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Garoto de 15 anos vai cursar medicina

Um estudante de 15 anos aprovado em medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC) obteve autorização do Conselho de Educação do Ceará para se matricular no curso. Tiago Saraiva havia feito o Enem no ano passado, quando tinha 14 anos, e soube da aprovação nesta semana. Na quinta-feira (17), ele soube da decisão que irá lhe permitir “pular” o 2º e 3º anos do ensino médio.

Para ser dispensado de concluir o ensino médio, ele teve de solicitar ao Conselho de Educação, que, por sua vez, recomendou ao colégio de Tiago, o Farias Brito, que elaborasse uma prova. O exame foi feito em dois dias, terça e quarta-feira, e media conhecimentos aplicados dos três anos letivos do ensino médio.

O estudante ainda não sabe se inicia os estudos no primeiro ou segundo trimestre deste ano. O diretor da escola de Tiago, Tales de Sá, chegou a recomendar que ele terminasse o ensino médio, mas após consultar a opinião da família e da psicóloga do colégio onde estuda, chegou à conclusão de que a matrícula prematura na faculdade vai trazer mais benefícios que aspectos negativos.

UNIVERSIDADE: Bolsista pode ter dívida anistiada

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Brasileiros que fazem pós-graduação em outros países com bolsas do governo federal poderão permanecer no exterior após a titulação, sem ter a obrigação de devolver o dinheiro investido à União, caso uma comissão de especialistas entenda que eles estão vinculados a pesquisas “técnico-científicas de relevância para o País ou para a humanidade”.

A legislação brasileira determina que, terminado o prazo da bolsa de estudos no exterior, o beneficiado volte para o Brasil dentro de 90 dias. Aqui, ele deverá permanecer pelo mesmo período de anos de duração da bolsa para assegurar que o investimento traga retorno ao País. A ideia é que o ex-bolsista continue as pesquisas aqui, aplicando o conhecimento adquirido fora do Brasil.

A portaria que regulamenta a desoneração dos ex-bolsistas que justificarem o motivo do não retorno ao País foi publicada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Diário Oficial da União no final de setembro e já está em vigor. Ainda não há dados sobre bolsistas que poderiam se beneficiar da medida.

“A ideia não é facilitar a permanência do bolsista no exterior. É criar mecanismos mais afinados para entender e avaliar por que esse estudante não voltou”, diz Denise de Menezes Neddermeyer, diretora de relações internacionais da Capes. “Até então, quando recebíamos um pedido de permanência, automaticamente dizíamos não. Agora, vamos examinar com cuidado.”

Não retorno

Nos últimos dez anos, 19.758 brasileiros foram fazer pós-graduação no exterior com bolsas da Capes. Desses, 380 não retornaram para o País dentro do prazo exigido – o que representa quase 2% do total.

Os pedidos de ex-bolsistas para permanecerem no exterior vão para uma auditoria interna na Capes. Os processos encerrados na coordenação são enviados à Controladoria-Geral da União (CGU) e depois ao Tribunal de Contas da União (TCU), que inicia outro processo de investigação das contas.

Segundo Denise, atualmente há 52 processos em fase de apuração relativos a bolsistas que não cumpriram o termo de compromisso assumido com a Capes. Desses, 6 estão em fase de cobrança judicial e, nesses casos, o valor da dívida é R$ 1,3 milhões.

Não existe um cálculo exato do valor que esses ex-bolsistas devem à União – é necessário consultar cada processo no TCU individualmente -, mas estima-se que cada dívida gire em torno de R$ 400 mil (considerando juros e correções). “Essa dívida é com o erário, com a sociedade, com a União. São cidadãos que devem ao Estado”, diz Denise.

Ainda assim, para Denise, o número de bolsistas que não retorna é pequeno em comparação com o de bolsas concedidas. “Não é comum os bolsistas ficarem no exterior. A taxa de permanência é baixíssima. Eles voltam, especialmente agora que o mercado brasileiro está aquecido.”

Para Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o texto da portaria da Capes é confuso e pode abrir margem para que muitos ex-bolsistas não retornem ao País, já que toda pesquisa financiada com dinheiro público é relevante.

“A solução para o problema não é abrir a porta. Pesquisa que não é relevante não é financiada. Como avaliar o que é relevante? Do jeito que a portaria está escrita, abre um precedente para os milhares de bolsistas que viajam todo ano não voltarem”, avalia.

Para Helena, a Capes deveria analisar cada caso individualmente, sem ter uma portaria. “Não dá para legislar em cima da exceção”, diz. Para ela, nem o fato de a pesquisa ser relevante justificaria o não retorno ao País. “Ele tem de voltar. Se não quiser, tem de devolver o dinheiro para a União.”

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Um em cada cinco cursos superiores é reprovado pelo MEC

O Ministério da Educação (MEC) avaliou 4.143 mil cursos superiores em 2010 pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Segundo a avaliação, um em cada cinco cursos foi reprovado.

De acordo com o Enade, 594 cursos não atingiram o resultado satisfatório, com nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), ficando ainda sem conceito cerca de 1.115 cursos, já que não possuíam um número mínimo de estudantes concluindo o curso. O CPC é o indicador que varia em uma escala de 1 a 5, sendo considerados bons os que atingem de 4 a 5, e satisfatórios os que atingem nota 3.

Nas graduações, 20% dos cursos obtiveram nota baixa, 80% tiveram resultado entre 3 e 5 e só 58 cursos podem ser considerados de excelência, com CPC máximo (5), sendo a avaliação feita com a nota do Exame, a infraestrutura da escola, o corpo de professores e o projeto pedagógico.

Segundo o MEC, os cursos que obtiveram CPC 1 ou 2 em 2010 e que tenham registrado resultado insatisfatório em outros ciclos do Enade (2008 ou 2009) terão suas vagas cortadas, sendo a previsão de corte de 50 mil vagas em diferentes áreas até o fim de 2011.

Ministro – O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) serve de base para avaliar a expansão das vagas, já que prevê medidas de correção dos problemas para as instituições e cursos com baixos resultados.

Afirmou o ministro que houve melhora em cursos com desempenho anteriormente insatisfatório, ressaltou Haddad que, “para quem está fora dos parâmetros de qualidade, o Sinaes estabeleceu os termos que os trazem para a qualidade. Queremos que o sistema continue em expansão, mas com um freio naqueles cursos que estão com problema”.

Dentre os 19 cursos com CPC 1, somente 4 são oferecidos por universidades estaduais, sendo 15 oferecidos por instituições de ensino privadas.

Faça curso de ponta no exterior e pago pelo governo

Dica do Blog da Estela Benetti

Um dos apelos do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sexta, em Florianópolis, foi para os jovens darem atenção ao Programa Ciência sem Fronteiras, lançado pelo governo federal em julho deste ano para melhorar a formação profissional em ciência e tecnologia. São oferecidas bolsas para graduação, doutorado e pós-doutorado, com o compromisso de o aluno retornar e trabalhar no Brasil, afinal, vai estudar com o dinheiro do povo brasileiro.

Serão 75 mil vagas em quatro anos, a maioria em universidades do Primeiro Mundo como Grã-Bretanha, EUA, Alemanha e França. Há, também, universidades da China e outros países da Ásia. Segundo o ministro, está sendo difícil fazer acordo com algumas universidades importantes dos EUA, entre as quais Harvard.

Temas e áreas de interesse

  • Engenharias e demais áreas tecnológicas;
  • Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Biologia e Geociências
  • Ciências Biomédicas e da Saúde
  • Computação e tecnologias da informação;
  • Tecnologia Aeroespacial;
  • Fármacos;
  • Produção Agrícola Sustentável;
  • Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
  • Energias Renováveis;
  • Tecnologia Mineral;
  • Biotecnologia;
  • Nanotecnologia e Novos materiais;
  • Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
  • Biodiversidade e Bioprospecção;
  • Ciências do Mar;
  • Indústria criativa;
  • Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva
  • Formação de Tecnólogos.

Veja todos os detalhes no site da Capes:

http://capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-exterior/ciencia-sem-fronteiras

Universidade gaúcha expulsa aluno de medicina por mandar e-mail homofóbico

Um aluno do segundo ano de medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) foi expulso da instituição por uma sindicância interna após ser identificado como o autor de um e-mail homofóbico enviado aos colegas. No texto, ele prega que os futuros médicos deveriam tratar “erroneamente” pacientes gays.

O caso tomou repercussão no final do ano passado. Após a vitória de uma chapa com integrantes homossexuais que assumiram o Diretório Acadêmico, textos apócrifos em uma conta coletiva de e-mail passaram a ser enviados, com conteúdo discriminatório.

“Está na hora de unirmos forças e, veladamente, fazer o que nos couber para dar fim -pouco a pouco- nesta peste. No momento da consulta [médica oferecida pela faculdade] de uma bicha, ou recuse-se (pelos meios cabíveis em lei), ou trate-os ‘erroneamente’!!!”, afirmava uma mensagem.

No mesmo texto, o aluno referiu-se a pacientes gays como “escória” de “corpos nojentos”.

Na época, os estudantes que tiveram acesso ao conteúdo homofóbico informaram a imprensa e a reitoria da universidade, que instaurou uma sindicância.

“Após a denúncia, o Conselho Universitário decidiu oficializar o caso à Polícia Federal e abrir um processo administrativo para identificar o autor do email. Um relatório final foi devolvido ao Conselho que optou pelo afastamento do aluno, que ainda tem prazo para recorrer da decisão”, informou a secretária chefe do Conselho Universitário da UFCSPA, Olívia Freitas.

Paralelo a isso, o caso está sendo foi investigado pela Polícia Federal – já que a faculdade é uma instituição federal.

O nome do aluno expulso não foi divulgado.

Mil bolsas para pesquisa em Medicina

Os ministérios da Saúde e da Educação anunciaram hoje o investimento de R$ 7 milhões em dois projetos de pesquisa e qualificação do ensino da Medicina.

Ao todo, mil bolsas de estudo serão distribuídas a estudantes, professores de ensino superior e profissionais de saúde. Um dos projetos, o PET-Saúde, até agora especializado em pesquisa sobre Saúde da Família, será ampliado para fazer trabalhos também em Vigilância e Saúde.

O segundo projeto, o Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais, vai oferecer bolsas para estudantes, professores e profissionais de saúde vinculados à supervisão do estágio feito durante a graduação.

Será dada prioridade para projetos de pesquisa apresentados pelas faculdades de Medicina das instituições federais de ensino superior que não tenham hospitais universitários próprios. O valor da bolsa será de R$ 1.045 mensais para profissionais de saúde (preceptores) e professores (tutores). Estudantes monitores receberão R$ 300.

AE

Vestibular: Mec quer mudar federais

Diante do problema de expressivas sobras de vagas para o ingresso em universidades federais, o governo estuda fazer mudanças no processo seletivo que associa o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em vigor pela primeira vez no ano letivo de 2010.

Como a oferta de 47,9 mil oportunidades em 51 instituições federais que adotaram o novo modelo não foi totalmente preenchida em três etapas de inscrições, o Ministério da Educação (MEC) pretende excluir uma fase da seleção e antecipar a abertura de lista de espera para o segundo momento da disputa por um lugar no ensino superior em 2011. Preferindo não se identificar, especialista em educação que acompanha reuniões entre autoridades do MEC e reitores revelou ao Valor que o ministério não descarta impor limitações regionais no ato das inscrições, ou seja, candidatos do Sudeste não teriam acesso a 100% das vagas universitárias disponíveis no Norte e Nordeste, e vice-versa.

Encontro programado para amanhã entre MEC e representantes das 51 universidades e institutos federais que adotaram o Enem como vestibular vai tratar da polêmica.

De acordo com informações do ministério, o “fenômeno” das sobras de vagas, apesar da forte demanda, é identificado apenas na segunda etapa de inscrições no SiSU, quando 550,9 mil candidatos que fizeram o Enem disputaram 29,2 mil posições, mas ainda assim o sistema registrou 45% de vagas remanescentes. Na primeira fase, esse índice superou os 60%. A terceira rodada de inscrições, encerrada à meia-noite de ontem, terá entre 280 mil e 300 mil concorrentes para 21,7 mi oportunidades. As sobras deverão continuar em torno de 40%, fazendo com que cerca de 13 mil matrículas sejam feitas por candidatos na lista de espera.

“Consideramos que exista uma elite intelectual do ensino médio, formada por 25 mil, 30 mil alunos. Esses têm ótimo aproveitamento em qualquer vestibular, Enem, Fuvest, nas principais universidades. Eles se inscrevem no SiSU, mas acabam se matriculando em outras instituições. Essa é a explicação para as sobras da primeira etapa”, explicou uma fonte do MEC. “O fenômeno se deu na segunda fase, quando muitos candidatos se inscreveram sem a intenção de se matricular, seja por status, para agregar no currículo ou até por brincadeira. Um estudo de mobilidade, que ainda está sendo analisado e vai ajudar na tomada de decisão, mostra candidato do Rio de Janeiro se inscrevendo na Federal do Vale do São Francisco. Ele não tinha nota de corte no Rio, mas tinha em Petrolina, o que não quer dizer que ele vai sair do Leblon para se matricular lá.” Pelo menos 10 mil casos semelhantes foram identificados no estudo do ministério.

Para o analista de educação consultado pelo Valor, as sobras no nível de 40% preocupam, uma vez que os vestibulares tradicionais têm percentual médio de vagas na lista de espera em torno de 4% a 5% para cursos bastante procurados, como medicina e direito, e 10% para programas de licenciatura.

Valor

Trote: estudante é obrigado a beber combustível

Durante oito horas, um estudante de veterinária da Unicastelo sofreu agressões físicas e psicológicas durante um trote praticado por alunos veteranos da universidade, em Fernandópolis, cidade localizada a 533 quilômetros de São Paulo.

O aluno, que prefere não ser identificado, sofreu trote violento na Unicastelo e teve de beber álcool combustível. Segundo o estudante, as agressões começaram dentro do campus da universidade.

De acordo com o jovem, de 18 anos, alunos “rasgaram a minha calça e deram tapas na minha cara” dentro do prédio da universidade. Em depoimento, ele contou que estava em sua primeira aula do curso de veterinária quando vários veteranos entraram na sala e o tiraram à força do local.

Do lado de fora, em uma das principais avenidas da cidade, a Avenida dos Expedicionários Brasileiros, ocorreram mais agressões, além de o aluno ter sido obrigado a beber álcool combustível. Ainda segundo o estudante, os agressores disseram que ele tinha sido “rebelde”.

O rapaz foi levado pela família ao hospital com dificuldades para falar e andar. Um boletim de ocorrência foi registrado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o jovem compareceu à delegacia na noite de segunda-feira, para prestar depoimento, com a roupa rasgada, sem camisa, o rosto todo pintado e aparentemente embriagado.

A universidade informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já foi aberta sindicância para apurar os autores do trote violento. Alunos do quinto ano de veterinária que teriam participado do trote deverão ser ouvidos nesta semana

A universidade disse ainda que, assim que os agressores forem identificados, serão expulsos. “A universidade não tem responsabilidade jurídica pelo o que aconteceu, pois o trote foi fora do prédio, mas é uma questão moral. Eles feriram as normas da universidade”.

Bolsa de estudo em países ibéricos

O Programa Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades – USP, apoiado pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), aceita inscrições até o dia 1º de março.

Segundo a USP, o programa oferece, para intercâmbio acadêmico no segundo semestre de 2010, 45 bolsas no valor de 4.650 euros. O valor será dividido em uma parcela de 2.250 euros e duas parcelas bimestrais de 1,2 mil euros cada uma.

Os alunos interessados devem apresentar a documentação diretamente à Comissão de Graduação de sua unidade para avaliação, além de realizar uma prova de conhecimento da língua espanhola.

O programa é voltado somente para alunos de graduação que já tiverem, no mínimo, 40% do curso concluído. A relação de universidades participantes e as instruções para a inscrição estão disponíveis na página da Pró-Reitoria de Graduação.

Os resultados serão divulgados no dia 23 de abril. Em 3 de maio a Pró-Reitoria de Graduação fará reunião de todos os alunos contemplados.

OBS: Os paises ibéricos são a Espanha e Portugal (e também Andorra), localizados na denominada Península Ibérica.

Mais informações no site da USP.

Mais brasileiros estudando nos EUA

O Brasil enviou 8.767 pessoas para estudar em instituições norte-americanas durante o período letivo 2008/2009. O número é 16% maior na comparação com o ano acadêmico anterior, fazendo o país subir do 17º para o 13º país que mais tem estudantes nos Estados Unidos.

Os dados são do relatório anual Open Doors do Instituto Internacional de Educação (IIE). O país com maior número de estudantes nos Estados Unidos, de acordo com o levantamento, é a Índia, com 103.260, seguida pela China, com 98.510 estudantes, e Coreia do Sul, com 75.065.

A Universidade do Sul da Califórnia foi a instituição que mais recebeu alunos estrangeiros, 7.482, seguida pela Universidade de Nova York (6.761) e pela Universidade de Columbia (6.685). Ao todo, os Estados Unidos hospedaram 8% mais estudantes estrangeiros em comparação ao ano letivo anterior.

Além de receber mais alunos no último período letivo, os Estados Unidos também enviaram mais gente para estudar fora. Foram ao todo 262.416 norte-americanos que cruzaram as fronteiras para estudar, um aumento de 8,5% em relação ao calendário acadêmico 2007/2008.

Mais informações no site do Open Doors.

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