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Sony terá programação 100% dublada em 2012

Dublado

É comum que algumas séries transmitidas no canal Sony não tenham legendas. E depois de várias reclamações por causa disso, o canal informa que passará a ser totalmente dublado até o final de 2012.

Hoje o canal figura no 38º lugar do ranking do ibope da TV paga, atrás do Discovery, Telecine Pipoca, MTV e Rede Vida. E essa pode ser uma estratégia para que a audiência aumente. A Fox, por exemplo, depois de passar a exibir conteúdo dublado, teve mais representatividade no ibope. Há algum tempo, a Fox tinha uma posição semelhante à da Sony hoje e após a dublagem subiu para o 12º lugar, quatro vezes mais que a audiência do Sony, de 0,47 para 0,12% de share.

De acordo com a direção do canal, a pretensão é dar também ao assinante a possibilidade de ver a programação em inglês, com legenda em português, por meio de uma configuração específica que o consumidor poderá regular.

Com informações de Ricardo Feltrin

NET compra Big TV por R$ 280 milhões

A operadora de TV a cabo NET Serviços anunciou hoje a conclusão da compra de 100% das ações da Big TV, negócio anunciado ao mercado em dezembro do ano passado. O final da operação foi possível após autorização dada na semana passada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com o comunicado enviado pela NET, o valor contratado do negócio ficou em R$ 280 milhões, mas o montante ainda pode ser ajustado. Em dezembro de 2007, quando anunciou a compra da operadora de TV e internet banda larga o desembolso estimado estava entre R$ 200 milhões e R$ 270 milhões, montante equivalente a cinco a sete vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Big TV. Com a compra da companhia, a NET ganhou musculatura do interior de São Paulo, parte do Paraná e também em Maceió e João Pessoa.

TV paga cresce 24% no trimestre

O faturamento bruto das empresas de TV paga no Brasil foi de 2,2 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano, com uma elevação de 24 por cento sobre o mesmo período do ano passado.

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), o segmento fechou o mês de junho com 5,5 milhões de domicílios assinantes de TV paga, número 12,7 por cento maior que junho de 2007.

Já o número de clientes de banda larga dessas empresas atingiu 2,1 milhões, com salto de 52 por cento sobre o mesmo trimestre do ano passado.

O setor também elevou o número de postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2007. As operadoras de TV paga fecharam junho com 16 mil empregados, um avanço de 28 por cento sobre o ano passado.

O segmento aguarda uma definição da Anatel sobre a polêmica do ponto-extra e manteve a cobrança desse ponto na casa do cliente graças a uma liminar obtida na Justiça no dia 25 de junho.

A agência queria eliminar a cobrança no novo regulamento do setor, que entrou em vigor no dia 2 de junho, mas, diante da polêmica, abriu uma consulta pública e agora avalia as contribuições da sociedade.

O ponto-extra responde por uma fatia entre 10 e 20 por cento da receita do segmento, de acordo com a ABTA, enquanto 50 por cento dos clientes de TV por assinatura têm mais de um ponto em casa.

Info

TV paga mantém cobrança de ponto-extra

As operadoras de TV por assinatura do Brasil pretendem continuar a cobrar pelo ponto-extra na casa do cliente, amparadas pela liminar obtida em junho, enquanto esperam que o assunto seja analisado pela Justiça, onde ingressaram com processo.

Conforme divulgada nesta quarta-feira, o conselho da Anatel decidiu prorrogar a suspensão dos artigos que tratam do ponto-extra na regulamentação do setor por mais um mês. Na prática, fica a critério da operadora cobrar ou não enquanto a agência não se decide.

‘CONSUMIDOR NUNCA SE QUEIXOU’

De acordo com o diretor da ABTA, Alexandre Annenberg,,”nenhum cliente jamais se queixou” da cobrança do ponto-extra em todos esses anos. Além disso, salientou, essa prática não acontece só no Brasil. “No mundo inteiro é assim.”

Ele teme que, se a agência reguladora insistir no fim da cobrança, duas alternativas sejam adotadas pelas operadoras, “todas contrárias ao interesse do consumidor”. Uma delas seria a interrupção das vendas de ponto-extra, opção já aventada, inclusive, pelo presidente da NET, maior empresa de TV paga do país.

A outra seria elevar os preços do ponto principal, o que afetaria todos os assinantes. “Isso afeta principalmente os clientes de menor poder aquisitivo, que só têm um ponto na casa”, disse Annenberg.

Ele citou que há clientes no Brasil que têm até 17 pontos-extras na casa e que a cobrança por esse serviço nunca foi questionada. A média é de 1,5 ponto por cliente, segundo Annenberg, o equivalente a dizer que 50 por cento do total de assinantes têm ponto-extra em casa.

Taís Fuoco/Reuters

Proibida cobrança de ponto extra de TV a cabo

Foi aprovada, quarta-feira, 6, durante reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, a proibição da cobrança mensal de ponto extra de TV a cabo. O projeto, de autoria do senador gaúcho Pedro Simon (PMDB), segue agora para a Comissão de Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. O relator do projeto, senador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB), emitiu parecer favorável afirmando que as informações trazidas pelas empresas de TV a cabo não demonstram a necessidade da cobrança pelo ponto extra. “Ficou comprovado que não há custo mensal para pontos extras”, disse Azeredo.

No início da sessão, o presidente da CCT, o senador mineiro Wellington Salgado (PMDB), leu ofício enviado pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) pedindo o adiamento da votação da proposta para depois do dia 21, quando será divulgado resultado de consulta pública da Anatel sobre a proibição da cobrança. Entretanto, para Salgado, a Anatel só abriu o debate porque o assunto está sendo discutido no Senado.

Simon defendeu a aprovação do projeto independentemente da regulação da Anatel. Para o senador, a lei representa uma solução definitiva para o assunto, o que não acontece com a regulamentação, que pode ser modificada. “A decisão do Senado é final e mais forte do que uma regulamentação”, disse o autor do projeto.

A proposta se baseia em decisões do Ministério Público Federal de que não haveria autorização legal para a cobrança de um ponto extra. O projeto, que já foi submetido à votação em outras três oportunidades, busca “harmonizar e pacificar a decisão do Ministério Público, de forma a “salvaguardar os direitos dos cidadãos contratantes de serviços de TV a cabo “, de acordo com Simon.

Agencia Camara/Coletiva

NET: sem ponto-extra se não puder cobrar

A NET Serviços de Comunicação, maior operadora de TV paga do país, pretende interromper as vendas de ponto-extra se não puder mais cobrá-los. A afirmação foi feita pelo presidente da operadora, José Felix, em teleconferência com jornalistas nesta segunda-feira.

O assunto é alvo de polêmica desde o início de junho, quando entrou em vigor nova regulamentação de proteção ao usuário dos serviços de TV paga. A Anatel determinou a suspensão de qualquer cobrança de ponto adicional por 60 dias.

A associação das operadoras do setor (ABTA), entretanto, conseguiu uma liminar na Justiça para restabelecer a cobrança, que voltou a ser feita. A Anatel, porém, quer rediscutir o assunto em uma consulta pública.

Questionado qual seria a postura da empresa caso a Anatel decida suspender em definitivo a cobrança, Felix afirmou que “vamos deixar de oferecer se formos obrigados a dar de graça”. A ABTA estima que o ponto-extra responda por uma fatia de 10 a 20 por cento da receita das operadoras, que em 2007 foi de 6,67 bilhões de reais.

O executivo ainda lembrou que o ponto adicional é gratuito em alguns pacotes da companhia, como o que envolve a contratação de TV paga, telefone e banda larga juntos. “Imagina se o ponto-extra for de graça e vem um cliente e pede 10 pontos-extra. A caixa (set top box) custa dinheiro” disse. Para ele, “seria um Robin Hood invertido, tirar dos pobres para dar aos ricos, já que quem tem ponto-extra é que tem muitos televisores na casa”.

Reuters

TV paga terá limite de propaganda

Um dos principais desagrados com a TV por assinatura, a publicidade nos canais pagos poderá ter limite. O assunto está sendo discutido na Câmara dos Deputados, onde tramita o PL-29, que visa reorganizar toda a legislação do setor, instituir a abertura desse mercado às teles e criar cotas de conteúdo nacional.

A fixação de um percentual de propaganda na TV paga rachou emissoras de TV aberta e programadoras de canais. Inicialmente, o PL-29 propunha uma média de 25% de propaganda nos canais pagos, mesmo limite da TV aberta, com tolerância de até 30% nos horários de pico.

Parece muito, e é, mas 25%, ou 15 minutos por hora, é menos do que alguns canais praticam atualmente. O canal Sony exibiu 20 minutos (33%) de propaganda e chamadas durante uma hora de “Grey’s Anatomy”. Há canais que exibem mais publicidade ainda.

A Abert (associação das redes) protestou contra os 25% na TV paga. As emissoras abertas temem perder publicidade para os canais pagos, principalmente os controlados pela Globo. Algumas querem limitar a no máximo 15% o tempo.
O tema divide a própria Globo. Sua programadora, a Globosat, defende 25%. Mas executivos da rede querem 10%.

Pressionado, o relator do PL-29, Jorge Bittar (PT-RJ), deve recuar dos 25%. Já tem uma proposta alterando o limite para 10% de média diária, com até 15% nas horas de pico. Mas esse percentual deve ser alterado. A tendência são os 25%.

Outro Canal

Net lança canal de filmes

A Net vai lançar um canal de filmes em julho. O Megapix terá programação de filmes e séries 100% dublada em português.

Em julho, entrará no ar o MEGAPIX que espera cobrir 90% do mercado de pay TV brasileiro até final de 2009. O dia oficial de estréia do canal Megamix ainda nao foi definida. O canal _ da Globosat_ vai oferecer filmes, séries e documentários.

Já estão previstas as exibições de “O Segredo de Brokeback Mountain”, “Quero Ficar com Polly”, “Alguém como você”, “Missão Impossível 2”, “Legalmente loira 2”, “Violação de conduta”, “Quero Ser John Malkovich”, “O Pianista”, “Van Helsing”, “Crash – no Limite”, “Senhor das Armas”, “Vida Bandida”, “De Volta para o Futuro”, “Um Lugar Chamado Notting Hill”, “Leis da Atração”, “Ronin”, “Elizabeth” entre outros.

OGlobo

Sky tira MTV da sua programação

A MTV divulgou  comunicado sobre a saída de sua programação da grade de horários da Sky e convocou sua audiência a boicotar a programadora.

Isso porque, na última terça-feira (3), a empresa de TV por assinatura informou em nota que o canal MTV sairia de sua grade, exceto na cidade de São Paulo.

O contrato da emissora musical venceu no dia 31 de dezembro de 2007 e, apesar de haver uma renegociação, ainda não havia sido estabelecido um acordo.

Em comunicado, a MTV afirma que “em tempos de discussões sobre direitos do consumidor, democracia e conteúdo nacional na televisão brasileira, a Sky retirou do ar o sinal da MTV Brasil no território nacional, menos São Paulo, indo contra interesses de milhares de seus consumidores, da audiência da MTV Brasil e de seus assinantes que nem foram comunicados sobre a mudança”.

Além disso, a MTV afirmou que a Sky errou ao tratar seus consumidores, fornecedores e a audiência da MTV Brasil.  “Isso pode ser só o começo, convocamos a nossa audiência a exigir os seus direitos e garantir sua liberdade de escolha, ou sugerimos que procurem um serviço que a respeite como consumidor”.

Regras para TV paga mudam hoje

Entra em vigor hoje o novo Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura. Editado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ele estréia em meio a uma polêmica. Questionado, inclusive pelo Ministério Público, sobre se as operadoras poderão cobrar pelo ponto extra, o conselho diretor do órgão regulador se reúne hoje para bater o martelo.

O grande problema é que, em dois artigos do regulamento, as operadoras de TV são autorizadas a cobrar pela instalação e pela ativação do ponto extra. Porém, a programação fornecida nesta “extensão” tem que ser gratuita. Essa ambigüidade levantou dúvidas e ponderações.

As novas regras atingem os moradores de 5,2 milhões de residências do país que tem TV paga. As empresas também poderão cobrar pela manutenção do ponto extra se houver solicitação de prestação de serviço feita pelo assinante. Segundo a agência, quem já tem ponto extra não precisará pagar instalação e ativação novamente.

Pelo regulamento, o consumidor pode contratar outra empresa para instalar os pontos extras. Mas a empresa de TV por assinatura não terá responsabilidade por interferências no sinal, e o assinante poderá ser responsabilizado por danos no equipamento da operadora.

A extensão é direito assegurado do assinante pela legislação nova e por ele não se pode cobrar nenhuma taxa, independentemente do plano de serviço contratado com a prestadora.

Caso a família tenha que se ausentar de casa por período extenso, a nova regulamentação permite a suspensão do serviço, por 30 a 120 dias, uma vez por ano, sem qualquer cobrança. Também foi estabelecido no regulamento que o cliente terá direito a receber em dobro, e em dinheiro, o valor pago a mais por causa de erros na conta.

O preço do serviço, o índice de reajuste e a periodicidade do aumento devem ser previstos no contrato a ser assinado. Além disso, o documento de cobrança deverá trazer o protocolo das últimas cinco reclamações ou solicitações de serviços. As empresas tiveram 180 dias para se adaptar às novas regras.

OGlobo

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