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Japão e a nova rota do Ártico

 

Em viagem pioneira, o petroleiro Ob River transporta gás natural da Noruega pelo Oceano Ártico até o Japão, quando chega na terça-feira. O aquecimento global tornou possível a utilização da rota, que reduz em três semanas o percurso usual pelo Mar Mediterrâneo.


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A Gazprom, uma grande fornecedora de gás para a Europa, já vende uma parte do seu gás para a Ásia. A empresa está tentando aumentar suas vendas lá.

A Gazprom fretou o navio-tanque de GNL Ob River da companhia grega Dynagas. Seu casco foi reforçado para a jornada pelas águas geladas da Rota do Mar do Norte, segundo um executivo da Gazprom. O navio tem chegada prevista amanhã em Tobata, no sul do Japão, disseram o executivo e outros funcionários da Gazprom.

O GNL foi enviado no começo de novembro de uma planta que a petrolífera norueguesa Statoil ASA tem em Melkoya, Hammerfest, no norte da Noruega, informou a Statoil. A companhia não quis dar mais detalhes porque não é a dona do carregamento.

Ainda não está claro se esse percurso de um mês, navegável em apenas alguns meses do ano, se mostrará economicamente viável no longo prazo. Só um punhado de navios de transporte de GNL próprios para gelo foi construído até agora.

Além disso, os vendedores de gás têm pela frente uma concorrência acirrada, inclusive da América do Norte, depois que terminais de exportação forem construídos no Oeste do Canadá, possibilitando a remessa de gás através do Pacífico.

O gás de baixo custo da América do Norte já está substituindo o carvão usado por empresas de energia nos EUA e Canadá. Esse carvão está sendo agora despachado para a Europa e, por sua vez, tomando o lugar do oneroso gás natural, a maioria do qual geralmente vem da Rússia e da Noruega.

Preços mais baixos do gás na Europa têm ramificações para o plano da Rússia de vender gás para a China através de um gasoduto. A Rússia defendeu um preço que seguisse os níveis europeus, algo que a China rejeitou. Mas o preço do gás europeu está em queda e isso pode facilitar o negócio.

Dilma veta parte da Lei dos Royalties e reserva dinheiro para educação

Lei-dos-royalties-Dilma--e1354109147826[1]A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.

Dilma também decidiu editar uma medida provisória na qual destina para a educação 100% dos royalties de estados e municípios provenientes dos contratos futuros de concessão de áreas para exploração de petróleo.

Royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo, como forma de compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de extração, como da camada pré-sal descoberta na costa brasileira recentemente.

Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.

Futuros campos

No caso dos futuros campos de extração de petróleo, fica mantida a distribuição de royalties definida no projeto aprovado pelo Congresso, pela qual a parcela dos estados produtores de petróleo diminui e a dos não produtores aumenta.

Com isso, a parte dos estados e municípios não produtores, que atualmente é de 7% e 1,75%, respectivamente, passa, em 2013, para 21% (nos dois casos). Em 2020, a parcela aumentaria para 27% do total arrecadado pela União.

Os estados produtores, que hoje recebem 26% do dinheiro, terão a fatia reduzida para 20% em 2013. Os municípios produtores passam dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020.

A participação especial dos futuros campos de exploração, atualmente dividida entre União (50%), estado produtor (40%) e município produtor (10%), passaria a incluir estados e municípios onde não existe extração. Em 2013, tanto estados como municípios recebem 10%. Em 2020, 15%. A nova lei reduz a parcela atual de 40% destinada a estados produtores para 32%, em 2013, e para 20%, em 2020.

Medida provisória
A MP só valerá para novas concessões. A primeira rodada de licitações ocorrerá em maio e, até lá, a medida estará aprovada.

A aplicação de 100% em educação se refere à arrecadação com os novos contratos. O valor, segundo o ministro Aloizio Mercadante, é um acréscimo ao mínimo constitucional exigido atualmente.

“O município tem que aplicar 25%, os estados 25% e a União 18% [das receitas]. Então, a receita do petróleo é acima dos 25% dos municípios, acima dos 25% dos estados e acima dos 18% da União. Ou seja, é um acréscimo da receita efetiva. O que vier de receitas do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional”, disse Mercadante.

Também irão para a educação 50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma poupança pública com base em receitas da União. Esse fundo foi criado em 2010 e visa a aplicação em programas e projetos de combate à pobreza, educação, cultura, esporte, saúde, entre outros.
Fonte G1

De catadora de lixo reciclável a presidencia da Petrobras

por Valor
Indicada para a presidência da Petrobras pelo ministro Guido Mantega, presidente do conselho de administração da companhia, Maria das Graças Foster foi eleita uma das 15 executivas em destaque pela Valor Liderança – Executivas. Na época da premiação, em dezembro passado, a revista publicou um perfil da executiva. Confira abaixo.Comando com mão de ferro e dedicação quase absoluta

Julio Bittencourt/Valor  

Integrante da curta lista de pessoas que gozam da total confiança da presidente Dilma Rousseff, Maria das Graças Silva Foster, ou Graça Foster, como prefere ser chamada, tem um currículo poderoso. É diretora da área de gás e energia da Petrobras e seu nome é cotado para presidir a empresa quando José Sergio Gabrielli deixar o posto. Em outubro, ela participou como executiva da Petrobras da comitiva presidencial à Bulgária, Bélgica e Turquia.

Engenheira química, com mestrado em engenharia de fluidos, pós-graduação em engenharia nuclear e MBA em economia, Graça Foster nasceu em uma favela do Rio de Janeiro nos anos 1950, o Morro do Adeus, que hoje integra o Complexo do Alemão, ocupado pela polícia neste ano. Foi lá que ela viveu até os 12 anos, quando a família se mudou para a Ilha do Governador. No morro, começou a trabalhar, aos 8 anos, como catadora de papel, garrafas e latas de alumínio que vendia para comprar material escolar e presentinhos para sua “florzinha”, como chama a mãe, Terezinha Pena Silva, que continua sendo alvo de sua dedicação.

“Minha mãe é a coisa mais linda, a coisa mais bonitinha que tem, é pequenininha, é a minha flor”, desmancha-se a filha durona no trabalho, de 1,78 metro de altura, negociadora implacável, temida e, por que não dizer, criticada por parte dos executivos que convivem com ela. É a mãe a única capaz de competir com sua outra paixão: a Petrobras, empresa onde trabalha desde 1981, depois de quase dois anos na Nuclebrás, seu primeiro emprego com carteira assinada.

“A Petrobras é uma prioridade na minha vida. Raramente acontece uma inversão, mas só minha mãe está na frente. Graças a Deus o resto da família não precisa. A Petrobras sempre foi importante para mim. O normal é estar disponível para a empresa. Tudo na vida é paixão. E como posso não estar apaixonada e ficar aqui de dez horas a 12 horas todos os dias, torcendo para tudo dar certo?”

O início da vida acadêmica tampouco foi fácil. Aos 22 anos e ainda na faculdade, Graça teve a filha Flávia, que é mãe de sua neta Priscila, hoje com 16 anos. As três são do signo de Virgem e muito próximas. Mais tarde veio Colin, filho do seu terceiro casamento, “um garotão que tem 2,05 metros e estuda jornalismo”.

A área comandada por Graça Foster na estatal acumulou lucro de R$ 2,6 bilhões até setembro de 2011, o segundo melhor resultado da empresa, só atrás da exploração e produção. Quando ela assumiu, em setembro de 2007, o prejuízo era de R$ 895 milhões.

A executiva comanda a diretoria de gás e energia com mão de ferro. Trabalhadora compulsiva – conta que nunca teve remorso de deixar os filhos em casa antes de viajar a trabalho por um ou dois meses –, e chefe exigente com prazos e metas estabelecidos e cobrados com rigor, Graça tem um calendário de “marcos” atrás da mesa, que detalha datas das diferentes fases das obras de sua área.

Raramente, ela sai antes das 21 horas e sempre carrega uma pasta enorme e grossa onde está escrito “Trabalho de Casa” à mão. Ali ela tem acesso a relatórios, notas técnicas e à agenda de reuniões do dia seguinte. “Mesmo que tenha reunião com minha equipe, eu me preparo, para a reunião andar rápido.” Em casa, além de olhar a “pastinha”, ela costuma tomar meia garrafa de vinho antes de dormir. Magra, elegante, ela diz que prioriza o vinho a qualquer outra iguaria. (Texto de Cláudia Schüffner)

Petrobras tem 367 vagas para estágios

A Petrobras Distribuidora está com inscrições abertas para 367 vagas de estágio. As oportunidades são para estudantes de níveis superior e médio profissionalizante que estejam nos quatro últimos semestres do curso. O valor da bolsa-auxílio varia de R$ 583,43 a R$ 865,02.

Há oportunidades em 38 cidades dos seguintes estados: Rio Grande do Norte, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Também há no Distrito Federal.

A carga horária diária é de quatro horas para os níveis médio e superior. O estágio possui duração de um ano, sem prorrogação. Os estagiários do curso de Direito têm carga horária de seis horas e, neste caso, o estágio pode ser prorrogado por mais um ano.

Benefícios

* Estagiários de nível médio com quatro horas diárias de estágio: direito a bolsa de complementação educacional de R$ 583,43 e seguro de acidentes pessoais.

* Estagiários de nível superior com quatro horas diárias de estágio: bolsa de complementação educacional de R$ 696,07 e seguro de acidentes pessoais.

* Estagiários de nível superior em Direito com seis horas diárias de estágio: bolsa de complementação educacional de R$ 865,02 e seguro de acidentes pessoais.

Banco de vagas

Outros estagiários podem ser selecionados ao longo do ano. Os candidatos que não forem selecionados para a vaga aberta ficarão cadastrados e poderão ser convocados em outra oportunidade. Os candidatos serão chamados para uma entrevista quando surgirem vagas.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas até o dia 19 de outubro pelo site Mais informações pelo telefone: 0800-789001.

Bacia de Santos: Petrobras e Repsol YPF encontram mais petróleo

A Petrobras e a Repsol YPF, maior empresa de petróleo da Espanha, encontraram evidências de óleo em um poço da Bacia de Santos, disse a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A descoberta foi feita no campo 4REPF8SPS do bloco S-M-673 a uma profundidade de 156,5 metros, disse a ANP em seu website.

A Repsol é a operadora do projeto com 40% de participação e a Petrobras detém 35%.

Vale e Woodside Petroleum detém cada uma 12,5%. As empresas ainda não determinaram se a descoberta poderá ser desenvolvida comercialmente.

Brasileconomico

Lula lança o pré-sal em tom nacionalista

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foto enigmática: seria este o futuro do Brasil?!

Num discurso nacionalista e estatizante, o presidente Lula anunciou ontem as propostas de um novo marco regulatório para a extração de petróleo na região do pré-sal, nova fronteira exploratória do país, a até 7 km de profundidade na costa brasileira, com potencial de mais do que dobrar as reservas brasileiras.
Lula criticou o que chamou de enfraquecimento da Petrobras na década de 1990 e defendeu maior participação da União na exploração das riquezas do país -como ocorrerá se o modelo de partilha de produção divulgado ontem for aprovado no Congresso.
O projeto do governo prevê ainda uma capitalização recorde da Petrobras, estimada em até R$ 100 bilhões, o que deverá justamente ampliar a participação estatal na empresa -o governo hoje tem o controle acionário da estatal, mas não tem a maioria das ações.

Lula foi irônico ao lembrar de tentativa de trocar o nome da Petrobras para Petrobrax no governo Fernando Henrique Cardoso e disse que a estatal era vista como “o último dinossauro a ser desmantelado”.

Para Lula, a mudança na mentalidade em seu governo levou a empresa a investir e descobrir o petróleo na camada pré-sal. “Desde o primeiro instante, meu governo deu toda força à Petrobras. Passamos a cuidar com muito carinho do nosso querido dinossauro. Deixamos claro que nossa política era fortalecer, e não debilitar, a Petrobras. A companhia, estimulada, recuperada e bem comandada, reagiu de forma impressionante”, disse.
Ao chamar o pré-sal de “dádiva de Deus” e de “bilhete premiado”, Lula disse que o governo e o Congresso devem tomar decisões acertadas para que a riqueza mineral não se transforme em fonte de problemas.

“Países pobres que descobriram muito petróleo, mas não resolveram bem essa questão, continuaram pobres. Outros, caíram na tentação do dinheiro fácil e rápido. Resultado: quebraram suas indústrias e desorganizaram suas economias. E, assim, o que era dádiva transformou-se numa verdadeira maldição”, afirmou.

O tom épico-nacionalista do evento foi aberto pela manhã, no Blog do Planalto, inaugurado ontem, e no programa de rádio “Café com o Presidente”, nos quais Lula afirmou que o pré-sal é “a segunda independência do Brasil”.

Texto Simone Iglesias

Petrobras paga 76,5 mil a conselheiros

De acordo com Ata da Assembléia Ordinária da Petrobras no dia 8 de abril de 2009, publicada no próprio site da Petrobras, o paquiderme ( como Lula chamou a estatal) é mais do que generoso.

Na ata, ficou estipulada a verba de R$ 8,2 milhões de abril deste ano a março de 2010 para ser paga aos novos conselheiros da estatal no período, tendo como conselheiro o ministro Guido Mantega e como presidente do Conselho, há anos, a ministra Dilma Rousseff.

Os dois e os demais sete conselheiros recebem, mensalmente, R$ 76,5 mil. Além dos ministros formam lá, Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, Sérgio Franklin Quintella (irmão do ministro Franklin Martins), Jorge Gerdau, o próprio José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, Fábio Barbosa, presidente da Febraban e do grupo Santander Brasil e o general da reserva Francisco Roberto de Albuquerque, ex-comandante do Exército, que hoje vive em Itú, interior de São Paulo.

GibaUm

Petrobras faz manobra e não recolhe R$ 4,3 bi

O Senado e o Ministério Público Federal (MPF) vão cobrar explicações à Petrobras sobre o artifício contábil usado pela estatal para deixar de recolher R$ 4,38 bilhões em tributos aos cofres públicos.

A manobra afetou o caixa de União, estados e municípios desde dezembro de 2008. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) quer que o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, vá à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Já o procurador do MPF junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marciso, classificou como grave o recurso usado pela Petrobras para pagar menos impostos. Nesta quarta-feira, secretários de Fazenda estarão em Brasília para reunião do Confaz onde pretendem discutir perdas que somam R$ 227,4 milhões só de compensações da Petrobras no primeiro trimestre.

O governo do Estado do Rio também briga para receber R$ 800 milhões que a companhia estaria devendo em participações especiais, informou o chefe da Casa Civil do estado, Régis Fichtner.

Obama quer petróleo brasileiro

O Brasil e os Estados Unidos estariam mantendo contatos informais com o objetivo de fechar um acordo para aumentar a exportação de petróleo e derivados brasileiros para o território americano, segundo informa, nesta segunda-feira, o jornal espanhol El País.

Segundo o diário, o governo de Barack Obama quer pôr fim à sua dependência energética da Venezuela.

“Se o pacto comercial se concretizar – algo que hoje depende unicamente do Brasil – a consequência mais direta será o deslocamento da Venezuela do mercado energético americano, onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera”, afirma o El País.

O jornal diz que recebeu de fontes diplomáticas e governamentais de Brasília a confirmação de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem interesse em aumentar a presença brasileira no mercado americano de hidrocarbonetos, “mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos”.

“Tudo dependerá da quantidade de petróleo que a Petrobras conseguirá bombear nos próximos anos dos poços perfurados nos litorais de Rio e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasília assinem”, diz o jornal.

O El País afirma que suas fontes em Brasília insistem em que o primeiro objetivo do governo Lula com os recém-descobertos campos de pré-sal é abastecer totalmente o mercado interno e deixar de depender das importações.  Por causa da proximidade geográfica e da fluidez do diálogo político que já estabeleceu com o novo presidente, os Estados Unidos se convertem no grande comprador natural do ‘ouro negro’ brasileiro.”

O jornal lembra que 11% das importações americanas de petróleo vêm da Venezuela, mas que o governo dos Estados Unidos já está “de olho” há meses nos novos campos de petróleo encontrados no Brasil, tendo, inclusive, reativado sua frota para a América do Sul e o Caribe, composta de 11 embarcações.

“Ainda que não se conheça as reservas exatas, sabe-se que o petróleo encontrado no litoral brasileiro é abundante: se forem cumpridas as previsões, o Brasil passará a ser o oitavo ou o nono produtor do planeta”, diz o diário espanhol. “A previsão é que haja petróleo para exportar não só para os Estados Unidos, como também a outros países que já se mostraram interessados, como a China e o Japão.”

Mas o El País afirma que o Brasil teria um interesse maior em vender derivados, como a gasolina, “o que é mais rentável do que a venda de barris de petróleo cru”.

“Isso explica por que Lula decidiu apostar em uma grande injeção de capital na Petrobras, para a construção de quatro novas refinarias e na ampliação de outras tantas já existentes”, diz o jornal. “O negócio já está andando.”

El País

Petrobrás: sai resultado de concurso

Plataforma P-53, da Petrobras, na Bacia de Campos.

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) divulgou o resultado final das provas objetivas e o resultado final no processo seletivo público para 208 vagas de nível médio e superior. Já para o cargo de técnico(a) de perfuração e poços júnior, a empresa convoca para o exame de capacitação física ( clique aqui para ver ).

Estavam inscritos 26.151 candidatos. O concurso é para nove cargos – são 178 vagas de nível superior e 30 de nível médio. Os salários são, respectivamente, de R$ 4.798,64 e R$ 2.019,01.

A Petrobras ainda oferece plano de saúde (médico, odontológico, psicoterápico e benefício farmácia), previdência complementar, benefícios educacionais para dependentes (da creche ao ensino médio), entre outros.

Há vagas para os estados de Sergipe, Espírito Santo, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e para pólo de trabalho nacional, ou seja, em qualquer localidade que a Petrobras tenha unidade de negócio no Brasil (veja aqui o edital).

O cargo com maior número de inscritos é o de Engenheiro de Petróleo Junior, com 11.249 candidatos que concorrem a 84 vagas.

Veja o número de inscritos para cada cargo:

Cargo Vagas Inscritos Candidatos/vaga
Engenheiro(a)  de Equipamentos Júnior — Mecânica 22 3711 168,68
Engenheiro(a) de Petróleo Junior 84 11249 133,91
Engenheiro(a) de Processamento Júnior 55 2880 52,36
Geofísico Júnior — Geologia 17 1002 58,94
Técnico(a) de Perfuração e Poços Júnior 26 6245 240,19
Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem Júnior — Edificações 1 265 265
Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem Júnior — Elétrica 1 300 300
Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem Júnior — Instrumentação 1 199 199
Técnico(a) de Projeto, Construção e Montagem Júnior — Mecânica 1 300 300
Total 208 26151

A segunda posição mais procurada é a de Técnico de Perfuração e Poços Junior, cujas 26 vagas serão disputadas por 6.245 pessoas; 3.711 candidatos se inscreveram para o cargo de Engenheiro de Equipamentos Junior – Mecânica, que tem 22 vagas.

Nível técnico

Quem pode concorrer às vagas
Cargo Formados em
Técnico de perfuração e poços júnior eletrônica, eletrotécnica, mecânica, petróleo e gás, entre outros
Técnico de projeto, construção e montagem júnior/edificações edificações ou estradas
Técnico de projeto, construção e montagem júnior/elétrica eletricidade e instrumentos aeronáuticos, eletroeletrônica, eletromecânica ou eletrotécnica
Técnico de projeto, construção e montagem júnior/instrumentação automação industrial, eletroeletrônica, eletromecânica, eletrônica ou mecatrônica
Técnico de projeto, construção e montagem júnior/mecânica eletromecânica, fabricação mecânica, manutenção automotiva, manutenção de aeronaves, mecânica, mecatrônica ou metalurgia

Nível superior

Quem pode concorrer às vagas
Cargo Formados em
Engenheiro de equipamentos júnior engenharia mecânica e outras formações na área mecânica especificadas no edital
Engenheiro de petróleo júnior engenharia
Engenheiro de processamento júnior engenharia química e outras formações na área química especificadas no edital
Geofísico júnior geofísica, geologia ou engenharia geológica

O prazo de validade do concurso será de seis meses, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo vir a ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério da Petrobras.

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