Arquivo do dia: dezembro 28, 2009

Complicou o divórcio de Ana maria Braga

Pode até terminar em batalha judicial a separação de Ana Maria Braga do ex-marido Marcelo Frisoni, que ainda tenta reatar com ela.

A apresentadora não quer e ele deverá partir para uma ação que lhe garanta maior naco do patrimônio dela, incluindo o super-apartamento que Ana Maria comprou em São Paulo, avaliado em mais de R$ 10 milhões.

Mais: ele estaria até disposto a apresentar sua declaração de IR na justiça para comparar à declaração dela.

Giba1

CJN cria padronização de números de processos

Trata da padronização do número dos processos no âmbito do Judiciário, com o intuito de facilitar o acesso às informações processuais e de agilizar a prestação jurisdicional.

A padronização estabelece unificação da numeração processual, a ser mantida em todos os tribunais, facilitando a comunicação entre os órgãos do Judiciário e facilitando o acompanhamento dos processos pelo jurisdicionado.

As estruturas de composição numérica, com vinte dígitos, específicos para identificação de processos por unidade de origem, ano do ajuizamento do processo, órgão ou segmento do Poder Judiciário, Tribunal do respectivo segmento ou circunscrição judiciária, proporcionam maior segurança e celeridade ao jurisdicionado, dispensando memorizações de vários números em processos de uma mesma demanda.

A implantação do sistema é resultado da Resolução nº 65, de 16 de dezembro de 2008, em atendimento à Resolução nº 12 do Conselho Nacional de Justiça, de 14 de fevereiro de 2006, a qual cria o Banco de Soluções do Poder Judiciário.

Para mais informações, envie e-mail para numeracaounica@cnj.jus.br.

Aumenta valor do seguro-desemprego

A resolução foi publicada na edição de hoje (28) do Diário Oficial da União.

Para cálculo do valor do benefício, serão aplicados três critérios. Quando a média dos três últimos salários anteriores à dispensa for até R$ 841,88, o valor da parcela será o resultado da multiplicação pelo fator 0,8 (oito décimos).

AG Brasil


Cauby Peixoto e as canções de Roberto Carlos

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Já tá nas lojas o álbum Cauby interpreta Roberto (Lua Music). Produzido por Thiago Marques, o disco traz 12 canções de autoria do “Rei” que ganharam a interpretação particular do “Professor”.

Cauby é o primeiro intérprete masculino a gravar um álbum somente com canções de Roberto. Antes dele, apenas Maria Bethânia (1993), Nara Leão (1978) e Sônia Mello (1979) haviam sido autorizadas.

Fã de Cauby, Roberto liberou as canções em apenas uma semana. A única ressalva foi a de que a música Você não sabe fosse substituída por Olha. Quase nada perto do excesso de zelo que o “Rei” tem com a sua obra.

Além de Olha, gravada apenas com a voz e o piano de Keco Brandão, Cauby optou por Proposta, De tanto amor, A volta, Sentado à beira do caminho, Os seus botões, Música suave, As flores do jardim da nossa casa, Não se esqueça de mim, Desabafo, À distância e O show já terminou.

Tudo bem. Alguns vão dizer que não haveria combinação mais brega que Cauby e Roberto. Será mesmo? Cauby foi um dos grandes nomes do rádio brasileiro e o mais lembrado até hoje. No passado, foi um verdadeiro popstar. Suas roupas eram rasgadas (embora fossem preparadas para isso), ele saía semanalmente em capas de revistas. Cantou nos Estados Unidos na década de 50 e foi comparado a Frank Sinatra.

Os grandes compositores brasileiros fizeram música especialmente para ele: Caetano Veloso (Cauby, Cauby!), Chico Buarque (Bastidores), Roberto e Erasmo (Brigas de Amor) e Tom Jobim (Oficina). Ou seja, Cauby é muito mais que  a sua Conceição.

E outra. É admirável que Cauby, perto dos 80 anos, ainda produza e se sujeite às críticas.

Mesmo com seus floreios musicais, suas roupas extravagantes, suas perucas, suas jóias e repertório algumas vezes de gosto duvidoso, ele é uma das grandes vozes brasileiras. Todo mundo o conhece.

Aliás, o diretor Nelson Hoineff  (de Alô, alô Terezinha) está produzindo um documentário sobre a brilhante (em todos os sentidos) trajetória de Cauby. Além disso, o cantor segue se apresentando semanalmente no Bar Brahma, em São Paulo.

Cauby um caso raro de longevidade artística. Ídolo das menininhas nos gloriosos tempos da Rádio Nacional nos anos 50 – onde se formou o primeiro pelotão das “macacas de auditório” do Brasil – ele é até hoje um sucesso, onde quer que cante. E sua receita, a cada dia dessas cinco décadas, é simples: “Eu vivo o hoje”. Tanto que se sente “em casa” em São Paulo, um mundo tão diferente do Rio em que se inventou.

Nesta conversa com a coluna, ele confidencia: longe do palco e dos aplausos, sua vida é monótona. E sua diversão, aos 78 anos, é cantar… e se ouvir.

Satisfeito com o novo disco com músicas de Roberto?
Sim, fiz um CD muito bom, com músicos excepcionais. Acho que ele vai adorar. O Rei ainda não viu nada, nem o show. Ele é muito ocupado, quase não pode sair.

Como é sua relação com ele?
Muito boa. Ele era meu fã. Eu tinha muito sucesso na época. Ele ia nas rádios para me mostrar suas músicas. Só que as meninas não deixavam. Mas às vezes eu chamava: “Roberto, vem, vem…”. Eles vinham me mostrar músicas mas eu acabava gravando outros compositores mais famosos, né?

Você lhe dava conselhos, já que sua voz já era tão admirada?
Era mesmo. Mas eu nunca estudei, não colocava a voz. É natural, não dava para dar dicas. Porque isso nasce com a gente. Ou tem ou não tem.

Que tipo de comparação imagina que será feita, quando ouvirem as músicas de Roberto Carlos em sua voz?
Pois é, agora vão comparar e eu não poderei fazer nada. Não posso dizer que eu sou melhor. Não diria isso (risos). Mas o povo diz, o jornal diz, as revistas dizem, comparam. Posso dizer? Não posso, né?

Costuma ir a shows?
Não vou não. Só ao meu mesmo.

O que faz quando não está no seu show?
Estou sempre estudando, ensaiando. Por exemplo, agora estou ouvindo esse meu CD novo para ver qual música devo trabalhar mais

Como você se diverte?
Fico em casa me ouvindo. Vendo nas gravações o que eu faço de melhor e de pior. Levo uma vida que muita gente considera monótona. Não saio, não vou me divertir em lugar nenhum. Me divirto no meu show, onde eu canto, onde eu trabalho.

Mora sozinho?
Moro.

Como se veste em casa?
Em casa é só uma roupinha rasgada, um chinelinho. Nada de brilho. Como se eu fosse outra pessoa.

Vai gravar Sinatra no ano que vem?
Tenho esse projeto de música americana. Eu falo e canto muito bem em inglês. Vou fazer um CD só com Nat King Cole e Frank Sinatra. Vai ser muito bom, né? Vou começar a mexer nisso depois do Natal. Quero Let Me Try Again, I’ve Got You Under My Skin

Se arrepende de algo?
Não.

Por Débora Bergamasco

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