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RS: déficit zero e 13º integral e antecipado

A governadora Yeda Crusius anunciou nesta segunda que o Rio Grande do Sul alcançou o déficit zero nas contas públicas já em 2008. Isso vai permitir o pagamento do 13º salário do funcionalismo integral e antecipado (5 de dezembro) com recursos do Tesouro, sem recorrer a empréstimo do Banrisul.

A cerimônia ocorreu no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Serão depositados R$ 584 milhões na conta de 319 mil servidores.

— No próximo ano, teremos um orçamento que aumenta em cinco vezes o volume de investimentos do Estado, com recursos próprios: serão R$ 1 bilhão e 250 milhões em investimentos, que beneficiarão milhões de gaúchos e gaúchas que aguardam há anos uma atenção maior por parte do Governo do Estado — disse a governadora.

Em pronunciamento, Yeda Crusiu ressaltou a importância do empréstimo obtido junto ao Banco Mundial (Bird) para reestruturação da dívida do Estado e fez um agradecimento aos secretários, em especial à equipe da Fazenda, liderada por Aod Cunha.

ZH

RS: Cai mais um do governo Yeda Crusius

A saída de Ronei Ferrigolo (foto) da presidência da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs) já era esperada.

Ferrigolo foi citado em reportagem da Revista Veja por ter supostamente recebido complementação salarial da Federasul quando assumiu o cargo, em setembro do ano passado. O Ministério Público investiga o caso.

Outra suspeita, a de que ele seria sócio oculto de uma empresa que presta serviços para a Procergs, é objeto de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado, que está em fase de conclusão.

Ferrigolo tentou manter-se no cargo,mas sua situação ficou insustentável após a denúncia na Veja de que ele recebeu uma complementação salarial paga pela Federasul.

Além disso, o Tribunal de Contas do Estado investiga uma licitação da Procergs, sob suspeita de irregularidade envolvendo a empresa Processor, da qual Ferrigolo era sócio. Em nota oficial, Ferrigolo diz que foi vítima de “denúncias covardes e anônimas” que expressariam “resistência a um projeto de mudanças”. A saída do presidente da Procergs engorda a lista de secretários e dirigentes de estatais afastados desde o início do governo Yeda Crusius (PSDB). A lista é longa. Alguns dos principais casos:

Ênio Bacci – Segurança Pública
José Francisco Mallmann – Segurança Pública
Vera Callegaro – Meio Ambiente
Luiz Fernando Zacchia – Casa Civil e Sedai
Cezar Busatto – Casa Civil
Delson Martini – Secretário Geral de Governo
Ariosto Culau – Planejamento
Flávio Vaz Netto – Detran
Nelson Proença – Desenvolvimento e Assuntos Internacionais
Paulo Azeredo – Obras
Paulo Fona – Porta-voz e Comunicação
Cel. Edson Ferreira Alves – Brigada Militar
Renato Breunig – Fepam
Marcelo Cavalcanti – “Embaixador” do RS em Brasília

Qual será a próxima cabeça a rolar?

do Blog: RSUrgente

Acusado no caso Detran-RS muda versão e envolve Yeda

O empresário Lair Ferst,, acusado de ser um dos pivôs do desvio de R$ 44 milhões do Detran-RS, envolveu ontem pela primeira vez a governadora Yeda Crusius (PSDB) na fraude.
Uma semana depois de se desfiliar do PSDB, Ferst -que ajudou a coordenar a campanha de Yeda em 2006- afirmou em entrevista exclusiva à Folha que foi uma decisão da cúpula do governo reestruturar o esquema de desvio.

O empresário negocia com o Ministério Público Federal e com a Justiça implicar cerca de dez nomes de integrantes e ex-integrantes do primeiro escalão do governo gaúcho, além de pessoas com foro privilegiado, em troca da retirada de parte das acusações contra ele.
Ferst é réu em ação criminal com outras 39 pessoas. Ele responde, entre outras acusações, por corrupção ativa e extorsão. A Folha apurou que essa é a segunda tentativa dele de fazer um acordo. A primeira foi vetada pela Justiça em abril.

As novas informações que Ferst promete acrescentar se referem à chamada “fase dois” da fraude -quando o Detran substituiu, em maio de 2007, a Fatec pela Fundae, ambas fundações ligadas à Universidade de Santa Maria.

As investigações apontam que a troca ocorreu para retirar as empresas da família Ferst do esquema e beneficiar empresas ligadas a integrantes do aliado PP. Mesmo assim, até então, o empresário havia assumido posição de defesa da governadora -negando inclusive qualquer proximidade com a tucana. “Procurei não potencializar essa relação em razão do clima quente do debate político que se travou na CPI [da Assembléia Legislativa], eu não achava que era conveniente servir de munição para a oposição.”

Agora, Ferst afirma que era amigo da governadora e que foi recebido mais de uma vez por Yeda depois da posse. Segundo ele, a reestruturação da fraude, com a troca de fundações, foi decisão política do governo. “É público e notório que houve o envolvimento da governadora nesse processo”, disse ele.
O empresário afirma que as informações que prestará ao MPF irão envolver pessoas próximas a Yeda. A crise já derrubou cinco integrantes do primeiro escalão, alguns deles citados por réus em grampos realizados pela Polícia Federal na Operação Rodin.

A reavaliação de sua estratégia de defesa ocorreu após o cancelamento do depoimento que prestaria à Justiça Federal no dia 20. Aprovada este ano, a lei 11.689 altera o curso do processo criminal, deixando para a última fase os depoimentos dos réus. Além da razão processual, Ferst mostra-se magoado com o “abandono” de tucanos.

Na semana passada, Ferst foi impedido pela PF de sacar R$ 200 mil em agências bancárias de Porto Alegre. Ele diz que o dinheiro é lícito e que vai acionar judicialmente a PF pelos abusos que afirma ter sofrido.

“É notório o envolvimento da governadora”

Abaixo os principais trechos da entrevista em que o empresário Lair Ferst envolve governadora Yeda Crusius (PSDB) em fraude:

FOLHA – A troca de fundações foi fruto de decisão do governo?
LAIR FERST – Não seria possível essa mudança sem orientação política de governo, sem respaldo político.

FOLHA – Da governadora?
FERST – Na CPI do Detran, o próprio [ex-] presidente do Detran, Flávio Vaz Netto, disse que teve reuniões tratando deste assunto [com Yeda]. Ela se reuniu também com sindicatos de examinadores. É público e notório que houve o envolvimento da governadora neste processo. […] Aparecerão nomes que não foram nem citados no inquérito. Há vários personagens que não foram citados que poderão a ter sua participação esclarecida.

FOLHA – Qual é a sua relação com o governo?
FERST – Tenho amizade com a maioria dos integrantes do governo, mas isso não quer dizer que tenha qualquer vínculo com o governo.
FOLHA – E com a governadora?
FERST – Inclusive com a governadora.

FOLHA – Por que o sr. não falou isso antes?
FERST – Eu procurei não potencializar essa relação em função do clima quente do debate político que se travou na CPI. Havia interesse claro de atingir o governo, eu não achava que era conveniente que eu servisse de munição para a oposição.

FOLHA – Por que deixou o PSDB?
FERST – Para que eu ficasse livre de citações e vinculações políticas e para deixar o partido à vontade. Nem todo partido se sente à vontade com um filiado sub judice.


Outro lado

Por meio de sua assessoria de imprensa, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que cumpria agenda em Brasília ontem, afirmou que não tomou conhecimento da fraude do Detran antes da deflagração da Operação Rodin, da Polícia Federal, em novembro do ano passado.
“Se ela tivesse tido conhecimento, teria feito o que sempre faz quando surge alguma denúncia: mandado apurar”, disse o assessor Joabel Pereira, repetindo um argumento já apresentado anteriormente pela governadora quando foi questionada sobre o assunto.
O governo também nega que Lair Ferst, empresário acusado de ser um dos líderes do desvio de R$ 44 milhões no Detran, tenha sido recebido pela tucana depois que ela foi empossada governadora. Pereira também negou a relação de amizade citada pelo empresário.

ANA FLOR e GRACILIANO ROCHA Folha de S. Paulo

Missão gaúcha na Holanda

Pouco mais de quatro meses após retornar de sua última viagem internacional ao Canadá e Estados Unidos, em abril, a governadora Yeda Crusius planeja novo roteiro: visitará a Holanda entre 16 e 21 de agosto.

A governadora deverá conhecer experiências holandesas no aproveitamento de hidrovias, numa agenda alinhavada pelos secretários Daniel Andrade (Infra-Estrutura e Logística) e Erik Camarano (novo secretário-Geral de Governo, que tomou posse nesta segunda-feira).

Um dos momentos mais importantes da viagem da governadora é a assinatura de um termo de cooperação técnica com o governo holandês. O objetivo é planejar o sistema hidroportuário de navegação interior do Estado para aumentar o transporte de mercadorias por água. Segundo Andrade, o sistema hoje é responsável apenas por 3% da carga que circula no território gaúcho, sendo que a capacidade é 15%.

Sobre a transmissão do cargo ao vice-governador Paulo Afonso Feijó, na sexta-feira Yeda disse não haver problemas. Ela adiantou que o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel (PSDB), vai conversar com Feijó para acertar detalhes. Yeda disse que concorda com a passagem do governo para o vice e que não deixou de sair do Estado em função dos problemas de relacionamento com o Palacinho.

Conforme Yeda, a opção por permanecer no Rio Grande do Sul nos últimos meses se deu porque o Palácio Piratini optou por tratar com clareza a crise política provocada ao longo da CPI do Detran na Assembléia Legislativa.

Correio de Noticias

RS: Governadora perde secretário de segurança

O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, pediu demissão nesta sexta-feira após 15 meses no cargo. Ele entregou uma carta com o pedido de demissão ao secretário da Casa Civil, José Alberto Wenzel, uma vez que a governadora Yeda Crusius (PSDB) está em viagem oficial pelo interior do Estado.

Segundo a assessoria do governo, Yeda cumpre agenda em várias cidades do interior para vistoriar obras e serviços. Ainda não foi divulgado quem assumirá a secretaria.

Mallmann assumiu o cargo em abril do ano passado no lugar do deputado Enio Bacci (PDT-RS), que foi demitido do cargo. Antes de assumir o governo, Mallmann era o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul.

A assessoria não confirmou se a saída de Mallmann tem relação com a crise envolvendo o governo gaúcho –acusado de envolvimento em corrupção em estatais gaúchas, que teriam sido usadas para financiar campanhas eleitorais.

O escândalo de corrupção já derrubou quatro secretários da governadora gerou uma forte crise no TCE-RS (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Grande do Sul. O presidente do tribunal, João Luiz Vargas, é suspeito de ser o operador de uma das empresas por onde foi escoada parte dos R$ 44 milhões que, segundo a Polícia Federal, foram desviados do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Sul.

O superintendente dos serviços penitenciários, Geraldo Bertolo, encaminhou na tarde desta sexta-feira ao Executivo gaúcho seu pedido de demissão. O superintendente interino da Susepe, Bruno Trindade, assume o cargo. A saída de Bertolo ocorre em meio a uma greve dos agentes penitenciários.

FSP/NF

Yeda tem 15 dias para explicar compra de imóvel

O procurador-geral do Ministério Público Especial (MPE) junto ao Tribunal de Contas do Estado Rio Grande do Sul (TCE-RS), Geraldo Da Camino, deu um prazo de 15 dias para a governadora Yeda Crusius (PSDB) e o marido dela, Carlos Crusius, contestarem a representação do PSOL e do PV que questionou a compra de um imóvel pelo casal. Os partidos apontaram que o patrimônio e os rendimentos de Yeda e Carlos Crusius seriam incompatíveis com o custo de R$ 750 mil da residência, localizada na Vila Jardim, comprada em dezembro de 2006, ao fim da vitoriosa campanha política.

Depois do lançamento da carta-compromisso do governo do Rio Grande do Sul com a sociedade gaúcha, Yeda rompeu o silêncio e disse que o advogado constituído pelo casal, Paulo Olímpio Gomes de Souza, está com os documentos em mãos e dará as devidas explicações “muito antes” do tempo estabelecido por Camino.

A compra da casa foi assunto da oposição durante a recente CPI do Detran. Deputados do PT argumentavam que o delegado Fernando Tubino indicou que o empresário tucano Lair Ferst teria destinado R$ 400 mil de sobras da campanha para a aquisição da residência.

No mesmo depoimento à CPI, Tubino admitiu não ter provas do que dizia. A governadora do Rio Grande do Sul destacou que a Polícia Federal (PF) emitiu uma nota afirmando que não existia tal doação, e acusou a oposição de ter desprezado o documento durante a comissão. Este foi o motivo, segundo Yeda, por não ter esclarecido antes a questão.

AE

Senado aprova empréstimo de US$ 1,1 bilhão para o RS

O Senado acaba de aprovar um projeto que autoriza o Rio Grande do Sul a contratar um empréstimo de 1,1 bilhão de dólares do Banco Mundial. O dinheiro será usado para o Estado honrar suas dívidas.

Ao Blog, o secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Aodi Cunha, explicou esse empréstimo com o Banco Mundial significará uma economia de R$ 640 milhões que o Estado pagaria pelos juros da dívida nos próximos 20 anos.

O empréstimo só pôde ser votado hoje graças a um esforço do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que no último dia 20 fez vigília em plenário para esperar a mensagem de Lula autorizando o pedido de crédito. Simon discursou em plenário pouco mais de quatro horas.

A próxima reunião do Banco Mundial é no dia 15 de julho.

Também foram aprovados pedidos de empréstimo para o estado de Minas Gerais (US$ 976 milhões), e para os municípios de Toledo, no Paraná (R$ 7,3 milhões); Ipatinga, em Minas Gerais (US$ 19,2 milhões); e Teresina, no Piauí  (US$ 31 milhões).

Senado

Yeda Crusius garante reestruturação do Detran

Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, anunciou projeto de reestruturação do Detran local, apontado como um dos locais onde há loteamento de cargos públicos.

O esquema foi divulgado pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM), que tornou públicas conversas onde Cezar Busatto, ex-chefe da Casa Civil, confirmava o loteamento e o uso de dinheiro do local para o financiamento de campanhas eleitorais.

Entre as medidas, está confirmada a ampliação do quadro de funcionários, que passará a 416 pessoas. Além disso, será realizado concurso público e estruturado um plano de carreira para o órgão. O governo também quer agilizar os processos de multas, os leilões de veículos e reestruturar as juntas de recursos e infrações.

Segundo Yeda, as mudanças já estavam previstas antes da criação, na Assembléia Legislativa gaúcha, de uma CPI para investigar o Detran.

Gaúchos aprovam atitude do vice Feijó

A atitude do vice-governador Paulo Afonso Feijó de gravar e divulgar uma conversa que teve com o ex-chefe da Casa Civil Cézar Busatto recebeu apoio da maioria dos gaúchos de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Fato — Pesquisa Social e Mercadológica. Conforme o levantamento, encomendado pelo Grupo RBS, 61,8% aprovam a decisão de Feijó, contra 23,9% que desaprovam.

> Confira os números completos da pesquisa

Ter gravado e entregue a fita com a gravação aos deputados de oposição na CPI do Detran foi considerado legítimo por 59,6% dos consultados, enquanto 33,3% avaliaram como antiética a postura de Feijó. Para 75,5% dos entrevistados, as declarações de Busatto são “muito graves” e comprometem o ex-secretário e o governo.

Em avaliação sobre o trabalho da CPI do Detran, apenas 4% dos pesquisados disseram discordar da necessidade da comissão.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 13 com base em uma amostra de 821 entrevistas em 22 municípios.

ZH

DEM vai discutir expulsão do vice-gov/RS

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse hoje (9) que é inevitável a abertura de processo disciplinar contra o vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó. A Executiva Nacional do partido reúne-se na quarta-feira (11) para avaliar a atitude de Feijó de gravar uma conversa com o então chefe da Casa Civil do governo do estado, Cézar Busatto (PPS). Durante o diálogo, Busatto – demitido no último sábado (7) pela governadora Yeda Crusius – faz relevações comprometedoras, que indicam o uso de órgãos públicos para financiar partidos.

A conversa entre o vice-governador gaúcho e o Busatto foi gravada no final de maio. Na semana passada, Feijó entregou um cópia do diálogo para integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pela Assembléia Legislativa do RS para investigar o desvio de recursos no Detran do estado, estimado em R$ 40 milhões. No diálogo, Busattto dá a entender que o PP usaria o Detran para financiar suas atividades e o PMDB agiria da mesma forma no Banrisul. Busatto também menciona possíveis ilegalidades no Daer.

“O vice-governador, ao fazer a denúncia, agiu certo, mas ao usar gravações não legais agiu de forma incorreta”, afirmou Agripino Maia. Perguntado se concorda com a expulsão de Feijó do partido, o líder no Senado disse que vai esperar o parecer do senador que será escolhido para apurar o caso para, só depois, se manifestar. No entanto, acrescentou: “Eu não faria o que ele fez”.

O pedido de expulsão do vice-governador dos quadros do DEM será apresentado à Executiva Nacional pelo senador Heráclito Fortes (PI) um dos vice-presidentes do partido. “É uma questão de coerência. Se combatemos atos semelhantes praticados pela Polícia Federal e pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), como é que vou concordar com isso? Eu quero ser coerente. Se a gente combate, combate por inteiro. Simbologia de meio-pau só quando morre alguém, fora disso não tem jeito”, afirma Heráclito.

AGB

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