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TV paga fatura mais que TV aberta em 2012

LG_42LH7000_remote_hand_test_review[1]O setor de TV por assinatura brasileiro fechou 2012 com um faturamento de R$ 23,7 bilhões, um crescimento de 32% sobre os R$ 18 bilhões de 2011, conforme adiantou o colunista Daniel Castro em sua coluna desta terça-feira.

Os dados são da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), mas ainda não foram divulgados oficialmente e podem sofrer alterações.

Foi o primeiro ano em que a TV por assinatura faturou mais do que a TV aberta no país. Porém, cabe ressaltar que isso não quer dizer que a TV aberta está ficando mais pobre ou ameaçada pela TV paga. Além de a TV paga crescer em ritmo acelerado e seguir ficando mais rica, os dados da ABTA incluem as receitas das operadoras de TV por assinatura com telefonia e banda larga nos resultados.

Outro dado que chama a atenção é que, mesmo com o crescimento, a TV paga possui menos faturamento com publicidade do que a aberta.

As receitas da TV aberta vêm quase exclusivamente da publicidade, conforme destaca o colunista. Na TV paga, publicidade representa apenas 7% do total das receitas.

Até outubro, as redes abertas tinham arrecadado R$ 16 bilhões em publicidade, segundo o Projeto Intermeios.

 

Mesmo com a maior demanda de propaganda no final do ano, dificilmente Globo, Record, SBT, Band, Rede TV! e demais redes conseguirão superar a casa dos R$ 20 bilhões de receitas em 2012. Em 2011, elas faturaram R$ 18 bilhões. Previam um crescimento de 10% no ano passado.

 

Com informações de Daniel Castro/Redação Adnews

TV paga será obrigada a ter programação nacional

Você que assiste a canais estrangeiros de entretenimento como Sony, Fox, Warner, Discovery, NatGeo, History, TNT e HBO, entre outros, atenção: a partir de março de 2012, o seu cardápio e os pacotes que assina vão sofrer uma série de reformas. O primeiro sintoma será a multiplicação de produções nacionais na tela – com exceção dos étnicos e de notícias, vá lá – em razão das cotas de produção nacional exigidas pela nova regulamentação da TV por assinatura no Brasil.

O feito é fruto da Lei 12.485, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em setembro, após quatro anos de discussões. Enquanto as produtoras independentes comemoram os rendimentos que a nova legislação deve trazer à indústria do audiovisual no País, os canais internacionais se calçam para cumprir a lei sem desvirtuar a essência de seus conteúdos. “O assinante que liga a TV no TCM (Turner Classic Movies), por exemplo, espera ver os clássicos de Hollywood, ninguém espera ver conteúdo nacional”, afirma o vice-presidente da Turner no Brasil, Anthony Doyle. Para ele, a TV paga deveria vender conteúdo diferente da TV gratuita.

Doyle esclarece que não é contra uma lei que visa fomentar a produção nacional, até porque a Turner já produz conteúdo brasileiro em seus dez canais, entre eles o Glitz* e Cartoon Network, que possui atrações como A Turma da Mônica. “(Nesses canais) nada deve mudar, a não ser algum ajuste de grade para o que ficar determinado como horário nobre”, comenta o executivo.

Presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), a quem cabe fiscalizar as regras lei e aprovar as coproduções que unem canais e produtores independentes brasileiros, Manoel Rangel reconhece que a TV paga já vem sendo, mesmo antes da lei, a grande responsável pela expansão do setor. Mas corrige: “A relação com a produção independente cresceu no Brasil fruto de uma política pública que impôs que os programadores estrangeiros deveriam reter recursos aqui para investir em produção independente, e se constituiu daí uma incrível parceria, todas com leis de incentivo criadas pelo Governo Federal nos últimos dez anos”, cita.

Rangel lembra que o Brasil não tem tradição autorreguladora, item presente em outros países, e o potencial atual da economia local merece respeito no cenário mundial. “Eles (programadores internacionais) produzem conteúdo em vários países. O Brasil fornece a eles um faturamento de 11 milhões de assinantes, com perspectivas de expansão para 25 milhões em três anos”, aposta.

Ano que vem TV paga só se for dublada!

No ano que vem, o conteúdo dublado vai dominar quase toda a programação dos canais de televisão paga.

Quem pressiona por esse serviço é a classe C, que elevou o número de assinantes, hoje estimado pela Anatel em 38 milhões de pessoas.

A aposta no áudio em português tem se mostrado promissora. Os canais dublados, como o TNT e o Telecine Pipoca, lideram o ranking dos mais vistos da TV por assinatura. A Fox foi pioneira e, desde 2007, todo o conteúdo do seu horário nobre é dublado.

Miguel Oliva, diretor da HBO, diz que “a classe média realmente pressionou pela dublagem”. De olho nesse público, foi criado um segundo canal (o HBO 2), somente para programas dublados.

O AXN já estreia séries diretamente em português. E, desde agosto, o FX passou a ser totalmente dublado. Para 2012, Sony e Universal estudam migrar para a dublagem.

Porém, diz o presidente do Discovery, Fernando Medin, “a dublagem deve ser aplicada quando fizer sentido, já que ela é custosa e leva mais tempo para ser produzida.”

Ainda há público para a versão original. O que não significa que as preferências quanto ao áudio sejam excludentes. Oliva explica que o espectador de hoje pode preferir, em determinados momentos, a dublagem, pois sua atenção está fragmentada.

“Ver TV em português pode ser interessante para quem quer, ao mesmo tempo, ficar na internet ou no celular.”

Diante da crescente presença da programação dublada, quem prefere ouvir o áudio original terá apenas uma saída: a tecla SAP.

Se ela funcionar.

Os canais dublam o conteúdo, mas nem sempre se preocupam em fazer chegar ao espectador a versão no idioma de origem.

Em muitos casos, não há a opção do segundo canal de áudio. Em outros, é possível trocar para a língua original, mas sem nenhuma legenda, apesar do que possa sugerir o botão do controle remoto.

Isso ocorre porque a operação tem um custo para as redes –e elas nem sempre estão dispostas a pagar.

Em eventos ao vivo, como o Oscar ou a premiação da MTV americana, é comum o SAP ser “mudo” e só ser oferecida a tradução simultânea sobreposta ao som original.

As operadoras também têm culpa. Elas precisam investir em tecnologia, oferecendo decodificadores adequados para o uso do SAP.

A tendência de dublagem traz ainda outra questão: a das legendas, que hoje são em muitos casos indissociáveis da imagem –no jargão do meio, “queimadas”.

As legendas “queimadas” impedem a dublagem, pois são sempre visíveis, mesmo com o áudio em português.

Por isso alguns canais vão adotar a legendagem eletrônica, que permite ao usuário controlar suas escolhas. É o que prometem os Telecines para o mês que vem.

O espectador poderá optar por assistir a versão com som original e legendas (apertando a tecla SAP) ou a dublada.

O expediente já é utilizado por alguns canais –nem sempre, porém, é para todos. Fernando Medin explica como se faz na rede Discovery: “Fazemos isso para assinantes de pacotes mais altos por ser uma operação mais custosa”.

Folha SP/ELISANGELA ROXO/ VALENTIM RODRIGUES

Copa na TV paga terá atraso de 2 segundos

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As operadoras de TV paga garantem que o telespectador que assistir à Copa nos canais da TV paga receberão o sinal apenas dois segundos depois que os da TV aberta.
Essa será o tempo de “vantagem” que mais de 45 milhões de lares brasileiros terão nas próximas semanas sobre os “felizardos” 6 milhões de lares com TV paga (cabo, satélite, ondas etc).

Segundo a Net, mesmo os assinantes do serviço HD Max, TV por alta definição, não terão o chamado “delay” além de dois segundos. Na TV paga a Copa africana será exibida nos canais Spor TV, ESPN e Band Sports.

Anatel colocará TV paga em todo país

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai abrir uma licitação para expandir o mercado de TV por assinatura no Brasil. O principal objetivo é levar o serviço a todos os municípios do país e acabar com o duopólio de Globo/Net e Sky/Directv, que juntas detêm 75% da base de clientes.

De acordo com informações da Agência Estado, o pedido da licitação será votado pelo Conselho da Anatel no dia 29 de janeiro.

A prioridade agência reguladora é o mercado de TV a cabo, mas o órgão estuda utilizar a tecnologia em micro-ondas terrestres (MMDS) para difundir o serviço de banda larga, que pode ser vendido em pacotes combinados com internet, TV e telefonia.

Segundo reportagem do Portal Imprensa, a licitação prevê o rompimento com impasses na legislação, que limitam em 49% a participação de capital estrangeiro no mercado de TV por assinatura e impedem que empresas de telefonia possuam mais de 20% de participação no mercado de TV paga.

Regras para TV paga mudam hoje

Entra em vigor hoje o novo Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura. Editado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ele estréia em meio a uma polêmica. Questionado, inclusive pelo Ministério Público, sobre se as operadoras poderão cobrar pelo ponto extra, o conselho diretor do órgão regulador se reúne hoje para bater o martelo.

O grande problema é que, em dois artigos do regulamento, as operadoras de TV são autorizadas a cobrar pela instalação e pela ativação do ponto extra. Porém, a programação fornecida nesta “extensão” tem que ser gratuita. Essa ambigüidade levantou dúvidas e ponderações.

As novas regras atingem os moradores de 5,2 milhões de residências do país que tem TV paga. As empresas também poderão cobrar pela manutenção do ponto extra se houver solicitação de prestação de serviço feita pelo assinante. Segundo a agência, quem já tem ponto extra não precisará pagar instalação e ativação novamente.

Pelo regulamento, o consumidor pode contratar outra empresa para instalar os pontos extras. Mas a empresa de TV por assinatura não terá responsabilidade por interferências no sinal, e o assinante poderá ser responsabilizado por danos no equipamento da operadora.

A extensão é direito assegurado do assinante pela legislação nova e por ele não se pode cobrar nenhuma taxa, independentemente do plano de serviço contratado com a prestadora.

Caso a família tenha que se ausentar de casa por período extenso, a nova regulamentação permite a suspensão do serviço, por 30 a 120 dias, uma vez por ano, sem qualquer cobrança. Também foi estabelecido no regulamento que o cliente terá direito a receber em dobro, e em dinheiro, o valor pago a mais por causa de erros na conta.

O preço do serviço, o índice de reajuste e a periodicidade do aumento devem ser previstos no contrato a ser assinado. Além disso, o documento de cobrança deverá trazer o protocolo das últimas cinco reclamações ou solicitações de serviços. As empresas tiveram 180 dias para se adaptar às novas regras.

OGlobo

TV Paga: cobrança do ponto adicional

As empresas de TV paga continuarão a cobrar pelo ponto extra a partir de segunda-feira (2/6), quando entra em vigor o novo regulamento para o setor, segundo a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). No ano passado, a Anatel chegou a anunciar que a cobrança deixaria de ser feita. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), existe um sinal de que a agência está voltando atrás.

“O regulamento é bastante claro quanto à impossibilidade cobrança”, disse Daniela Trettel, advogada do Idec. O artigo 29 da resolução 488 da Anatel, que trata do assunto, diz “a utilização de ponto extra e de ponto de extensão, sem ônus, é direito do assinante, pessoa natural, independentemente do plano de serviço contratado”. O artigo seguinte prevê que a empresa pode cobrar pela “instalação, ativação e manutenção da rede interna”. As regras também prevêem que o assinante pode instalar ele mesmo ou contratar de terceiros a instalação do ponto adicional.

As empresas de TV paga interpretam o artigo 30 como uma garantia de que podem cobrar pelo ponto extra. Não pelo conteúdo, mas pela infra-estrutura. “O ponto extra continua a ser cobrado”, afirmou Alexandre Annenberg, presidente-executivo da ABTA. “A redação das regras é que não ficou clara.” Segundo ele, a rede interna do cliente faz parte da rede da operadora.

AE

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