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Filme ‘Faroeste Caboclo’ tem primeiro vídeo divulgado

A equipe de produção do filme Faroeste Caboclo, adaptação para o cinema da música da banda Legião Urbana, divulgou o primeiro vídeo do longa. As imagens mostram as pesquisas de locação do diretor René Sampaio em Brasília.

Os produtores passaram dez dias na capital brasileira, em busca de cenários reais que se encaixem na história narrada por Renato Russo. As equipes de produção, fotografia e direção de arte rodaram por bairros da cidade para definir onde as cenas serão feitas.

Faroeste Caboclo conta a história de João de Santo Cristo, que sai de Salvador e vai para Brasília traficar drogas. Na capital do País, o protagonista se apaixona por Maria Lúcia e se envolve em uma disputa com Jeremias, um traficante rivais.

Recentemente, o filme também teve seu elenco divulgado. Fabrício Boliveira interpretará João de Santo de Cristo, Felipe Abib dará vida a Jeremias e Ísis Valverde – a Marcela de Ti-Ti-Ti – será a mocinha Maria Lúcia.

Assista aqui ao vídeo da produção de Faroeste Caboclo;

Há 15 anos, morria Renato Russo

 

Há exatamente 15 anos, no dia 11 de outubro de 1996, morria Renato Russo. O cantor foi vítima de complicações decorrentes da aids. Apesar de ser soropositivo desde 1990, ele nunca chegou a assumir publicamente a doença.

Renato Russo nasceu no Rio de Janeiro, em 1960, e se mudou para Brasília em 1973. Batizado como Renato Manfredini Jr., ele criou o apelido para homenagear coletivamente os filósofos Jean-Jaques Rousseau e Bertrand Russel e também o pintor Henri Rousseau. Na capital federal, começou a sua primeira banda em 1978, o Aborto Elétrico. O grupo, que tinha os irmãos Fê e Flávio Lemos na bateria e no baixo, respectivamente foi o embrião tanto do Capital Inicial, onde os dois tocam até hoje, e da Legião Urbana.

O grupo, que também contava com Dado Villa-lobos na guitarra e Marcelo Bonfá na bateria lançou em 1984 seu disco de estreia, auto-intitulado, e que tinha sucessos como Será, Ainda é cedo, Por Enquanto e Geração Coca-cola. Depois se seguiram Dois, de 1986, que tinha Eduardo e Mônica, Tempo perdido e Índios, Que País É Este, que mostrou a música título e Faroeste Cabloco e As quatro estações, de 1989, que trouxe músicas como Há Tempos, Pais e Filhos, Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto, Meninos e Meninas e Monte Castelo.

Esses quatro discos alçaram Renato Russo ao alto escalão de compositores nacionais e pavimentou a fama da Legião Urbana,que perduraria até 1996. Bissexual assumido, Renato Russo ainda lutou contra o preconceito e homenageou uma revolta homossexual no disco solo The Stonewall Celebration Concert, de 1994.

Debilitado no fim, Renato Russo se recusou a tirar fotos para A Tempestade ou O Livro dos Dias, último álbum lançado com ele ainda em vida. Ele teria a morte anunciada 21 dias após o lançamento do disco. Com o falecimento do vocalista, Dado e Bonfá anunciaram o fim da Legião Urbana, que ainda segue vendendo discos e mantêm uma base fiel de fãs.

Por João Renato Faria, do Portal Uai

Brasilia terá semana Legião Urbana

O governo do Distrito Federal e o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, negociam a realização da Legião Week, em memória à banda e ao grande cantor e compositor.
A ideia é fazer, todos os anos, uma semana inteira dedicada a Russo e à banda, a exemplo do que ocorre em Liverpool sobre os Beatles. Com shows covers, palestras, workshops.

Informe JB

Renato Russo: 12 anos sem o mito

Há 12 anos o Brasil perdia um ícone do rock nacional. Aos 36 anos, Renato Russo faleceu no dia 11 de outubro, à 1h15 da madrugada, vítima de broncopneumopatia e septicemia causadas pela Aids. Ele era HIV positivo desde 1990. Apesar de recusar rótulos, ele se tornou um mito como cantor, músico, compositor e líder de uma das maiores bandas de rock nacional dos anos 80, a Legião Urbana.

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 27 de março de 1960, filho do economista Renato Manfredini, funcionário do Banco do Brasil e de Dona Maria do Carmo, professora de inglês. Ele aprendeu inglês desde pequeno, quando morou, dos 7 aos 10 anos, em Nova York. Nova transferência do pai levou o menino, já com 13 anos, a Brasília que tanto marcou sua música. Renato teve uma infância e adolescência de classe média alta, típica do pessoal das bandas de Brasília. Entre os 15 e os 17 anos enfrentou várias operações e viveu entre a cama e a cadeira de rodas, combatendo uma doença óssea rara chamada epifisiólise. Nessa época, lia bastante, ouvia muita música e começou a sonhar em montar uma banda de rock.

Em 78, inspirado pelo Sex Pistols, Renato formou o Aborto Elétrico, que no vai e vem de integrantes, contou com participações de Fê e Flavio Lemos (depois do Capital Inicial), Ico Ouro Preto e André Pretorius. O “Russo” que adotou como sobrenome artístico foi a forma que Renato encontrou de homenagear Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel, personalidades que admirava. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como “O Trovador Solitário”. Quando a lendária “cena de Brasília” já era uma força underground reconhecida, Renato Russo formou a Legião Urbana.

Com seus refrões poderosos e letras que falavam de inseguranças emocionais e do niilismo da geração crescida durante o regime militar, a Legião Urbana bateu fundo nos anseios dos jovens brasileiros.

Ao todo, lançaram treze álbuns, somando mais de vinte milhões de discos vendidos. Ainda hoje, é o terceiro maior grupo musical, da gravadora EMI-Odeon, em venda de discos por catálogo, no mundo, com média de duzentas mil cópias por mês.

Wikipedia

Lançado álbum inédito do Renato Russo

Onze anos depois da morte do compositor e intérprete Renato Russo um álbum com suas músicas será lançado. O trabalho foi montado a partir de uma fita que sua irmã, Carmem Tereza, tinha guardada em casa.

Nas lojas em meados deste mês de julho, o CD O Trovador Solitário dá continuidade à exumação da obra de Renato Russo (1960 — 1996) e revela gravações inéditas registradas pelo artista em fitas cassetes, digitalizadas e editadas pelo produtor Marcelo Fróes por seu selo Discobertas, com aval da família do cantor. Com 11 faixas, o álbum apresenta registros de aura lendária, muito comentados, mas pouco ouvidos. As gravações foram feitas em Brasília (DF), em 1982, em fase solitária do trovador.

Para apreciar estas gravações de alto valor documental, é preciso entender o contexto em que foram feitas: entre a saída de seu primeiro grupo, Aborto Elétrico, e a formação da Legião Urbana, Renato Russo encarnou a figura do Trovador Solitário. Sob essa alcunha, o cantor se apresentava sozinho em bares de Brasília com sua voz, seu violão e as canções que ainda iriam virar hits nacionais. Russo era espécie de Bob Dylan do Cerrado, fazendo som folk.

O repertório do Trovador Solitário misturava adaptações acústicas do cancioneiro punk do Aborto Elétrico com músicas até então inéditas que seriam gravadas pela futura Legião Urbana. Das músicas reunidas no álbum, Veraneio Vascaína e Anúncio de Refrigerante nunca ganharam registros oficiais de Russo. Eram temas do Aborto Elétrico que acabaram em discos feitos pelo Capital Inicial em 1986 e 2005, respectivamente.

Para fãs de Renato Russo, o CD O Trovador Solitário oferece também a oportunidade de ouvir as versões iniciais de músicas como Eu Sei (que então se chamava 18 e 21), Geração Coca-Cola, Eduardo e Mônica e Faroeste Caboclo — além da demo de Que País É Este?, editada como faixa-bônus ao lado de cover de Summertime feito em dueto com a cantora Cida Moreira. Elas flagram o artista em fase de transição. Foi nesse período que Russo começou a burilar suas letras. Em 1984, a fita com tais versões caiu nas mãos do diretor da gravadora EMI-Odeon e abriu as portas da indústria do disco para a Legião Urbana. O resto é História.

Mauro Ferreira

Renato Russo : gravação caseira sai em julho

Desde a morte de Renato Russo, 12 anos atrás, sete discos e dois DVDs póstumos foram lançados (dele e da Legião Urbana). Mas a fonte ainda não secou. Em julho, chega às mãos dos fãs ”O Trovador Solitário”, CD que reunirá 11 faixas gravadas ao violão por ele em 1982, em casa, bem antes de fazerem sucesso – entre elas, Faroeste Caboclo, Eu Sei (que se chamava 18 e 21), Eduardo e Mônica e Dado Viciado. A iniciativa é do pesquisador musical Marcelo Fróes, que era amigo de Renato (o CD sai por seu selo, o Discobertas; a distribuição será feita pela Coqueiro Verde Records).

O material do disco foi registrado por Renato aos 22 anos, em sua casa, em Brasília, com um gravador portátil – estava numa fita cassete, cujo áudio foi remasterizado. “O áudio está muito bom”, conta Fróes.

O título O Trovador Solitário foi escolhido porque foi assim que ele passou a se autodenominar depois de deixar sua primeira banda, o Aborto Elétrico – foi também o escolhido para a biografia do compositor que o jornalista Arthur Dapieve lançou em 2000.

Fróes não liberou audições do CD e não revela quais são suas outras faixas – ele quer fazer surpresa para a grande legião de órfãos de Renato. “Acho que (o impacto nos fãs) será muito grande, pois vai registrar oficialmente um momento muito importante de Renato. O lançamento do CD foi marcado por ocasião do Dia Mundial do Rock, comemorado em 13 de julho.

Estado

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