Arquivo do dia: dezembro 1, 2009

Nokia processa fabricantes de telas e monitores

 

A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, afirmou nesta terça-feira (1) que abriu na semana passada processos na Grã-Bretanha e Estados Unidos alegando que uma série de empresas de tecnologia de ponta operam cartéis para fornecimento de telas e monitores de celulares.

Os processos ocorrem depois de investigações do governo nos Estados Unidos, Europa e em outras localidades, além de outros processos civis já encaminhados nos Estados Unidos. Um porta-voz preferiu não dizer o quanto a empresa está pedindo nos processos.

“O foco da Nokia são os cartéis envolvendo telas de cristal líquido (LCD) e tubos de raios catódicos (CRT) – este tendo sido adquirido pela Nokia Display Products, antiga unidade da Nokia”, disse a empresa, referindo-se a uma unidade que já não existe.

Segundo a fabricante, as empresas citadas nos processos incluem a AU Optronics, Hitachi, LG, Philips, Samsung, Seiko Epson, Sharp e Toshiba.

Reuters

 

Protetores solares reprovados

 

Apenas dois entre dez protetores solares FPS 30 em loção avaliados pela ProTesteApenas dois entre dez protetores solares FPS 30 em loção avaliados pela Pro Teste Associação de Consumidores comprovaram eficiência na proteção solar. E apenas três não apresentaram na composição o benzophenone-3, um ingrediente que já é proibido em outros países, por ser potencialmente cancerígeno.

Quatro dos protetores têm baixa proteção UVA (cujos raios atingem as camadas mais profundas da pele, causando envelhecimento precoce), mas a legislação brasileira não exige um mínimo. E cinco deles não são resistentes à luz e ao calor, perdendo a eficiência.

É o que mostra a análise publicada na revista Pro Teste de dezembro e disponibilizada no site da entidade: http://www.proteste.org.br. O teste envolveu análise de rotulagem, composição, irritabilidade, hidratação, proteção, resistência a exposição solar, e teste em uso.

 

A associação reivindica que seja proibido o uso da substância benzophenone-3 na composição dos produtos, ingrediente proibido em outros países, por apresentar esterogenicidade, entrar na circulação sanguínea e ser potencialmente cancerígeno.

Também está pedindo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passe a exigir o fator UVA de no mínimo um terço do FPS do produto, assim como ocorre na Europa, e que esta informação conste no rótulo. Assim como sejam obrigatórios testes de fotoestabilidade para verificar se eles são estáveis nas condições reais de uso, durante a exposição solar.

O FPS é responsável por bloquear os raios UVB, que são mais fortes entre 10 horas e 16 horas, período não recomendado para exposição prolongada ao sol. São os principais responsáveis por câncer de pele, queimaduras e vermelhidão.

Resultados

Os protetores L’Oréal Solar Expertise e o Cenoura & Bronze foram os que se saíram melhor na avaliação de eficiência do filtro solar.

No teste de fotoinstabilidade, o FPS dos produtos foi medido antes e depois da exposição a uma temperatura de 40ºC. As marcas Avon, La Roche-Posay, Nivea, Banana Boat e Sundown foram reprovadas.

Alguns produtos, como o da Nívea, perderam 50% do seu FPS. Todos os protetores analisados são de fator 30. Após uma hora de uso, eles caíam para FPS 15. O segundo pior foi o La Roche Posay, que manteve só 62% de sua proteção indicada no rótulo. Isso não quer dizer que os produtos não oferecem proteção aos raios UVB, e sim que têm pouca resistência à luz e ao calor, segundo a associação. Além de instável à exposição solar, o Coppertone declarou um fator de proteção (30), maior do que o medido (25).

Todos as embalagens mencionavam resistência à água, mas após imersão de meia hora, a proteção do produto da Natura caiu para 30% do FPS inicial, por exemplo. O Sundown caiu para 55%.

A presença de substâncias bloqueadoras dos raios UVA – que têm incidência constante durante o dia todo – é indicada nos rótulos dos 10 produtos. Mas só três embalagens mostram o grau de proteção: Cenoura & Bronze, L”Oréal Solar Expertise e Natura Fotoequilibrio. Não há regulamentação no Brasil que obrigue a presença de substâncias bloqueadoras dos raios UVA, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os produtos que não apresentaram na composição o benzophenone-3, ingrediente que segundo a associação já é proibido em outros países, foram o L’Oréal Solar Expertise, o Cenoura & Bronze e o Hélioblock da La Roche-Posay.

Defesa

As oito marcas de protetor solar avaliadas pela Pro Teste discordaram do resultado da pesquisa e informaram que seus produtos foram submetidos a testes científicos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e liberados para o comércio. Todas as empresas afirmaram que não tinham conhecimento do estudo.

Pro Teste

Estágios 2010 da IBM abre 150 vagas

Estão abertas as inscrições para o programa de estágios “Passaporte IBM”. São oferecidas cerca de 150 vagas divididas entre Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte entre outras localidades. O estágio tem duração de até dois anos.

Podem se candidatar, estudantes dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Marketing, Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Processamento de Dados, Análise de Sistemas e Tecnologia da Informação ou cursos técnicos em informática e eletrônica.

É necessário que o aluno tenha previsão de formatura entre dezembro de 2011 e julho 2012, além de possuir conhecimentos do idioma inglês intermediário. O valor da bolsa estágio varia de acordo com o nível de inglês, carga horária (4 ou 6 horas) e ano letivo.

A seleção do estágio será dividida em três fases eliminatórias. Na primeira são feitos testes de inglês e raciocínio lógico, depois será realizado uma dinâmica de grupo e por último, será feito entrevista individual com os gerentes das vagas em aberto.

O estágio tem previsão de início para março de 2010. As inscrições podem ser feitas no site da IBM Brasil.

HC de Minas vai implantar ouvido biônico

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A partir de janeiro, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, na capital, começa a fazer cirurgias de implante coclear. Depois de seis anos, o Ministério da Saúde finalmente credenciou a instituição a realizar a técnica, conhecida popularmente como ouvido biônico. O procedimento permite que pacientes com quadro grave de surdez voltem a escutar. A cirurgia é recomendada para casos de surdez bilateral, pessoas que não recuperam a audição nem com o uso de aparelhos convencionais. O procedimento consiste num pequeno aparelho que é implantado numa região do ouvido chamada de caracol.

 

“Ele estimula o nervo auditivo”, explica o coordenador do serviço de otorrinolaringologia do HC, Celso Becker. A estimativa é de que 0,3% dos surdos apresentem quadros de surdez profunda.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o implante é indicado para crianças que ainda não aprenderam a falar e para pessoas que perderam a audição já adultas. Segundo Becker, o credenciamento do ministério é para 24 cirurgias ao ano.
Cada aparelho custa, em média, R$ 45 mil. A cirurgia é relativamente simples e dura duas horas. “É uma reabilitação que muda a vida das pessoas”, comenta.

 

O acompanhamento pós-cirúrgico e a reabilitação do paciente serão feitos por fonoaudiólogos, psicólogos e médicos. Pacientes mineiros que precisavam do implante eram encaminhados para cidades de São Paulo.

O tratamento no HC será por meio da Central de Marcação de Consultas do SUS. Os interessados podem procurar o centro de saúde mais próximo de casa, para avaliação médica e encaminhamento.
Flávia Ayer – Estado de Minas
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