O presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi (foto), afirmou que a empresa vai fazer obras no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, independentemente do governador Sérgio Cabral privatizar ou nao o aeroporto. O anúncio foi feito durante a assinatura da ordem de serviço para a realização das obras do terminal 2 do Galeão realizada nesta segunda-feira (3).
Gaudenzi, disse hoje que a infraero está interessada em operar aeroportos internacionais. A empresa aguarda definições sobre uma possível abertura de capital da empresa – que está em estudo pelo BNDES –, para dar seguimento ao plano. “O aporte de capital privado é essencial para que a empresa se torne mais ágil e eficiente, assim como aconteceu com a Petrobras”, explica.
“A Infraero é a única empresa no mundo com 67 aeroportos sob sua administração, sendo 15 deles rentáveis. A nossa meta é usar todo este know how para a administração de aeroportos no Exterior”, afirma.
Gaudenzi contou, entretanto, não ser favorável à privatização dos aeroportos brasileiros, preferindo a abertura de capital. Gaudenzi ressaltou ainda que, de qualquer maneira, esta é uma decisão que não compete a ele.
Como alternativa à privatização, Gaudenzi sugeriu o funcionamento da Infraero de forma semelhante à Petrobras, onde o governo tem liberdade para tomar decisões, mas o capital empregado é privado.
O presidente da infraero afirmou que, caso o aeroporto venha a ser privatizado, seu cargo estaria à disposição, já que é uma nomeação do governo.
G1/PanRotas