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DROGA: usuários de crack chegam a 370 mil no País, diz estudo

crack[1]Os usuários regulares de crack e de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.

A constatação está no estudo Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgado nesta quinta-feira pelos ministérios da Justiça e da Saúde. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, o número de usuários regulares desse tipo de droga é “expressivo”, embora corresponda a 0,8% da população das capitais (45 milhões de habitntes). “Não é pouco, em absoluto, termos 370 mil pessoas com uso regular de crack. O nú

mero é expressivo e mostra que devemos ter total preocupação com o tema.”

O secretário classificou de surpreendente o fato de que, em números absolutos, a Região Nordeste concentrar a maior parte dos usuários – contrariando o senso comum, segundo o qual o consumo é maior no Sudeste. Como a prática ocorre em locais públicos e durante o dia, ela costuma ser mais visível, devido à formação das chamadas cracolândias. De acordo com o estudo, no Nordeste, há aproximadamente 150 mil usuários de crack, cerca de 40% do total de pessoas que fazem uso regular da droga em to

das as capitais do país.

“Esse é um achado que surpreende: a presença de um forte consumo no Nordeste, e também, proporcionalmente, no Sul (onde há 37 mil usuários de crack). No Nordeste, acreditamos que seja em razão do próprio IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo, quando equiparado nacionalmente”, disse. “Já em relação ao Sul, verificamos um componente histórico, uma vez que tradicionalmente há na região um maior uso de drogas injetáveis, cujo índice no país é muito baixo, mas sempre com maio

r predominância por lá”, acrescentou.

A proporção do consumo do crack em relação ao uso total de drogas ilícitas (com exceção da maconha) também apresenta variações entre as regiões. Enquanto nas capitais do Norte, o crack e similares representam 20% do conjunto de substâncias ilícitas consumidas, no Sul e no Centro-Oeste o produto corresponde a 52% e 47%, respectivamente.

O levantamento mostra ainda que, entre os 370 mil usuários de crack e similares, 14% são menores de idade. Isso indica que aproximadamente 50 mil crianças e adolescentes usam regularmente essa substância nas capitais do país. A maior parte deles (56%) também estão concentrados nas capitais do Nordeste, onde foram identificados 28 mil menores nesta situação.

Em relação aos locais de consumo da droga, o estudo identificou que oito em cada dez usuários usam crack em e

spaços públicos, de interação e circulação de pessoas. A diretora de Projetos Estratégicos da Senad, Cejana Passos, ressaltou que, em razão dessa característica, não adianta fazer uma pesquisa co


“Essas pessoas podem não estar na residência. Por isso, era preciso investigar o todo e cruzar as redes sociais”, disse. “Pela primeira vez, a secretaria considera ter um dado muito confiável em relação ao número de usuários de crack nas capitais”, acrescentou.
m metodologias tradicionais, por exemplo, com perguntas diretas ao entrevistado sobre se ele usa ou não a droga, com o objetivo de estimar o número de usuários. Segundo ela, o método adotado, que investiga as redes sociais do entrevistado, com questionamento sobre as pessoas que ele conhece que usam a substância, foi possível chegar a um número mais preciso.

Para fazer o estudo, foram ouvidas, em casa, entre março e dezembro de 2012, 25 mil pessoas, que responderam a questões sobre as características das pessoas que integram suas redes de relacionamento. Entre as perguntas, havia algumas focadas especificamente no uso do crack e outras que serviram como controle de confiabilidade dos dados, cujas respostas podiam ser comparadas aos cadastros de órgãos públicos, por exemplo, número de conhecidos que são beneficiários do Bolsa Família.

Além desse estudo, as pastas divulgaram hoje a pesquisa Perfil dos Usuários de Crack e/ou Similares no Brasil, que traz informações sobre as características epidemiológicas dessa parcela da população.

Agência Brasil

CONSUMIDOR: M-Payment torna-se realidade no Brasil

mobile-pagamento-payment-celular[1]Os consumidores em breve poderão realizar pagamento em casas noturnas, bares, e futuramente em shows e festivais, por meio do celular. Foi lançado nesta semana o aplicativo Snappin, disponível nas lojas APP Store e noGoogle Play, que poderá ser usado até o final de março em mais de 20 estabelecimentos, em quatro estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerias e Santa Catarina. O objetivo é filiar cerca de mil estabelecimentos até o final de 2014.
O Snappin é uma empresa constituída, e tem como sócios o Grupo Fit e a OZ Technology. O aplicativo foi conceituado pela agência Ogilvy & Mather, que, ao lado da OZ e da I.ndigo, desenvolveu todo o app.
“O que nos encantou desde o começo com esse desafio foi projetar todo o conceito de marca e a experiência de uso, pensando como a tecnologia poderia facilitar a vida das pessoas em um momento de descontração. É um projeto revolucionário que servirá como ignição para a massificação do mobile payment no Brasil. Acreditar em uma ideia, desenvolver e poder oferecer isso aos brasileiros é uma grande alegria para a Ogilvy” explica Daniel Tartaro, diretor de integração digital da Ogilvy & Mather.
Como Utilizar
O usuário baixa o Snappin e preenche seu cadastro, podendo registrar até três cartões de crédito. Quando ele vai a um estabelecimento filiado ao Snappin, faz seu check-in, e imediatamente o sistema associa uma comanda de consumo ao seu smartphone. A partir daí, ele consome, checa sua conta e pode receber ofertas personalizadas. Ao pagar sua conta com o aplicativo, o usuário está apto a retirar seu cupom de saída e, automaticamente, está liberado.
Segurança

Todas as informações sensíveis são criptografadas e armazenadas pela empresa Braspag.

Tecnologia: orelhões começam a serem desativados

357B4050EC2A474DA014909C5CE65304[1]A evolução dos serviços de telecomunicações pode resultar em uma redução de até 538 mil dos 950 mil telefones públicos que existem no país. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 188 mil já podem ser desligados porque estão praticamente sem uso.  A agência colocará em consulta pública, até o fim de março, um estudo  sobre a possibilidade de mudança de regras para redistribuição e redução de orelhões no país. É o primeiro passo para a desativação de mais 350 mil aparelhos, mantendo em uso telefones públicos que serão turbinados com nova tecnologia e funções.

O novo orelhão, além de permitir ligações de voz, deve contar com videofone, acesso à internet, transmissão de mensagens de texto (SMS) e Wi-Fi. Assim, o acesso sem fio pode ser também por notebooks, smartphones e tablets, a partir de orelhões. Outro modelo em estudo é o telefone público instalado em ônibus.

Tecnologia defasada

Também está sendo proposto pela agência reguladora aparelhos públicos para os deficientes de fala e audição, diferentes dos existentes atualmente. Eles terão imagem e comunicação plena, com central de intermediação com vídeo, onde a pessoa se comunicaria com o intérprete em Libras (linguagem de sinais). Os telefones públicos de hoje, apesar de serem adaptados, não são considerados funcionais.

A telefonia pública atual utiliza tecnologia de 20 anos atrás, que tem dificuldades desde a funcionalidade, de cobrança e até mesmo de acesso. Os orelhões, por uma decorrência histórica, estão concentrados nos grandes centros urbanos. Menos de 140 mil estão instalados em vilarejos entre cem e 300 habitantes, como determina a legislação. Na maior parte, estão localizados em cidades onde o morador conta com oferta de celular de três empresas. Os dados apontam que 49% dos orelhões, ou cerca de 420 mil, fazem menos de 60 chamadas ao mês ou menos de duas ligações ao dia. A receita média mensal por orelhão da Oi é de R$ 10; a da Telefônica, R$ 14. Historicamente, era de R$ 110. Entre 2007 e 2011, porém, houve uma queda na utilização de 40% ao ano.

OGLOBO

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SAÚDE: 104 bebês foram infectados com tuberculose em Campinas

Resultados vão mostrar que pelo menos 107 bebês foram contaminados dentro de hospital

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A Secretaria de Saúde de Campinas, no interior de São Paulo concluiu nesta quinta-feira, 28, os exames em mais de 1 mil crianças que nasceram entre janeiro e junho de 2012, na ala 3, da maternidade do hospital Madre Theodora. Elas tiveram contato direto ou indireto com uma técnica em enfermagem que estava com tuberculose.

Os resultados dos exames, que serão anunciados pela secretaria na sexta-feira, 1, vão mostrar que pelo menos 107 bebês foram contaminados dentro do hospital particular – incluindo os três primeiros recém-nascidos que apresentaram a doença e desencadearam a triagem.

Os números vão confirmar o caso como o maior surto de transmissão do bacilo em uma maternidade com registro na literatura médica mundial e o segundo do mundo – o primeiro foi registrado na Itália, em 2004.

Do total de recém-nascidos que foram contaminados com o bacilo de Koch, pelo menos 17 desenvolveram a doença e estão em tratamento com antibióticos por seis meses. Outros 90 estão infectados, mas a doença não se manifestou, casos chamados de infecção latente. Para esses, o tratamento é mais curto.

A tuberculose é uma doença infecciosa que tem cura. Em recém-nascidos, tanto o diagnóstico como o tratamento são mais difíceis. Transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, o Bacilo de Koch, ela é uma doença conhecida por afetar principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Transmitida pelo ar, pelas gotículas de saliva, bebês não são transmissores da bactéria.

Uma das características mais comuns para identificação da tuberculose em adultos é tosse com duração superior a três semanas. Em bebês, não há tosse. Sintomas como febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, comuns nos adultos, também não aparecem nas crianças. Geralmente elas apresentam problemas pulmonares, que são tratados e retornam, e têm dificuldades de ganho de peso.

AE

Aprovada regulamentação de oito horas diárias para comerciários

paulo_paim_n[1]Os senadores aprovaram em plenário na tarde desta quarta-feira (20) o projeto de lei que trata da regulamentação da profissão de comerciários. A proposta foi aprovada de forma simbólica e será encaminhada para sanção da presidente da República, Dilma Rousseff.

A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), determina a quantidade de oito horas diárias para os comerciários, sendo que a jornada  semanal permitida pela lei será de 44 horas. As alterações neste regime estabelecido pela proposta aprovada pelo Senado só poderão ser feitas por  meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Segundo Paim, o projeto visa “evitar abusos” por parte dos empregadores, já que não havia regulamentação da jornada diária desses trabalhadores. “O que havia era jornadas de 12, 13 horas diárias de trabalho que os empregadores alegavam ser horas extras”, explicou o senador.

A proposta permite ainda que o comerciário realize uma jornada de seis horas para casos de trabalho realizados em turnos de revezamento. O piso salarial dos comerciários será estipulado em convenção coletiva da categoria.

“Essa é a categoria mais antiga só mundo. Foi um projeto aprovado em comissões, com grande entendimento entre empregados e empregadores”. De acordo com Paim, o projeto está em tramitação no Congresso desde 2005.

“Ganha a economia que passa a ter uma profissão com direitos adquiridos”, disse o líder do PMDB, senador Eunicio Oliveira ( CE).

O projeto também institui o Dia Nacional dos Comerciários, que será comemorado em 30 de outubro.

CONSUMO: 5 clichês de vendedores que afastam consumidores

14_03_2012__11_56_04___foto_2[1]Velhas fórmulas de convencer clientes a comprar ainda persistem no comércio. E elas podem ser desagradáveis. Frases prontas e perguntas insistentes são clichês que podem afastar o consumidor em vez de incentivá-lo a comprar, afirma Marcelo Ortega, consultor de vendas e autor do best-seller “Sucesso em Vendas”. Pequenos empreendedores que não souberem orientar suas equipes de vendedores correm o risco de perder oportunidades de lucro.

“Não se pode mais trabalhar sem estratégia, empurrar produtos, driblar as objeções do cliente para fazê-lo comprar por indução”, diz. A pedido do UOL, Ortega listou alguns dos principais clichês usados pelos vendedores e indicou formas de evitar o que ele chama de “empurroterapia” para abordar os clientes.

1. “Não vai levar mais?”
O clichê do vendedor que quer aumentar o consumo do cliente empurrando itens à cesta de compras aparece em frases como: “E para você não vai levar nada?”, “é só isso mesmo?”, “Leva mais alguma coisa para completar R$ 100, consigo oferecer um desconto maior”.

Para Ortega, a técnica se assemelha à dos antigos vendedores de enciclopédia. “É feita por insistência, com perguntas de fechamento”.  E podem incomodar o cliente numa hora decisiva, a ponto de fazer com que ele não apenas deixe de comprar, como também se afaste por um longo período.

2. “Dá para parcelar”
“Nesse valor, parcelamos em 10 vezes” ou “O senhor quer pagar em cartão, cheque ou dinheiro?” são variações do clichê que usa a forma de pagamento para convencer o comprador. No entanto, a técnica é delicada, segundo Ortega, porque envolve pré-julgamento. “O vendedor muitas vezes acha que o cliente não tem dinheiro para comprar.”

Por isso, o oferecimento demasiado de descontos ou parcelamentos pode não agradar quem está à procura de algo. “Antes de pagar menos, o consumidor pretende ter o produto ou serviço adquirido por razões mais importantes naquele momento e talvez, a pessoa aceite até pagar mais caro. Não diga nada com base no seu pré-julgamento.”

3. “São as últimas peças”
A ferramenta de pressionar o cliente alegando que restam poucos itens também aparece na frase “é a última oportunidade”.

Segundo Ortega, a pressão pode até se reverter em vendas. Mas se o argumento for usado para desovar itens encalhados em vez de muito procurados, o consumidor pode perceber e se incomodar. “É comum usar essa ferramenta para aquele produto que está encalhado”.

4. “Tá saindo muito”
Quando um artigo está na moda, muitos vendedores costumam dizer: “Esta roupa está usando muito”, “vendi bastante desse modelo hoje”. Trata-se de outro clichê que pode derrubar a venda, segundo Ortega.

“As pessoas querem comprar o que vende muito. Mas em moda é terrível dizer isso. O consumidor pode pensar que a chance de encontrar alguém com essa roupa é muito grande e decidir que não quer mais.”

5. “Vai lacear”
Se o cliente experimenta algo que não serve, muitos vendedores tentam contornar o problema com argumentos como: “Não se preocupe, vai lacear” ou “Quando lavar, encolhe”.

Para Ortega este é o típico drible e deve ser evitado. O consumidor pode se sentir ofendido com a tentativa.

Segredo é fazer perguntas oportunas e entender o que vende

Segundo Ortega, o vendedor deve, sim, dialogar com o cliente. Mas isso deve ser feito sem pré-julgamentos e com o objetivo de entender o que ele procura.

“Fazer perguntas é importante.  O segredo é ter argumentos na hora oportuna que se relacione aos ganhos gerais.” Ele exemplifica com um caso que vivenciou. Ao entrar numa loja para comprar um tênis, o vendedor se preocupou apenas em saber a forma de pagamento usada e ofereceu o parcelamento, mão não dialogou sobre o produto.

“Se ele tivesse me perguntado para quê eu quero o tênis, eu teria respondido que era para fazer uma trilha numa viagem, e eu poderia ter saído da loja com a mochila, a barraca e outros itens além do tênis”, diz Ortega. Para isso é importante que o vendedor conheça e entenda sobre o que está à venda na loja. “O bacana é entender o que vende, para que isso serve.”

Dono do negócio deve saber selecionar e investir em treinamento

Para Ortega, muitos donos de lojas pecam ao não investir nos profissionais. “No varejo, há uma ignorância generalizada de que o vendedor é descartável, de que precisa apenas cumprir tabela de vendas e ter sede nos olhos”, afirma.

Com isso, muitos acreditam que o esforço do treinamento é desnecessário e deixam de dar a orientação correta. “Ele não pode pensar: ‘vendedor eu treino e depois vai embora’. Tem que pensar: ‘se eu não treinar e ele ficar, é muito pior’.”

 

UOL

Adicional a vigilantes pode provocar onda de demissões

vigilante[1]A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13) projeto que prevê o pagamento de um adicional de periculosidade para vigilantes e seguranças privados, para compor a remuneração mensal desses profissionais. O texto agora segue para sanção presidencial.

Pela proposta, deve ser concedido um benefício extra de 30% sobre o valor do salário. De acordo com o texto, os vigilantes estão expostos a agressões ao fazerem a segurança de pessoas, residências e estabelecimentos.

Atualmente, a legislação trabalhista prevê adicional de periculosidade para trabalhadores em contato permanente com inflamáveis, explosivos e energia elétrica. A Câmara suprimiu trecho do texto aprovado pelo Senado que previa a concessão do benefício a trabalhadores expostos a “acidentes de trânsito e de trabalho”.

 

Especialista afirma que discussões sobre alcance da lei pode provocar demissões para readequação financeira

Foi sancionada nesta semana pela presidente Dilma Rousseff a Lei 12.740, que prevê que empresas de segurança e vigilância terão que pagar adicional de periculosidade de 30% sobre o salário de seus funcionários.

A lei seguramente trará reflexos e impactos financeiros expressivos para as empresas do segmento como também para aquelas que fazem uso dos serviços, mediante terceirização, de vigilância. Até a publicação da lei, os vigilantes recebiam adicional de risco, previsto em normas coletivas dos sindicatos, mas com um valor menor do que os 30% previstos na lei.

O advogado Fabiano Zavanella, especialista em relações do trabalho e sócio do Rocha e Calderon Advogados Associados, afirma que essas normas coletivas, via de regra, tratam ou ao menos tratavam da questão de adicionais, levando em conta a especificidade da atividade ou ramo e, lamentavelmente, o legislador optou pela positivação de algo que era normatizado através da conquista negocial, da efetiva representação e representatividade, de condições que no plano prático atendiam às necessidades da maioria das situações. “Excessividade de imposições legais sufoca a autonomia privada e principalmente a representação coletiva e seus mecanismos de negociação. O sistema não evolui porque não se permite que erre e assim as pessoas continuam recebendo e não conquistando direitos, complementa.

Zavanella aponta, também, que a lei pode trazer grandes discussões a respeito de seu alcance, se atinge apenas os contratos novos ou também aqueles em vigor e isto pode provocar uma onda de demissões para readequação financeira frente a nova realidade, o que seguramente, não é uma conquista em favor do empregado.“Seguramente conquistas sociais e melhores condições de emprego, trabalho e salário são importantes, porém devemos sopesar os impactos e, sobretudo, se de fato isto trará ao segmento melhorias”.

Por fim, o especialista alerta que algumas empresas ainda podem optar, frente ao ônus que advirá da previsão legal, em não mais contar com seguranças em seus quadros e com isto elevar o risco que estarão sujeitos os demais prestadores que assim como os vigilantes, também estão expostos ao temor e ao risco, em caso de eventual assalto, já que sob o impacto da violência e grave ameaça, todos são vítimas.

* Fabiano Zavanella: Consultor Jurídico, Mestrando em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-graduado em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC. MBA em Direito Empresarial com extensão para Docência ao Ensino Superior pela FGV/SP. Sócio, Supervisor do Departamento Jurídico. Autor dos Livros“ Flexibilização do Direito do Trabalho Negociado e Legislado” e “Dos Créditos Trabalhistas na Nova Lei de Falências”.

Cesta básica cai em 13 de 17 capitais em novembro

O preço dos gêneros alimentícios essenciais diminuiu em 13 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

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As maiores quedas foram verificadas no Rio de Janeiro (-7,88%), Porto Alegre (-6,18%) e Goiânia (-5,26%). As altas no mês, mais moderadas, foram registradas em João Pessoa (1,02%), Belém (0,61%), Vitória (0,50%) e Florianópolis (0,31%).

O tomate – produto cujo preço é sempre sujeito a alterações – foi o item que mais influenciou o recuo nos preços médios da cesta básica, já que o preço teve redução em 15 localidades. A carne bovina, produto de maior peso na cesta básica, teve o preço reduzido em nove das capitais pesquisadas. E o preço do feijão diminuiu em 12 cidades pesquisadas.

São Paulo segue como a capital onde a cesta básica é mais cara: R$ 299,26. Depois aparecem Vitória (R$ 295,31) e Porto Alegre (R$ 286,83). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 205,63), Salvador (R$ 220,49) e João Pessoa (R$ 235,35).

Família

Com base no valor apurado em São Paulo o Dieese estima que o salário mínimo deveria ser de R$ 2.514,09 mensais, ou seja, 4,04 vezes o piso vigente, de R$ 622. O cálculo leva em conta o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e família

Valor

Instalações de split system devem prever renovação de ar

Obrigatoriedade é determinada por norma

Ana Paula Basile Pinheiro

A questão da renovação de ar, que é exigida pela NBR 16401 e complementada por outras portarias municipais ou estaduais, como Corpo de Bombeiros e Prefeitura, tem por objetivo principal garantir a qualidade do ar interior nos ambientes condicionados. Isso é necessário, uma vez que os condicionadores tipo splits não promovem renovação do ar externo, apenas condicionam (filtram e resfriam) o ar que está num ambiente normalmente com suas portas e janelas fechadas.
“Devido a respiração dos ocupantes, há o consumo do oxigênio e liberação de gás carbônico, podendo deixar o ambiente inadequado, causando muitas vezes dor de cabeça, tontura e sensação de cansaço. Na maioria das instalações de splits com finalidade de conforto, como em dormitórios ou sala de estar, há a circulação de pessoas, abertura eventual de portas e as janelas não são estanques o que acaba proporcionando a renovação do ar. Esse tipo de utilização está fora da cobertura da NBR 16401 e das demais portarias, em função do número de ocupantes e do tipo de ambiente”, explica Mauro Apor, gerente geral de Ar Condicionado da LG.

Segundo ele quando os ambientes possuem uma ocupação naturalmente maior, como em restaurantes, bibliotecas, escritórios, cinema, shopping center, etc, a renovação do ar torna-se obrigatória. Num caso muito específico como, por exemplo, um CPD, onde praticamente não há ocupação por pessoas, a renovação de ar torna-se dispensada. Por outro lado, instalações hospitalares como numa UTI, a renovação de ar na porção de 100% é obrigatória, para evitar contaminação dos pacientes e médicos.

“A linha de condicionadores splits não contém nenhum dispositivo ou artifício que faça a renovação do ar para atender a NBR 16401, uma vez que o volume de ar de renovação necessário para enquadramento à norma varia em função do ambiente (e não em função do produto), é atribuição do projetista definir um sistema ideal para promover esta renovação de ar. Infelizmente constata-se que no Brasil poucas instalações seguem a norma neste quesito, seja por desconhecimento, seja por falta adequada de fiscalização, ou até mesmo porque a instalação de um sistema de renovação encarece a instalação como um todo. Sugerimos que seja sempre consultado um projetista que conheça o tema, e que de fato atenda integralmente as normas exigidas a fim de manter um ambiente agradável e saudável”, orienta Apor.

O engenheiro Claudio Porcelli, diretor comercial, e Marco Felippe, Gerente Comercial, ambos da Set-ar, acrescentam que segundo a norma NBR 16401, a exigência é a renovação em sistemas de ar condicionado para equipamentos com capacidades superiores a 10 kW, ou seja, em torno de 30.000btus. Para sistema de mini split de baixa capacidade, essa exigência não se aplica…. segue   http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/501/Instalacoes-de-split-system-devem-prever-renovacao-de-ar.aspx

Livros abordam prédios históricos de Porto Alegre

Livro ‘Conservação de Monumentos’ e folders sobre marcos arquitetônicos serão lançados nesta quinta-feira

A Coordenação da Memória, da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, apresenta nesta quinta-feira, 22, um livro e seis outras publicações sobre prédios e monumentos históricos e artísticos da Capital. O lançamento será às 17h, no Museu de Porto Alegre (Rua João Alfredo, 582). Publicado pela Editora Cidade, o livro ‘Conservação de Monumentos’ resume em cerca de 60 páginas as diretrizes que norteiam a preservação e manutenção permanente de prédios e monumentos, e mostra a evolução histórica deste processo.

A obra especifica cuidados práticos e recomendações técnicas de acordo com o material (rochas, metais, concreto armado, cerâmica, resinas, etc). O livro conta com cerca de 60 imagens, todas com referência de data de construção, estilo, localização, autor e época do registro; e dados bibliográficos para consultas mais aprofundadas. A organização é de Flávia Boni Licht e de Luiz Antônio Bolcato Custódio.

Na forma de folders, as outras seis publicações se referem a marcos arquitetônicos como o Mercado Público, o Paço dos Açorianos, o Arquivo Histórico de Porto Alegre, o Chalé da Praça XV, o Museu de Porto Alegre e a Casa Torelly, sede administrativa da Secretaria da Cultura. Seguindo o estilo das publicações de grandes museus, são oferecidas informações sobre história, estilos e técnicas empregados em cada edificação, com comentários sobre elementos internos importantes. Ilustrações em tamanho grande do artista plástico e professor Joaquim da Fonseca nomeiam cada detalhe que compõe as fachadas dos seis prédios mencionados e um resumo informa os serviços disponíveis, contatos e horários de funcionamento dos locais.

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