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Vírus infecta 2,5 milhões de PCs

A empresa de segurança F-Secure informou que o vírus Conficker, também conhecido como Downadup, está se espalhando rapidamente e já afetou pelo menos 2,5 milhões de computadores. Embora máquinas com Windows Vista pareçam estar a salvo, o vírus já teve ação confirmada em computadores com as versões 2000, XP e 2003 do sistema da Microsoft.

A estimativa do número de máquinas infectadas é conservadora, explicou a empresa, e os números devem ser muito maiores. Mas analisando os IPs, identificou-se que a China é o país com o maior número de usuários infectados (38.277), seguida pelo Brasil (34.814) e Rússia (24.526).

Como o vírus se espalha
O vírus se espalha principalmente por e-mail, mas também está se aproveitando de métodos de transmissão como pendrives trocados entre um computador infectado e outro livre do vírus, compartilhamento de arquivos em redes domésticas e empresariais e também redes sem fio desprotegidas, sendo um risco não apenas para redes corporativas como domésticas.

De acordo com a F-Secure, por seu método de ação, o Conficker pode bloquear a entrada do usuário em redes, e depois de conseguir fazer sua vítima, o vírus se protege de forma agressiva.

A dificuldade em parar o worm de Windows é que ele tem capacidade de baixar atualizações de nomes de domínio gerados a partir de um algoritmo complexo, o que dificulta a previsão dos lugares em que o vírus está armazenado, explicou o site heise Security.

A praga possui três variantes. As três (batizadas de A, B e C) exploram uma falha no núcleo do Windows. Não se chegou a um acordo sobre qual exatamente é a parte do núcleo atingida: alguns sites dizem que é o subsistema de RPC, outros afirmam ser o SVCHOST.EXE. As variantes B e C podem ainda invadir sistemas com senhas fracas mesmo que não haja brechas nos serviços citados.

Sendo assim, é recomendado aos usuários, além de possuir antivírus, também estar em dia com as atualizações de seu sistema operacional e empregar senhas bem escolhidas em seus computadores.

Sintomas
Mesmo com as estimativas da F-Secure, a McAfee classificou o vírus como de baixo risco. Para descobrir se seu computador está infectado, preste atenção em alguns dos sintomas do Conficker: falhas em programas do sistema, entre eles Windows Defender e Windows Explorer; pastas bloqueadas ou criadas sem comando do usuário; o acesso a algumas áreas de administração do sistema são negadas, mesmo que a senha seja inserida; o agendamento de tarefas recebe misteriosas tarefas de execução do vírus; o vírus ainda bloqueia acesso a sites de segurança e algumas palavras-chave que poderiam ajudar em pesquisas para sua remoção.

Magnet

Lenovo desiste de comprar a Positivo

Após examinar a possibilidade de comprar a Positivo Informática, a Lenovo decidiu por enquanto não levar a maior fabricante brasileira de microcomputadores (PCs), disse ao The Wall Street Journal uma fonte familiarizada com as deliberações do grupo chinês.

Nas últimas semanas, as ações da Positivo vinham surfando sobre reportagens publicadas na imprensa brasileira, segundo as quais a Lenovo e a norte-americana Dell haviam feito ofertas pela empresa.

Com uma participação de cerca de 21,5% do mercado de microcomputadores no Brasil, a Positivo contratou a filial brasileira do banco UBS para assessorá-la em relação às abordagens. Um porta-voz da Lenovo disse que a companhia não tem nada a dizer sobre compras nesse período, mas o diretor-executivo, Bill Amelio, tem declarado que a Lenovo está focando investimentos que possam ajudá-la a “ganhar escala e consolidar o setor”.

Quando surgiram os rumores sobre a compra da Positivo, em 10 de dezembro, as ações da Lenovo dispararam 26,6% na Bolsa de Hong Kong.

As informações são da Dow Jones.

Netbook nacional por menos de R$ 999.

O The Leadership Group marcará sua entrada no mercado brasileiro de computadores com a oferta de um netbook nacional por menos de R$ 999.

Especialista em acessórios, a empresa vai fabricar o Noteship E8 na sua recém-estabalecida planta em Ilhéus, revelou Rafael Montello, diretor industrial da Leadership.

O netbook terá tela de 7 polegadas e virá em diferentes configurações, com memória RAM entre 512 MB e 1 GB, e armazenamento em SSD variando entre 4GB e 8GB. O chip é o AMD Geode.

Para as próximas versões, a Leadership considera usar o chip Atom da Intel, voltado a ultraportáteis, e incorporar tela de 10 polegadas.

A primeira versão está prevista para estrear comercialmente até o final de novembro, custando entre R$ 899 e R$ 999. A empresa planeja vender 10 mil unidades do produto até o final do ano.

O produto será comercializado pela rede de revendedores autorizados da Ledearship, com foco no Sudeste e no Nordeste.

A companhia investiu US$ 12 milhões na fábrica, que começa com 55 funcionários diretos e mais de 100 colaboradores terceirizados.

Além dos netbooks, a planta produzirá desktops, que a Leadership planeja vender no modelo de pacotes com kits de acessórios. Os pacotes vão incluir itens como receptor USB para TV digital, pen drives, cartões de memória, mochilas, entre outros. “A economia será de até 400 reais”, explica Montello.

Inicialmente, o portfólio será composto por duas categorias de produtos: desktops na faixa de preço de R$ 1.699 e R$ 1.899, com a marca Leadership; e uma linha na faixa de R$ 2.399 a R$ 2.499, com marca Goldship.

A empresa não competirá com as marcas tradicionais já presentes no grande varejo. Até o final do ano, a Leadership pretende vender 15 mil desktops e 10 mil notebooks.Para 2009, a meta é chegar a uma produção mensal de 40 mil desktops e 40 mil notebooks. A assistência técnica aos produtos será prestada pela Fórmula e pela ATA Serviços.

Info

Informática: guerra aos recondicionados

Grandes fabricantes de equipamentos de informática e de eletrônicos declararam guerra à importação de equipamentos usados destinados à remanufatura no país. Segundo eles, boa parte dessas máquinas entra usada, é recondicionada e vendida como nova.


Estimativas da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) revelam que 30% dos notebooks vendidos no país como novos são recondicionados. “Não dá para perceber”, afirma Humberto Barbato, presidente da Abinee. “Só um especialista detecta que essas peças são usadas.”

A japonesa Canon é uma das multinacionais instaladas no Brasil que decidiu abrir fogo contra esse mercado. Segundo Marco Ortega, diretor-geral da empresa no Brasil, a situação é grave porque o governo está entre os maiores compradores de artigos remanufaturados vendidos como novos.

Nos EUA, a Canon do Brasil -que também vende equipamentos remanufaturados- aparece na oitava colocação na lista dos maiores importadores de usados de sua própria marca. À sua frente, estão sete importadores brasileiros, que, segundo Ortega, agem de má-fé.

Ricoh, Lexmark, Hewlett-Packard, Xerox, entre diversos fabricantes de copiadoras multifuncionais e outros produtos para escritório, também enfrentam problema semelhante.

As importadoras brasileiras afirmam que compram de empresas que detêm a propriedade das máquinas usadas no exterior e que as fabricantes querem criar reserva de mercado para os remanufaturados.

Mercado Aberto

Brasil na mira da Dell

EM 2005, A FABRICANTE de computadores Dell foi eleita pela revista americana Fortune a empresa mais admirada do mundo. No mesmo ano, seu fundador, o texano Michael Dell, entrou na seleta lista dos maiores inovadores da história do capitalismo, de acordo com a mesma publicação. O motivo? Aos 19 anos, ele criou a companhia num dormitório da Universidade do Texas, mas seu grande feito foi desenvolver um modelo de negócios incomum. Em vez de vender os computadores nas gôndolas das lojas, ele comercializava os equipamentos via telefone ou pelo site da empresa. A estratégia foi um sucesso e garantiu à Dell a liderança mundial na fabricação de computadores.

Em meados de 2006, uma reviravolta. Com uma política agressiva de vendas, a HP tomou a dianteira da rival. Surpreendido, Michael Dell foi obrigado a reinventar sua empresa – e a derrubar antigos dogmas. No ano passado, a Dell começou a vender computadores nas lojas do Wal-Mart. Até então focada no segmento corporativo, ela descobriu o potencial das vendas diretas ao consumidor final.

Os resultados começam a aparecer. Na semana passada, a Dell apresentou o balanço do primeiro trimestre. Alcançou uma receita recorde de US$ 16 bilhões, um salto de 9% ante igual período do ano passado. As vendas de notebooks, uma das novas prioridades da companhia, cresceram 43%, algo que surpreendeu analistas e a própria empresa. “Acertamos na estratégia”, diz Fernando Loureiro, diretor global de mercados emergentes da empresa.

No Brasil, a resposta foi ainda mais rápida. Sua participação de mercado saltou de 4,8% no início de 2007 para 5,9% no primeiro trimestre deste ano. Com isso, superou a HP, passando a ocupar o segundo posto, atrás apenas da Positivo Informática.

Pela primeira vez, o faturamento gerado fora dos Estados Unidos superou as vendas do mercado americano.

Os líderes desse processo são justamente as nações emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China. Não à toa, os planos da companhia são ambiciosos nesses países. Segundo Loureiro, a meta é ocupar todo o mercado brasileiro em apenas três anos. Será uma tarefa árdua.

Líder disparada de vendas no varejo, a paranaense Positivo Informática é dona de 28% desse mercado, o equivalente à soma do segundo, terceiro e quarto colocados. “O Brasil é a oportunidade do momento”, diz o executivo. “O País tem tudo para se tornar a maior potência em tecnologia entre os emergentes, atrás apenas da China.”

IstoéDinheiro

Hacker rouba centavos e junta US$ 50 mil

Um criminoso americano utilizou computadores para roubar poucos centavos de cada vez de empresas como o Google e o PayPal, e conseguiu acumular mais de US$ 50 mil (cerca de R$ 82 mil) até ser pego pela polícia. De acordo com o site PC Pro, o hacker será julgado por fraude bancária e falsidade ideológica.

O hacker se aproveitou de um procedimento utilizado por serviços de comércio online como E-trade e Schwab, que fazem depósitos de poucos centavos ou mesmo alguns dólares durante a verificação da existência de uma conta bancária.

O Google Checkout e o PayPal também utilizam tática similar para verificar se cartões de crédito ou débito estão ligados a uma conta.

De acordo com a Justiça americana, o hacker criou um programa que abriu, automaticamente, 58 mil contas em serviços online. Depois, coletou os centavos depositados em uma conta bancária registrada em nome de uma identidade falsa. Só do Google Checkout, ele teria roubado mais de US$ 8 mil.

Nero lança programa que grava Blu-ray em Linux

A fabricante de software Nero lançou uma atualização da sua aplicação de gravação de CDs que permite gravar discos de Blu-ray em computadores com sistemas baseados em Linux.

De acordo com a empresa o Nero Linux 3.5 é atualmente a única aplicação disponível no mercado que permite aos computadores com Linux gravarem dados para Blu-ray ou HD DVD.

A decisão de criar esta aplicação é justificada pelo chief tecnhnology officer da Nero, Charly Lippoth, pelo fato da empresa acreditar que os conteúdos não podem ser de apenas um sistema operativo, computador ou dispositivo, ” por isso continuamos a desenvolver formas para que os conteúdos de Media digitais possam correr de forma suave entre todas as plataformas”, disse.

SOL

Teclados de PC com mais bactérias que privada

Muitos teclados de computador podem reunir mais bactérias que assentos sanitários, diz uma pesquisa feita pela revista “Computing Which?”.

Os pesquisadores analisaram 30 teclados dos escritórios da própria revista e descobriram bactérias capazes de causar desde diarréia até intoxicações alimentares.

Entre as bactérias que descobriram está a Escherichia colli, que pode causar gastrenterite e infecções das vias urinárias, assim como o Estafilococo áureo, ligado a diferentes tipos de infecção, e enterobactérias, que podem produzir envenenamento.

Depois examinaram a tampa de um vaso sanitário do mesmo escritório e descobriram que estava mais limpa que muitos dos teclados. 

Os pesquisadores culparam a falta de tempo dos funcionários para realizarem refeições fora do escritório pela sujeira dos teclados. 

Desta forma os funcionários permitem que pedaços de comida caiam entre as teclas e que as bactérias proliferem.

 Uma recente pesquisa entre 4 mil pessoas que trabalham em escritórios indicava que um em cada dez trabalhadores nunca limpava o teclado e que 20% também não limpava o mouse.

EFE

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