O Ministério Público deu parecer contrário ao pedido de progressão de regime feito pela defesa de Suzane von Richthofen. Em seu parecer, o promotor Paulo José de Palma, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté, afirma que Suzane apresenta forte cunho “manipulador e dissimulado” e, com base nisso, ainda não tem condições de sair da prisão e ficar no regime semi-aberto.
Agora, a defesa tem 5 dias para fazer um novo pedido de progressão de pena. Só depois, a decisão será levada às mãos de um juiz. Em junho, um laudo feito na prisão de Tremembé, onde Suzane está presa, apontou que ela já estaria apta para deixar a cadeia. No entanto, um laudo criminológico não conclusivo, apontava divergências entre os técnicos.
Suzane já cumpriu um sexto da pena – requisito necessário para se obter a progressão de pena. A decisão se ela vai ou não ao regime semiaberto será dada pela juíza titular de Taubaté, Sueli Armani. “Acredito que Suzane não passe para o regime semiaberto, por se tratar de um crime bárbaro. Mas ainda não posso me manifestar enquanto não tiver lido o laudo”, disse o promotor Palma.
O advogado de defesa Denivaldo Barni Júnior está confiante de que sua cliente conseguirá a progressão. “Pela lei basta que a pessoa tenha cumprido um sexto da pena. Em alguns casos o juiz pede o exame criminológico. A Suzane está ansiosa para saber a decisão”, disse. A jovem foi condenada em 2006, acusada de ter matado os pais Marísia e Manfred com ajuda do ex-namorado Daniel e seu irmão Christian Cravinhos, no Brooklin.