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IGREJA: Vaticano é dono oculto de imóveis caros em Londres

0,,6316470,00[1]Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James’ Square e Pall Mall.

Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.

397388_527879377242649_443220372_n[1]Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.

Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.

Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James’ Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.

O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James’ Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.

O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.

O “Guardian” enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

 

The Guardian

Papa autoriza exposição do Santo Sudário em 2010

O papa Bento XVI autorizou nesta segunda-feira que o Santo Sudário – pano no qual o corpo de Cristo teria sido envolto – volte a ser exposto ao público em 2010. Bento XVI fez o anúncio durante uma audiência com um grupo de peregrinos de Turim (norte da Itália) em cuja catedral está a relíquia.

O bispo de Roma disse aos fiéis presentes à audiência que a exposição do Santo Sudário será uma ocasião “mais que adequada para contemplar este misterioso rosto, que silenciosamente fala ao coração dos homens e convida todos para se reconhecerem no rosto de Deus”.

Além disso, acrescentou: “Caso o Senhor me dê vida e saúde eu espero ir também” a Turim.

A última vez que o Santo Sudário foi exposto ao público foi em 2000, por ocasião do Jubileu da Igreja Católica. Em 1998 ele também foi exposto e o papa João Paulo II pediu às pessoas de Turim que admirassem o pano santo.

A “Sindone” (do grego “sindon”, mortalha), como também é conhecido o Santo Sudário, é considerada uma das relíquias mais famosas e discutidas do Cristianismo e mede 4,39 metros de comprimento e 1,15 de largura.

Desde 1353 há notícias sobre o Santo Sudário – ano em que uma tela de linho que supostamente serviu de mortalha para Cristo apareceu em Lirey (França), levada, possivelmente, por alguns seguidores de Jesus que estavam na Terra Santa no dia da crucificação.

Um século depois esta relíquia chegou às mãos dos duques de Sabóia, que a levaram para Chambery. Em 1532 foi danificada por um incêndio e, em 1694, foi transferida para a capela do Duomo (catedral) de Turim.

Os testes para comprovar se realmente o Santo Sudário foi usado para envolver o corpo de Cristo começaram a ser realizados em 1898, depois que um fotógrafo de Turim tirou uma foto do lençol e, no momento de revelá-la, percebeu que as imagens negativas representavam o corpo e o rosto de um homem crucificado.

Em 1988 o pano foi submetido ao teste do carbono 14 em três laboratórios de Suíça, Estados Unidos e Reino Unido, e o resultado obtido afirmou que se trata de um tecido datado de um ano entre 1260 e 1390. Importantes especialistas criticaram o procedimento por considerarem que ele foi realizado de forma equivocada.

EFE

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