Arquivos de tags: Revista Veja

Revista Veja: “o grande imitador” a resposta

O inteligente Post, a seguir, tá no Blog da Vanessa Lampert:

A revista Veja extrapolou os limites do ridículo. Em que ano eles acham que estão? A matéria “O grande imitador” começa assim:

“Como se sabe, a forma mais sincera de elogio é a imitação. Uma pesquisa fotográfica mostra que, por esse prisma, Lula é um elogio itinerante ao ditador Fidel Castro, sucessor do ditador Fulgencio Batista em Cuba”

Então segue uma galeria de fotos de Lula e Fidel em poses absolutamente comuns, para dizer que um é imitação do outro. Nassif fez um post sobre o ridículo da comparação, clique aqui para ler.

Leia trechos da  Veja:

“O diretor de Laura, Anatomia de um Crime e O Cardeal prezava igualmente outra maneira de classificar os atores talentosos: há os que lapidam suas qualidades inatas por meio da imitação de outros melhores do que eles e os que escorregam pela vida e pela carreira impulsionados apenas pelos dons trazidos do berço. Lula e Fidel figuram também na primeira categoria de atores da tabela Preminger.

A imitação dos mestres é um método conhecido e aprovado para abrir um atalho na caminhada evolutiva em qualquer carreira. Cícero e Quintiliano, mestres romanos da oratória clássica, discordavam sobre muitos aspectos da retórica, mas estavam de acordo no aconselhamento a seus discípulos sobre a importância de começar pela imitação, deixando para desenvolver estilo próprio mais tarde, depois de firmada sua reputação. Deveria copiar-se principalmente o actio, ou seja, a entonação, o gestual, as expressões faciais, a linguagem corporal. Eles, muito mais do que as palavras, são, na visão dos mestres, os verdadeiros elementos da persuasão.


“Estas páginas foram ilustradas com gestos de Lula claramente copiados de Fidel Castro. “

É uma matéria maldosa e grotesca, que demonstra claramente o desprezo que Veja tem pela inteligência de seus leitores.   Sugere que simplesmente por colocar lado a lado fotos em situações semelhantes, Lula é  espelho de Fidel (“Clique aqui para ver as fotos” ).

Então, seguindo a lógica de Veja, também fiz umas montagens de fotos lado-a-lado e aí vão fotos que comprovam que:

José Serra, o grande imitador, um elogio itinerante:

O ditador Fidel Castro

serraditador1

serraditador2

serraditador3

serraditador4

Hugo Chávez

serrachavez1

serrachavez2

Adolf Hitler (com sono)

serranazi

Juan e Evita Perón:

Serraperon

Stalin e  Collor:

serrastalincollor

O Homem Pálido, do Labirinto do Fauno:

serrahomempalido

*UPDATE* Serra, o grande imitador, não se cansa.

Segundo a lógica de Veja, sua personalidade seria uma colagem de todas essas figuras a quem ele constantemente presta infinitas homenagens. Como declarou Veja, “há os que lapidam suas qualidades inatas por meio da imitação de outros melhores do que eles “. A lista de “melhores do que ele” não para de crescer.

Serra também é um um elogio itinerante a:

Kim Jong il (com muito sono)

kim.serra

Saddam Hussein

serrahussein

Yasser Arafat

serraarafat

Fernando Henrique Cardoso (vulgo FHC)

serrafhc

FHC e Darth Vader

darthserrafhc

Diabo e Dalai Lama (segundo a lógica de Veja, esses dois são praticamente a mesma pessoa)

serradiabolama

Mickey

serramickey

Pateta

serrapateta2

serrapateta

É realmente esse o julgamento que a Veja faz da inteligência dos seus leitores?

PS: Depois, quando falamos de imprensa manipuladora e baixa, que não se importa verdadeiramente com notícia e informação, tem gente que critica.  Não é toda a imprensa que é maldosa, ruim, tendenciosa e manipuladora, mas alguns expoentes, sendo Veja o mais execrável deles. Veja e Serra se merecem.

PS2: Além do Nassif, o Brizola Neto também escreveu a respeito. Clique aqui para ler.

PS3: Cá entre nós: já pensou se fosse a Dilma que tivesse uma foto dessas, de arma em punho?

Denúncia da Veja sobre ministra: dono da empresa citada não existe

Segundo denuncia o Blog Lão do Norte, a  revista Veja teria cometido um estelionato jornalístico, ao fazer uma reportagem falsa contra a Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.

A revista usa como fonte um tal de Fábio Baracat, apresentado como se fosse dono da empresa Via Net Express Transporte Ltda.Não existe esse dono na empresa.

Chamou atenção o próprio contrato publicado na revista mostrar outro signatário pela empresa: Antonio Waldir Mendonça. Bem… talvez, o tal Baracat poderia ser um sócio…

Mas, consultando os registros públicos da junta comercial de São Paulo (*), não existe e nunca existiu nenhum sócio com nome de Fábio e nem com sobrenome de Baracat.

Nota a Imprensa da Casa Civil

Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República

Filho de ministra comanda esquema de lobby

Reportagem de VEJA cita acordos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de propina. Ministra-chefe da Casa Civil participava de negociações diz a revista

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010

A edição de VEJA desta semana traz à tona um caso surpreendente de aparelhamento do estado. Sua figura central é Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff no cargo.

A reportagem diz que, com a anuência e o apoio de Erenice, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma “taxa de sucesso”. A empresa de Israel se chama Capital Assessoria e Consultoria. A  “consultoria”  tem como sócios dois servidores públicos lotados na Casa Civil.

“Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”, relata a VEJA Fábio Baracat, empresário do setor de transportes que, no segundo semestre do ano passado, buscava ampliar a participação de suas empresas nos serviços dos Correios.

Baracat seguiu o conselho em aproximou-se de Israel, que, depois de alguns encontros preliminares, levou-o para um primeiro encontro com sua mãe. Nessa época, Dilma Rousseff ainda era a titular da Casa Civil e Erenice, seu braço direito.

“Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, conta Baracat – que teve de deixar para trás caneta, relógio, celular ─ enfim, qualquer aparelho que pudesse embutir um gravador – antes da reunião.

O empresário contratou os préstimos da Capital Assessoria e Consultoria, e passou a pagar 25 000 reais mensais, sempre em dinheiro vivo, para que Israel fizesse avançar seus interesses em órgãos do estado. Se os negócios das empresas de Baracat se ampliassem, uma “taxa de sucesso” de 6% seria paga.

Houve mais encontros com Erenice. No último deles, em abril deste ano, quando ela já havia assumido o ministério  registrou-se um diálogo, no mínimo, curioso, diz a Veja. Incomodada com o atraso de um dos pagamentos, disse Erenice: “Entenda, Fábio, que nós temos compromissos políticos a cumprir.” A frase sugere que parte do dinheiro destinado a Israel Guerra era usada para alimentar o projeto de poder do grupo que hoje ocupa o governo.

O lobby de Israel Guerra, com patrocínio materno, trouxe dividendos para as empresas de Fabio Baracat. Nos dois meses que se seguiram ao último encontro com Erenice, ele obteve contratos no valor de 84 milhões de reais com os Correios. Estima-se, portanto, que a Capital Assessoria e Consultoria tenha embolsado algo em torno de 5 milhões de reais em todo o processo.

O polvo no poder – O esquema no alto escalão do governo também inclui Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje lotado na Presidência. Eles são parceiros de Israel Guerra. Como a Capital tem sede na casa do proprio Israel, o trio recorre a um escritório de advocacia em Brasília para despachar com os clientes. Ali trabalha gente importante. Um dos advogados é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra.

Em resposta à reportagem da revista Veja , a ministra-chefe da Casa Civil mandou um assessor informar que “o seu sigilo bancário está disponível para verificação”.

VejaonLine

Paulo Henrique Amorim vence ação contra Mainardi e Abril

A 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira, 6, que a Editora Abril e o colunista da revista Veja Diogo Mainardi terão que pagar R$ 207.500,00 ao jornalista Paulo Henrique Amorim. Para o desembargador e relator do processo, Oldemar Azevedo, e outros dois juízes, Mainardi se excedeu no texto publicado na edição da revista do dia 6 de setembro de 2006. Os réus podem recorrer da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça.

Segundo a coluna de Mainardi, Amorim estaria na fase descendente de sua carreira e o iG o teria contratado por R$ 80 mil oriundos de fundos de pensão de empresas públicas. O colunista também escreveu que Amorim teria se engajado pessoalmente numa batalha comercial do ‘lulismo contra Daniel Dantas’. De acordo com Mainardi, o dinheiro gasto para o iG manter a página de Amorim seria público e o portal seguiria uma linha editorial ‘petista’.

Amorim move duas ações contra Mainardi pela mesma coluna, uma na esfera cível e outra na criminal. A juíza Michele Pupullin, do TJ-SP, absolveu Mainardi do processo movido na área criminal. Na esfera cível, Mainardi ganhou na primeira instância. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça.

Coletiva.Net

%d blogueiros gostam disto: