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Geisy Arruda por inteiro na ‘Sexy’

Foto: Divulgação
Alçada aos holofotes em outubro do ano passado – quando foi hostilizada por alunos de uma universidade em São Paulo por conta de seu microvestido rosa – Geisy Arruda, estrela a edição de novembro da revista “Sexy”. “O ensaio está ousadíssimo. Fiz posições que outras mulheres não fariam”, revela. A estudante fez suas fotos em Punta del Este, no Uruguai. O cachê seria de R$ 300 mil.

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Extra/Retratos da vida

Geisy Arruda: Uniban vai pagar 40 mil de indenização

A 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo (SP) condenou a Academia Paulista Anchieta S/C (Uniban) a pagar indenização de R$ 40 mil por danos morais a Geisy Arruda.

Em outubro de 2009, a estudante alegou ter sido hostilizada por alunos da universidade ao utilizar vestido curto para assistir às aulas.

No mês seguinte, Geisy teria prestado depoimento em sindicância aberta pela instituição de ensino, que acordou com o retorno dela às aulas, e teria prometido garantir sua segurança.

Porém, Geisy teria tomado conhecimento de sua expulsão logo em seguida por divulgação em dois grandes jornais paulistas e também pela televisão em horário nobre, sob alegação de desrespeito à moralidade e à dignidade acadêmica.

A defesa da aluna entendeu que houve falha na prestação de serviço da Uniban, que culminou com a “violação dos direitos da consumidora, que sofreu agressões verbais e teve sua segurança pessoal colocada em risco”.

Por sua vez, a Uniban alegou não ter causado qualquer dano à Geisy, afirmando que foi ela quem causou danos à empresa e que, além disso, teria arquitetado e executado um plano para adquirir notoriedade e conseguir vantagens após o episódio.

Em junho passado a Justiça ouviu nove testemunhas, entre alunos e funcionários da universidade. Na mesma ocasião, Geisy também foi ouvida.

De acordo com a decisão, “afigura-se razoável a importância de R$ 40 mil, quantia suficiente para compensar a violação sofrida pela autora, sem comprometer a saúde financeira da empresa ré.”

Geisy Arruda exibe as curvas pós-lipoescultura

Totalmente repaginada, Geisy Arruda estampa a capa da edição de  março da revista 'Plástica e Beleza' Foto: Revista Plástica e  Beleza/Divulgação

Totalmente repaginada, Geisy Arruda é a grande estrela da edição de março da revista Plástica e Beleza. A estudante paulistana, que ficou conhecida após ser hostilizada por usar um mini-vestido rosa para ir à faculdade, finalmente mostrou o resultado das cirurgias plásticas às quais se submeteu em um ensaio à publicação.

No total, foram gastos R$ 16.450 reais em tratamentos estéticos, entre eles uma lipoescultura, bronzeamento a jato, silicone nos seios (435 ml em cada um), clareamento dental e alongamento capilar. “Não acho que seja fama, sou apenas conhecida. As pessoas conheceram minha história, abraçaram e têm opiniões… A ideia é aproveitar a oportunidade e usar o que aconteceu comigo para seguir em frente, conscientizar as pessoas”, disse a loira em entrevista à revista.

A transformação de Geisy contou com a ajuda do cabeleireiro Julinho do Carmo, que fez uma vaquinha com suas clientes para bancar a mudança radical em seu visual.

O cirurgião plástico Marcus Vinícius, responsável pelas curvas de várias famosas, como Carla Perez, inspiração de Geisy, realizou a lipoescultura, retirando 5 litros de gordura dos joelhos, coxas, bumbum, abdômen, costas e braços da estudante e injetando 400 ml deste volume no bumbum, para valorizar a região.

Quem é a loira da UNIBAN?

Geisy Arruda: “Só aceitei aparecer publicamente depois de conversar com o advogado da Record. Ele disse que eu poderia esclarecer melhor os problemas se exibisse meu rosto”

 
Eu não tenho dinheiro para pagar um advogado, mas a Record garantiu que vai me ajudar”, disse a estudante Geisy Arruda, de 20 anos, protagonista da confusão na faculdade Uniban.

A jovem explicou que foi orientada por um advogado nos bastidores da emissora a mostrar seu rosto no programa Geraldo Brasil, da Rede Record. A atração foi ao ar no fim da tarde da sexta-feira (30).

“Só aceitei aparecer publicamente depois de conversar com o advogado da Record. Ele disse que eu poderia esclarecer melhor os problemas se exibisse meu rosto”, explicou Geisy.

A jovem disse que voltará a se encontrar com o advogado na tarde da próxima terça-feira (31). Nesta data, ela também pretende voltar às aulas na Uniban.
 Nehemias Domingos de Melo disse que foi convidado pela Record apenas para acompanhar o programa Geraldo Brasil, mas que ao tomar conhecimento da história se prontificou a ajudar a estudante.

Sobre os honorários e custos processuais, Nehemias negou que a Record tenha alguma participação. “Ela é uma jovem de baixa renda. Vamos transferir todos os eventuais custos para o Estado”.

O advogado também confirmou que incentivou a jovem a mostrar seu rosto no programa. “Ela não tem motivos para se esconder. Ela não deve nada a ninguém. Foi uma atitude normal”.

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leia o Comunicado da faculdade e saiba o que aconteceu

Uma estudante de turismo da Uniban ficou famosa de um dia para o outro, mesmo sem ter seu nome divulgado. Tudo o que se sabe é que ela é loira e precisou sair escoltada por policiais militares num dia comum de aula. A razão era um vestido curto que ela usava.

Vendo aquilo, um grupo de alunos passou a xingá-la e dizer que iria estuprá-la, chamando a atenção de todos os outros estudantes, que começaram a engrossar o coro. O evento aconteceu na semana passada, mas um vídeo publicado na internet há poucos dias fez o assunto cair na mídia (clique aqui para ver).

“Estava uma muvuca no corredor, a maioria das pessoas estava lá gritando, tentando tirar foto da menina. Alguns até filmaram e colocaram no Youtube. As salas são tipo aquário, aí cobriram a sala que a menina estava com algum pano branco ou papel. Tiveram que tampar o vidro porque ficavam mexendo com a menina. Foi de noite, em horário de aula”.

A polícia entrou na sala e ela consegui sair de lá escoltada por cinco policiais, na hora do intervalo. Como eu estava de longe, só vi eles entrando na sala e depois, quando saíram, jogaram bomba de gás pra dispersar os estudantes. Todo mundo que estava lá saiu lacrimejando e tossindo”, contou Gabriella Pinheiro Macedo, aluna de Rádio de TV da faculdade, completando:”só porque a menina estava com uma blusinha para usar com legging (mas sem a legging) não precisava disso tudo.

Não era roupa para ir para a faculdade, mas na balada você encontra coisa pior. Parecia que nunca tinham visto mulher na vida, e todos ficaram fazendo piadinhas e ficavam gritando, chamando a menina de puta, vadia, essas coisas. Ela falou para a coordenação da faculdade que não foi assim para chamar a atenção, que ela só foi assim porque depois ia direto pra balada”.

Hoje pela tarde, a faculdade se pronunciou pela primeira vez, com o seguinte comunicado:

“No dia seguinte ao fato, a Universidade instaurou sindicância para apurar o fato ocorrido no campus ABC. Alunos, professores, seguranças e também a vítima são ouvidos individualmente pela Universidade, que pretende aplicar medidas disciplinares aos causadores do tumulto, conforme o seu Regimento Interno, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa. A posição da UNIBAN é de total repúdio a qualquer manifestação de preconceito de gênero e qualquer forma de difamação ou violência.

Cumpre esclarecer que algumas matérias veiculadas estão equivocadas quando se refere ao crime de tentativa de estupro, uma vez que não houve qualquer contato físico nem perseguição à vítima. O que houve foram manifestações verbais de caráter ofensivo.”