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Friboi, Usiminas e Vale fazem Bolsa cair 3,51%

A Bolsa de Valores de São Paulo teve nesta segunda-feira seu terceiro pregão de queda consecutivo, com o Ibovespa recuando ao menor valor desde o mês de janeiro. Ao final das negociações, a desvalorização ficou em 3,51%, pois os investidores se mostraram temerosos com a proximidade de reuniões nos bancos centrais da Inglaterra, Estados Unidos e Europa.

O volume financeiro negociado ficou perto de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais ações negociadas na Bovespa, tiveram forte queda JBS Friboi (- 8,51%), Usiminas (- 7,53% no valor dos papéis ordinários) e a mineradora Vale,  que teve desvalorização de 7,20% nos papéis ordinários e 7,15% nos papéis preferenciais.

Outra gigante do mercado, a Petrobras viu queda de 5,13% nas ordinárias e 4,69% nos preferenciais. Tiveram ainda forte alta os papéis do Bradesco, mesmo com o banco confirmando lucro de quatro bilhões de reais no semestre. As ações preferenciais caíram 5,69% e as ordinárias, 5,07%.

Bovespa

MST condenado a pagar R$ 5,2 milhões à Vale

A Justiça Federal de Marabá, no Pará, condenou três pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST) na região a pagar R$ 5,2 milhões, dentro de 15 dias, à mineradora Vale por descumprir decisão judicial que proibiu a interdição da ferrovia de Carajás, em abril.

Manifestantes haviam fechado a linha férrea por duas vezes no decorrer de 2007, impedindo o transporte de minério de ferro do Pará até o Porto de Itaqui, no Maranhão. Em fevereiro, a Vale obteve liminar que proibia protestos que interrompessem a passagem de trens. O mérito foi julgado agora com a condenação dos três dirigentes.

Na sentença, o juiz Carlos Henrique Borlido Hadad afirma que Luís Salomé de França, Eurival Carvalho Martins e Raimundo Benigno Moreira “lideraram diversas pessoas na invasão da estrada de ferro e, por essa razão, devem responder pela totalidade dos danos causados, como arcar com a multa imposta caso a perturbação ocorresse”. Durante a invasão, os dormentes da ferrovia foram incendiados, cabos de fibra ótica e de energia cortados e trilhos levantados.

O MST protestou na quinta-feira (24) contra a condenação de seus diretores no Pará. Anunciou que prepara recurso para evitar o pagamento dos R$ 5,2 milhões. De acordo com o movimento, a sentença do juiz Hadad representa a “criminalização” dos movimentos sociais que lutam “contra as injustiças no campo e por um Brasil melhor”.

G1

Justiça sobe multa contra MST e Stédile

A Vale acaba de conseguir na 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro decuplicar o valor da multa contra o MST e o seu chefe, João Pedro Stédile, se ambos paralisarem alguma atividade da empresa por meio de invasões. A multa passa de 5 000 reais por dia para 50 000 reais. O que motivou a decisão da Justiça fluminense foi a ocupação da Estrada de Ferro Vitória/Minas na quinta-feira passada. Durante a manifestação, uma composição da Vale foi paralisada durante algumas horas.

É uma vitória da Vale – embora, a empresa tenha pedido a elevação da multa para 1 milhão de reais por dia. Mas uma vitória em termos. Em março passado, a mesma 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro concedeu uma liminar proibindo o MST e Stédile de “incitar e promover” atos violentos contra a mineradora.

Desde então, os sem-terra já paralisaram por mais de uma vez as atividades da Vale…e nada aconteceu. De qualquer forma, agora a Justiça entendeu que a liminar de março foi desobedecida.

A questão central, portanto, é que a liminar seja cumprida. Ou, numa palavra, que a decisão judicial seja respeitada.

Nas suas alegações, o MST negou que tenha descumprido a liminar. Culpou a “imprensa sensacionalista” pelas informações a respeito das invasões. Mas, como a mentira e a mania de perseguição têm pernas curtas, o juiz afirmou na sentença que estava se baseando no boletim de ocorrência policial que detalhou a ocupação realizada pelo MST na semana passada.

Radar

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