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Delegado Protógenes nega ser filiado ao PDT

Em nota emitida em seu blog hoje pela manhã o delegado Protógenes Queiroz diz o seguinte:

Ao povo brasileiro e aos internautas, o blog do Azevedo diz que “o delegado federal Protógenes Queiroz acaba de assinar ficha de filiação no PDT de São Paulo” e que esse evento foi “confirmado pelo presidente estadual do PDT e secretário-geral da sigla nacional, Manoel Dias”. Recebo a notícia com respeito e surpresa, pois não sou filiado a nenhum partido político e a minha condição ideológica atual é disseminar e resgatar o debate à ética, moral, os símbolos nacionais e sobretudo o combate à corrupção.

O meu sentimento não expressa nenhuma pretensão política, mas admito que há uma forte pressão popular crescente nas ruas, nos eventos que participo e nas milhares de mensagens que recebo no blog e no site de relacionamento sugerindo a candidatura política. Contudo, além de atender a solicitação de diversas entidades e instituições para ministrar palestras em várias cidades brasileiras, tenho me ocupado em reunir elementos e documentos para minha defesa nos procedimentos instaurados contra mim.

Os partidos políticos e segmentos partidários procuram o Protógenes pela  importância  do trabalho desempenhado ao londo de mais de dez anos na Polícia Federal, tendo em vista a importância que representa para sociedade brasileira no momento atual em que o Brasil vive uma crise de desrespeito às instituições e Poderes da República.

O reconhecimento inicial originou do Psol e acompanhado pelo PDT, os quais firmaram compromisso com o movimento que está em curso – ” O combate à corrupção e a luta social pelo resgate da dignidade no exercício do Poder “.

Protógenes que ganhou notoriedade ao comandar a Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, desfruta de status de líder ético e já vinha sendo apontado como candidato à Presidência da República pelo PSOL. O delegado Protógenes está para ser expulso da Polícia Federal.

PF DIZ QUE PAULINHO RECEBEU PROPINA

O relatório da Polícia Federal sobre o escândalo de desvio de recursos do BNDES, enviado à 2ªVara Criminal Federal de São Paulo, diz que o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), recebeu R$325 mil de propina para intermediar um empréstimo de R$124 milhões do BNDES para a prefeitura de Praia Grande (SP). Segundo a PF, o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), repassou R$2,6 milhões à quadrilha em troca da aprovação de financiamento de R$124 milhões. O dinheiro, diz a PF, foi dividido em partes iguais entre 8 pessoas, inclusive Paulinho.

O relatório da Polícia Federal sobre o escândalo de desvio de recursos do BNDES, enviado no dia 17 de abril à 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, informa que o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), recebeu propina de R$325 mil para intermediar um empréstimo de R$124 milhões do BNDES para a prefeitura de Praia Grande (SP).

Em telefonema interceptado às 14h46m do dia 23 de janeiro deste ano, o empresário Manuel Fernandes de Bastos Filho, o Maneco, dono da Fernandes e Bastos Construtora e da boate W.E., e Boris Timoner, ex-diretor executivo das Lojas Marisa, conversam por mais de meia hora sobre detalhes do suposto esquema de desvio de dinheiro do BNDES. O principal alvo da conversa é o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB). Segundo a PF, ele prometeu repassar R$4 milhões à quadrilha em troca da aprovação de financiamento de R$124 milhões do banco à prefeitura. Na hora de fazer o acerto, no entanto, o prefeito teria oferecido apenas R$2,6 milhões. De acordo com a gravação, R$400 mil cobririam despesas efetuadas por Maneco, e outro R$1 milhão seria o “custo político” da operação. Segundo o relatório, dos R$2,6 milhões de propina, R$1,3 milhão seria dividido em partes iguais entre Paulinho e outros três personagens do caso, o que dá R$325 mil para cada um.

O responsável pela distribuição do dinheiro é o empresário Marcos Vieira Mantovani, sócio da empresa de consultoria Progus. Tosto é advogado e conselheiro do BNDES, afastado desde que o escândalo veio à tona. Gaspar é o vice-presidente estadual do PDT em São Paulo.

O outro R$1,3 milhão também seria dividido em partes iguais entre Maneco; o ex-assessor de Paulinho e ex-conselheiro do BNDES João Pedro de Moura; o chefe de gabinete do prefeito de Praia Grande, Jamil Issa Filho, e Boris Timoner.

A partilha do dinheiro teria sido comemorada na boate W.E., entre garrafas de uísque escocês e champanhe francês, segundo os grampos feitos pela PF na Operação Santa Teresa.

A aparição do nome de Paulinho no relatório da PF contradiz nota oficial divulgada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, depois de ter sido interpelado por parlamentares que aparecem nas investigações. No texto, Tarso afirma que nenhum deputado é investigado pela operação. O nome de Paulinho surge pelo menos outras duas vezes no inquérito.

PT nomeia Collares para Itaipu

O ex-governador Alceu Collares foi nomeado como integrante do Conselho de Administração da Itaipu binacional, função para a qual era cotado desde o início do ano passado.

O PT comandou a CPI da Propina no governo Collares e por pouco não o liquidou politicamente, mas na ocasião conseguiu impedi-lo de se candidatar ao Senado.

Hoje o PDT reclama outras nomeações no RS, entre as quais a do novo superintendente da Refinaria Alberto Pasqualini.

A fim de comemorar a notícia, nesta quinta a tarde a candidata do PT à prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário, reuniu-se com o presidente do PDT, Vieira da Cunha. Ela quer Vieira ou Fortunatti como seu vice.

Políbio Braga

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