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Cesta básica cai em 13 de 17 capitais em novembro

O preço dos gêneros alimentícios essenciais diminuiu em 13 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

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As maiores quedas foram verificadas no Rio de Janeiro (-7,88%), Porto Alegre (-6,18%) e Goiânia (-5,26%). As altas no mês, mais moderadas, foram registradas em João Pessoa (1,02%), Belém (0,61%), Vitória (0,50%) e Florianópolis (0,31%).

O tomate – produto cujo preço é sempre sujeito a alterações – foi o item que mais influenciou o recuo nos preços médios da cesta básica, já que o preço teve redução em 15 localidades. A carne bovina, produto de maior peso na cesta básica, teve o preço reduzido em nove das capitais pesquisadas. E o preço do feijão diminuiu em 12 cidades pesquisadas.

São Paulo segue como a capital onde a cesta básica é mais cara: R$ 299,26. Depois aparecem Vitória (R$ 295,31) e Porto Alegre (R$ 286,83). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 205,63), Salvador (R$ 220,49) e João Pessoa (R$ 235,35).

Família

Com base no valor apurado em São Paulo o Dieese estima que o salário mínimo deveria ser de R$ 2.514,09 mensais, ou seja, 4,04 vezes o piso vigente, de R$ 622. O cálculo leva em conta o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e família

Valor

Brasil: salário mínimo necessário: R$ 2.330


Informa o Dieese: para cumprir a lei do salário mínimo, que deve ser suficiente para atender gastos de uma família de dois adultos e duas crianças ( com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência Social), este mês deveria ser pago um total de R$ 2.329,94, referentes ao trabalho em outubro. Ou seja, 4,27 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545. Esse valor é calculado com base no custo da maior cesta básica, apurada em Porto Alegre, na mais recente da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pela entidade em 17 capitais brasileiras.

Em outubro, as cestas que mais encareceram foram as de Porto Alegre (1,93%), Curitiba (1,61%) e Vitória (0,95%) . E as que ficaram mais baratas foram as de Natal (-2,63) e Fortaleza (-2,22%). Fora do Nordeste, a única capital com queda no valor da cesta foi São Paulo (-0,08%).

A cesta de Porto Alegre custou R$ 277,34, a mais cara em todo o aís, seguida pelas de São Paulo (R$ 266,97), Florianópolis (R$ 260,99) e Belo Horizonte (R$ 252,20). As mais baratas foram as de Aracaju (R$ 182,68), João Pessoa (R$ 195,14) e Fortaleza (R$ 198,68).

Fonte:Dieese/e Joelmir Beting

Aposentados: prejuízos de 105% com reajuste

Daqui a uma semana, quando o reajuste de 12,05% elevar o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465, os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do piso previdenciário terão acumulado prejuízos de 105,20%.

Esta é a perda da metade do valor desde 1991, quando, por lei, os reajustes passaram a ser diferenciados para os dois grupos de segurados.

O cálculo da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda considerou, desde aquele ano, o mesmo valor de mínimo para as duas categorias, aplicou os índices distintos e demonstrou que o piso desse grupo seria de R$ 226,62 no dia 1º de fevereiro – com a correção de 6,22%, prevista em orçamento.

Fala-se que, internamente, o governo discute e tenta chegar a 7%, mas a equipe econômica tem sido dura. Ao ser pressionado por dirigentes de centrais sindicais, o presidente Lula  disse que “tentaria” um índice maior para o grupo que ganha mais.

Estudo da Associação Nacional de Fiscais da Previdência Social (Anfip) descreve a evolução do superávit (resultado positivo, na compensação entre arrecadação e despesas) da Seguridade Social, com e sem a Desvinculação das Receitas da União (DRU), recurso que permite remanejar 20% do orçamento carimbado para outras áreas.

O último dado fechado, de 2007, confronta R$ 60,9 bilhões contra R$ 21,8 bilhões, com a DRU. Pelas contas do governo, o reajuste único elevaria a despesa do INSS, por ano, em R$ 6,5 bilhões.

O Dia

Salário mínimo deve ir para R$ 465

Trabalhadores em atividade, aposentados, pensionistas e segurados do INSS que recebem um salário mínimo nacional podem ganhar uns centavinhos a mais do que o previsto, a partir do mês que vem.

É que o governo federal estuda arredondar o valor do piso para R$ 465 (aumento de 12,04%) . De acordo com a proposta orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, R$ 464,72 já estariam garantidos (11,98%).

Os R$ 0,28 a mais viriam no pagamento de fevereiro, creditado no fim do mês para alguns inativos e no começo de março, para a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada. A diferença beneficiaria mais de 17 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS em todo o país que ganham até um salário mínimo.

O assunto é tratado em sigilo, em Brasília. Mas uma fonte do Ministério do Trabalho confirmou que a tendência é de o governo repetir a dose do ano passado. Em 2008, o presidente Lula editou uma medida provisória que aumentou em R$ 2,60 o mínimo inicial de R$ 412,40. O piso passou para R$ 415.

As negociações envolvem os ministérios da Fazenda, do Trabalho, do Planejamento e da Previdência Social. As discussões deverão continuar na próxima semana, quando o presidente Lula consultará os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) para ter uma noção exata do impacto do arrendondamento. A palavra final, porém, será da Presidência da República.

Acima do piso

Os aposentados e pensionistas do INSS que recebem acima do mínimo estão na expectativa também. Pelo Orçamento, os 8,5 milhões de segurados dessa faixa salarial deverão ter um reajuste de 6,22%, também a partir do mês que vem. Esse grupo ainda espera a possibilidade de ter um aumento maior. A esperança é de que o governo apresente alguma coisa a mais para reduzir a diferença em relação ao aumento do mínimo.

Seguro

O aumento de 12,04% tem reflexo sobre as cotas do seguro-desemprego que podem ser de três a cinco parcelas. O valor ficaria entre R$ 465 e R$ 870.

Pis/Pasep

O abono seria de R$ 465.

Previdência Social

Os segurados que contribuem pelo Plano Simplificado (11%) devem desembolsar R$ 51,15 por mês. Hoje, pagam R$ 45,65.

Extra

Aumento maior para aposentados

O governo quer emplacar, no próximo ano, uma política de recuperação salarial para cerca de 7 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). O reajuste, superior ao concedido nos últimos anos, ficaria em torno de 7% a 9%.

O governo mandou emissários ao Congresso para tratar da recuperação salarial de cerca de 7,5 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

A idéia é emplacar, no Orçamento de 2009, uma política de reajuste superior à praticada nos últimos anos, que para esta parcela de beneficiados tem levado em consideração só a inflação. Os técnicos da Comissão Mista do Orçamento (CMO) começaram a fazer as contas, mas não fecharam os números. A expectativa é de que o aumento seja algo em torno de 7% a 9%.

A variação ainda é menor do que a praticada no salário mínimo, mas representa um avanço. Pela proposta do Orçamento da União para 2009, encaminhada ao Congresso, o salário mínimo será reajustado em 12% a partir do dia 1º de fevereiro de 2009 e as aposentadorias teriam 6,2% de aumento. Com isso, o valor do mínimo passará dos atuais R$ 415 para R$ 464,72 ­ aumento de R$ 49,72 (11,98%).

Líderes governistas e da oposição não estão satisfeitos e querem ir além do que está sendo proposto pela equipe econômica do governo. Defendem aprovar para o próximo ano a vinculação do reajuste do salário mínimo a todos os benefícios da Previdência Social. Atualmente, 65,5% dos 25,3 milhões de aposentadorias têm o mesmo valor do mínimo. Por isso, também são reajustadas de acordo com a variação da inflação e do crescimento da economia.Segundo o Ministério da Previdência, a extensão da regra teria um impacto de R$ 4,5 bilhões por ano

JB

De salário mínimo a R$ 24 milhões na Mega-Sena

Um pedreiro de aproximadamente 50 anos, morador de Lavras, a 239 quilômetros de Belo Horizonte, foi o ganhador do concurso 1002 da Mega-Sena. O mineiro sortudo, que ganhava um salário mínimo (R$ 415) fez três apostas simples de R$ 1,75 (um total de R$ 5,25) e embolsou R$ 24,8 milhões.

Nesta segunda, ele conferiu os números na lotérica aonde fez a fezinha, no centro de Lavras – município com 85 mil habitantes -, e foi a uma agência da Caixa Econômica Federal receber o prêmio.

– Ele conferiu várias vezes o bilhete, como se não acreditasse no que aconteceu – contou a dona da Lotérica Lavras, Simone Cozadi.

No banco, o apostador contou ao gerente que, às vezes, ficava sem jogar, mas que apostara no dia em que recebera o pagamento de R$ 415, na semana passada.

Se aplicado na poupança, o dinheiro pode render cerca de R$ 160 mil por mês. Segundo a Caixa, somente com os rendimentos, o pedreiro agora pode gastar mais de um salário mínimo a cada duas horas.

Caixa/Extra

Aprovado reajuste do mínimo e de aposentadorias

Os senadores aprovaram hoje (9) o Projeto de Lei Complementar 42/03, que regulamenta o reajuste do salário mínimo até 2023. O PLC prevê que o salário mínimo será reajustado anualmente sempre levando em conta a inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do período. A matéria voltará para a Câmara.

No entanto, uma emenda proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que também foi aprovada pelos senadores, estende aos aposentados o mesmo reajuste pretendido para o salário mínimo.

Esse ponto provocou impasse entre governistas e oposicionistas, uma vez que o impacto da emenda do petista será de R$ 3,5 bilhões em 2008. Segundo Paim, sua emenda beneficiará nove milhões de aposentados e pensionistas.

Os senadores também aprovaram o projeto de lei que acaba com o fator previdenciário, mecanismo aplicado no cálculo das aposentadorias dos servidores públicos por tempo de contribuição e por idade.

O fator, criado durante o governo Fernando Henrique Cardoso, baseia-se em quatro pontos: a alíquota de contribuição, a idade do trabalhador, o tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de sobrevida do segurado.

Senado

Dieese: salário mínimo deveria ser R$ 1.881,32

O salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 1.881,32, segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no preço da cesta básica na cidade de São Paulo em março. A cesta paulistana, segundo apurou o Dieese, custava R$ 223,94 no mês passado e era a mais cara das cestas de 16 capitais brasileiras.

O valor do salário mínimo, de acordo com os economistas do Dieese, seria o ideal para suprir as despesas de uma família com dois adultos e duas crianças com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, como prevê a Constituição.

A quantia calculada para março é menor que a de um mês antes (R$ 1.900,31), porque o preço da cesta básica paulistana caiu 1% no período. Ainda assim, o salário mínimo ideal representa 4,53 vezes o piso de R$ 415,00, que passou a vigorar no mês passado.

Dieese

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