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Lula faz seu último pronunciamento oficial

Em seu último pronunciamento à nação em comemoração ao Dia do Trabalhador antes do fim do mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou os números positivos da geração de emprego e de renda e do crescimento da economia. Ele disse que, apesar de seu mandato estar chegando ao fim, acredita “fortemente” que o modelo implantado por seu governo irá prosperar.

“Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Sabe por que? Porque este modelo não me pertence. Pertence a vocês, pertence ao povo brasileiro, que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas”, disse Lula, hoje (29), em cadeia nacional de rádio e televisão.

Lula afirmou que o Brasil está vivendo uma era de firme retomada do crescimento econômico e tem condições de crescer a taxas robustas, na casa dos 5% ao ano e tornar-se uma das maiores economias do mundo. “Posso dizer, com orgulho, que o Brasil deixou para trás as décadas de estagnação. Nem a crise financeira internacional, a mais grave das últimas décadas, foi capaz de nos deter”, afirmou.

Para que o país continue com números positivos, conforme Lula, será preciso que se continue tomando “as decisões certas, nas horas certas”. Ele lembrou do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC) e falou dos recursos que serão gerados a partir da exploração de petróleo da camada pré-sal, afirmando que “seus recursos não devem ser gastos em bobagens ou no custeio de despesas correntes”.

No pronunciamento em celebração ao Dia 1º de Maio, o presidente citou números referentes à geração de emprego e renda, afirmando que a taxa de desocupação caiu de 12,3% em 2003 para atuais os 7,2%. Lula disse, ainda, que o Brasil tem criado empregos melhores e com melhores salários. Ele citou dados de fevereiro passado, quando 50,7% dos trabalhadores tinham carteira assinada. Em 2003, a proporção era de 43,5%. Em relação ao salário mínimo, o presidente afirmou que, ao longo de seu governo, houve um aumento real de 74%.

Segundo ele, o Brasil não tem limites para crescer. Nos últimos anos, observou, o povo brasileiro aprendeu a confiar em si e a não dar ouvidos “aos derrotistas e à turma do contra, aos que diziam que o Brasil tinha de se contentar com um crescimento medíocre.”

O pronunciamento de Lula teve tom de despedida ao começar com a lembrança de que essa é o última vez que ele se dirige à nação como presidente em uma celebração de 1º de Maio. “Esta é a última vez que falo com vocês, como presidente, para comemorar o nosso dia, o Dia do Trabalhador. E falo como sempre falei nos últimos sete anos, olhando nos olhos de cada um de vocês e trazendo, mais uma vez, boas notícias”.

Lula e Dilma com Obama dia 26 de março

O presidente Lula  deve ter o primeiro encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 17 de março, em Washington, segundo informou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, em entrevista ontem à Rede Eldorado de Rádio.

De acordo com Garcia, na véspera, 16 de março, Lula participará de um evento sobre biocombustíveis em Nova York, promovido pelo Wall Street Journal, ao lado da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma será a principal palestrante do evento que reunirá presidentes de empresas brasileiras e americanas em Washington, mesmo dia do encontro previsto entre Lula e Obama.

A Presidência da República informou que há previsão de o presidente ir para os Estados Unidos nesse período, mas a viagem só deve ser confirmada no começo de março.

Obama convidou Lula, num telefonema de 25 minutos no fim de janeiro, para visitá-lo em Washington durante a viagem. Obama deve discutir uma ampliação das relações bilaterais entre os dois países, durante o encontro. No momento da posse do presidente americano, Obama telefonou para Lula e disse que desejava trabalhar em coordenação com o Brasil para reforçar a paz e a estabilidade no continente.

Em entrevista recente ao jornal The Wall Street Journal, Michael Shifter, vice-presidente do Inter-American Dialogue, afirmou que a “cooperação com o Brasil será crucial para qualquer progresso na agenda do hemisfério”. “O Brasil, o maior exportador de carne, frango, açucar e café, quer que os Estados Unidos os ajude no comércio em troca do carisma de Lula em ajudar a melhorar a imagem do país na América Latina, que passou por um grande declínio depois da administração de George Bush”, informou o jornal.

Acadêmico britânico lança biografia de Lula

Uma biografia em inglês do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será lançada hoje em Londres. O professor Richard Bourne, da London University, retrata a vida do presidente em “Lula of Brazil – The Story So Far”, publicada pela Zed Books. O livro levanta a história de Lula desde sua infância no Nordeste brasileiro, passando pela atuação sindical no ABC paulista, a fundação do Partido dos Trabalhadores, as tentativas de eleição presidencial em 1989 e 1998, as campanhas vitoriosas em 2002 e 2006 e também pelos escândalos de corrupção que abateram as figuras mais importantes do seu governo.

Com 272 páginas, a biografia é apresentada como “a história de um homem contra a história contemporânea de um poder emergente”. O britânico Richard Bourne visitou o Brasil pela primeira vez em 1965, como jornalista do jornal “The Guardian”. Ele também é autor de outros livros sobre a América Latina, como “Assault on the Amazon”, “Getúlio Vargas of Brazil: Sphinx of the Pampas” e “Political Leaders of Latin América”.

Agência Estado

Aprovação do presidente Lula bate recorde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou um aliado importante neste ano eleitoral. Agora, ele tem aprovação da maioria absoluta da população brasileira, inclusive dos mais ricos e escolarizados, segundo pesquisa Datafolha, publicada nesta sexta-feira (12) pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Lula bateu seu recorde de avaliação positiva em todos os segmentos sociais, econômicos e geográficos do país.

De acordo com a pesquisa, 64% dos brasileiros consideram o governo atual “ótimo” ou “bom”. Em março deste ano, o índice de aprovação apontava 55%.

Na avaliação da publicação, o resultado tem explicação no bom desempenho da economia, na exposição de Lula na campanha eleitoral, e nas recentes reservas de petróleo do pré-sal.

No levantamento, o Datafolha ouviu 2.981 pessoas maiores de 16 anos em 212 municípios do país entre os dias 8 e 11 (quinta-feira) de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

De acordo com o Datafolha, o trabalho mostra que a popularidade de Lula ultrapassa barreiras, e, agora, entra em segmentos em que o presidente não tinha índice de aprovação igual ou superior a 50%.

O Datafolha diz também que Lula tem o apoio da maioria no Sudeste (57%), nas regiões metropolitanas, entre os que têm curso superior e entre os que vivem em famílias com renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos.

DataFolha

Lula vai a evento de gays e veste boné da causa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (5) na abertura da Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais que era “muito grato” por poder participar do evento, realizado no Palácio do Planalto. Lula vestiu o boné e segurou a bandeira do movimento gay e disse que sentiu o mesmo preconceito que sofreu quando usou o boné do Movimento dos Sem-Terra (MST).

“Eu quero agradecer a vocês por estar vivendo este dia de hoje. Não é fácil para um presidente da República, aqui no Brasil ou em outro país do mundo, ir a eventos que envolvam um segmento tão grande, heterogêneo e motivo de preconceito como vocês”, disse o presidente, que foi inúmeras vezes aplaudido pelo público.

O presidente comentou que o preconceito só pode ser vencido se as pessoas se aceitarem como são e pediu aos integrantes do movimento que se unam para conseguir as mudanças que querem no Congresso Nacional.

“Nós precisamos nos gostar do jeito que nós somos. Mesmo nessa platéia é possível que se tenha diferenças e preconceitos. Se nós não arejarmos a nossa cabeça e aliviarmos ela de preconceito nós não conseguiremos união para votar as mudanças no Congresso Nacional”, afirmou.

A Conferência debaterá a necessidade de criação de uma lei para criminalizar a homofobia no Brasil e a proposta de permitir a união civil estável entre pessoas do mesmo sexo.

G1

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