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Morre Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer participa do lançamento de mais um número de sua revista, Nosso CaminhoO arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em15 de dezembro. A morte dele foi confirmada às 21h55.

Nesta quarta-feira (5), um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.

O hospital informou também que a piora do quadro clínico do paciente aconteceu após a visita do médico Fernando Gjorup nesta quarta-feira.

Histórico de internações
O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.

No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.

Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.

Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.

Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.

Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

Filha do arquiteto morreu em junho
A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.

Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.

Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.

Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.

“O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada”, comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.

Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

Visita à Passarela do Samba
Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.

“Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado”, disse Niemeyer, na ocasião.

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Em agosto de 2011, ele lançou o livro “As igrejas de Oscar Niemeyer” (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.

Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.

“As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor”, explicou Niemeyer, na ocasião.

Globo.com

BRASIL: Entrada de imigrante qualificado será facilitada

Governo prepara mudança para atrair trabalhador de setores com carência; visto demora até 8 meses
O governo quer facilitar o acesso ao País de trabalhadores estrangeiros qualificados. Profissionais de setores estratégicos, como engenheiros da área petroquímica e técnicos de inovação tecnológica, terão entrada desburocratizada, com menor exigência de documentos e estímulos para permanência prolongada no País, informa João Villaverde. A meta é aumentar a competitividade da economia. Atualmente, os estrangeiros no mercado de trabalho formal são apenas 0,3% da população. Sob coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos, quatro ministérios trabalham na formulação de uma nova política migratória, o programa Brasil de Braços Abertos. Em vigor desde 1981, o Estatuto do Estrangeiro é considerado anacrônico. Hoje, o prazo médio para emissão de visto para o trabalhador estrangeiro pode levar oito meses e custar cerca de R$ 15 mil. (Págs. 1 e Economia B1)

Brasil mira modelo alemão

Brasil e Alemanha vão firmar acordo para desenvolver um modelo de relação trabalhista para dar mais espaço à negociação direta entre patrão e empregado.

Estadão

Escritores de Buenos Aires recebem pensão

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Preço da gasolina tem que subir, diz presidente da Petrobras

A Petrobras ainda está em discussões com o governo a respeito do aumento do preço dos combustíveis, medida necessária para aliviar o caixa da empresa e permitir que ela cumpra seu plano de negócios, disse a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, nesta quinta-feira.

Ela disse que o percentual da alta e data do reajuste ainda estão em negociação, e que nada está definido.

Anteriormente a  equipe econômica prometeu à direção da Petrobras definir, até julho, o percentual de reajuste de combustíveis reivindicado pela estatal e quando ele entrará em vigor, estimando em 10% o aumento para a gasolina na refinaria, mesmo valor do reajuste de outubro de 2011.

“Nós não temos nenhum percentual de aumento da gasolina e nenhuma data específica para que aconteça qualquer percentual”, afirmou a jornalistas na Rio+20.

Ela, no entanto, defendeu a necessidade de um aumento. “Houve uma variação do Brent, que desceu, mas o câmbio está subindo. Então a paridade de preço está bastante defasada dos preços internacionais”, disse. Anteriormente, ela afirmou que empresa precisa de reajuste nos preços para cumprir um plano de investimentos de US$ 236,5 bilhões de 2012 a 2016.

Nesta quinta-feira, o petróleo Brent caiu ao menor patamar nos últimos 18 meses, com a piora do cenário econômico global.

A presidente da Petrobras disse na semana passada que a defasagem de preços atual é a mesma de quando o Brent era cotado a US$ 125 (o barril) e o dólar valia cerca R$ 1,70.

Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo segue avaliando eventual aumento no preço dos combustíveis e seu impacto na inflação, negando que Brasília já tenha tomado uma decisão sobre o assunto.

Crise se alastra na cadeia automotiva e atinge autopeças

 

A queda nas vendas de caminhões e ônibus no primeiro quadrimestre de 2012 atingiu a indústria de autopeças vinculadas à cadeia de veículos pesados.

Enquanto montadoras como Ford, Volkswagen/Man, Mercedes-Benz, Scania e Volvo anunciam paralisações das linhas de produção, as autopeças anunciam antecipação de férias e, em alguns casos, demissões.

A Seeber Fastplast, fornecedora de componentes plásticos para veículos Mercedes, Ford e Man, já fez um corte de 180 trabalhadores, a maior parte da unidade de Diadema, na Grande São Paulo.

As demissões sacrificaram o terceiro turno, criado em 2011 para atender a forte demanda de caminhões no ano passado.

“Custa caro montar um turno e custa caro fechar um turno. Mas as perspectivas a partir de abril não eram boas. E até agosto, não vemos nenhuma perspectiva diferente. Foi difícil, mas foi a única solução”, diz Nelson da Costa, 54, gerente de Recursos Humanos da Seeber.

Agora, de 920 trabalhadores, entre próprios e terceiros, ao menos 200 operários entram em férias coletivas a partir da próxima semana. A previsão é que em julho, com os estoques das montadoras ajustados, a produção volte ao nível normal.

A MWM Internacional, empresa afiliada a norte-americana Navistar Engine Group, apelou para um acordo inusual com os sindicatos dos metalúrgicos de Canoas (RS) e São Paulo: redução de jornada com redução de salário.

O acordo promete evitar 900 demissões entre as duas unidades industriais. Em Canoas, o acordo prevê a paralisação de 12 dias ao longo de três meses, um dia para cada semana do mês. Em troca, poderá cortar 15% dos salários.

Calçados brasileiros: governo pagará mais nas licitações

O governo poderá pagar até 20% mais nas licitações para a compra de produtos dos setores de confecções, calçados e artefatos, desde que sejam manufaturados nacionais. A medida aumenta a competitividade desses produtos brasileiros, que sofrem forte concorrência dos importados. Também representa um incentivo do governo para aumentar os investimentos no País.

O mecanismo, chamado de margem de preferência, foi lançado em agosto de 2011, junto com o Plano Brasil Maior, que contempla medidas de política industrial e de comércio exterior. O incentivo previsto em lei pode chegar a 25%. No entanto, o governo havia fixado uma margem de 8% para confecções, calçados e artefatos, os únicos beneficiados em 2011, e que vigorou até maio deste ano.

Agora, na renovação do incentivo, o governo incluiu uma gama maior de produtos que podem ser adquiridos em licitação pública e ampliou a diferença a 20%. Os critérios para definição da margem de preferência para produtos nacionais levam em conta a capacidade de geração de emprego e renda de cada setor, o desenvolvimento e a inovação tecnológica realizados no País e a diferença de preços entre produtos brasileiros e importados.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) comemorou a decisão.

“Com a nova margem de preferência, poderemos competir de forma mais equilibrada com os produtos asiáticos, que vinham praticando dumping cambial há algum tempo, já que, no caso da China, a diferença entre real e yuan chega perto de 40% a favor do nosso concorrente”, explicou o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, por meio de nota. Segundo ele, os exportadores chineses contam com 27 tipos de incentivos para baratear ainda mais o preço de seus produtos.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a medida vale para as compras governamentais de produtos como mosquiteiro para beliche, sapato tipo tênis preto, boné de algodão, boina militar, saco de dormir e vestuários e seus acessórios.

Os Ministérios da Defesa e da Saúde já utilizaram este critério em licitações. Em abril deste ano, o governo ampliou a medida e incluiu medicamentos, retroescavadeiras e motoniveladoras entre os produtos que podem ser adquiridos nas compras governamentais usando a margem de preferência.

AE

HT Micron, em São Leopoldo, anuncia primeiro lote de chips produzidos no Brasil

 

O Brasil começa a produzir chips localmente. A coreana HT Micron, uma joint venture entre a coreana Hana Micron e a brasileira Parit Participações – apresentará na próxima semana, o primeiro lote comercial de chips da empresa brasileira de encapsulamento e teste de semicondutores na Sala Limpa (em inglês “Clean room”, um ambiente controlado utilizado para testes ou manufatura de produtos onde a contaminação por partículas presentes no ar interfere no resultado), manufaturados numa sala alternativa, criada na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A fabricante também iniciará as obras da sua planta fabril definitiva no local.

Expectativa é que a HT Micron venha a investir até US$ 200 milhões, em cinco anos, no projeto, gerar mais de 1 mil empregos diretos, bem como utilizar matérias-primas renováveis, insumos e embalagens produzidas no RS. A projeção é de um investimento inicial de R$ 30 milhões, com faturamento de US$ 300 milhões até 2012 e US$ 1 bilhão até 2015. A primeira fase iniciou em março deste ano e a conclusão da unidade definitiva está prevista para 2012. A empresa avalia a necessidade de 20% de engenheiros nas áreas de mecânica, eletrônica e automação e 80% de técnicos para completar o quadro de funcionários.

No ano passado, o Parque Tecnológico São Leopoldo – Tecnosinos – foi escolhido para abrigar a unidade da fábrica de encapsulamento e testes de semicondutores da HT Micron, que será a maior do Brasil. Proposta da empresa, agora, que entrega o primeiro lote de chips produzidos no país, é de atuar também, mais à frente, com módulos de memória para computadores, desktops e notebooks, memórias flash como cartões tipo USB, cartões SD e smart cards, circuitos integrados para celulares, circuitos integrados para TV Digital, set top Box, TV LCD e automação.

A apresentação dos primeiros chips produzidos localmente acontecerá no 1º Fórum Brasil-Coreia do Sul em Ciência, Inovação e Tecnologia, que vai reunir pesquisadores, professores, especialistas, empresários nacionais e estrangeiros para debater a indústria dos semicondutores e a política de pesquisa e inovação dos dois países, entre os dias 17 e 19 de outubro, no campus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo. Hoje, o mercado brasileiro consome, anualmente, US$ 17 bilhões em semicondutores importados, que são a base de toda a indústria de informática.

Ana Paula Lobo /Convergência Digital

Itamaraty lança concurso para incentivar coproduções de filmes sul-americanos

Ministério das Relações Exteriores lançou esta semana o primeiro concurso para coproduções cinematográficas dos países sul-americanos.

O objetivo é “incentivar a troca entre as cinematografias da América do Sul e ajudar no desenvolvimento de um espaço regional cada vez mais integrado no âmbito cultural”.

Segundo as normas do Concurso Itamaraty para o Cinema Sul-Americano, os filmes inscritos devem ter, obrigatoriamente, o envolvimento de dois ou mais países do continente. Cada um dos 12 países sul-americanos poderá indicar para a competição até dois longas metragens, com duração superior a 70 minutos.

No Brasil, a seleção será feita pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Os filmes podem ser inscritos até o dia 15 de maio. Os vencedores serão exibidos o 7° Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, entre os dias 12 e 19 de julho.

O melhor filme receberá prêmio de R$ 90 mil, que será entregue na cerimônia de encerramento do festival paulista.

América Latina em 2040 terá mais idosos do que crianças

O número de idosos superará o de crianças na América Latina e no Caribe por volta de 2040, advertiu nesta segunda-feira no México a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), indicando que para 2050 as pessoas da terceira idade serão mais de 25% da população da região.

“Estamos avançando a passos firmes para um fato inédito para a Humanidade: a existência de mais pessoas maiores do que de crianças, fato que prevemos que ocorra por volta de 2040 em nossa região”, afirmou Dirk Jasper, diretor do Centro Latino-Americano e Caribenho de Demografia (Celade), divisão de população da Cepal.

Jasper explicou também na abertura na cidadedo México de um Fórum Internacional sobre os Direitos dos Idosos que o número de idosos na região passará dos 57 milhões de atualmente para mais de 180 milhões em 2050, “isto é, mais de um quarto da população regional”.

“Estamos diante de uma mudança de época na qual os direitos das pessoas idosas não devem nem podem estar ausentes”, afirmou.

Hoje em dia, destacou, “não só há mais pessoas mais velhas do que em épocas passadas, como também vivendo mais”, algo que atribuiu ao fato de a expectativa de vidana região ter aumentado entre 1950 e 2010 de 51 para 75 anos de idade, “e está previsto que chegue aos 80 anos para meados do século”.

O diretor da Celade indicou que a idade é um fator de discriminação na América Latina e ressaltou que entre as deficiências na atenção às pessoas idosas está a falta de acesso a serviços se saúde de qualidade.

O fórum iniciado nesta segunda-feira na capital mexicana durará três dias, e tem a participação de representantes de 24 países da América Latina e do Caribe.

Cerâmica: Portobello incorpora a Eliane

A indústria de revestimento cerâmico Portobello S.A. anunciou na noite de ontem um acordo para incorporação da concorrente Eliane, de capital fechado. Segundo comunicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a participação das empresas na nova companhia foi estimada em 55% para a Portobello e 45% para Eliane. No entanto, considerando dívidas e outros ajustes, a divisão acionária final será da ordem de 80% para a Portobello e 20% para a Eliane. O valor do negócio não foi divulgado.

O negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Se aprovado, o acordo cria a maior empresa do setor no Brasil. Ambas catarinenses, com sedes em Tijucas (Portobello) e Cocal do Sul (Eliane), as cerâmicas devem fechar o ano com faturamento líquido de R$, 1,1 bilhão. A Portobello foi fundada em 1979 e hoje tem dez fábricas. A Eliane foi aberta em 1960 e hoje opera com cinco unidades produtivas.

(Fábio Almeida | Valor)

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