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Imprensa internacional aposta em brasileiro como próximo Papa

A missa celebrada pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, indicou hoje (10) que, para a imprensa estrangeira, ele está entre os mais cotados para suceder o papa Bento XVI. Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas italianos, espanhóis, portugueses, norte-americanos e canadenses lotaram neste domingo a Igreja de Sant’Andrea (Santo André, em português), no centro de Roma, para assistir à cerimônia.

 D. Odilo tem 63 anos

Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando no Seminário São José, em Toledo, no Paraná, no Seminário Menor São José, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

O cardeal é formado em Teologia, no Studium Theologicum da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo domina vários idiomas, entre eles alemão, italiano e latim.

Às vésperas do início do conclave (reunião de cardeais para eleição do papa), a imprensa italiana e internacional intensifica as apostas sobre quem será o sucessor de Bento XVI. Com o voto secreto, garantido por juramento dos cardeais e pela cédula queimada, as especulações em torno do nome aumentam.

Na relação dos cardeais com chance de suceder Bento XVI, há brasileiros, argentinos, colombianos, asiáticos, africanos, europeus, canadenses e norte-americanos. O nome de dom Odilo passou a ser citado com mais frequência, embora ainda ocorram menções a outros candidatos.

OUTROS CANDIDATOS

Eis a lista de cardeais citados com mais frequência entre os que têm possibilidade de vencer no conclave:

Peter Turkson, de 64 anos, ganense, chefe da Comissão de Justiça e Paz do Vaticano
Laurent Monsengwo Pasinya, de 74 anos, congalês, arcebispo de Kinshasa, no Congo
Luis Antonio Tagle, de 57 anos, filipino, arcebispo de Manila e membro do Colégio de Cardeais
Jorge Bergolio, de 76 anos, argentino, arcebispo de Buenos Aires
Leonardo Sandri, de 69 anos, ex-núncio na Venezuela e no México
Óscar  Maradiaga, de 70 anos, hondurenho, arcebispo de Tegucigalpa, preside a Cáritas Internacional
Grianfanco Ravasi, de 70 anos, presidente do Conselho da Pontifícia de Cultura
Angelo Scola, de 71 anos, arcebispo de Milão, na Itália. Defende o diálogo entre muçulmanos e católicos
Péter Erdo, de 60 anos, húngaro, arcepisto de Budapeste
Marc Ouellet, de 67 anos, canadense, ex-arcebispo de Quebec e prefeito da Congregação dos Bispos
Carlo Maria Virgano, de 72 anos, norte-americano, núncio apostólico nos Estados Unidos
Charles Chaput, de 68 anos, norte-americano, arcebispo da Filadélfia, nos Estados Unidos
Timothy Dolan, de 63 anos, norte-americano, arcebispo de Nova York, nos Estados Unidos

Renata Giraldi (Agência Brasil)

ADOÇÃO: nova lei diminuiu adoção de crianças brasileiras por estrangeiros

Com endurecimento da legislação, adoção de crianças brasileiras por cidadãos estrangeiros caiu 20% em três anos

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Cidadãos estrangeiros têm desistido de enfrentar a burocracia da adoção de crianças no Brasil desde que uma lei entrou em vigor no País, em agosto de 2009. Nela, o governo determina que casais brasileiros têm prioridade absoluta na lista de espera, incluindo aqueles que residem no exterior. Antes não havia essa distinção entre brasileiros e estrangeiros.

Se ainda assim os estrangeiros ficarem na fila e conseguirem levar o processo adiante, têm de permanecer em território brasileiro por pelo menos 30 dias antes de voltar com as crianças. Nesse período, são supervisionados por funcionários da Vara da Infância e Juventude. É a chamada fase de convivência. Ao final dela, um relatório é enviado à Justiça e a sentença definitiva sai, em média, duas semanas depois.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), em Brasília, o objetivo da nova lei é proteger os jovens e dar a eles mais segurança. Mas as mudanças tiveram como efeito adicional a redução no número de adoções internacionais. Entre 2008 e 2011, o número anual de adoções caiu de 421 para 315. As estatísticas de 2012 ainda não foram fechadas. O Estado onde houve mais pedidos ao longo dos últimos anos foi São Paulo, com 77 registros em 2011 e 111 em 2010.

Uma adoção internacional pode custar até US$ 25 mil ao pretendente estrangeiro. O valor é uma estimativa de despesas com hospedagem no Brasil, taxas e passagens aéreas.

Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos argumentou que a redução no número de adoções não se deve somente às mudanças na legislação. Alguns países só aceitam a adoção de bebês, o que exclui a maioria das crianças, que costumam ter mais de 2 anos.

Os europeus são a ampla maioria entre os estrangeiros que tentam adotar crianças no Brasil. As autoridades brasileiras trabalham com apenas quatro países: Noruega, Espanha, França e Itália. São locais sem muitas restrições e com menos crianças aptas à adoção.

Chance de completar a família
A Itália, de acordo com a SDH, é um caso especial. Os italianos são os que menos se importam se o filho que vem é mais novo ou mais velho – eles querem ser pais. Pasquale Silletti, um italiano aposentado e do interior, adotou dois irmãos gêmeos no Brasil em 2010. Na época, a moça e o rapaz do Mato Grosso do Sul já tinham 12 anos.

O pai adotivo conta que as crianças se adaptaram bem à Europa, “já estudam e fazem até um curso de música”. Quando Silletti e a mulher souberam das crianças por um amigo, logo viram que era a chance de completar a família. “Nós nos sentíamos um casal incompleto. Não tínhamos ninguém para acompanhar, para amar. As crianças preencheram esse vazio e nos deram mais energia para encarar a vida”, diz Silletti.

Ele explica que não teve dificuldades com as burocracias brasileiras porque não impôs muitas condições e tinha tempo disponível para morar no Brasil pelo tempo exigido. Em tom de brincadeira, diz que a parte mais complicada foi a viagem de avião.

“Solene e formal”
Para a advogada Teodolina Batista da Silva, especialista em Direito Internacional, a nova lei brasileira para adoção não tornou o processo mais burocrático, mas mais “solene e formal”. Agora, o Ministério Público é obrigado a atuar, e foi criado um cadastro nacional, pelo qual os estrangeiros iniciam a busca, representados por instituições dos seus países. “Os cadastros foram instituídos com a finalidade de melhor sistematizar o programa de adoção, evitando-se preterir uns e privilegiar outros”, afirma Teodolina.

A lei, segundo a advogada, acrescentou 16 artigos ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Apesar de recentes, Teodolina avalia que as alterações tendem a repercutir positivamente com o tempo.

A Alemanha
Em Bonn, na Alemanha, o Escritório Federal de Adoção afirmou que não mantém relações estreitas com o Brasil por causa do excesso de regras e da faixa etária das crianças nas entidades de acolhimento. Os alemães preferem recém-nascidos.

A Secretaria de Direitos Humanos confirmou a informação e disse que o governo brasileiro prioriza também países de cultura e língua semelhantes. Mesmo assim, Portugal não está na lista dos parceiros por causa da crise financeira.

Morre Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer participa do lançamento de mais um número de sua revista, Nosso CaminhoO arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em15 de dezembro. A morte dele foi confirmada às 21h55.

Nesta quarta-feira (5), um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.

O hospital informou também que a piora do quadro clínico do paciente aconteceu após a visita do médico Fernando Gjorup nesta quarta-feira.

Histórico de internações
O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.

No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.

Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.

Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.

Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.

Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

Filha do arquiteto morreu em junho
A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.

Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.

Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.

Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.

“O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada”, comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.

Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

Visita à Passarela do Samba
Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.

“Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado”, disse Niemeyer, na ocasião.

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Em agosto de 2011, ele lançou o livro “As igrejas de Oscar Niemeyer” (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.

Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.

“As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor”, explicou Niemeyer, na ocasião.

Globo.com

PORTUGUÊS: mudança ortográfica entra em vigor no ano que vem

Da Coluna de Sonia Racy:

Evanildo Bechara aos 84 anos é imortal. Desde 2000, ocupa a cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras.

Hoje autoridade máxima no Brasil quando o assunto é o novo acordo ortográfico, ele – que é autor da Moderna Gramática Brasileira – se prepara para celebrar o fim do trema: “Tiramos um peso dos ombros de quem escreve. Longe de ser um prejuízo, é um lucro”.

A partir de 1º de janeiro de 2013, além do trema, também se vão o acento agudo de “ideia” e o circunflexo de “voo” e “enjoo”. O alfabeto passará a ter 26 letras, ao incorporar “k”, “w” e “y”.

A data marca a entrada definitiva no Brasil da nova ortografia da Língua Portuguesa – cujas normas foram organizadas pela ABL na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

As regras não são novas. Estão em vigor desde janeiro de 2009, quando o Brasil e os demais membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – concordaram em uniformizar a grafia das palavras.

Os brasileiros tiveram quatro anos para se adequar. Durante esse período, tanto a grafia anterior como a nova foram aceitas oficialmente. Mas, a partir de ano que vem, concursos e provas escolares passam a cobrar o uso correto da nova ortografia. Documentos e publicações também deverão circular adaptados às novas regras.

O Brasil, diz Bechara, está preparado para receber as novas regras em definitivo. “Para o grande público, a ortografia está ligada à memória visual. Escrevemos as palavras como as vemos escritas. Hoje, vamos ao aeroporto e já vemos a palavra voo sem aquele acento circunflexo que se usava.”

Ainda há, no entanto, muitos desencontros. Às vésperas de o acordo entrar em vigor, a senadora Ana Amélia propôs que o Brasil avance mais devagar na sua implantação. Ela é autora de um projeto que estende por mais seis anos, até o fim de 2019, o período de adaptação das novas regras. Como a proposta ainda está parada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa e não há tempo hábil para a tramitação, a senadora pediu audiência com Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, para tratar do assunto. O pedido ainda está sem resposta.

Em Portugal, que tem até dezembro de 2014 para concluir o processo de implantação da nova grafia, a resistência ao acordo é ainda maior. A polêmica se intensificou depois que o poeta Vasco Graça Moura, ao assumir o cargo de diretor do Centro Cultural de Belém – uma das mais importantes instituições culturais do país –, determinou que fosse suspensa a aplicação das novas regras nos serviços sob sua tutela. Circula também na internet uma petição para que o parlamento português vote o fim do acordo. “É claro que sabemos que toda mudança de hábito traz certa ojeriza a quem é obrigado a mudar, mas vale a pena o sacrifício. Uma língua que tem uma só ortografia circula no mundo com mais facilidade”, garante Bechara.

O que muda, essencialmente, a partir do ano que vem?

Mudam poucas coisas e, nessas mudanças, o Brasil teve de ceder muito mais do que Portugal. Dos seus hábitos de escrita, os portugueses só foram obrigados a abandonar a consoante não articulada, aquela que se escreve, mas não se pronuncia. No novo sistema, o que não se pronuncia não se escreve. Mas muitos dizem que as palavras mudaram mais em Portugal. Quando pegamos em números, as mudanças para os brasileiros, de fato, são quase insignificantes: a norma escrita teve 0,43% de suas palavras mudadas. Em Portugal, 1,42%. Por quê? Porque Portugal usa e abusa das consoantes que se escrevem, mas não se pronunciam.

Via Sonia Racy/Estadão

MUSICA: morre o parceiro de Burt Bacharach

O compositor norte-americano Hal David (em pé na foto com Burt Bacharach), ganhador de um Oscar e um Grammy, que escreveu em parceria com Burt Bacharach músicas de sucesso como “Raindrops Keep Fallin’ on My Head” e “I Say a Little Prayer”, morreu sabado em Los Angeles, aos 91 anos.

Sua colaboração com Burt Bacharach se estendeu entre as décadas de 1950 e 1970 e rendeu dezenas de hits – “What The World Needs Now Is Love”, “I’ll Never Fall In Love Again”, “Do You Know the Way to San Jose” e “Walk On By” são apenas alguns deles, famosos nas vozes de grandes da música norte-americana, como Frank Sinatra, The Carpenters, Barbra Streisand,  Tom Jones e Dionne Warwick, sua parceira mais frequente, que emplacou nos anos 1960 diversas músicas no Top 10.

Várias de suas canções foram usadas como temas centrais de filmes como “Alfie”, “What’s New Pussycat”, “Cassino Royale”, “The April Fools” e “Butch Cassidy and the Sundance Kid”. “Raindrops Keep Fallin’ on My Head”, escrita para o filme “Butch Cassidy” (1969), ganhou o Oscar de melhor canção. Já o musical “Promises Promises” rendeu um Grammy para David e Bacharach.

ELIZABETH II: os números e os segredos reais

O Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II é uma bem-sucedida ação de entretenimento, numa campanha de relações públicas, que desvia a atenção da crise européia e foca na soberana, amada pelos britânicos.

Alguns números dos 60 anos: 12 primeiros-ministros governaram durante o reinado dela; ela já fez 261 viagens a 116 países e o mais visitado foi o Canadá (22 vezes); já posou para 129 retratos oficiais e recebeu 1,5 milhão de pessoas para festas no Palácio de Buckingham.

Chapéus são sua marca registrada (ela é pequena, usa cores fortes e os chapéus fazem Elizabeth II aparecer mais). Detalhe: na bolsa, carrega apenas óculos de leitura, balas de hortelã e batom. Quando vai à missa, aos domingos, leva cinco libras (R$ 15) para o dizimo.

 

GibaUm

Fotos: mães amamentando com uniforme militar geram polêmica nos Estados Unidos

Fotos de amamentação estão causando polêmica de novo. Desta vez, porém, o problema envolve militares americanos. Um grupo do Facebook chamado Mom2Mom Breastfeeding Support Group postou na semana passada a foto acima, de duas mulheres uniformizadas amamentando. Agora, as mães que aparecem na imagem e o grupo da rede social estão sendo fortes alvos de críticas.

Um artigo do Huffington Post conta que, em entrevista ao Today Show, a militar da Guarda Aérea Nacional americana Terran Echegoyen McCabe – que aparece amamentando suas filhas gêmeas de 10 meses – afirmou não ser novidade o ato da amamentação com uniforme militar.

A mulher disse que amamenta a todo tempo e em todo lugar. A novidade foi ter tornado a foto pública. “Estou orgulhosa de estar usando um uniforme enquanto amamento. Estou orgulhosa da foto e eu espero que isso leve outras mulheres ao conhecimento de que elas podem dar de mamar, sejam elas oficiais, guardas ou civis”, disse Terran.

Mas não teve jeito: ela e a outra mãe da foto, Christina Luna, foram criticadas depois que as fotos começaram a circular na internet. “Como um combatente aposentado das Forças Armadas, eu acho que essas imagens estão completamente fora de sintonia por conta do uniforme militar. O que se tornaram as Forças Armadas?” comentou o usuário Jimmie L. Zawacki na foto publicada na rede social.

Até mulheres julgaram as mães: “Se algum de meus filhos sentir fome, eu vou alimentá-los, com o meu peito, mas eu não tiro fotos de mim fazendo isso… Há certo nível de responsabilidade em vestir aquele uniforme… Cubra-se caso você vá ficar parcialmente nua em um uniforme militar por respeito ao seu país e ao uniforme”, escreveu a militar Tish Karhoff no site do Mom2Mom.

Por outro lado, um ou outro militar apoiou a causa. No mesmo site, o militar Eric Hobard escreveu: “Eu saúdo as duas, como soldadas e mães americanas livres. Tenho lutado por pessoas que não conheço, em países que nada têm em comum comigo e por razões que nossos políticos não podem justificar. Considerando esse fato, eu lutaria para defender os direitos dessas duas americanas todos os dias da semana”.

A atenção do mundo pegou o Mom2Mom de surpresa, mas seus membros disseram estar de consciência tranquila. “Nós não fizemos nada de errado e esperamos que isso traga mudanças que protejam todas as mulheres que querem amamentar em público, com uniforme ou fora dele”, escreveram no site.

E você, o que achou da imagem?

Érika Kokay

Melhore seu inglês escutando pequenos programas de rádio

Saiba como você pode melhorar sua fluência no idioma escutando podcasts destinados ao estudo do Inglês.

Por Breno Dias Pinheiro

Para o estudante da língua inglesa, os podcasts podem ser uma grande ferramenta de estudo

Falar e compreender o Inglês são habilidades essenciais para o desenvolvimento profissional de qualquer cidadão. Para o empreendedor, conhecer esse idioma pode significar voos maiores, como negócios internacionais e o fortalecimento da rede de contatos com pessoas de todo o mundo. Porém, conhecer apenas as regras gramaticais da língua, é muito pouco. É necessário compreender e dominar o idioma falado.

Com o avanço e popularização dos iPods e seus derivados, surgiram os podcasts. São pequenos programas de rádio que são disponibilizados em MP3 para serem armazenados e ouvidos em aparelhos que suportam esse formato de arquivo, como MP4 Players e telefones celulares. Para o estudante da língua inglesa, diversos desses programetes podem ser uma grande ferramenta de estudo. O Ambiente Externo selecionou os quatro melhores:

1- Big City Small World

Destinado aos estudantes com nível intermediário em inglês, o Big City Small World é uma série que fala sobre um grupo de jovens amigos que tentam a sorte em Londres. Mantido e atualizado pelo Consulado Britânico, os episódios são disponibilizados para download mensalmente e cada um deles possui uma média de quatro minutos.

Endereço: http://learnenglish.britishcouncil.org/en/big-city-small-world

2- Elementary Podcasts

Também mantido pelo Consulado Britânico, o Elementary Podcasts é destinado aos estudantes que estão entre o nível básico e o intermediário. Apresentado por Tess e Ravi, esse podcast é composto por piadas, desafios e jogos que estimulam o listening* do estudante de forma divertida.

Endereço: http://learnenglish.britishcouncil.org/en/elementary-podcasts

3- English at work

O English at Work reúne as palavras e expressões mais utilizadas no ambiente de trabalho. Com quatro minutos de duração, o podcast, mantido pela BBC de Londres, é indicado para os estudantes que utilizam o idioma para fins profissionais.

Endereço: http://www.bbc.co.uk/podcasts/series/eaw

4- The English we speak

Para os estudantes de nível avançado, ao qual apenas precisam melhorar o vocabulário, o “The English we speak” reúne as palavras e expressões mais utilizadas no idioma, que são, nada mais, que aquelas frases e palavras que possuem um significado totalmente diferente da sua tradução direta.

Endereço: http://www.bbc.co.uk/podcasts/series/tae

* listening é a habilidade do aluno em escutar e compreender o idioma

Fonte: blog AMBIENTE EXTERNO

Suspensa pena de morte por falta de injeção

Estãos suspensas as execuções de penas de morte no estado americano do Missouri, por falta de injeção letal.

Falta uma das três que são aplicadas nos condenados. A primeira põe o condenado para dormir (o Pentothal, cuja substância é o tiopental sódico, um barbitúrico que produz anestesia geral de curta duração); a segunda paralisa o condenado e provoca a parada da respiração (o Pavulon, uma preparação de brometo de pancurônio); e a terceira provoca a parada cardíaca (o cloreto de potássio).

A droga que está em falta é o Pentothal. O laboratório Hospira, Inc., de Illinois, único fornecedor da droga nos EUA, deixou de produzi-la em 2010, alegando “dificuldades de fabricação”. Por alguns meses, o laboratório importou tiopental sódico da Itália. Mas as transações foram encerradas em janeiro de 2011, porque a empresa italiana pediu garantias de que seu produto não será usado em execuções de pena de morte, obedecendo a uma ordem do parlamento do país, aprovada em dezembro de 2010.

O tiopental sódico, de qualquer marca, já está em falta em muitos estados. Assim, nenhum dos 37 estados que usam a mesma injeção letal pode emprestar um frasco da substância para Missouri, porque seus estoques também estão curtos.

Os estados podem mudar seus protocolos, mas eles têm de ser aprovados pelos tribunais e, possivelmente, pelas Assembleias Legislativas. Em Oklahoma, foi aprovada uma droga usada na eutanásia de animais para execuções de pena de morte. O estado de Ohio fez a mesma coisa: passou a usar um procedimento com apenas uma droga, o pentobarbital, que é empregado por veterinários em eutanásia de animais e já foi utilizado em uma execução em 2011. Mas também está difícil encontrar esse produto no mercado. A empresa dinamarquesa, H. Lundbeck, que distribui o produto nos Estados Unidos, proibiu o seu uso em execução de pena de morte.

O primeiro beneficiário da falta de injeção letal será Michael Tisius, 31 anos (foto), cuja execução está marcada para 3 de agosto deste ano. 

 

(João O. de Mello) via Blog trem Azul

#BEATLES: Assassino de John Lennon é transferido de prisão

Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, foi transferido da prisão de segurança máxima Attica, no estado de Nova York, nos Estados Unidos, para a prisão de Wende, no mesmo estado, na terça-feira, dia 15. Chapman está preso desde 1981.  O motivo da transferência não foi divulgado,

“Se eles estiverem cumprindo uma sentença longa, como o senhor Chapman, há uma grande probabilidade de que isso [a mudança] ocorra, como aconteceu”, disse o porta-voz do governo do estado de Nova York.

Em 8 de dezembro de 1980 Champman atirou em John Lennon em frente ao edifício Dakota,  na cidade de Nova York, onde o ex-Beatle vivia com a mulher Yoko Ono e o filho do casal, John Yoko Lennon. O crime chocou o mundo e calou um dos artistas mais venerados de todos os tempos.

Desde 2000, quando o assassinato completou o tempo mínimo de 20 anos, os advogados de Chapman tentam obter  liberdade condicional para seu cliente. A última tentativa foi feita em 2010.  A próxima audiência está marcada para agosto deste ano. Chapman cumpre prisão prisão perpétua.