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Saúde: Ômega-3 é uma gordura essencial para o ser humano

Do G1 MG

A nutricionista Karin Honorato explica os beneficios do ômega-3 – um tipo de gordura.  Segundo a nutricionista, o ômega-3 é uma exceção entre as gorduras. “É uma gordura tão importante para o organismo que é conhecida como gordura essencial, que nós não podemos viver sem ela e que o corpo não produz. Ou seja, nós precisamos consumi-la via alimentos”, diz.

Karin ressalta a importância do consumo diário de ômega-3 para gestantes. Pois, segundo ela, essa substância contribui na formação do bebê. Durante o período de amamentação, a nutricionista recomenda que a mãe continue consumindo alimentos ricos em ômega-3. Por meio do leite, o bebê vai absorver essa substância.

Com relação aos idosos, Karin afirma que o consumo de ômega-3 deve ser ainda maior. “Com o passar do tempo, os idosos vão perdendo os benefícios do organismo de produzir enzimas”, explica.

De acordo com a nutricionista, o consumo adequado dessa substância ajuda a evitar doenças inflamatórias, como doenças cardiovasculares, diabetes, atrites reumatóides e câncer. Segundo ela, “nas doenças cardiovasculares, por exemplo, o ômega-3 é excelente para diminuir o índice de triglicérides e até para evitar a agregação plaquetária, ou seja, aqueles coágulos que se formam nas artérias”.

Karin ressalta também a importância do consumo de alimentos ricos em ômega-3 para pessoas que sofrem de osteoporose, “doença onde a absorção de cálcio é pequena”. Segundo ela, o ômega-3 auxilia na absorção do cálcio pelo organismo. No caso da artrite reumatóide, ela explica que o ômega-3 favorece na redução do uso de anti-inflamatórios, “porque ele já é um anti-inflamatório natural”.

O ômega-3 também traz benefícios ao cérebro, de acordo com Karin. “Ajuda a diminuir o risco de doenças degenerativas – como alzheimer e parkinson – favorecendo a memória, a parte cognitiva e até a depressão”, explica. Ainda segundo ela, o ômega-3 melhora o humor, a ansiedade e também estimula o prazer.

Alimentos ricos em ômega-3
O primeiro alimento que a nutricionista destaca é o peixe de águas salgadas e profundas. Segundo Karin, o salmão, a sardinha e o atum possuem grande concentração da substância. “O número um em ômega-3 é o salmão. Que a pessoa deve consumir no máximo duas vezes por semana”. Sobre peixes enlatados, ela recomenda que a pessoa evite consumir o molho da conserva.

A segunda fonte mais importante de ômega-3 é a semente de linhaça, de acordo com a nutricionista. Karin cita ainda a semente de chia como outro alimento rico em ômega-3.
O óleo de canola também é citado pela nutricionista. Mas ela pede cautela no consumo, pois, esse óleo também possui ômega-6, que se consumido em excesso ajuda a aumentar o risco de doenças inflamatórias.

As nozes também são destacadas pela nutricionista. Ela ainda cita algumas verduras escuras e o azeite, que possuem pequenas doses de ômega-3. Para concluir Karin apresenta como alternativa as cápsulas de ômega-3, nesse caso, segundo ela, o consumo deve ser acompanhado por um nutricionista.

Salmão chileno recebe cor no Brasil

Durante o 12º Congresso de Agrobusiness, promovido pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio, encerrado ontem,  o ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes afirmou em plenário que o salmão chileno é de cor cinza e que, para ostentar coloração rosada, recebe aplicação de uma tintura chamada astachantina e mais  um elemento fixador – motivos que levaram os Estados Unidos a impor sanções a esse produto de origem chilena.

Os Estados Unidos encaram o salmão chileno como um perigo para a saúde dos americanos.

A agricultura do salmão existe em diversas formas. O salmão pode ser cultivado no mar, onde a sua dieta é parcialmente natural, mas tambem com alimentos adicionais. Outro meio de cultivar o salmão é em tanques em terra. Neste caso eles nao comem uma dieta natural, mas recebem peixe alimentar. Entretanto, sem camarão ou outra fonte de astaxantina, o salmão permanecera branco. O consumidor não deseja isto, o que significa que a astaxantina terá que ser adicionada ao peixe alimentar.

A astaxantina é feita por várias espécies de alga e de plankton. Estes são ingeridos por muitas espécies incluindo os crustáceos aquáticos, entre estes encontram-se os camarões, que armazenam o pigmento na sua concha, resultando numa cor, côr-de-rosa avermelhado no seu exterior. Os crustáceos por posteriori são comidos por peixes (salmão, truta) ou pássaros (flamingo, ibis vermelho).

A Astaxantina é quimicamente feita de caroteno. Esta é a fonte mais comum de astaxantina para o alimento dos peixes. Outras possibilidades são: adicionando desperdício de camarão ou entao adicionando um pó feito de leveduras que produzem a astaxantina. Entretanto, os últimos dois métodos são consideravelmente mais caros, e é por isso que a astaxantina, feita quimicamente é pricipalmente a mais usada. Esta é quimicamente diferente (imagem no espelho da astaxantina natural) mas para o salmão ou para os homens não faz diferença nenhuma.

E nós, aqui, como ficamos?

Anna Ramalho

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