Arquivo do dia: junho 22, 2008

Marcapasso contra a depressão

Uma novidade pode reforçar o arsenal da medicina contra a depressão. Grupos de pesquisadores estão testando a eficácia de marcapassos no controle dos sintomas da doença, um mal que atinge 121 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Só no Brasil, são 17 milhões de pacientes. Embora ainda experimentais, os estudos têm apresentado resultados animadores.

O objetivo da implantação dos marcapassos é o mesmo dos medicamentos orais usados hoje contra a enfermidade. As duas estratégias têm como finalidade reequilibrar a concentração no cérebro de substâncias associadas às emoções.

Trata-se do mesmo princípio usado para casos graves de mal de Parkinson, por exemplo. A diferença é somente em relação ao local onde o aparelho é colocado. Para tratar a depressão, o marcapasso é implantado cirurgicamente na região do núcleo caudado. O recurso é conectado, por um fio, a uma bateria, posicionada sob a pele na região do tórax.

A técnica está sendo testada em alguns centros importantes nas pesquisas sobre a doença. Entre eles estão o Cleveland Clinic e a Emory University, nos Estados Unidos, e a Universidade de Leuven, na Bélgica.

No Brasil, a estratégia também é vista com bons olhos. ” o método surge como um bom caminho para pacientes refratários a outros tratamentos”, acredita o psiquiatra Márcio Versiani, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
IstoÉ

Sobrinha de Gretchen: virgindade no funk

O vídeo estrelado por Caroline Miranda, sobrinha de Gretchen, é um dos novos fenômenos da Internet. Desde que foi disponibilizado, há pouco mais de uma semana, o clipe figura na lista dos mais vistos no YouTube, sendo que é o campeão desta semana, com quase 200 mil acessos.

“Meu Selinho”, primeiro trabalho da garota de 19 anos, foi gravado ao lado do paulista MC Lip e debate a suposta virgindade da cantora. Enquanto Lip defende que virgindade “é coisa do passado”, Caroline se esquiva e afirma no refrão: “não quero perder o selinho, eu só quero dar beijinho”, para depois arrematar, “ai, minha tia não vai gostar”.

Depois de “Meu Selinho”, Caroline pretende gravar outra canção – é “Baba Cachorrão”, escrita por Thammy Gretchen, que almeja atualizar o “Melô do Piripipi”, sucesso na voz de Gretchen de década de 1980.

IGNF

Luiza Brunet na passarela não é reconhecida!

Luiza Brunet virou notícia recentemente porque se separou e emagreceu. Tá um mulherão. A boa forma foi conferida no desfile da Poko Pano, neste domingo, na Bienal.

A marca de moda praia colocou a morena de shortinho na passarela, mas… Ops, ela entrou e ninguém esboçou o menor sorriso. Nenhum gritinho, nenhum aplauso. Tá com tudo tão em cima que se misturou perfeitamente ao corpo de modelos. Mas será possível que ninguém reconheceu seu rosto? Ela ficou sem graça, continuou, posou para os fotógrafos e voltou para o camarim.

Lá pelas tantas, ela voltou, desta vez de maiô, mas com o bumbum coberto. Nada. Na metade da passarela, a esperta ex-modelo lançou mão de um recurso infalível: deu um solene pivô (aquela voltinha típica dos desfiles de muitas décadas atrás, completamente em desuso hoje em dia). Ah, mas não teve pra ninguém! Devidamente reconhecida, recebeu os merecidos aplausos, sorriu e fingiu que nada acontecera.

Milene Chaves

Claudia Leitte anuncia 1º CD solo, ao vivo

O primeiro CD solo de Claudia Leitte, Ao vivo em Copacabana, será lançado no dia 27 deste mês, reunindo sucessos e dez músicas inéditas.

O show registrado no disco levou mais de 700 mil pessoas à praia de Copacabana em fevereiro deste ano e contou com participações especiais de Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gabriel O Pensador, Wando e Badauí (CPM 22).

Os primeiros shows de lançamento estão marcados para o dia 4 de julho em São Paulo (Credicard Hall) e 5 de julho no Rio, em uma micareta no Riocentro.

No final de julho será lançado o DVD duplo com a íntegra do show e um documentário de uma hora sobre a vida da estrela.

JB

Vinil de volta no prato

Condenados pela era digital a virar artigo de baú, os antológicos discos de vinil não só sobreviveram como voltam a acelerar a rotação no mercado.

Reprisando tendência que já vem embalando o setor na Europa, as vendas de bolachões nos Estados Unidos – a maior praça fonográfica do mundo – embalaram 36,6% em 2007.

Numa onda retrô, os americanos compraram 1,3 milhão de unidades de vinil no último ano, gerando receita de US$ 23 milhões.

Na Grã-Bretanha, a HMV, maior rede de lojas de discos do país, alega que há dois anos assiste a um boom de procura por vinis. Há registros de artistas para quem o formato já chega a responder por até 40% das vendas de álbuns.

O CD ainda resiste ao tocador de MP3, uma boa solução para transportar música de um lado para outro, mas ouvir música não é só colocar fones nos ouvidos. Informação é importante: quem canta, quem compôs, a proposta do cantor e do compositor, a aventura que está por trás da criação de um álbum, quem faz aquele solo notável de sax, quem toca aquela guitarra feroz. Nada disso vem no tocador de MP3, você mal consegue ler o nome da múisica.

Melhor que a resistência do CD, é esta volta do vinil. Os discos de vinil estiveram décadas no mercado e de repente preciosidades de muitos anos viraram sucata.

Agora, volta com força pelas mãos dos DJs e, mais importante, por iniciativa da indústria, que voltou a fabricar as boas e velhas picapes (pickups).

Lurdete Ertel/ wiki Olimor

Ruth Cardoso hospitalizada

A socióloga Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, está internada desde a noite da última quinta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ela teve uma angina (“dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente”). E amanhã se submeterá a um cateterismo (“um procedimento cirúrgico, realizado com o auxílio de um catéter, para colocação de um extensor dentro de uma artéria ou veia obstruída”).

Dona Ruth já carrega no peito há algum tempo dois stents (“próteses metálicas posicionadas no interior de artérias coronarianas obstruídas por placas de gordura, com o objetivo de normalizar o fluxo sanguíneo”).

É por isso que o ex-presidente Fernando Henrique não compareceu à convenção deste domingo do PSDB para homologar a candidatura de Geraldo Alckmin a prefeito da capital paulista.

NBT

200 mil vivem do fumo. 200 mil morrem pelo cigarro

Acuada pela possibilidade de sofrer restrições legais mais severas, a indústria do fumo investe pesado no estabelecimento de relações próximas com parlamentares.

A nova aposta do setor tabagista para evitar que iniciativas como o fim dos “fumódromos” sigam em frente é tentar sensibilizar parlamentares para a situação dos agricultores que hoje dependem da plantação do fumo para sobreviver.

No Brasil, pelos cálculos da própria indústria, cerca de 200 mil pequenos produtores obtém sustento na fumicultura. Curiosamente, esta também é a estimativa de mortes anuais devido ao uso do cigarro no país. Leia mais em: 200 mil vivem do fumo. 200 mil morrem pelo cigarro

Raphael Bruno/JB

Amy Winehouse tem enfisema pulmonar

A cantora Amy Winehouse danificou os pulmões fumando crack e cigarros, disse o pai dela em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal britânico “The Sunday Mirror”. Mitch Winehouse teria dito ao jornal que Amy tem enfisema pulmonar em estado inicial e arritmia cardíaca.

Ela teria sido advertida pelos médicos que terá de usar uma máscara de oxigênio a não ser que pare de usar drogas. “Os médicos disseram a ela que, se ela voltar a fumar, isso não vai só arruinar sua voz, mas vai matá-la”. Ela tem nódulos e manchas escuras no peito. Ela tem 70% da capacidade dos pulmões.”

A cantora tem um show marcado para a próxima sexta-feira em Londres, em comemoração aos 90 anos do líder sul-africano Nelson Mandela. No dia seguinte, ela deve se apresentar no festival de Glastonbury.

Sunday Mirror

Nova Iorque proíbe gordura trans em cardápios

A partir de primeiro de julho entra em vigor na cidade de Nova Iorque a etapa final da proibição do uso de gorduras trans artificiais em comidas de restaurantes.

A antiga gordura vegetal foi banida com o propósito de reduzir as doenças cardíacas por causa de seu alto conteúdo de gordura industrial.

Assim, produtos como a manteiga, o azeite de dendê e a banha voltam ao cardápio e, desta vez, legalizados. A multa para os estabelecimentos que não se adequarem as novas normas chega a US$ 2 mil.

A cruzada contra a trans faz todo o sentido e tem sua justificativa. Esta gordura surge a partir da transformação da gordura vegetal, que é líquida, em um ácido graxo sólido. Isso ocorre graças ao processo industrial de hidrogenação parcial, que dá origem à gordura vegetal hidrogenda, a trans.

Criada para dar mais sabor, melhorar a consistência e prolongar o prazo de validade de diversos alimentos, a gordura trans está na pipoca de microondas, nos salgadinhos de pacotes, nos donuts, nos biscoitos, nas bolachas, nos sorvetes, nas margarinas e em vários itens das refeições de lanchonetes fast-food, como a batata frita, os nuggets e as tortinhas doces. E os óleos de cozinha, mesmo os vegetais, se usados mais de uma vez, acabam se transformando em trans. Apesar de ter criado várias vantagens para a indústria alimentícia, a substância é um verdadeiro inimigo silencioso do organismo.

– Além de aumentar o nível de triglicerídeos e do colesterol total, essa gordura eleva o a taxa do LDL (colesterol ruim) e diminui a do HDL (bom colesterol). Não há combinação pior para a saúde do coração – explica o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, que coordena, na Sociedade Brasileira de Cardiologia, o serviço do selo de qualidade de produtos industrializados.

Nova York não está sozinha no combate à trans. A Dinamarca impôs em 2003 uma proibição a todos os alimentos industrializados que apresentassem mais de 2% de gordura trans para cada 100 gramas de gordura total, e o Canadá já considera uma proibição semelhante.

NYTimes

Número de endividados no Brasil cresce 47%

Junto com a expansão do crédito no país, que já chegou a R$ 1 trilhão, cresce o número de clientes de banco com dívidas altas. O Sistema de Informações de Crédito do BC, conhecido pela sigla SCR, mostra que, em fevereiro deste ano, 15,6 milhões de pessoas tinham dívidas acima de R$ 5.000.

Na comparação com dezembro de 2005, quando eram 10,6 milhões os clientes de bancos com dívida maior de R$ 5.000, houve um crescimento de 47,17%. Em relação a junho do ano passado, quando 13,5 milhões estavam nessa situação, houve uma alta de 15,6%.

Os dados do Banco Central mostram que a dívida das pessoas físicas com os bancos somava R$ 442,4 bilhões em fevereiro deste ano, dos quais R$ 146 bilhões (33%) tinham prazo de vencimento em até 180 dias e R$ 74,7 bilhões (16,8%) venciam em até 360 dias.

UOL

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