governadora Yeda Crusius (PSDB), com a qual é brigado, Feijó teria espionado e gravado conversas de aliados para denunciar um esquema de fraude no Departamento de Trânsito (Detran) gaúcho e tornar pública a suspeita de desvio de recursos de órgãos estaduais para financiar campanhas de aliados. “Gravações são instrumentos inaceitáveis para nós, apesar de sabermos que, infelizmente, o governo federal faz uso deles”, diz o presidente nacional do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ).

“São métodos típicos do Estado policialesco que condenamos e não vamos compactuar com isto”, antecipa, já em resposta a cobranças do PSDB da governadora Yeda Crusius. O episódio de delação pública do vice da governadora tucana provocou abalo na parceria nacional entre o DEM e o PSDB.

“O que está acontecendo em setores da administração do Rio Grande do Sul não é bom, mas não se combate nenhum tipo de irregularidade nem se constrói um partido com base no grampo, na traição e na delação”, concorda o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que também participa da executiva nacional.

AE

MCGYVER NÃO É MAIS O MESMO

Lembra quando você era criança, nos anos 80, e achava o máximo o cara que juntava um chiclete mastigado, um palito de dente e um pouco de terra e construía uma bomba? Pois é… Mas McGyver não é mais o mesmo.

Uma foto publicada pelo site Celebslam mostra que Richard Dean Anderson não é mais aquele rapaz magrelinho e ágil que andava por aí ajudando os outros em missões perigosas em “Profissão: Perigo”.

Vamos pegar leve: O cara já está com quase 60 anos de idade!

National Geographic censurada na China

Leitores das 5 mil cópias da National Geographic em inglês distribuídas na China reportaram problemas ao folhear a edição de maio – dedicada ao país.

As páginas 44 e 45, com um mapa da China, estavam coladas. O motivo da censura não seria Taiwan, que aparece como um país independente, mas talvez devido às disputas de fronteiras com a Índia e o Paquistão.

Outro mapa, que ocupa as páginas 126 e 127, indicando as minorias étnicas, também estava com as folhas unidas. Provavelmente, por causa dos recentes conflitos com a população tibetana. Além dessas, outras páginas foram censuradas com colagem: a 100 e 101, e a 128 e 129.

Segundo a diretora de comunicação da revista, Beth Foster, aparentemente, alguém ligado à distribuição na Ásia pode ter colado essas páginas à caminho da China. A revista ainda não conseguiu contato com o governo chinês para esclarecimento da ação.

De acordo com uma nota publicada no blog do jornal norte-americano The Wall Street Journal, retirar folhas e banir publicações estrangeiras é comum no governo chinês. Entretanto, esta é a primeira vez que se ouve sobre a troca das canetas pretas e tesouras por tubos de cola pelos censores.

Fonte: The Wall Street Journal

Falta leite na Argentina

A crise na Argentina está se agravando. Desde ontem, os supermercados começaram a racionar a venda de produtos por causa do bloqueio feito nas estradas por produtores rurais, que protestam contra o governo. No Mercado Central de Buenos Aires, que concentra a maior parte das frutas e verduras vendidas na cidade, a chegada de produtos começou a diminuir na quinta-feira.

O La Nación diz que pode haver desabastecimento de leite entre hoje e amanhã porque os produtores não conseguem manter o produto estocado em caminhões parados por muito tempo. Ou a entrega é feita rapidamente ou o produto estraga, e os ruralistas prometem liberar as estradas somente a partir deste domingo à noite.

A Igreja se manifestou publicamente com um pedido de “grandeza” para ambas as partes. A iniciativa acabou gerando novas trocas de acusações entre governo e ruralistas.

A crise começou há quase três meses quando o governo argentino decidiu aumentar os impostos sobre os produtos destinados à exportação. E não há solução à vista para que ela termine.

Leiam aqui no La Nación.

Saint-Exupéry no cinema

O diretor Jayme Monjardim, que se prepara para gravar a minissérie “Maysa” na Globo, quer filmar a história de Antoine de Saint-Exupéry.

Ele foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.  Exupéry morreu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo jamais foi encontrado.

Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação, a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

Sua maior obra é O Pequeno príncipe (1943), romance conhecido mundialmente . Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos.

Jean-Pierre Noher, ator argentino que está no elenco de “A favorita”, também trabalha na co-produção Brasil/Argentina/França.

PK

Homem grávido faz ensaio nu para jornal

O jornal britânico “News of the World” fez um ensaio fotográfico e entrevistou Thomas Beatie, que está grávido de oito meses e aguarda ansiosamente o nascimento do neném. O pai da criança, de 34 anos, nasceu mulher, mas 10 anos atrás decidiu tornar-se homem. Começou, então, um tratamento com testosterona e se submeteu a uma cirurgia para remover glândulas e achatar o peito. O homem optou por não operar os órgãos reprodutivos porque queria ter um filho um dia. ( Clique aqui para ver o ensaio fotográfico )

– Estou fantástico – disse ele. – Não vejo a hora de ver o rosto do bebê – completou.

A quatro semanas do nascimento de sua filha, ele e a esposa Nancy afirmaram ao jornal que estão prontos para ter mais filhos.

– Já escolhemos o nome dela, mas estamos esperando o nascimento para contar para as pessoas – afirmou Thomas.

As fotos nuas e reveladoras do homem “grávido” foram feitas na casa dele.


Artigo: Feministas derrotaram Hillary Clinton

O discurso da derrota de Hillary Clinton foi ao mesmo tempo uma declaração de apoio a Barack Obama e um lamento pela perda da oportunidade histórica da chegada de uma mulher à Casa Branca. Houve generosidade, sim, e houve também um inevitável toque de amargura. Hillary discursou como uma feminista. Para quem começou a campanha dizendo que não era candidata por ser mulher e sim por considerar-se a pessoa mais qualificada para ocupar o cargo de presidente, a mudança foi sensível.

Hillary fez um balanço de campanha, sublinhando o fato de ter encontrado pelo caminho eleitoras nascidas num tempo em que mulheres não tinham direito a voto. Essas eleitoras estão agora com mais de 80 anos e talvez não estejam vivas quando uma mulher chegar afinal à Casa Branca. Obama já sonha até com um segundo mandato, avisando que gostaria de abrir uma Olimpíada, em 2016, nos EUA.

A mudança de tom de Hillary lembra a de Gloria Steinem, uma das líderes do movimento feminista americano. Em fevereiro de 2007, Gloria escreveu um artigo no “The New York Tmes” criticando a mídia por encomendar pesquisas perguntando aos americanos se eles estavam prontos para um presidente negro ou uma presidente mulher. Para a líder feminista, esta era uma forma de dividir e tornar antagônicos dois movimentos fortes dentro do Partido Democrata: o das mulheres e o dos negros. “Está na hora de dizer: apoio Hillary porque ela é a melhor candidata e porque ela é mulher!”. A derrota de Hillary é também a derrota das feministas.

Há quem acredite que esta derrota se deve exatamente à demora das próprias feministas em efetivamente entrarem na campanha de Hillary.

No seu discurso de despedida, Hillary fez contou a história de sua campanha como parte da luta pela emancipação feminina. E, nas últimas semanas, tentou ensaiar uma certa narrativa de vitimização, apresentando-se como alvo indefeso do sexismo dominante.

Bastaria comparar a queixa de Hillary sobre as perguntas feitas por jornalistas nos debates com o tratamento dado aos sermões violentos do pastor Jeremiah Wright, que fizeram Barack Obama reagir com um discurso histórico.

Para Obama, que nunca declarou-se um candidato negro e sim um candidato birracial, o rompimento com Wright com a oportunidade de afirmar uma diferença não apenas de valores, como também geracional, de percepção da história em movimento.

Hillary, ao vitimizar-se diante do sexismo que, em muitos casos, de fato existiu, deixou de perceber o quanto o discurso de união tinha apelo, sobretudo para o eleitorado jovem, de menos de 40 anos. As jovens feministas preferiram Obama. Por que? Primeiro porque nunca perdoaram Hillary por defender seu casamento com Bill, em meio ao escândalo com Monica Lewinsky. Depois, porque consideram que ela tentou beneficiar-se do tempo em que foi primeira dama.

As jovens feministas derrotaram Hillary Clinton. Para elas, a superação das divisões de gênero é tão fundamental quanto para os jovens negros a superação dos ódios raciais. As jovens feministas querem virar a página do discurso de afirmação de uma identidade feminina como forma de confrontar o machismo. Assim como a nova geração do movimento gay detesta a política do “don’t ask, don’t tell”, implantada durante o governo de Bill Clinton, e afastou-se de Hillary quando ela defendeu a união civil mas recusou o casamento gay.

A nova América sonhada pelas novas gerações será aquela que valoriza a miscigenação, que promove direitos iguais para toda e qualquer opção sexual e que reconhece a diferença entre os sexos, sem privilégios. Quando isto será possível? Talvez o sonho ainda demore a concretizar-se, mas, para jovens eleitores, o caminho traçado por Hillary Clinton não era a trilha mais curta para conquistá-lo.

Marília Martins/NY

Demissão em massa em grandes jornais nos EUA

Samuel Zell, presidente da Tribune Company, empresa proprietária dos jornais “Los Angeles Times” e “The Chicago Tribune”, anunciou hoje numa conferência com executivos de Wall Street que vai reestruturar os dois jornais, demitindo pessoal, reduzindo o número de páginas diárias e redesenhando os dois produtos.

Depois de investir US$ 8,2 bilhões na compra do controle acionário da Tribune Company em dezembro, Zell anunciou que o “programa de reestruturação será mais agressivo do que muitos imaginam, a fim de adequar os dois jornais aos níveis de produtividade do mercado”.

Entre as novidades da nova proposta editorial está a divisão de 50%-50% do espaço disponível nas páginas entre material jornalístico e publicitário. Zell destacou que no primeiro momento pretende uniformizar o nível de produtividade dos vários jornais da Tribune Company.

Ele disse que o “Los Angeles Times” produz 51 páginas de noticiário por ano para cada jornalista empregado enquanto que noutras duas publicações do grupo, o “The Baltimore Sun” e “The Hartford Courant”, são diagramadas 300 páginas de noticiário por ano para cada jornalista empregado.

O editor geral do “Los Angeles Times, James O’Shea, foi recentemente demitido por recusar-se a fazer cortes na redação.

Marilia Martins/NY

Dustin Hoffman recusou ser Rambo no cinema

A primeira escolha para interpretar o papel de Rambo, eternizado pelo brucutu Sylvester Stallone, era o respeitado Dustin Hoffman, ganhador do Oscar por seu trabalho em “Rain Man” (1988).

O próprio ator revelou essa informação em uma entrevista durante um programa de televisão.
“Fui o primeiro a oferecem o papel de Rambo, mas recusei porque o filme era muito violento”, contou o protagonista de “Todos os Homens do Presidente” (1976).

O papel de John Rambo, um veterano da Guerra do Vietnã, foi parar nas mãos de Stallone, que catapultou ainda mais a carreira do astro de “Rocky – Um Lutador” após estrelar o primeiro filme da série, lançado em 1982.

Stallone já havia dito que Rambo foi recusado por “Steve McQueen, Al Pacino, Gene Hackman e todas as outras estrelas de filmes de ação da época “.

(ANSA)

MADONNA FARÁ DOCUMENTÁRIO SOBRE SUA VIDA

A cantora norte-americana Madonna pretende fazer uma seqüência de seu documentário, “Na Cama com Madonna” (1991), em comemoração aos seus 50 anos.

O filme terá o mesmo diretor do primeiro documentário, Alex Keshishian, e a mesma equipe de produção.

O diretor planeja seguir a cantora durante três semanas, acompanhando seu cotidiano em Londres, segundo informou o jornal The London Paper.

“Será como em ‘Na Cama com Madonna’, mas filmado na atualidade. Ela está desfrutando de um grande sucesso e Alex acha que é hora de realizar outro documentário sobre sua vida e carreira”, declarou uma fonte próxima a Madonna.

O documentário original seguiu os passos da cantora durante a turnê “Blonde Ambition”, realizada em 1990. O filme fez grande sucesso, arrecadando cerca de US$ 30 milhões no mundo todo.

(ANSA).

%d blogueiros gostam disto: