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Morre Steve Jobs um visionário que mudou nossas vidas

No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.

Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.

Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.

Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.

Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.

Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.

Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.

No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.

“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.

AE/ Agencias

A foto tem 100 anos e não foi modificada

Nem Photoshop, nem truques espertos, e certamente nenhum tipo de viagem no tempo foram usados aqui. Em vez disso, essa foto tirada na rússia há 100 anos usou o Harris Shutter Effect, que cria essas cores fortes e saturadas que parecem um tanto com as fotos atuais.

Primeiro, um pouco de contexto sobre a foto. As três camponesas foram clicadas pelo fotógrafo russo Sergey Prokudin-Gorsky em 1909, famoso por ter tirado a única foto colorida revelada até hoje de Leo Tolstoy, em 1908. Ele chamou a atenção do czar Nicholas II, que o contratou para documentar a vida na Rússia em cores – especificamente, usando o Harris Shutter Effect.

Criada pela Kodak, o sistema criava cores brilhantes pela reexposição de um frame em três filtros (vermelho, verde e azul). Qualquer um que conheça as câmeras de lomografia – ou qualquer câmera que permita exposições múltiplas – deve entender rapidamente a ideia, onde o objeto clicado é fotografado várias vezes, apenas mudando o filtro de cor em cada uma das imagens. O resultado, como você pode ver acima e em várias outras disponíveis no site da Biblioteca do Congresso americano, parece algo tão brilhante e moderno, como se a tecnologia de hoje tivesse sido usada há um século. Ou, pelo menos, mostra a variedade de roupas e suas cores em épocas que os registros eram apenas em preto e branco.

A foto abaixo, vinda da Wikipedia, mostra como a técnica de fotografia de Prokudin-Gorsky pegava três fotos individuais monocromáticas com uma exposição de cerca de 3 segundos, e com filtros de cores diferentes, ele junta tudo em uma foto, projetando os três slides juntos. É verdade que esse exemplo foi construído em uma foto digital com tecnologia moderna usando camadas digitais, mas o resultado não é muito diferente do que Prokudin-Gorsky fez há um século, quando as pessoas se amontoavam na frente de um projetor para assistir a mágica das fotografias em telonas. [Library of Congress via Big Picture via Laughing Squid via Photojojo]

14:34 – 28 de Setembro de 2010

Por Kat Hannaford

Wikipedia irá postar vídeos

A Wikipedia, enciclopédia virtual, anunciou na última quarta-feira (21) que irá ganhar um espaço para vídeos na plataforma.

“Agora, muitos poucos artigos da Wikipedia têm vídeos. É hora de mudar isso! Começando agora, você pode estar entre as primeiras pessoas a experimentar com as possibilidades de vídeo colaborativo. Suas contribuições poderão modelar o futuro da Wikipedia, fazendo [dela] uma fonte rica e dinâmica de conteúdo educacional de alta qualidade”, diz a nota.

“Quando você posta um vídeo na Wikipedia, você também ajuda a promover o vídeo aberto”, acrescenta a nota.

O site também especificou que todos os vídeos postados serão gratuitos e de código aberto, sob tecnologia HTML5, informa Folha Online.

Wikipedia já pode publicar vídeos nos artigos

A Fundação Wikmedia, responsável pelo Wikipedia, está próximo de lançar um recurso que permitirá a publicação e edição de vídeos na enciclopédia online.

O usuário que editar um texto no Wikipedia encontrará o botão “Add Media” que possibilitará o upload de vídeos e o posicionamento em qualquer lugar do artigo.

Além do novo recurso, a Wikmedia pretende oferecer uma forma de importação de vídeos de qualquer lugar da web, desde que não sejam protegidos por direitos autorais. A fundação também oferecerá ferramentas para edição de vídeos no site da Wikipedia, assim como já é feito com os textos.

De acordo com o site Technology Review, o serviço usado para armazenar os vídeos será, inicialmente, o Internet Archive. Outra fonte será o Wikimedia Commons, um banco de dados com mais de quatro milhões de arquivos de mídia.

Google lança concorrente para Wikipedia


O maior site de buscas na Internet, Google, lançou a enciclopédia on-line Knol para competir com a líder do setor, a Wikipedia, que se mantém como um dos sites mais visitados do mundo.

O novo serviço, apelidado de “Knol” em alusão ao vocábulo inglês “knowledge” (“conhecimento”), é grátis e está disponível na Internet desde quarta-feira à noite.

Diferentemente da Wikipedia, que permite a qualquer internauta fazer mudanças em sua base de dados, o Google manterá a autoria do artigo, seja com a assinatura de um indivíduo, ou de um grupo de pessoas responsáveis pelo conteúdo.

“É sua voz, sua opinião. Cada ‘knol’ terá um autor, ou grupo de autores, que porão seu nome para respaldar seu material”, explicaram o gerente de produtos do Google, Cedric Dupont, e o engenheiro de sistemas Michael McNally, em nota divulgada no site.

Enquanto que a Wikipedia confia na “sabedoria popular” e parte do princípio de que aqueles que dominam um tema irão corrigir, rapidamente, as informações inexatas, ou erradas, na versão do Google, apenas o autor poderá habilitar outras pessoas para contribuir com os conteúdos que levam sua assinatura.

A maioria dos “knols” publicados hoje no se refere a doenças, mas também a curiosidades, como sugestões para desentupir o vaso sanitário, ou melhorar a capacidade de liderança.

Da AFP Paris

Encontro da Wikipedia debate sua credibilidade

Os cérebros por trás da Wikipedia, reunidos no encontro anual da enciclopédia virtual, que em 2008 acontece na egípcia Biblioteca de Alexandria, refletem sobre uma inquietante pergunta: como garantir a qualidade e a veracidade das informações de suas páginas?

É irônico que, na festa anual de uma enciclopédia com mais de oito milhões de verbetes em mais de 250 idiomas, as dúvidas sejam mais numerosas que as respostas.

Mas fazer perguntas é o objetivo de centenas de participantes de todo o mundo que se reúnem neste fim de semana em um lugar carregado de simbolismo, a mítica Biblioteca de Alexandria, que na Antiguidade chegou a ser o centro do conhecimento universal.

Sob o nome de “Wikimania”, a Fundação Wikimedia celebra sua quarta conferência anual, que a cada ano acontece em um continente diferente e em 2009 será em Buenos Aires.

No encontro, a pessoa mais procurada é um homem ruivo, com barba, aparentemente tímido, que em 2001 realizou o sonho de, gratuitamente, aproximar o conhecimento de todos os cidadãos do mundo.

Jimmy Gales, criador da Wikipedia, disse à Agência Efe que, no futuro, o grande objetivo de sua fundação é atingir os países em desenvolvimento.

Apesar dos ambiciosos planos de Gales, ex-operador da bolsa do Alabama (EUA), permanece no ar a pergunta que todo mundo já se fez alguma vez ao consultar a página.

“O vandalismo, a informação falsa, são assuntos dos quais é muito difícil se livrar. Mas também nos fazemos outras questões de cunho cultural, como que tipo de verbetes queremos. Para quais entradas daremos prioridade?”, diz.

Até o momento, os esforços são para dar maior importância aos editores e exercer um controle mais firme sobre os colaboradores, explica Gales. Pode ser que restringir a participação seja menos “democrático”, mas aumentar a vigilância é a única forma, por enquanto, que a Wikimedia encontrou para tentar resolver seu possível déficit de credibilidade.

“Queremos dar um maior controle à comunidade (de usuários) para que seja possível evitar os ‘vândalos'”, diz Gales.

No entanto, é de conhecimento geral que, enquanto existir a Wikipedia, haverá pressões e tentativas de manipular a informação. Não à toa, entre os “vândalos” mais ilustres que alteraram dados estejam vários senadores americanos, a CIA e o Vaticano.

Agência EFE

Larousse lança enciclopédia on-line

A editora francesa Larousse lançou uma ambiciosa versão on-line de sua enciclopédia (www.larousse.fr), que pretende brigar no mercado de língua francesa com o site colaborativo Wikipedia.

Desde sua inauguração em 15 de maio, o site vem recebendo 30 mil visitas diárias. “Está acima das expectativas” diz o chefe do projeto, Sebastien Capelin.

Capelin diz que serão vistas duas milhões de páginas da enciclopédia em seu primeiro mês.

A versão on-line custou uma “mudança de direção” e dois anos de trabalho para ser inaugurada. Mas a espera, segundo Capelin, valeu a pena, já que a proposta francesa é a “primeira” que associa artigos procedentes de edições em papel com as contribuições que qualquer internauta pode colocar no site.

“Em primeiro lugar, está o conteúdo da Larousse certificado e verificado, que, até o momento, possui quase 170 mil artigos, e depois existem os contribuidores, os autores que possuem seu próprio artigo, seu copyright”, explica.

Para participar da Larousse on-line, é necessário se inscrever, redigir seu currículo e identificar-se com uma foto. “Já contamos com milhares de contribuidores”, diz o chefe do projeto. Segundo ele, os artigos são supervisionados por uma equipe de dez moderadores.

Com o lançamento da enciclopédia, a editora, que até o momento não planeja estender o projeto para outros idiomas, confirma o “fim das grandes enciclopédias físicas”.

“Já não há mercado” para as extensas edições de 30 ou 40 volumes que antes decoravam as salas das casas”, explica Capelin.

A Larousse, fundada em 1892 com o objetivo e promover e difundir o saber, conta atualmente com uma enciclopédia de dois tomos, apesar de continuar publicando seus famosos dicionários e edições de conhecimentos específicos.

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