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Zero Hora perde um grande colunista

Deu no ColetivaNet…

O jornalista Mário Marcos de Souza encerrou nesta segunda-feira, 3, a relação profissional que mantinha com o jornal Zero Hora havia 27 anos.

Em mensagem enviada a amigos e leitores, o jornalista explicou que a discordância com o fim da coluna que assinava na publicação e o respeito com leitores do espaço o motivaram a assinar acordo com a empresa.

A coluna não era publicada desde setembro. “Quando me comunicaram sobre alguns planos de mudanças, que incluíam o fim da minha coluna, decidi que chegara a hora de sair”, escreveu Mário Marcos na mensagem. No texto, o jornalista também informa que irá publicar textos em blog de própria autoria. Até 17h desta segunda-feira, a página já apresentava dois posts.

Mais conteúdo: Clique aqui para ler a mensagem de Mário Marcos.

Zero Hora passa a cobrar acesso on line

O jornal Zero Hora também começa a cobrar pelo acesso à versão digital da edição em papel do jornal a partir desta quarta-feira, 08.

O restante do site, com notícias atualizadas 24 horas por dia, vídeos e blogs seguirá gratuito.

Em nota divulgada à imprensa, a RBS diz que a publicação segue uma “tendência já praticada por grandes jornais”.

Só terão acesso gratuito ao jornal online assinantes do jornal papel cuja assinatura é de segunda a domingo, com todos os cadernos.

Os assinantes que têm assinaturas parciais, como de fim de semana ou sem os cadernos, terão que pagar por esta parte do site, assim como os não-assinantes.

Os pagantes terão acesso às notícias dos últimos 30 dias.

Um dos últimos grandes jornais a fechar seu conteúdo online foi o inglês The Times. Os acessos caíram 66%, o que foi considerado um bom resultado por analistas, já que as previsões iniciais falavam em 90%.

O tradicional diário inglês tem um preço mais competitivo que a ZH, mesmo com o valor mais alto da libra (pela cotação de hoje, R$ 2,66).

O acesso avulso custa 1 libra por dia. Ao escolher a assinatura de 2 libras por semana, os usuários poderão acessar todas as notícias do site à vontade.

Em uma promoção de lançamento, o The Times ofereceu acesso por 30 dias a 1 libra.

Jornal Zero Hora condenado a indenizar por frase plagiada em concurso

Conforme o site Espaço Vital, o sonho frustrado do leitor e advogado Laerte Bonetti de Andrade de ir a São Paulo assistir ao jogo do Internacional de Porto Alegre, desfrutando da promoção “RBS Leva Você à Final da Libertadores”, deverá ser reparado pela forma desleal como o torcedor foi vencido no concurso de frases lançado pelo jornal Zero Hora.

O autor da frase vencedora receberia a viagem-prêmio a ser realizada em 9 de agosto de 2006. Laerte enviou pela Internet a sua criação, esperançoso na vitória, mas no dia 7 de agosto verificou que seu nome não estava inserido entre os ganhadores da promoção. Na ocasião, não foram divulgadas publicamente as frases escolhidas.

Dias depois, porém, Laerte encontrou no saite da Zero Hora a revelação das melhores frases. Ao lê-las, Laerte se surpreendeu ao ver que a 28ª frase selecionada era, literalmente, a sua, embora seu nome não figurasse no rol dos contemplados, e sim o de Michele Michel Ruano.

A ação ajuizada por Laerte contra a RBS Zero Hora Editora Jornalística S.A. e contra a contemplada Michele revelou que o autor da frase havia sofrido plágio por parte da outra concorrente da promoção, em face de falhas de segurança no processo seletivo executado pelo jornal.

Na sentença, o juiz de Direito Maurício da Costa Gamborgi, da 8ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, identificou o ato ilícito a partir de um documento juntado aos autos que dava conta de que no sistema informatizado da Zero Hora aparecia a informação de que  Laerte postara a sua frase no dia 5 de agosto de 2006, enquanto a Michele o fizera somente no dia seguinte. Segundo o juiz, “todo um conjunto de fatores relevantes e significativos atua em prol da convicção de que efetivamente ocorreu uma fraude”.

Para o magistrado, a fraude teria ocorrido mediante a participação de alguém no âmbito interno da empresa, ou com o concurso de fraude eletrônica (tipo “hacker”).

Fato instigante é que a postagem eletrônica da frase pela ré ocorreu no último dia do certame e apenas duas horas antes do encerramento da promoção (às 18 horas), sendo o resultado final divulgado logo às 12 horas do dia seguinte. “Não é crível que num universo de vinte mil frases remetidas a primeira ré fosse deixar todo o trabalho de seleção e escolha para depois do encerramento do prazo de inscrição, prazo a partir de cujo encerramento teria apenas mais cerca de 16 horas para divulgação do resultado da promoção, tudo indicando portanto que o trabalho de seleção e escolha deve ter sido desenvolvido ao longo do prazo de inscrição” – raciocinou o juiz Gamborgi.

A defesa da ré Michele centrou-se na alegação de que teria ocorrido uma situação acidental, na qual duas pessoas enviaram frases idênticas.

A sentença de primeiro grau eximiu  Zero Hora de responsabilidade pelo ato ilícito, imputado exclusivamente à ré Michele, e condenou esta a indenizar os danos materiais (valor da viagem, como lucro cessante) e morais sofridos por Laerte (estes arbitrados em R$ 4.500,00).

Inconformados, tanto Laerte como Michele apelaram ao TJRS (…)

Levando em consideração o porte da RBS Zero Hora e o fato de a ré Michele ser farmacêutica, o relator votou pelo aumento do valor da condenação pelo dano moral a R$ 5.100,00 e manteve a quantia indenizatória do prejuízo material, consistente no valor de um pacote de viagem a São Paulo para assistir à partida final da Taça Libertadores.

As rés ainda dividirão  o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes de 20% sobre a condenação.

Em tempo

A frase premiada objeto da controvérsia é: “Se o coração de todos é vermelho, o meu tem um pouco de branco.

O dia em que ZH esqueceu a visita a Rio Grande

Zero Hora  Yeda ignorou Yeda em Rio Grande

Quando o presidente Lula desembarcou em Pelotas para pernoitar e depois viajar a Rio Grande para batizar a plataforma continental P-53, que nesta quinta-feira levantou as amarras em direção ao Rio, o jornal Zero Hora dedicou-lhe três páginas altamente rebarbativas e sete fotos, ignorando solenemente a desconsideração aplicada pelo Palácio do Planalto ao governo do RS, que foi convidado apenas por dever de ofício.

O que fez o jornal nesta quinta-feira, quando a governadora Yeda Crusius fez rigorosamente o mesmo roteiro para 1) inaugurar o novo aeroporto de Rio Grande;  2) entregar o terceiro mega-cais do imponente terminal de contêineres da Tecon, que custou US$ 40 milhões; 3) anunciar a instalação do estaleiro de US$ 70 milhões da Wilson, Sons; 4) dar a ordem para a ligação subaquática de transmissão de energia entre Rio Grande e São José do Norte, R$ 20,6 milhões, para evitar transtornos nas construções futuras de plataformas e navios petroleiros ? Nada. Não deu uma só linha.

A Zero Hora pode exercitar as suas diferenças com quem quiser, mas erra ao sonegar informações vitais aos seus leitores.PS: O Correio do Povo deu matéria de capa.

Polibio Braga

Fundo de Armínio Fraga compra 15% da RBS

A Gávea Investimentos (Armínio Fraga) está comprando 15% do capital do grupo RBS.

A RBS Comunicações SA, uma das empresas do Grupo RBS, confirma, através de comunicado oficial à imprensa, que firmou protocolo de intenções com a Gávea Investimentos, gestora de fundos de private equity, visando ao investimento de capital desta empresa na RBS. Caso a operação, cuja fase de due diligence está em andamento, seja consumada, a Gávea Investimentos será detentora de uma participação minoritária em torno de 15% no capital da RBS Comunicações SA.

O Grupo RBS estima que até 30 de setembro todas as tratativas estejam concluídas, “quando, então, maiores detalhes serão divulgados”, diz a nota.

……………………

Após deixar o BC, em 2003, Fraga e o ex-diretor da instituição Luiz Fernando Figueiredo montaram o fundo de hedge Gávea, em sociedade com Luís Henrique Fraga, que era da Latinvest. No fim de 2004, Figueiredo deixou o empreendimento e o Gávea foi ampliando e diversificando suas atividades, passando a investir também em empresas, por meio do Gávea Investimentos.

A Gávea é um dos sócios da Ipanema Coffees, de Alfenas (MG), uma das maiores fazendas de café do país e fornecedora exclusiva do grão para a rede americana de cafeterias Starbucks. Também adquiriu 25% da Multiterminais, empresa que opera o terminal 2 (Tecon2) de contêineres do Porto do Rio e investiu na empresa aérea BRA.

Mais recentemente, a Gávea tem mirado o setor de varejo e consumo. Em abril, o fundo comprou fatia de 23,5% da Aliansce, administradora e acionista de shopping centers, como o Shopping Leblon e o Via Parque, ambos no Rio. Em abril deste ano , participou da compra das franquias latino-americanas da rede de fast-food McDonald´s.

Mais recentemente a Gávea Investimentos, empresa de gestão de recursos de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, ampliou seu leque de negócios para a área de entretenimento. Junto a um grupo de investidores, liderado pelo atual diretor e sócio da Corporación Interamericana de Entretenimiento (CIE) no Brasil, Fernando Alteiro, comprou a participação majoritária dos empreendimentos da empresa mexicana Newco no Brasil, Argentina e Chile, avaliada em US$ 150 milhões.

OGlobo

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