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Morre a assessora pessoal de Roberto Carlos

O GLOBO

Ivone Kassu e o cantor Roberto Carlos Foto: Reprodução

Ivone Kassu e o cantor Roberto Carlos Reprodução

 A assessora de Roberto Carlos, Ivone Kassu, morreu no início da noite desta terça-feira. Ela teve uma parada cardíaca e faleceu em casa, em Copacabana. A empresária fez uma cirurgia havia duas semana e, durante o dia, não estava se sentindo bem.

A empresária, que faria 67 anos no próximo dia 13, já trabalhou com Chico Buarque e Edson Celulari. Ela deixa um filho, o publicitário André Kassu e duas netas.

— Ela foi uma amiga fiel da vida e do trabalho. A notícia de sua morte é devastadora para o teatro e para todos nós. Ela era uma mãezona que cuidava de tudo. Nunca vi fazendo intrigas ou alimentando fofocas. Viveu sempre em harmonia. Vamos dedicar a ela a montagem de ‘A partilha’, que estávamos fazendo em parceria — disse Miguel Falabella, que trabalhava com Ivone.

A empresária era pioneira na função e incorporou, ao lado do Rei, os papéis de relações públicas, fã e confidente do músico.— Nos últimos tempos, ela já era um dos muitos talismãs de Roberto Carlos. E, no mundo midiático que incorporou os bastidores, a Ivone foi uma das primeiras a virar uma estrela como seu artista. Incorporou superstições de Roberto e também tinha seus mistérios, seus segredos.

Para o colunista Artur Xexéo, Kassu é “a história da assessoria de imprensa no Rio”. Foi, em sua opinião, o principal nome na área nos anos 1970 e 1980, tendo trabalhado com artistas como Marieta Severo, Elba Ramalho, entre outros.

— Ela foi assessora de gente tão importante que ficou famosa porque era o caminho para se conseguir convites disputadíssimos. Era uma mulher muito poderosa que talvez tivesse uma lista de contatos no celular imbatível no Rio.

Natural de Itu, interior de São Paulo, ela conheceu Roberto Colossi nos anos 1960, na gravadora CBS.

Seu primeiro trabalho em assessoria de imprensa foi o 1º Espetáculo de Humor, de Chico Anysio, em 1965. Em seguida, assessorou Chico Buarque, Milton Nascimento, Wilson Simonal, Marcos Valle e MPB4. Trabalhou ainda na gravadora AU (Artistas Unidos), de João Araújo, e foi convidada para assessorar o primeiro show de Tom Jobim, no Festival de Música.

Em 1975, Roberto Carlos pediu que ela comandasse sua primeira apresentação no Canecão. Depois disso, o cantor sugeriu o nome de Ivone para responder por todas as solicitações da imprensa. Em 1980, ela assumiu a assessoria do cantor, com quem trabalhava até hoje.

iTunes deve chegar ao Bbrasil com Roberto Carlos

O cantor Roberto Carlos deve ter músicas disponibilizadas para download pela primeira vez junto com a chegada da loja da Apple ao mercado brasileiro.

Segundo Lauro Jardin, colunista da revista Veja, todos os álbuns do artista estão incluídos no acordo com a loja online iTunes.

Ainda de acordo com o colunista, a companhia fechou contratos com diversas gravadoras nacionais para trazer ao serviço os principais artistas brasileiros.

Hoje, a Apple tem oito bilhões de faixas em seu catálogo, incluindo músicas dos Beatles.

Com 70 anos, Roberto Carlos teve discos que já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem – a marca de 70 milhões de discos vendidos foi atingida em 1994 –, incluindo gravações em espanhol, inglês e italiano, em diversos países.

A marca, representa mais discos vendidos que alguns artistas internacionais, como Luciano Pavarotti, Charles Aznavour, Enrique Iglesias e James Brown, segundo dados de vendagem das gravadoras.

Em 2010, durante premiação no Radio City Music Hall, em Nova York, o então presidente da Sony Music, Richard Sanders, intitulou-o Rei da Música Latina.

Numa da Apple apresentação em março, foi divulgado o número de 200 milhões de Apple Ids, representando usuários cadastrados na ferramenta do iTunes.

Baguete/Gujilherme Neves

Roberto Carlos coloca toda sua obra na internet

Roberto Carlos no tempo da Jovem Guarda, mora!

O cantor Roberto Carlos colocará toda sua obra na internet nos próximos meses. Estão avançadas as negociações entre o empresário do cantor, Dody Sirena, e o mesmo grupo que viabiliza na rede canções de Bob Dylan, Barbra Streisand e Elvis Presley.

E os fãs do Rei Roberto Carlos podem se animar com o novo projeto do cantor. Ele vai retornar ao estúdio para lançar um CD com faixas inéditas em junho de 2011, segundo o jornal “Agora São Paulo”.Além do novo álbum, o cantor ainda pensa em fazer uma turnê com shows voltados apenas para o público feminino. A sequência de apresentações ainda não tem data marcada para acontecer.

Cine: ‘Uma Noite em 67’: o festival que mudou a MPB

Os bastidores, uma revolução musical

Lucila Soares
Edu Lobo e Marília Medalha cantam Ponteio na final do festival de 1967

Edu Lobo e Marília Medalha cantam Ponteio na final do festival de 1967 (foto de Wilson Santos/Jornal do Brasil)

Caetano é chamado de “Veloso” e Arnaldo Batista tem que dizer seu sobrenome a Randal Juliano e ainda apresentar os outros dois Mutantes (“aquele é o Sérgio, e ela é a Rita). Todos fumam desbragadamente, Cidinha discorre sobre a moda de dar nomes de legumes a cores (e diz que seu vestido é rosa-shocking e chuchu), e Reali Jr corta um dobrado para entender a definição de “pop” dada por “Veloso”.

Naquela noite de 21 de outubro de 1967, cinco jovens compositores brasileiros aguardavam, nervos à flor da pele, o anúncio de quem seria o vencedor do 3º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Seus nomes: Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil e Edu Lobo. Nos bastidores, os organizadores não estavam menos ansiosos. Aquele festival mostrara-se diferente das edições anteriores. Quatro das cinco finalistas tinham chance de vencer, tornando a disputa acirradíssima.

O público tornara-se co-protagonista do evento, mostrando disposição para apoiar sua canção preferida com fervor e a demonstrar desagrado com vaias ensurdecedoras, capazes de inviabilizar uma apresentação. (A vítima mais conhecida desse público, digamos, participativo, é o compositor Sérgio Ricardo. Na semifinal, exasperado com as vaias, ele acabou por quebrar seu violão e atirar os destroços sobre a plateia).

Era uma festa protagonizada por garotos de pouco mais de 20 anos. Era também uma batalha, que se desenrolava simultaneamente no palco e nos bastidores. No palco, a disputa era entre Alegria, Alegria; Roda Viva; Domingo no Parque; Ponteio e a obscura Maria, Samba e Carnaval, a única a não entrar para a história da MPB. Mas era também entre o violão e a guitarra elétrica, entre a MPB “tradicional” e a novidade da nascente Tropicália. Nos bastidores, a batalha era para que tudo desse certo. “Tudo”, no caso, era levar a bom termo um grande evento transmitido ao vivo pela televisão, o que era um imenso desafio naquele longínquo final dos anos 1960. E também incluía administrar crises de pânico, buscar artista que estava bebendo no botequim em cima da hora de sua apresentação, garantir que nenhum artista se apresentasse vestido de forma inconveniente. “Eu estava lá morrendo de medo que acontecesse alguma coisa”, diz Solano Ribeiro, organizador do festival.

Foto Wilson Santos/Jornal do Brasil

Caetano Veloso defende Alegria Alegria na final do festival de 1967Caetano  e Alegria Alegria na final do festival de 67

Essa batalha festiva (ou festa-batalha) é a rica matéria-prima do documentário Uma Noite em 67, de Ricardo Calil e Renato Terra, que estreia hoje nos cinemas.

O filme mescla imagens garimpadas no acervo da TV Record e entrevistas atuais e reveladoras com alguns dos protagonistas daquela noite, tanto no palco quanto nos bastidores. Há cenas antológicas, como a da tragicômica passeata contra a guitarra elétrica que tomou a avenida Brigadeiro Luís Antônio em junho de 67.

A marcha liderada por Elis Regina, Edu Lobo, Geraldo Vandré (foto), os músicos do MPB-4 e outros representantes da MPB “tradicional” aparecia como um ato destinado a resistir contra a “invasão americana”, como se não houvesse mais nada contra o que protestar em plena ditadura militar. E é muito engraçado lembrar que um dos participantes era Gilberto Gil, que poucos meses depois defenderia seu Domingo no Parque acompanhado pelos estreantes Os Mutantes, em arranjo cheio de acordes elétricos.

Em outros momentos, a graça está nas entrevistas realizadas por Cidinha Campos, Reali Jr e Randal Juliano durante os intervalos.

As imagens de época são, é claro, o grande apelo do filme. As cenas de palco são bem conhecidas, mas, junto com muitas de bastidores, inéditas ou pelo menos pouco divulgadas, formam um panorama espetacular do que foi aquela noite, e do que era aquele tempo. O maior mérito do filme, no entanto, está nas entrevistas atuais. Paulo Machado de Carvalho Jr, filho do fundador da Record e diretor dos festivais da casa, conta que foi buscar Gilberto Gil no hotel porque soube que ele desistira de cantar na final. “Eu ajudei Nana (Caymmi, então namorada de Gil) a dar banho nele e vesti-lo.” Gil admite simplesmente: “Eu estava em pânico, e até hoje me espanto que ninguém tenha percebido naquela noite que era um fantasma o que estava ali no palco”.

Chico Buarque e Edu Lobo, dois senhores de quase 70 anos, não disfarçam que até hoje se incomodam por terem sido considerados “velhos” pelos “revolucionários” pré-tropicalistas que se revelaram naquela noite. “Eles (os pré-tropicalistas) estavam lá todos fantasiados e eu de smoking. Aí fiquei com aquela cara… de smoking”, diz Chico.

De todas as entrevistas, no entanto, duas dão especialmente bem a dimensão do que passava pela cabeça de quem estava lá, naquele teatro, naquela noite. A de Paulo Machado de Carvalho, em que ele compara a concepção do festival à dos programas de luta livre. “Tinha que ter o mocinho, o bandido, a heroína etc”. E a do produtor Solano Ribeiro, que resume assim a noite que mudou a história da MPB: “O festival nada mais era do que um programa de televisão.

Só depois é que aquilo ganhou importância histórica, política, sociológica, musical, transcendental”. E é exatamente esse o maior mérito do filme. Ele proporciona um mergulho naquela noite, sem didatismos e sem teses. Os diretores fizeram essa escolha seguindo o conselho de João Moreira Salles, um dos produtores do documentário: “O filme tem que ser uma experiência.” Conseguiram.

Veja:


Roberto Carlos: cante para o rei no Profissão Repórter

Em comemoração ao meio século de carreira de Roberto Carlos, o Profissão Repórter quer ver você interpretando um dos maiores sucessos do Rei.

Grave o seu vídeo – que pode ser com câmera de celular ou máquina digital mesmo – e mande para produção do programa. Os melhores vão virar um clipe dessa música que tem tudo a ver com os internautas da geração de redes sociais, Orkut, twitter e Facebook… “Eu quero ter um milhão de amigos”.

Para mostrar o carinho dos fãs para com o rei  será editado um clipe com fãs cantando a música “Eu quero apenas”.

Agora é só ligar a câmera e depois clicar aqui para enviar seu vídeo.

Eu quero apenas

Eu quero apenas olhar os campos,
Eu quero apenas cantar meu canto,
Eu só não quero cantar sozinho,
Eu quero um coro de passarinho,
Quero levar o meu canto amigo,
A qualquer amigo que precisar.

(Refrão)
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar
Eu quero ter um milhão de amigos
E bem mais forte poder cantar

Lady Laura,mãe de Roberto carlos, está mal

Roberto e Lady Laura no tempo da Jovem Guarda

De acordo com o boletim médico liberado pela assessoria de imprensa do Hospital Copa D´Or, a paciente Laura Moreira Braga, conhecida como Lady Laura, mãe do cantor Roberto Carlos, permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva com diagnóstico de infecção pulmonar.

Seu quadro tem se mantido estável nas últimas 12 horas e ela se encontra sob uso de ventilação mecânica, além de tratamento à base de antibióticos.

Internação

A mãe do cantor Roberto Carlos, Laura Braga, conhecida como Lady Laura, de 94 anos, foi internada por volta das 2h da madrugada desta quarta-feira (31), no Hospital Copa D´Or, em Copacabana, na Zona Sul. Lady Laura deu entrada na unidade em estado grave, após sofrer uma bronquioaspiração. Em seguida, a mãe do Rei teve uma insuficiência respiratória e mais tarde desenvolveu uma pneumonia. Desde então, Lady Laura está em coma induzido e respira com a ajuda de aparelhos.

Usando um de seus carros, Roberto Carlos acompanhou a ambulância que levou a mãe. Ao chegar na unidade, ficou em uma sala reservada enquanto aguardava os primeiros procedimentos. Em seguida, visitou a mãe no CTI e cumprimentou médicos e enfermeiros. Laura foi imortalizada na canção Lady Laura, composta por Roberto e Erasmo Carlos no ano de 1978. Assim com o filho, vive reclusa quase não é vista em público.

Hebe e Roberto: o encontro

O momento mais esperado do programa Hebe, que será exibido logo mais, às 23 horas, no SBT, foi o encontro dela com Roberto Carlos. A apresentadora exibiu uma entrevista que gravou com o Rei na última sexta-feira, num hotel em São Paulo. Animadíssima, Hebe deixou até mesmo Roberto Carlos encabulado. “Você está bárbaro, está gostoso”, disse ela.

* Depois de algumas brincadeiras e de deixar clara a admiração que tem pelo cantor, que, segundo ela, agora é seu noivo, Hebe viu Roberto Carlos cantar “Como é Grande o Meu Amor por Você”, só pra ela. A emoção foi inevitável, inclusive para quem estava na plateia e no palco, como Maria Rita, Ivete Sangalo, Ana Maria Braga e a própria Hebe. E não é que o Rei também chorou? No final da música, a voz travou e ele só conseguiu terminá-la abraçado à amiga. Um belo presente de aniversário…

Hebe e Roberto Carlos: muitas emoções
Glamurama

Roberto Carlos critica Galvão Bueno na coletiva

Durante coletiva de imprensa sobre sua estreia pelo Corinthians na próxima quarta-feira (20) contra o Bragantino, o lateral esquerdo Roberto Carlos rebateu questões referentes a supostas desavenças entre ele e o jornalista e locutor esportivo Galvão Bueno, da Rede Globo.

Na ocasião, desentendimentos entre o lateral esquerdo e Galvão Buenos foram abordados em perguntas por vários jornalistas. Ao ser interpelado a respeito de Bueno, Roberto Carlos respondeu: “Ele não é profissional, fez minha mãe chorar por muito tempo”, contou.

“Essa pessoa não foi profissional. Eu estou sendo profissional até hoje e sou respeitado no mundo todo. Nunca fui um protagonista de nada, sou apenas um jogador de futebol, mas algumas pessoas querem ser mais protagonistas que o jogador. Duas pessoas não foram profissionais e deixei a seleção por causa delas”, emendou o camisa 6.

Ao final da coletiva Roberto Carlos pediu que os jornalistas presentes transmitissem uma mensagem ao locutor. “Manda o Galvão para a …”, disse o jogador.

Portal Imprensa

Cauby Peixoto e as canções de Roberto Carlos

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Já tá nas lojas o álbum Cauby interpreta Roberto (Lua Music). Produzido por Thiago Marques, o disco traz 12 canções de autoria do “Rei” que ganharam a interpretação particular do “Professor”.

Cauby é o primeiro intérprete masculino a gravar um álbum somente com canções de Roberto. Antes dele, apenas Maria Bethânia (1993), Nara Leão (1978) e Sônia Mello (1979) haviam sido autorizadas.

Fã de Cauby, Roberto liberou as canções em apenas uma semana. A única ressalva foi a de que a música Você não sabe fosse substituída por Olha. Quase nada perto do excesso de zelo que o “Rei” tem com a sua obra.

Além de Olha, gravada apenas com a voz e o piano de Keco Brandão, Cauby optou por Proposta, De tanto amor, A volta, Sentado à beira do caminho, Os seus botões, Música suave, As flores do jardim da nossa casa, Não se esqueça de mim, Desabafo, À distância e O show já terminou.

Tudo bem. Alguns vão dizer que não haveria combinação mais brega que Cauby e Roberto. Será mesmo? Cauby foi um dos grandes nomes do rádio brasileiro e o mais lembrado até hoje. No passado, foi um verdadeiro popstar. Suas roupas eram rasgadas (embora fossem preparadas para isso), ele saía semanalmente em capas de revistas. Cantou nos Estados Unidos na década de 50 e foi comparado a Frank Sinatra.

Os grandes compositores brasileiros fizeram música especialmente para ele: Caetano Veloso (Cauby, Cauby!), Chico Buarque (Bastidores), Roberto e Erasmo (Brigas de Amor) e Tom Jobim (Oficina). Ou seja, Cauby é muito mais que  a sua Conceição.

E outra. É admirável que Cauby, perto dos 80 anos, ainda produza e se sujeite às críticas.

Mesmo com seus floreios musicais, suas roupas extravagantes, suas perucas, suas jóias e repertório algumas vezes de gosto duvidoso, ele é uma das grandes vozes brasileiras. Todo mundo o conhece.

Aliás, o diretor Nelson Hoineff  (de Alô, alô Terezinha) está produzindo um documentário sobre a brilhante (em todos os sentidos) trajetória de Cauby. Além disso, o cantor segue se apresentando semanalmente no Bar Brahma, em São Paulo.

Cauby um caso raro de longevidade artística. Ídolo das menininhas nos gloriosos tempos da Rádio Nacional nos anos 50 – onde se formou o primeiro pelotão das “macacas de auditório” do Brasil – ele é até hoje um sucesso, onde quer que cante. E sua receita, a cada dia dessas cinco décadas, é simples: “Eu vivo o hoje”. Tanto que se sente “em casa” em São Paulo, um mundo tão diferente do Rio em que se inventou.

Nesta conversa com a coluna, ele confidencia: longe do palco e dos aplausos, sua vida é monótona. E sua diversão, aos 78 anos, é cantar… e se ouvir.

Satisfeito com o novo disco com músicas de Roberto?
Sim, fiz um CD muito bom, com músicos excepcionais. Acho que ele vai adorar. O Rei ainda não viu nada, nem o show. Ele é muito ocupado, quase não pode sair.

Como é sua relação com ele?
Muito boa. Ele era meu fã. Eu tinha muito sucesso na época. Ele ia nas rádios para me mostrar suas músicas. Só que as meninas não deixavam. Mas às vezes eu chamava: “Roberto, vem, vem…”. Eles vinham me mostrar músicas mas eu acabava gravando outros compositores mais famosos, né?

Você lhe dava conselhos, já que sua voz já era tão admirada?
Era mesmo. Mas eu nunca estudei, não colocava a voz. É natural, não dava para dar dicas. Porque isso nasce com a gente. Ou tem ou não tem.

Que tipo de comparação imagina que será feita, quando ouvirem as músicas de Roberto Carlos em sua voz?
Pois é, agora vão comparar e eu não poderei fazer nada. Não posso dizer que eu sou melhor. Não diria isso (risos). Mas o povo diz, o jornal diz, as revistas dizem, comparam. Posso dizer? Não posso, né?

Costuma ir a shows?
Não vou não. Só ao meu mesmo.

O que faz quando não está no seu show?
Estou sempre estudando, ensaiando. Por exemplo, agora estou ouvindo esse meu CD novo para ver qual música devo trabalhar mais

Como você se diverte?
Fico em casa me ouvindo. Vendo nas gravações o que eu faço de melhor e de pior. Levo uma vida que muita gente considera monótona. Não saio, não vou me divertir em lugar nenhum. Me divirto no meu show, onde eu canto, onde eu trabalho.

Mora sozinho?
Moro.

Como se veste em casa?
Em casa é só uma roupinha rasgada, um chinelinho. Nada de brilho. Como se eu fosse outra pessoa.

Vai gravar Sinatra no ano que vem?
Tenho esse projeto de música americana. Eu falo e canto muito bem em inglês. Vou fazer um CD só com Nat King Cole e Frank Sinatra. Vai ser muito bom, né? Vou começar a mexer nisso depois do Natal. Quero Let Me Try Again, I’ve Got You Under My Skin

Se arrepende de algo?
Não.

Por Débora Bergamasco

Roberto Carlos pode cantar com Paul McCartney

O cantor Roberto Carlos pode tocar com o ex-Beatle Paul McCartney na festa de 50 anos de Brasília, é o que conta a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da “Folha de S. Paulo”, deste sábado (29).

O vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, vai se encontrar com Roberto Carlos neste sábado, em São Paulo, para fazer o convite.

A intenção é colocar Roberto Carlos para abrir o show de Paul McCartney, que está sendo negociado como atração principal dos festejos de Brasília. Caso se concretize, o Rei poderá dividir o palco com o ex-Beatle.

MB

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