O motociclista Henrique Maria da Silva, de 23 anos, morreu após ser atropelado pelo juiz de direito Aristófanes Vieira Coutinho Júnior, de 46 anos, em Fortaleza, na madrugada desta segunda-feira. O magistrado, segundo a polícia, estava embriagado.
O acidente ocorreu por volta das 3 horas, na Avenida Washington Soares. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), após a colisão o rapaz foi arrastado, ainda vivo, por cerca de cem metros e a motocicleta dele, por um quilômetro. Silva morreu a caminho do hospital.
Policiais rodoviários chegaram ao local pouco depois e encontraram o juiz no carro. Ele teria dito que não percebeu que havia arrastado a motocicleta.
Levado à delegacia de plantão, no 2º Distrito Policial, o juiz prestou depoimento, mas não foi preso em flagrante pela prerrogativa do cargo que ocupa. Ele foi indiciado por homicídio culposo, cuja pena varia de um a quatro anos de prisão.
No teste do bafômetro realizado na delegacia, cerca de uma hora depois do acidente, apontou um índice de 0,82 mg de álcool por litro de sangue. A partir de 0,4, a alcoolemia já é considerada embriaguez.
Em depoimento, Coutinho Júnior declarou à polícia que vinha de uma “comemoração no interior”, mas negou que estivesse em alta velocidade. Também foram ouvidas cinco testemunhas. O local do acidente é uma rodovia estadual com limite, em alguns trechos, de 80 quilômetros por hora.
Juiz auxiliar da 27ª Vara, Aristófanes Vieira não foi trabalhar nesta segunda-feira. O juiz estaria “muito abalado” e sob medicação. Ainda pela manhã, no entanto, o magistrado se apresentou ao ao presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador José Arísio Lopes da Costa. Em nota, o TJ lamentou o episódio e disse que irá adotar providências visando à instauração dos procedimentos legais cabíveis tomando como base a lei orgânica da magistratura e as disposições previstas no Código Penal brasileiro.
Comentários
O senhor Juiz aristófanes V.Coutinho Júnior, é a pessoa mais correta que conheço. Estou surpresa como ele foi dirigir embriadado. Foi, infelismente uma triste fatalidade.
olha eu acho se fosse alguem da minha familia eu ia buscar ele dentro da casa dele e sumi com ele e jogar cdentro do mar com a pedra agarrada no pescoço dele esse safado tem que pagar por isso que isso mata e depois sai da cadeia e fica por isso e a familia do rapaz fica arrasada ele deu sorte de nao pegar uma pessoa como eu era o fim dele nao interessa se e juiz ele ia pagar caro a se iaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa