Arquivo do mês: dezembro 2009

Cara do “melhor emprego do mundo” quase morre em serviço

O dono do “melhor emprego do mundo” descobriu que o trabalho não era tão bom assim, após estar à beira da morte por conta da picada de uma medusa, a poucos dias de concluir suas tarefas de zelador em uma ilha da Austrália.

O inglês Ben Southall explicou nesta quarta-feira no blog onde relata suas experiências que levou a picada enquanto praticava esqui aquático em águas da ilha de Hamilton. Southall contou que sentiu muitas dores, e só sobreviveu graças a uma pronta assistência médica.

AFP
Ben Southall comemora a conquista do “melhor emprego do mundo” (arquivo-iG)

O homem, de 34 anos, que vai receber um total de US$ 111 mil por trabalhar por seis meses na ilha, disse que antes de desmaiar de dor, notou como aumentava a febre acompanhada de uma intensa enxaqueca, paralisia parcial do corpo e alta da pressão sanguínea.

Embora seja pequena, a medusa irukandji (caurukia barnes) tem um veneno até cem vezes mais potente que o de uma cobra, segundo especialistas.

Dois turistas morreram em 2002 por causa da picada dessa espécie, que habita as águas do nordeste da Austrália.

Southall foi eleito para o emprego entre 34 mil candidatos. Entre os requisitos para a vaga, era necessário saber nadar, mergulhar, fazer fotos e vídeos, e relatar pela internet as atividades realizadas durante a missão.

O concurso fez parte do plano publicitário destinado a promover o potencial turístico do estado australiano de Queensland e suas ilhas.

James Blunt, o cantor da década

James Blunt (na foto) e o seu disco de estreia “Back to Bedlam” (2004) bateu a concorrência feroz de Amy Winehouse e Dido e conquistou o título do álbum mais vendido da década no Reino Unido.

O álbum que apresentou o cantor britânico ao mundo deve muita da sua popularidade ao single ‘You’re Beautiful’, tema que atingiu o primeiro lugar da tabela de singles britânica e norte-americana. “No Angel” de Dido e “Back to Black” de Amy Winehouse acompanham James Blunt no pódio.


No que toca às contas na Velha Albion, Blunt pode ter o disco mais vendido mas não é o artista com mais sucesso da década. Esse título fica nas mãos de Robbie Williams, com os seus mais de 12 milhões de discos vendidos de 1 de Janeiro de 2000 a Setembro de 2009. O ex-Take That é também o artista que mais álbuns coloca na lista dos 100 mais vendidos. Cinco no total.

Seguem-se os Westlife, com pouco mais de 10 milhões de exemplares vendidos, e os Coldplay, que se ficam pelos 9 milhões. Eminem é o primeiro norte-americano a aparecer na lista. O rapper ocupa o quarto lugar com 8 milhões de cópias vendidas. O autor de ‘Lose Yourself’ é também o artista mais vendido da década nos Estados Unidos (EUA), afastando os ‘recuperados’ Beatles do primeiro lugar. Curiosamente, os Fab Four não deram hipóteses na contagem dos álbuns. A compilação “1” foi o álbum mais procurado da década nos EUA, 30 anos depois da separação da banda.

O fenomeno do ano, Susan Boyle, consegue a proeza de colocar o disco de estreia, “I Dreamed a Dream”, na 56ª posição da contagem dos mais vendidos nos últimos dez anos. Lembre-se que o álbum tá nas lojas há pouco mais de um mês.

Fonte: Cotonete

Radio Digital: só dúvidas

Dois anos atrás, parecia certo que o governo brasileiro escolheria o sistema americano Iboc como a tecnologia padrão para a transmissão digital de rádio no país. Defendido por um consócio de empresas americanas, que inclui grupos como AT&T, o padrão de transmissão era o único que operava em redes AM e FM e permitia a transmissão de sinais digital e analógico numa mesma faixa de frequência das emissoras. O único rival, o sistema europeu DRM, funcionava apenas em transmissões de ondas curtas – usadas em regiões como a Floresta Amazônica – e só havia sido testado em AM, sem operar em FM. À época, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) apoiou o padrão americano. Fornecedores de transmissores e antenas para radiodifusão seguiram a mesma trilha.

Até hoje, porém, a definição do sistema de rádio digital não saiu do papel. No mês passado, o Ministério das Comunicações decidiu prorrogar por 60 dias o prazo para realização de testes e avaliações com os dois sistemas de radiodifusão para chegar à uma conclusão. Os testes devem se concentrar na utilização do DRM.

Procurado pelo Valor, o Ministério das Comunicações não se manifestou até o fechamento desta edição. A expectativa do setor é de que haja uma definição até março, mas depois de tanto tempo de espera, ninguém tem certeza de que essa decisão sairá no prazo estimado.
O problema é que muitas emissoras de rádio do país, que já davam a escolha do Iboc como certa, fizeram investimentos na tecnologia americana para sair na frente com a transmissão digital. Em 2007, quando se esperava que o governo oficializaria a adoção do Iboc, a rádio mineira Cultura AM e FM, pertencente ao grupo TV Integração, investiu US$ 500 mil em novos equipamentos. “Havia um consenso de que o melhor padrão era o americano”, comenta Rogério Nery, superintendente do grupo Integração. “Decidimos por nosso capital em risco.”

Em São Paulo, a rádio CBN iniciou os testes com o sistema Iboc em 2005, nas estações AM e FM. Esperava-se que o padrão digital obteria um desempenho impecável, sobretudo no sistema AM de rádio, mas não foi o que ocorreu, diz o gerente geral de tecnologia da emissora, Marco Túlio Nascimento. Em janeiro, a emissora pretende iniciar os testes com o padrão europeu. Até agora, nenhum dos padrões agradou completamente, comenta Nascimento. “Agora o DRM será testado, mas não acredito que os resultados variem muito em relação ao Iboc.”

A CBN investiu US$ 45 mil na aquisição de equipamentos para testar o padrão Iboc na CBN AM. Para a avaliação do sistema DRM, os equipamentos foram fornecidos pelo consórcio. “Falta os técnicos do DRM conseguirem fazer funcionar o sistema. Íamos iniciar os testes na semana passada, mas a expectativa agora é de que eles consigam colocar o sistema em operação no início de janeiro”, afirma Nascimento.

Um dos fatores que levaram a CBN a priorizar os testes na rádio AM com o sistema europeu foram os problemas identificados no padrão Iboc para essa faixa de frequência. Segundo Nascimento, houve muitas falhas e ruídos na transmissão do sinal digital. “O desempenho do Iboc foi razoável para FM, mas houve dificuldades na transmissão AM”, diz. Ele pondera, entretanto, que a faixa de transmissão do sinal AM é mais sujeita a interferências de ruídos elétricos urbanos do que a faixa FM, fator que pode ter contribuído para os resultados ruins nos testes do Iboc.

Com ou sem problemas, as emissoras concordam que a vantagem do Iboc está no fato de o consórcio ser formado por empresas madura, enquanto a indústria do sistema DRM ainda é incipiente. Hoje, o padrão americano já é utilizado por cerca de 2 mil emissoras nos EUA, enquanto o DRM é objeto de experiências isoladas na Europa. “Estamos preocupados porque o DRM só existe na Europa e é usado, basicamente, por rádios estatais, principalmente na Inglaterra”, comenta Valdirene Felix Pedrosa, diretora jurídica do grupo TV Integração.

A Kiss FM, de São Paulo, usa o sistema Iboc em regime experimental desde 2005. A expectativa era que o padrão fosse definido até 2007, mas, para a diretora geral da emissora, Taís Rothschild de Abreu Lilla, a demora nas discussões sobre o padrão a ser adotado para a TV digital acabou interferindo no cronograma das rádios. A Kiss FM, que investiu US$ 200 mil em equipamentos do padrão Iboc e na instalação de duas antenas para transmissão do sinal, aprovou o padrão. Os chiados desapareceram e a frequência da rádio não foi mais “invadida” por emissoras piratas.

Outra vantagem em relação ao sinal analógico é a possibilidade de abrir subcanais com programações distintas. A emissora, diz Taís, já se programou para ter dois subcanais, mas aguarda a definição do padrão a ser adotado.

A decisão do governo deverá se basear em resultados de testes como o da Fundação Padre Anchieta, detentora da Rádio Cultura AM e da Rádio Cultura FM em São Paulo, que planeja iniciar em janeiro os testes com o padrão DRM. A instituição foi procurada pelo consórcio europeu para testar o sistema e arcou com os custos de importação dos equipamentos, instalados e configurados na semana passada, afirma Marcos Lucena, gerente técnico da fundação. A expectativa é de que resultados dos testes sejam avaliados em março. “Houve dificuldade para configurar o sistema, mas ele já está montado e operando”, diz.

O resultado será analisado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Ministério das Comunicações. Lucena espera que o padrão DRM apresente melhores resultados, sobretudo no que se refere à criação de mais subestações. “Além da qualidade do som, é preciso oferecer vantagens comerciais às emissoras, senão não se justifica trocar o analógico pelo digital.”

A Rádio Cultura adquiriu o transmissor digital Iboc em 2005 e opera o sinal digital em seus canais AM e FM desde então. O resultado apresentado foi o mesmo informado por outras rádios listadas no relatório sobre o sistema Iboc, produzido pela Abert. O sistema opera bem nos canais FM, mas apresenta problemas de mobilidade – o sinal é perdido em um carro em movimento, por exemplo. No caso dos canais AM, a dificuldade de transmissão é maior nas capitais e outras regiões que possuem carga eletromagnética alta, diz Lucena.

“O que aconteceu é que os testes que fizemos apontaram que mesmo o sistema americano Iboc, que está anos-luz à frente do DRM, também tem suas deficiências, em especial na transmissão AM”, diz Daniel Slaviero, presidente da Abert. “Chegamos à conclusão de que o padrão americano ainda precisa de mais investimento, robustez e garantia de cobertura.”

A rádio Kiss FM não pretende realizar testes com o DRM. Para isso, afirma Taís Rothschild de Abreu Lilla, seria preciso investir na compra dos equipamentos e na aquisição de um terreno maior para instalação das antenas, que são maiores e mais altas que as de uma emissora AM. “Estamos dispostos a investir no padrão DRM se for o padrão aprovado pelo governo, mas é preciso que haja uma definição”, diz a executiva.

Seja qual for a tecnologia escolhida, Slaviero, da Abert, diz que as emissoras que se adiantaram não têm razões para se preocupar. “Eles podem ficar tranquilos, nenhuma emissora terá prejuízo.”

Valor Econômico/André Borges e Cibelle Bouças

Vascainos escolhem camiseta pela internet

Torcedores vão escolher a 3ª camisa do Vasco em votação pela internet | Foto: Reprodução

O Vasco anunciou nesta segunda-feira, uma ação para escolher o 3º uniforme da equipe para 2010.

Apenas os sócio do clube poderão votar em uma das três opções de camisas, desenvolvidas em parceria da fornecedora de material esportivo, Penalty, e a grife Cavalera.

A votação teve início nesta segunda-feira e o lançamento do modelo será em março. A ação faz parte da campanha “O Vasco é meu”, e a escolha pode ser feita no site oficial.

Complicou o divórcio de Ana maria Braga

Pode até terminar em batalha judicial a separação de Ana Maria Braga do ex-marido Marcelo Frisoni, que ainda tenta reatar com ela.

A apresentadora não quer e ele deverá partir para uma ação que lhe garanta maior naco do patrimônio dela, incluindo o super-apartamento que Ana Maria comprou em São Paulo, avaliado em mais de R$ 10 milhões.

Mais: ele estaria até disposto a apresentar sua declaração de IR na justiça para comparar à declaração dela.

Giba1

CJN cria padronização de números de processos

Trata da padronização do número dos processos no âmbito do Judiciário, com o intuito de facilitar o acesso às informações processuais e de agilizar a prestação jurisdicional.

A padronização estabelece unificação da numeração processual, a ser mantida em todos os tribunais, facilitando a comunicação entre os órgãos do Judiciário e facilitando o acompanhamento dos processos pelo jurisdicionado.

As estruturas de composição numérica, com vinte dígitos, específicos para identificação de processos por unidade de origem, ano do ajuizamento do processo, órgão ou segmento do Poder Judiciário, Tribunal do respectivo segmento ou circunscrição judiciária, proporcionam maior segurança e celeridade ao jurisdicionado, dispensando memorizações de vários números em processos de uma mesma demanda.

A implantação do sistema é resultado da Resolução nº 65, de 16 de dezembro de 2008, em atendimento à Resolução nº 12 do Conselho Nacional de Justiça, de 14 de fevereiro de 2006, a qual cria o Banco de Soluções do Poder Judiciário.

Para mais informações, envie e-mail para numeracaounica@cnj.jus.br.

Aumenta valor do seguro-desemprego

A resolução foi publicada na edição de hoje (28) do Diário Oficial da União.

Para cálculo do valor do benefício, serão aplicados três critérios. Quando a média dos três últimos salários anteriores à dispensa for até R$ 841,88, o valor da parcela será o resultado da multiplicação pelo fator 0,8 (oito décimos).

AG Brasil


Cauby Peixoto e as canções de Roberto Carlos

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Já tá nas lojas o álbum Cauby interpreta Roberto (Lua Music). Produzido por Thiago Marques, o disco traz 12 canções de autoria do “Rei” que ganharam a interpretação particular do “Professor”.

Cauby é o primeiro intérprete masculino a gravar um álbum somente com canções de Roberto. Antes dele, apenas Maria Bethânia (1993), Nara Leão (1978) e Sônia Mello (1979) haviam sido autorizadas.

Fã de Cauby, Roberto liberou as canções em apenas uma semana. A única ressalva foi a de que a música Você não sabe fosse substituída por Olha. Quase nada perto do excesso de zelo que o “Rei” tem com a sua obra.

Além de Olha, gravada apenas com a voz e o piano de Keco Brandão, Cauby optou por Proposta, De tanto amor, A volta, Sentado à beira do caminho, Os seus botões, Música suave, As flores do jardim da nossa casa, Não se esqueça de mim, Desabafo, À distância e O show já terminou.

Tudo bem. Alguns vão dizer que não haveria combinação mais brega que Cauby e Roberto. Será mesmo? Cauby foi um dos grandes nomes do rádio brasileiro e o mais lembrado até hoje. No passado, foi um verdadeiro popstar. Suas roupas eram rasgadas (embora fossem preparadas para isso), ele saía semanalmente em capas de revistas. Cantou nos Estados Unidos na década de 50 e foi comparado a Frank Sinatra.

Os grandes compositores brasileiros fizeram música especialmente para ele: Caetano Veloso (Cauby, Cauby!), Chico Buarque (Bastidores), Roberto e Erasmo (Brigas de Amor) e Tom Jobim (Oficina). Ou seja, Cauby é muito mais que  a sua Conceição.

E outra. É admirável que Cauby, perto dos 80 anos, ainda produza e se sujeite às críticas.

Mesmo com seus floreios musicais, suas roupas extravagantes, suas perucas, suas jóias e repertório algumas vezes de gosto duvidoso, ele é uma das grandes vozes brasileiras. Todo mundo o conhece.

Aliás, o diretor Nelson Hoineff  (de Alô, alô Terezinha) está produzindo um documentário sobre a brilhante (em todos os sentidos) trajetória de Cauby. Além disso, o cantor segue se apresentando semanalmente no Bar Brahma, em São Paulo.

Cauby um caso raro de longevidade artística. Ídolo das menininhas nos gloriosos tempos da Rádio Nacional nos anos 50 – onde se formou o primeiro pelotão das “macacas de auditório” do Brasil – ele é até hoje um sucesso, onde quer que cante. E sua receita, a cada dia dessas cinco décadas, é simples: “Eu vivo o hoje”. Tanto que se sente “em casa” em São Paulo, um mundo tão diferente do Rio em que se inventou.

Nesta conversa com a coluna, ele confidencia: longe do palco e dos aplausos, sua vida é monótona. E sua diversão, aos 78 anos, é cantar… e se ouvir.

Satisfeito com o novo disco com músicas de Roberto?
Sim, fiz um CD muito bom, com músicos excepcionais. Acho que ele vai adorar. O Rei ainda não viu nada, nem o show. Ele é muito ocupado, quase não pode sair.

Como é sua relação com ele?
Muito boa. Ele era meu fã. Eu tinha muito sucesso na época. Ele ia nas rádios para me mostrar suas músicas. Só que as meninas não deixavam. Mas às vezes eu chamava: “Roberto, vem, vem…”. Eles vinham me mostrar músicas mas eu acabava gravando outros compositores mais famosos, né?

Você lhe dava conselhos, já que sua voz já era tão admirada?
Era mesmo. Mas eu nunca estudei, não colocava a voz. É natural, não dava para dar dicas. Porque isso nasce com a gente. Ou tem ou não tem.

Que tipo de comparação imagina que será feita, quando ouvirem as músicas de Roberto Carlos em sua voz?
Pois é, agora vão comparar e eu não poderei fazer nada. Não posso dizer que eu sou melhor. Não diria isso (risos). Mas o povo diz, o jornal diz, as revistas dizem, comparam. Posso dizer? Não posso, né?

Costuma ir a shows?
Não vou não. Só ao meu mesmo.

O que faz quando não está no seu show?
Estou sempre estudando, ensaiando. Por exemplo, agora estou ouvindo esse meu CD novo para ver qual música devo trabalhar mais

Como você se diverte?
Fico em casa me ouvindo. Vendo nas gravações o que eu faço de melhor e de pior. Levo uma vida que muita gente considera monótona. Não saio, não vou me divertir em lugar nenhum. Me divirto no meu show, onde eu canto, onde eu trabalho.

Mora sozinho?
Moro.

Como se veste em casa?
Em casa é só uma roupinha rasgada, um chinelinho. Nada de brilho. Como se eu fosse outra pessoa.

Vai gravar Sinatra no ano que vem?
Tenho esse projeto de música americana. Eu falo e canto muito bem em inglês. Vou fazer um CD só com Nat King Cole e Frank Sinatra. Vai ser muito bom, né? Vou começar a mexer nisso depois do Natal. Quero Let Me Try Again, I’ve Got You Under My Skin

Se arrepende de algo?
Não.

Por Débora Bergamasco

Morre músico do “Calcinha Preta”

O baixista do Calcinha Preta, Gilson Pereira de Almeida, 47 anos, morreu na sexta-feira (25), pouco antes da banda realizar um show em Caicó, no Rio Grande do Norte. Segundo a assessoria do grupo de forró, ele sofreu um enfarte fulminante.

Ntural de Ribeira do Pombal (BA), iria completar 48 anos de idade no dia 10 de maio. Integrava a Banda Calcinha Preta desde a fundação. O atestado de óbito apontou que o músico morreu de insuficiência respiratória aguda e infarto agudo do miocárdio.

Desde a manhã de ontem que Gilson reclamava de mal-estar, mas não pensava que estivesse ligado a problemas cardíacos e sim estomacais. No início da noite, antes de seguir para o Iate Clube aonde a banda iria se apresentar, ele foi convencido pela produtora Luzziane Oliveira dos Santos, a ir de táxi até o Pronto Atendimento da Unimed.

Lá uma auxiliar de enfermagem verificou a pressão arterial que estava alta e o mesmo foi atendido pelo médico plantonista. Foi medicado e ficou em observação médica. Levantou-se da cama e foi ao banheiro onde caiu morto.

O médico plantonista Tiago Dias e auxiliares de enfermagem tentaram reanimá-lo mas não conseguiram. Às 19 horas e 40 minutos foi confirmada sua morte. O sepultamento de Gilson Batata será realizado em Aracaju.

A banda cancelou toda a agenda do fim de semana. O músico, conhecido como Gilson Batata, será enterrado no final da tarde deste sábado (26), no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju (SE).

O músico estava na banda há sete anos. Ele deixa esposa e quatro filhos

Campinas terá escola para adolescentes gays

A partir de março de 2010 a cidade de Campinas (SP), distante 93 km da capital paulista, deve oferecer cursos voltados para jovens gays de idade entre 12 e 18 anos. Haverá aulas de criação de zines, revistas, criação literária, dança, música, TV, cinema, teatro e performance drag queens.

O projeto da Escola Jovem LGBT é um dos vencedores do edital “Pontos de Cultura”, parceria entre o Governo de São Paulo e o Ministério da Cultura para apoiar iniciativas de fomento, difusão, produção e formação cultural. De mais de 1.100 projetos oriundos de 249 cidades paulistas, 300 vencedores foram anunciados em novembro e receberão R$ 180 mil ao longo de três anos.

A criação do projeto é do coordenador da Grupo E-Jovem, Deco Ribeiro, 37 anos, que desde 2001 luta pelos direitos de jovens LGBT. “A escola será aberta para os heterossexuais também. Acho importante que exista esse espaço, porque o aluno LGBT cresce inseguro com a sexualidade, e a escola tradicional ignora isso.”

Ribeiro diz que o projeto será um ponto de “aprendizagem cultural” e que os alunos não terão de pedir autorização dos pais para participar.

Para quem mora fora de Campinas, haverá uma seleção para bolsas que irão custear passagens e alimentação. O projeto durará três anos. Depois, o jovem receberá um certificado.

Mais informações pelo telefone (19) 3307-3764 ou escrever para o e-mail escola@e-jovem.com

Marco Eusébio