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Morre Ivan Lessa um dos fundadores do Pasquim

O escritor e cronista Ivan Lessa, colunista da BBC Brasil, morreu na tarde da sexta-feira em Londres, aos 77 anos.

Ivan era colaborador da BBC desde janeiro de 1978, quando deixou o Brasil para se radicar na capital britânica.

 Um dos fundadores do jornal Pasquim, Ivan publicou três livros – Garotos da Fuzarca (1986), Ivan Vê o Mundo – Crônicas de Londres (1999) e O Luar e a Rainha (2005).

Filho do escritor Orígenes Lessa e bisneto do gramático Julio Cézar Ribeiro Vaugham, Ivan Pinheiro Themudo Lessa nasceu em 9 de maio de 1935 em São Paulo. No jornal “O Pasquim”m, do qual foi também editor, Ivan assinava as seções Gip-Gip-Nheco-Nheco, Fotonovelas e “Os Diários de Londres”, escritos em “parceria” com seu heterônimo Edélsio Tavares.

Ao lado do cartunista Jaguar, Lessa criou o ratinho Sig, de Sigmund Freud, baseado na anedota que dizia que se “Deus criou o Sexo, Freud criara a sacanagem”. O personagem se tornou símbolo de “O Pasquim”.

Ele também trabalhou na TV Globo e foi colaborador de diversas publicações brasileiras, entre elas as revistas SenhorVeja e Playboy, e os jornais Folha de S.PauloO Estado de S.Paulo e o Jornal do Brasil.

Nos últimos anos, Ivan vinha publicando três colunas semanais no site da BBC Brasil – a última delas publicada na manhã de sexta-feira.

CliqueLeia aqui a última coluna de Ivan Lessa para a BBC Brasil

BBC/UK

Morreu o jornalista Fausto Wolff

Morreu na noite desta sexta-feira (5) o jornalista Fausto Wolff, aos 68 anos, vítima de insuficência respiratória aguda. Ele estava internado em uma clínica particular, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além de diretor e professor de literatura, Fausto foi um dos editores de “O Pasquim”.
Segundo a família, Fausto Wolff, pseudônimo de Faustin von Wolffenbüttel, nasceu em Santo Ângelo (RS), em 1940. De família humilde, ele começou a trabalhar aos 14 anos como repórter de polícia e contínuo de um jornal de Porto Alegre. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro.
Fausto Wolff era admirado pelo seu talento e famoso pelo temperamento forte. Na imprensa, ele trabalhou em jornais como “O Globo”, “Jornal do Brasil” e “Tribuna da Imprensa”. Atualmente, ele era colunista de um caderno de cultura. Além disso, Fausto Wolff foi autor de vários livros, entre os quais “O Acrobata Pede Desculpas e Cai”, de 1966.
Ainda de acordo com a família, Fausto vinha lutando contra uma tromboembolia pulmonar há mais de dois anos. Fausto Wolff deixou a mulher e duas filhas. Até o fim da noite, a família ainda não tinha decidido onde o jornalista seria sepultado.

G1

Doyle acha absurdas indenizações a anistiados

O jornalista Hélio Doyle (foto), que é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, subscreveu o documento

Para o jornalista, cuja trajetória se confunde com a história recente da esquerda brasileira, acha justas as indenizações, “mas por valores bem inferiores a esses que estão sendo pagos”, àqueles que perderam seus empregos ou ficaram impossibilitados de trabalhar em decorrência de atos arbitrários da ditadura – ou que foram incapacitados para o trabalho em decorrência de torturas e violências. Perseguido por sua militância de esquerda e certa vez demitido “por motivos políticos” da TV Globo, Hélio Doyle acha que não se enquadra nesses casos, por isso jamais pensou em pedir indenização

“Minhas cinco prisões não impediram que continuasse a trabalhar” – lembra – “Não recebia credencial para cobrir Planalto, Itamaraty ou ministérios militares, mas cobri o Congresso e outros ministérios e isso não prejudicou minha carreira.” 

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