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Lenovo desiste de comprar a Positivo

Após examinar a possibilidade de comprar a Positivo Informática, a Lenovo decidiu por enquanto não levar a maior fabricante brasileira de microcomputadores (PCs), disse ao The Wall Street Journal uma fonte familiarizada com as deliberações do grupo chinês.

Nas últimas semanas, as ações da Positivo vinham surfando sobre reportagens publicadas na imprensa brasileira, segundo as quais a Lenovo e a norte-americana Dell haviam feito ofertas pela empresa.

Com uma participação de cerca de 21,5% do mercado de microcomputadores no Brasil, a Positivo contratou a filial brasileira do banco UBS para assessorá-la em relação às abordagens. Um porta-voz da Lenovo disse que a companhia não tem nada a dizer sobre compras nesse período, mas o diretor-executivo, Bill Amelio, tem declarado que a Lenovo está focando investimentos que possam ajudá-la a “ganhar escala e consolidar o setor”.

Quando surgiram os rumores sobre a compra da Positivo, em 10 de dezembro, as ações da Lenovo dispararam 26,6% na Bolsa de Hong Kong.

As informações são da Dow Jones.

Positivo avalia venda para HP ou Dell

A Positivo Informática, líder do mercado brasileiro de computação pessoal, pode trocar de dono nos próximos meses. Os controladores do Grupo Positivo vêm sendo sondados por gigantes internacionais interessados em comprar a companhia.

Para assessorá-lo nas negociações, o Positivo contratou o banco de investimentos UBS Pactual. Os líderes do mercado mundial de computadores são HP, Dell, Lenovo e Acer. Todas estariam entre as potenciais interessadas na compra. De acordo com executivos a par das conversas, as negociações ainda estão em fase preliminar.

O interesse dos grupos internacionais surgiu com a enorme desvalorização da Positivo no mercado acionário. Em 2008, o valor de mercado da empresa caiu mais de 80%. Quando abriu seu capital na bolsa de valores, no final de 2006, suas ações valiam 23,50 reais. Chegaram a dobrar de valor em 2007. Hoje, a empresa vale cerca de 500 milhões de reais. Nesta quinta-feira, o preço das ações da Positivo subiu quase 28%, e fecharam o dia cotadas a 5,20 reais.

Os grupos estrangeiros vêem na possível compra da Positivo uma chance única de crescer no mercado nacional. A Positivo Informática teve um faturamento de 1,68 bilhão de reais nos primeiros nove meses de 2008, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

Exame

Brasil na mira da Dell

EM 2005, A FABRICANTE de computadores Dell foi eleita pela revista americana Fortune a empresa mais admirada do mundo. No mesmo ano, seu fundador, o texano Michael Dell, entrou na seleta lista dos maiores inovadores da história do capitalismo, de acordo com a mesma publicação. O motivo? Aos 19 anos, ele criou a companhia num dormitório da Universidade do Texas, mas seu grande feito foi desenvolver um modelo de negócios incomum. Em vez de vender os computadores nas gôndolas das lojas, ele comercializava os equipamentos via telefone ou pelo site da empresa. A estratégia foi um sucesso e garantiu à Dell a liderança mundial na fabricação de computadores.

Em meados de 2006, uma reviravolta. Com uma política agressiva de vendas, a HP tomou a dianteira da rival. Surpreendido, Michael Dell foi obrigado a reinventar sua empresa – e a derrubar antigos dogmas. No ano passado, a Dell começou a vender computadores nas lojas do Wal-Mart. Até então focada no segmento corporativo, ela descobriu o potencial das vendas diretas ao consumidor final.

Os resultados começam a aparecer. Na semana passada, a Dell apresentou o balanço do primeiro trimestre. Alcançou uma receita recorde de US$ 16 bilhões, um salto de 9% ante igual período do ano passado. As vendas de notebooks, uma das novas prioridades da companhia, cresceram 43%, algo que surpreendeu analistas e a própria empresa. “Acertamos na estratégia”, diz Fernando Loureiro, diretor global de mercados emergentes da empresa.

No Brasil, a resposta foi ainda mais rápida. Sua participação de mercado saltou de 4,8% no início de 2007 para 5,9% no primeiro trimestre deste ano. Com isso, superou a HP, passando a ocupar o segundo posto, atrás apenas da Positivo Informática.

Pela primeira vez, o faturamento gerado fora dos Estados Unidos superou as vendas do mercado americano.

Os líderes desse processo são justamente as nações emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China. Não à toa, os planos da companhia são ambiciosos nesses países. Segundo Loureiro, a meta é ocupar todo o mercado brasileiro em apenas três anos. Será uma tarefa árdua.

Líder disparada de vendas no varejo, a paranaense Positivo Informática é dona de 28% desse mercado, o equivalente à soma do segundo, terceiro e quarto colocados. “O Brasil é a oportunidade do momento”, diz o executivo. “O País tem tudo para se tornar a maior potência em tecnologia entre os emergentes, atrás apenas da China.”

IstoéDinheiro

Net vende 3.000 decodificadores

Desde o lançamento, em dezembro, a Net já vendeu cerca de 3.000 decodificadores com conversores embutidos, aptos a receber o sinal da TV digital aberta e em alta definição, que custam R$ 799. O número foi divulgado pelo presidente da operadora, José Antonio Felix, ao comentar o balanço do primeiro trimestre, quando o lucro líquido da empresa subiu 9% na comparação com igual período de 2007.

Em junho, a TVA promete lançar o “híbrido” por até R$ 350, mas sem a função de gravador, e a Sky estima que o seu aparelho chegue ao mercado no início de 2009.

Fora do mercado de TV por assinatura, que abrange consumidores de maior poder aquisitivo, as vendas de conversores estão abaixo das expectativas.

Não há dados oficiais, mas o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, estimou que foram vendidos só 20 mil aparelhos, considerando todas as marcas. A empresa, aliás, interrompeu a produção.

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