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Twitter: mais de 200 milhões de usuários

twitterA rede social Twitter indicou nesta terça-feira que ultrapassou a barreira dos 200 milhões de usuários ativos, em uma mensagem publicada em sua conta.

“Atualmente, há mais de 200 milhões de usuários mensais ativos no @Twitter. Vocês são o pulso do planeta. Obrigado por seu apoio!”, afirma a companhia.

Twitter, empresa com sede em San Francisco, Califórnia, não é cotado na bolsa e, por isso, não tem a obrigação de proporcionar informações sobre suas atividades. A rede de microblogs não fornecia dados sobre seu número de usuários desde setembro de 2010, quando informou que possuía 145 milhões de usuários ativos.

Uma análise da empresa Sys-Con Media calculou há um mês a existência de mais de 465 milhões de contas no Twitter, com um número de mensagens – tweets – superior a 175 milhões por dia.

Outra companhia especializada em redes sociais, a Semiocast, havia estimado para final de julho que o site tinha mais de 500 milhões de contas, com 140 milhões delas apenas nos Estados Unidos.

No entanto, nem todas estas contas são necessariamente ativas, o que pode explicar a diferença entre os estudos da rede social e as cifras oficiais do Twitter.

Governo quer proibir ‘promoção’ entre operadoras

 

A Anatel estuda proibir a cobrança de preços diferenciados nas ligações de celular entre clientes de diferentes operadoras. Na prática, a agência reguladora deseja que as teles cobrem sempre a mesma tarifa dos consumidores, independente do fato da ligação ser dentro de uma mesma rede (de TIM para TIM, por exemplo) ou entre operadoras distintas (de Vivo para TIM, por exemplo).

Segundo a agência, o objetivo da medida é promover a concorrência entre as companhias. Hoje, todas as empresas de telefonia móvel comercializam planos com preços reduzidos para as chamadas para números dentro da mesma rede.

De acordo com a Anatel, esta ação desestimula investimentos e os clientes ficam presos a uma mesma empresa devido aos descontos. Numa família, por exemplo, a tendência é que todos fechem contratos com uma única tele, com o objetivo de conseguir mais descontos.

Para viabilizar a medida, a Anatel precisará, antes, acabar com a taxa de interconexão. Essa tarifa é cobrada pelas operadoras que recebem uma chamada de uma telecom terceira, como ajuda de custo para manter sua rede.

A tarifa é creditada para a companhia que recebe a ligação e custa de R$ 0,34 a R$ 0,40 por minuto. Ligações a partir de um telefone fixo também são taxadas.

Se a proibição for aprovada, o Brasil será o primeiro país a terminar com a cobrança da taxa de interconexão. Na Europa, esta tarifa custa R$ 0,07. Já nos Estados Unidos o preço está abaixo de R$ 0,10.

A Anatel prevê permitir a cobrança da taxa apenas em ligações entre fixo e celular, mesmo após o possível cancelamento da cobrança pelas operadoras de telefonia móvel.

Além da cobrança diferenciada entre as chamadas de outras operadoras, a Anatel investiga possíveis irregularidades sobre o aluguel de rede. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as grandes companhias que possuem infraestrutura em regiões isoladas monopolizam o sinal no local e negam o acesso às outras operadoras.

Embora a agência tenha autoridade para impor o fim da taxa de interconexão, esta decisão será alvo de negociação entre Anatel e teles. A agência precisará encontrar um modelo equilibrado para compensar as teles que recebem muitas chamadas de terceiros. O acordo também é necessário para impedir que as operadoras de telefonia contestem na Justiça o eventual fim da tarifa de interconexão.

Na avaliação de especialistas no setor, será difícil implementar a medida. No entanto, caso da Anatel tenha sucesso, a tendência é que o fim da tarifa gere mais competição e preços mais baixos para o consumidor final.

 

Fonte: Exame

Morre Steve Jobs um visionário que mudou nossas vidas

No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.

Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.

Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.

Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.

Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.

Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.

Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.

No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.

“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.

AE/ Agencias

Facebook passa a valer US$ 50 bilhões

O Facebook recebeu um aporte de US$ 500 milhões em investimentos do banco Goldman Sachs e da empresa russa Digital Sky Technologies, fazendo com que a rede social passe a valer US$ 50 bilhões – cerca de R$ 82,5 bilhões.

De acordo com informações das agências de notícias, Goldman investiu US$ 450 milhões, sendo US$ 50 milhões do grupo russo. A Digital Sky já havia aplicado capital cerca de US$ 500 milhões  na criação de Mark Zuckerberg, segundo o jornal The New York Times (NYT).

Com o aporte, o Facebook passou a valer o dobro do site Yahoo!, mas ainda se mantém abaixo do Google. O Goldman Sachs tem planos de criar uma ferramenta que permita aos seus clientes investirem na rede social. O banco tem o direito de vender parte de sua participação no site – até US$ 75 milhões – ao grupo russo.

No final de dezembro de 2010, a rede social de Zuckerberg superou em 28 vezes o valor de mercado do NYT, atingindo a marca de US$ 56 bilhões. Mesmo sendo de capital fechado, o Facebook possui ações. O site ganhou ainda mais popularidade recentemente graças ao filme “A Rede Social”, de David Fincher, que disputa o prêmio de “Melhor Filme de Drama” no Globo de Ouro deste ano.

MySpace muda conceito e deixa de ser rede social

O MySpace lançou uma nova versão do seu site, reformulando o aspecto visual e oferecendo mais conteúdo, indo além da música e acrescentando filmes, séries de TV, clips e games. A mudança faz o site abandonar a categoria de rede social, tentando responder às perdas de usuários e publicidade para sites como Facebook e Orkut.

A marca, criada em 2003, foi comprada pela News Corp – conglomerado de mídia, dona do The Wall Street Journal, revista Vogue e o estúdio Fox – por US$ 580 milhões de dólares. Segundo informações do próprio MySpace, a rede possui hoje de 125 e 130 mil usuários ativos, número bem menor que o do jovem Facebook, com mais de 500 milhões.

Na nova versão, reafirmando o título da marca (“meu espaço”), será possível personalizar a home deixando ali apenas os vídeos, músicas e notícias sobre assuntos e gêneros que interessem o usuário. Essencialmente, a marca trocou seu caráter “networking” pelo “entertainment”.

Apesar da personalização, as páginas seguirão um padrão mínimo, já que a irregularidade visual e o excesso de botões foram elementos criticados por usuários da versão anterior.

Por enquanto, apenas funcionará a versão beta do site. A promessa é de que até o fim de novembro a nova versão estará disponível para todos os usuários.

No último trimestre, a News Corp (empresa do magnata Rupert Murdoch) sofreu perdas de cerca de US$ 174 milhões de dólares. Segundo a agência Reuters, alguns meios de comunicação publicaram que o conglomerado estava interessado em vender o MySpace, embora os executivos da empresa tenham negado os rumores.

Dos três executivos que compunham o corpo administrativo da empresa, apenas Jones restou. Jason Hirschhorn saiu em junho; e Owen Van Natta, deixou o MySpace em fevereiro deste ano.

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