Arquivos de tags: Venezuela

Hugo Chavez: site espanhol diz que presidente está em coma

O site espanhol Periodista.latino, conforme facsímile acima, acaba de informar citando fontes cubanas que o caudilho Hugo Chávez não está internado em um hospital, mas numa casa do ditador cubano Fidel Castro, onde foi montado um aparato médico com tecnologia de última geração e sob forte esquema de segurança.

Segundo Periodista.latino, Chávez estaría em ‘estado de coma’ em decorrência de uma septicemia que sobreveio após sofrer intervenção cirúrgica no dia 10 deste mês em razão de abscesso pélvico, ou seja, acúmulo de pus em alguma região pélvica. Leia toda reportagem AQUI – En español

Venezuela quer proibir banqueiros de serem donos de Radios e Tvs

A Assembleia Nacional da Venezuela avaliará uma reforma da lei do sistema bancário, proposta pelo Executivo, que proíbe donos e diretores de meios de comunicação de ter participação acionária em instituições financeiras do país.

A reforma busca “inabilitar diretores e donos de instituições financeiras a serem ao mesmo tempo acionistas de meios de comunicação”, explicou nesta quarta-feira (11) o vice-presidente Elias Jaua, depois de uma reunião com parlamentares, onde apresentou a proposta.

A iniciativa “é destinada a desmantelar essa perversa relação meios de comunicação-setor financeiro”, declarou Jaua.

O governo refere-se ao caso do Banco Federal, que será liquidado depois de ter sido fechado em junho passado pelas autoridades.

O presidente da instituição, Nelson Mezerhane, é também um dos principais acionistas do canal Globovisión, o mais crítico ao governo venezuelano de Hugo Chávez. Sobre Mezerhane, foragido da Justiça, pesa uma ordem de prisão por fraude.

Segundo Jaua, os diretores do Banco Federal enviavam mensagens através da Globovisión para “enganar os correntistas”, induzindo-os a depositar seu dinheiro nessa instituição.

“Queremos evitar que os correntistas, que são quase 7 milhões de venezuelanos, sejam novas vítimas de uma relação como a do Banco Federal e a Globovisión”, afirmou o vice-presidente.

A presidente da Assembleia Nacional, Cilia Flores, anunciou, por sua vez, que o projeto de reforma será “aprovado com urgência parlamentar em primeira discussão” na sessão desta quinta-feira (12), para posteriormente ser reenviado à Comissão de Finanças, que o analisará para submetê-lo a uma segunda leitura.

A Assembleia, unicameral, é dominada pelo chavismo e existe apenas um pequeno grupo de opositores.

O Banco Federal foi fechado em 14 de junho passado pelo governo, que afirmou que essa instituição privada de tamanho médio atravessava uma séria crise econômica, agravada pela falta de liquidez.

Venezuela suspende a venda de Coca-Cola Zero

O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não tem medo do ridículo e adora uma polêmica. Na quarta-feira, Chávez fez mais uma das suas: seu ministro da Saúde, Jesús Mantilla, anunciou a proibição da Coca-Cola Zero – vendida em dezenas de outras nações – sob a justificativa de proteger a saúde dos venezuelanos.

Conforme o ministro, que não apresentou provas para embasar a decisão, o refrigerante sem açúcar contém “substâncias nocivas”. Mantilla também não citou que substâncias seriam essas, mas possivelmente se referiu aos edulcorantes (adoçantes) artificiais aspartame e Ace-K – considerados “essencialmente inofensivos” pela FDA, órgão do governo dos EUA que libera a comercialização de medicamentos e alimentos.

A Coca-Cola Zero foi lançada na Venezuela em abril passado. O braço venezuelano da empresa – pertencente ao grupo mexicano Coca-Cola Femsa – divulgou comunicado afirmando que o produto não contém quaisquer substâncias prejudiciais à saúde, mas, sem alternativa, começou a retirar as garrafas e latinhas de postos de venda de todo o país.

Em março, o presidente determinou que a fabricante se retirasse de um terreno no bairro de Gramoven, para construir moradias. Em 2005, as autoridades fecharam por 48 horas as fábricas, alegando problemas fiscais. Para analistas, a decisão de banir a Coca-Cola Zero é uma questão política. Chávez mantém relações conturbadas com os EUA, do qual a Coca-Cola é um dos maiores símbolos.

Chávez convidado a financiar o filme de Lula

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi procurado pelos produtores de Lula, O Filho do Brasil para o País bancar parte do filme. As negociações não andaram, mas a Venezuela pode ainda financiar a distribuição para integrantes do Pacto Andino (Colômbia, Bolívia, Peru, Equador e a própria Venezuela, que suspendeu sua participação no bloco). “Está em banho-maria”, disse a produtora Paula Barreto.

No final do ano passado, Luiz Carlos Barreto, o Barretão, dono da produtora LC Barreto e pai de Paula, participou de um festival de filmes brasileiros na Venezuela. Por intermédio de diplomatas, conseguiu uma audiência com Chávez, que acabou acontecendo num helicóptero, com o escritor Fernando Morais. “Eles compraram Pelé Eterno e estavam tentando comprar outros filmes brasileiros. Falei: ?Pô, nada melhor que o Lula. Vou vender o Lula! Fui lá, passei um final de semana, andei com Chávez de helicóptero, com medo de um foguete americano derrubá-lo”, conta Barretão.

Segundo o cineasta, a Amazonia Films, empresa do governo venezuelano que atua na distribuição, ofereceu pouco dinheiro. Cerca de US$ 50 mil.

Questionado sobre o fato de empresas doarem para o filme de Lula e terem interesse em atos do governo, Barretão afirmou: “Desde o Império que os empreiteiros e tudo operam com o Estado. Não é por causa do filme. Se pensar assim, você fica imóvel.” Completou: “Se quer tirar vantagem é problema dele e de quem ele vai procurar para tirar vantagem”.

Segundo Barretão, “o filme vai ter sucesso, vai ter visibilidade popular”. “Essa é atração do filme. Vai tirar o que do Lula? Vai dizer: ?Ah, eu patrocinei o seu filme, presidente, dá uma boquinha aí para mim??”

Barretão contou que, para vender o longa a empresas, diz o seguinte: “Falo que estou fazendo esse filme, que terá tantos milhões (de espectadores). ?Você quer associar a sua marca??” O longa é “um bom negócio”, diz Barretão. O objetivo é que, além de passar na TV e se transformar em DVD, o filme vire minissérie.

Questionados sobre a época de lançamento, próxima da eleição, Paula disse: “As decisões de lançamento são comerciais. A melhor data é janeiro.” Barretão resolveu não captar por meio de leis porque “não caía bem”. “O incentivo fiscal é tão burocrático, tão penoso.

Estamos sentido alívio tão grande.” Paula completou: “Se Deus quiser, o Lula vai ser um sucesso e nós vamos modificar o modo de investimento em cinema. Não vamos mais usar incentivo. ”

Julia Duailibi e Roberto Almeida/Estadao

Miss Universo não perderá título após fotos nua

A presidente da organização Miss Universo, Paula M. Shugart, disse que a venezuelana Dayana Mendoza não corre o risco de perder o título que ganhou no mês passado, na final do concurso disputada no Vietnã.

A declaração de Shugart foi uma resposta às notícias de que Dayana, que é modelo, poderia perder seu título por causa de fotos que tirou para campanhas publicitárias em que aparece nua, mas cobrindo suas partes íntimas com seu cabelo ou pernas.

“Dayana Mendoza não corre o risco de perder seu título de Miss Universo”, afirmou Shugart em uma nota à imprensa.

“Apoiamos e respeitamos suas conquistas como modelo e a beleza artística capturada nestas fotos”, acrescentou.

Quarta-feira a franquia do Miss Universo na Colômbia, onde aparentemente a notícia repercutiu mais, já havia evitado comentar os rumores de que a primeira finalista do concurso, a colombiana Taliana Vargas, poderia substituir Mendoza como rainha da beleza por conta das polêmicas fotos.
obscena”.

EFE

Rei dá a Chávez camiseta “¿Por qué no te callas?”

O rei Juan Carlos I da Espanha presenteou hoje o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com uma camiseta, que é sucesso por toda Espanha, ilustrada com a famosa frase “¿Por qué no te callas?” (Por que não se cala?), que estremeceu as relações diplomáticas entre espanhóis e venezuelanos.

Durante o encontro entre os dois hoje no Palácio de Marivent, na residência de verão da família real espanhola em Palma de Mallorca, o monarca entregou a camiseta a Chávez, conforme o presidente venezuelano contou para a imprensa em Madri.

No Palácio da Moncloa, residência do presidente do Governo espanhol, Chávez tentou mostrar aos jornalistas a camisa que recebeu do rei, mas ninguém de sua delegação encontrou o presente naquele momento.

O que o presidente venezuelano contou foi que pediu a seu “amigo Juan Carlos de Borbón” um “dinheirinho” pelos direitos autorais de propriedade intelectual gerados pela famosa frase, já que foi mérito dos dois.

Na época causou “furor”, mas agora ficará na “lembrança”, para rir por toda a vida cada vez que for lembrada, comentou Chávez, cuja visita à Espanha despertou o interesse da imprensa.

O presidente da Venezuela se mostrou feliz de voltar a Moncloa, mas o que mais o surpreendeu nesta visita foi a “maravilhosa” Palma de Mallorca que, segundo ele, lembra o Caribe, e o café servido no Palácio de Marivent. EFE

Lula ofereceu ajuda aos EUA para deter Chávez

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou para os Estados Unidos no início de 2005 que estava disposto a usar sua influência na América Latina para exercer um papel de moderador na região, oferecendo ajuda para conter as ambições do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e as tensões sociais que começavam a se manifestar na Bolívia. 

A mensagem de Lula foi transmitida pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, ao final de um longo encontro que ele teve com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, no dia 3 de março daquele ano, em Washington. Um resumo da conversa foi feito dias depois num informe enviado à embaixada americana no Brasil, do qual o Valor obteve uma cópia. 

Condoleezza introduziu o assunto dizendo a Dirceu que o Brasil precisava mandar uma “mensagem clara” para Chávez. Dirceu respondeu afirmando que Lula já aconselhara o líder venezuelano a moderar sua retórica, avisando Chávez que ele estava “brincando com uma arma carregada”, segundo o informe. 

Dirceu acrescentou que o Brasil não acreditava que Chávez desse qualquer tipo de ajuda aos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ao contrário do que os americanos sempre desconfiaram. Quanto à Bolívia, onde o líder cocaleiro Evo Morales se preparava para lançar sua candidatura presidencial, Dirceu garantiu à secretária que o Brasil tinha a situação “sob controle”. 

O informe sobre a conversa de Condoleezza com Dirceu faz parte de um conjunto de documentos internos do governo americano aos quais o Valor teve acesso nos últimos meses, depois de apresentar vários requerimentos amparados numa lei que permite a liberação de papéis desse tipo, a Lei de Liberdade de Informação (Foia, na sigla em inglês). 

Os documentos abrem uma fresta que ajuda a entender a evolução das relações do Brasil com os Estados Unidos e seus vizinhos nos primeiros anos após a chegada de Lula ao poder. Eles mostram que o presidente cortejou o apoio dos americanos desde o começo, apresentando-se como um parceiro confiável, que podia ajudá-los a manter a estabilidade na América Latina. 

De acordo com os papéis examinados pelo Valor, o próprio Lula deixou isso claro em pelo menos uma oportunidade, numa conversa que teve em junho de 2004 com o então secretário do Tesouro dos EUA John Snow, em Nova York, onde o presidente se encontrava para uma série de contatos com investidores. 

As desconfianças que os americanos tinham de Lula foram eliminadas aos poucos. Dirceu foi a Washington e Nova York para manter contatos com investidores e autoridades em julho. Donna, que conhecera Dirceu e outros dirigentes petistas na década de 80 e tinha profunda admiração pessoal por Lula, ajudou a desanuviar o ambiente mostrando a Washington que não havia por que temer Lula. 

Reich só começou a se convencer disso quando as urnas já estavam fechadas. Em novembro de 2002, ele encontrou-se com Lula em Brasília e passou quase três horas reunido com três de seus principais colaboradores, Dirceu, o futuro ministro Antonio Palocci, que na época coordenava a equipe de transição do novo governo, e o senador Aloizio Mercadante. “Foi ali que percebi que dava para trabalhar com eles”, disse Reich ao Valor. 

A conversa preparou terreno para um encontro que Lula teve com Bush na Casa Branca três semanas antes de tomar posse. De acordo com uma mensagem que Washington mandou mais tarde para suas embaixadas, Reich resumiu suas impressões pouco dias depois num encontro reservado com empresários no Chile. Ele continuava preocupado com a situação na Venezuela e achava que faltava “vontade política” para a Argentina sair da crise, mas estava “otimista” com Lula. 

A aliança que Lula e os EUA começaram a construir naquele momento era conveniente para os dois lados. Lula queria o apoio americano para convencer os investidores de que estava falando sério quando prometia honrar as dívidas do país e conduzir a economia de maneira responsável. Para Bush, era importante ter um aliado no Brasil num momento em que o antiamericanismo crescia na região. 

Valor

Venezuela: as voltas que uma dentadura dá


Crente que não estava sendo filmado, o ministro do Trabalho da Venezuela, Roberto Hernández, aproveitou para fazer uma “faxina” na dentadura postiça, durante uma recente e modorrenta sessão da Assembléia, o Congresso de lá, que ele já presidiu. Ao fundo, a “trilha sonora” era um discurso exaltando as benesses do “socialismo do século XXI”.

O diálogo “intímo” de Hernandez com seus dentes falsos, claro, caiu na rede, como mostra este vídeo no YouTube. O internauta acrescentou comentários hilariantes, em espanhol, mas nem precisava.

CH/NF

%d blogueiros gostam disto: