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Angelina Jolie é a nova enviada especial em agência humanitária da ONU

António Guterres e Angelina Jolie
António Guterres e Angelina JolieFotografia © Reuters

A atriz Angelina Jolie, atual embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, foi promovida a Enviada Especial do diretor deste organismo, Antonio Guterres, a quem representará a nível diplomático.

O novo posto atribuído a Jolie é “excepcional”, explicou à imprensa o porta-voz do Alto Comissariado para os Refugiados, Adrian Edwards.

O Alto Comissariado decidiu conceder a Jolie o título de Enviada Especial por seu compromisso excepcional com os deslocados e refugiados, em especial no Afeganistão e na Somália. “Em seu novo papel, ela deverá concentrar-se nas crises de grande escala, que envolvem os deslocamentos em massa de população, e representar o Alto Comissariado e o senhor Guterres a nível diplomático”, disse Edwards.

“Jolie enfatizará as situações de urgência mais complexas e atuará para facilitar soluções duradouras para as pessoas deslocadas por conflitos”, completou.

AFP

Imprensa: ONU irá conceder bolsa a jornalistas

Com o objetivo de familiarizar os profissionais da mídia com o trabalho das Nações Unidas, a ONU lançou o Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012. Realizado desde 1981, o programa irá selecionar 12 candidatos de 24 países em desenvolvimento.

No Brasil, o Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas irá selecionar quatro candidatos brasileiros para concorrer a uma vaga no programa de bolsas.

Os selecionados irão ficar 4 semanas na sede da ONU, onde terão a oportunidade de produzir conteúdo em nome da organização. Na quinta e última semana de atividades, os candidatos irão para Genebra, na Suíça, cobrir a 67ª Sessão da Assembleia Geral da ONU. A viagem será realizada entre 4 setembro e 5 de outubro.

Podem participar profissionais experientes que trabalham em veículos de comunicação, seja impresso, rádio, TV ou internet, com idade entre 22 e 35 anos. Além disso, é preciso ser fluente em inglês, pois todas as atividades serão ministradas no idioma, e ter interesse na área de jornalismo internacional.

 

A ONU será responsável por todas as despesas com passagens aéreas, além de uma ajuda de custo diária.

 

Interessados devem enviar os formulários e os documentos necessários até 31 de maio para Giancarlo Summa, responsável pelo programa no Brasil, pelo e-mail unic.brazil@unic.org.

 

Para mais informações, acesse http://www.un.org/en/media/fellowship/.

Fome no mundo alcança recorde histórico

A fome no mundo alcançará um recorde histórico em 2009, com 1,2 bilhão de pessoas passando fome, segundo dados publicados nesta sexta-feira, dia 19, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Isso quer dizer que um sexto da humanidade sofre com a desnutrição – o maior número já registrado até então.

Segundo a FAO, o resultado não é consequência das más colheitas, mas sim da crise econômica mundial, que provocou entre outras coisas o aumento do desemprego, reduzindo o acesso dos pobres aos alimentos.

“Uma parte explosiva da desaceleração econômica mundial e o preço dos alimentos que muitos países insistem em manter altos empurraram mais de 100 milhões de pessoas para a fome e a pobreza”, disse Jacques Diouf, diretor-geral da FAO. De acordo com a organização, os preços internacionais dos alimentos básicos estão 24% mais caros do que em 2006 e 33% acima dos registrados em 2005.

“Essa crise silenciosa – que afeta 1 a cada 6 pessoas – representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais. Precisamos criar um plano de emergência e um amplo consenso para a erradicação rápida e completa da fome no mundo”, completou Diouf.

Os países pobres, segundo Diouf, “precisam de ferramentas de desenvolvimento econômico e político necessárias para impulsionar a produção agrícola e a produtividade. É preciso aumentar o investimento no setor agrícola, já que na maioria dos países pobres um setor agrícola saudável é a chave para vencer a fome e a pobreza”, afirmou.

“Muitos dos que sofrem com a pobreza e a fome são pequenos camponeses de países m desenvolvimento. Para reduzir o número de vítimas, os governos, com o apoio da comunidade internacional, precisam proteger os investimentos na agricultura, de forma que as crianças tenham acesso não só a sementes e fertilizantes como também a tecnologias adaptadas, infra-estrutura, financiamento e mercado’, explicou Kanayo Nwanze, presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

“O rápido avanço da fome continua provocando uma enorme crise humanitária. O mundo precisa trabalhar unido para garantir que as necessidades emergenciais sejam atendidas”, disse Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA).

A fome no mundo

A fome aumentou lenta, mas constantemente entre 1995 e 1997 e entre 2004 e 2006 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe, segundo a FAO.
Segundo a FAO, quase toda a população desnutrida do planeta vive nos países em desenvolvimento. Na Ásia e no Pacífico calcula-se que 642 milhões de pessoas sofrem de fome crônica, seguida da África Subsahariana (265 milhões), da América Latina (53 milhões), da África do Norte e do Oriente Médio (42 milhões) e dos países desenvolvidos (15 milhões).

Unesco põe na web Biblioteca Digital Mundial

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura lançou, nesta terça-feira, a Biblioteca Digital Mundial. O site na internet vai dispôr do acervo de 32 grandes bibliotecas e instituições culturais de diversos países, entre eles o Brasil.

A Biblioteca tem sistema de busca em sete línguas, entre elas o português. O lançamento do site será acompanhado de uma campanha. A idéia é aumentar para 60, até o final do ano, o número de países parceiros.

Dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravações de bibliotecas  do mundo foram digitalizados e traduzidos em diversas línguas para o site da Biblioteca Digital da Unesco ( www.wdl.org ).

Entre os documentos, há tesouros culturais como a obra da literatura japonesa O Conde de Genji, do século 11, considerado um dos romances mais antigos do mundo, e também o primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldseemueller e que se encontra na biblioteca do Congresso americano.

Entre outras preciosidades do novo site estão as primeiras fotografias da América Latina, que integram o acervo da Biblioteca Nacional do Brasil, o maior manuscrito medieval do mundo, conhecido como a Bíblia do Diabo, do século 18, que pertence a Biblioteca Real de Estocolmo, na Suécia, e manuscritos científicos árabes da Biblioteca de Alexandria, no Egito.

Até o momento, o documento mais antigo da Biblioteca Digital da Unesco é uma pintura de oito mil anos com imagens de antílopes ensanguentados, que se encontra na África do Sul.

BBC/UK

Corinthians planeja propaganda para ONU

Com direito a 80% do valor que o Corinthians obtiver de patrocínio para as mangas e calção de seu uniforme, o atacante Ronaldo está a par das negociações do marketing do clube. O jogador anunciou nesta sexta-feira que a camisa do time deve fazer propaganda para a Organização das Nações Unidas (ONU) antes de o presidente Andrés Sanchez escolher uma entre três grandes empresas para fechar contrato de parceria.

“Por enquanto, o que existe é aproveitar o espaço da camisa vazio para anunciar alguma grande instituição, como a Unicef ou o PNUD [Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]. Temos falado sobre isso e vamos ver o que a gente consegue realizar.

Será legal associar a imagem do Corinthians à ONU”, divulgou Ronaldo. A Unicef já estampou a sua logomarca, por exemplo, nas camisas do argentino Boca Juniors e do espanhol Barcelona, clube famoso por não fazer publicidade em seu uniforme.

Segundo o próprio Ronaldo, a propaganda para a ONU no time do Corinthians durará pouco tempo. “Não pensem que não está aparecendo nada sobre patrocínio. Apesar da crise financeira mundial, o Corinthians tem três grandes propostas na mesa e está estudando qual é a melhor.

Quando se trata de uma grande marca, como é o Corinthians, e de mim, precisamos amarrar muito bem todas as cláusulas, comentou o atacante.

Ronaldo tem bom trâmite na ONU. O jogador já foi considerado embaixador da Unicef, porém a instituição desmentiu oficialmente a informação depois do escândalo com o travesti, no ano passado.

Gazeta Press

Homicídios no Brasil: o dobro da média mundial

Relatório da ONU culpa o aparelho policial pela onda de mortes no país

Com aproximadamente 48 mil mortes por ano, o Brasil é um dos países que detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo, segundo relatório divulgado, ontem, pelo relator especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, Philip Alston.

Com média de 25 homicídios por 100 mil habitantes (dados de 2006), a taxa de assassinatos no país é duas vezes superior à média mundial, segundo o texto. O comparativo é feito pela ONU a partir de uma citação de um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) relativo ao ano de 2000, que contabilizou a média mundial de homicídios em 8,8 mortos por 100 mil habitantes. Esse dado não inclui as mortes relacionadas às guerras.

O texto é resultado de uma análise feita depois dos 10 dias em que Alston esteve no país. Neste período, ele se reuniu com diversos representantes do Poder Executivo – principalmente os de segurança – Justiça, Legislativo e ONGs de defesa de direitos humanos. Alston esteve em Brasília, no Rio, em São Paulo e em Pernambuco.

O extenso documento não poupa nem a população brasileira: “Execuções extrajudiciais são apoiadas por grande parte da população, que teme as altas taxas de crime e tem consciência de que o sistema de Justiça criminal é muito lento para punir efetivamente os criminosos”.

A artilharia pesada da caneta do relator recai sobretudo na atuação das forças policiais.O relator especial diz que uma parcela significativa das mortes é praticada por policiais em serviço. As operações policiais realizadas são ineficientes na maioria de seus objetivos, segundo o conselho.

Além dos policiais, as mortes são provocadas por diversos agentes, entre eles esquadrões da morte, milícias, assassinos de aluguel e por detentos em prisões, aponta o relatório. O perfil predominante dos que morreram assassinados segue um padrão: 70% foram baleados. Tratam-se em sua maioria de homens com idades entre 15 anos e 44 anos, são negros e pobres.

JB

Bolsa Família também para refugiados

O governo brasileiro estuda a extensão do benefício do Bolsa Família para os 3.889 refugiados que vivem no Brasil. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a idéia é minimizar os problemas de sobrevivência das pessoas que deixaram suas pátrias. Atualmente, cada família recebe um salário mínimo, recurso pago pela Organização das Nações Unidas (ONU). O governo brasileiro já destina recursos para apoio, recepção e instalação dos refugiados.

Dos quase 4.000 refugiados hoje presentes no país, 2.634 (67,7%) são africanos; 753 (19,3%) do continente americano; 384 (10%) são asiáticos; e 118 (3%) são europeus, a grande maioria proveniente de Kosovo.

Por nacionalidade, o país que mais manda refugiados ao Brasil é Angola, com 1686 (43,3%) residentes. Em seguida vêm Colômbia (528), República Democrática do Congo (301), Libéria (259) e Iraque (165).

Benefício deverá ser reajustado em até 10%

Para reajustar o valor do benefício do Bolsa Família, como defende o ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, Patrus Ananias, o governo fará cortes em despesas de custeio e investimentos de outras áreas já previstas no Orçamento. O percentual de aumento, que poderia ficar entre 6% a 10% ainda não está definido. O Bolsa Família foi criado em outubro de 2003 e teve até hoje um único reajuste. Os benefícios subiram 18% em agosto de 2007, atingindo a faixa de R$ 18 a R$ 112 por mês. O Bolsa Família atende a 11 milhões de famílias e, recentemente, incluiu um número maior de beneficiados, quando aumentou a faixa etária dos adolescentes participantes de 15 para 17 anos.

ONU: Batata alimento do futuro

Uma Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sugere que a batata pode ser considerada o ‘alimento do futuro’. O motivo seria a relação da quantidade de produção do alimento com o espaço ocupado pelas plantações.

O encontro, que ocorreu em Cusco, no Peru, é parte das comemorações do Ano Internacional da Batata, declarado pela ONU em 2008. De acordo com a FAO, o interesse no alimento se intensificou após o aumento nos preços dos cereais em todo o mundo.

Uma pesquisa do Centro Internacional da Batata sugere que o alimento pode ser usado para alcançar as Metas do Milênio das Nações Unidas, principalmente para terminar com a fome e a pobreza.

Segundo a FAO, a produção da batata bateu recorde, em 2007, de 320 milhões de toneladas. Cultivada em mais de 100 países, a batata é parte integral do sistema global de alimentação por seu fácil cultivo e resistência.

De acordo com a agência da ONU, o consumo está aumentando nos países em desenvolvimento. Juntos, eles somam mais da metade da colheita mundial. O maior produtor de batata do mundo é a China, com 72 milhões de toneladas.

Rádio ONU

Ellen Gracie convidada para ONU

Descartada para a Corte Internacional de Justiça, em Haia, a ministra Ellen Gracie, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, foi convidada pelo governo brasileiro a assumir outro posto no âmbito da ONU.

Ela ainda não respondeu ao presidente Lula, mas, se aceitar, o anúncio será feito em Nova York. Gracie chefiaria o importante Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos. A sede fica em Genebra, Suíça

É de 4 anos o mandato no Alto Comissariado da ONU, com reeleição. A canadense Louise Arbour, atual comissária, assumiu em julho 2004.

O brasileiro Sérgio Vieira de Mello exerceu o cargo oferecido à ministra Ellen Gracie até ser morto em 2003, em Bagdá, num atentado terrorista.

CH

ONU ataca produção de etanol

 

O relator da ONU para Direito à Alimentação, Jean Ziegler, disse ontem que a produção em massa de biocombustíveis, como o etanol, configura crime contra a humanidade. Segundo Ziegler, o uso de terras férteis reduz as superfícies destinadas aos alimentos, aumentando a fome no mundo.

Para organização, impacto provocado no preço dos alimentos é crime contra a humanidade

A produção em massa de biocombustíveis representa crime contra a humanidade por causa do impacto nos preços mundiais dos alimentos, declarou ontem o relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito à Alimentação, o suíço Jean Ziegler. Os críticos argumentam que o uso de terras férteis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas aos alimentos e contribui para o aumento dos preços dos mantimentos.

O problema da fome é de acesso aos alimentos – disse o representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe, José Graziano da Silva, que coordenou o programa Fome Zero. Segundo ele, a elevação do preço dos alimentos é causada porque o consumo cresce acima da produção há três anos, o que reduziu os estoques. Além disso, houve aumento da demanda mundial por alimentos, puxado pela China e pela Índia.

A produção mundial de grãos é de 2,1 bilhões de toneladas por ano o que seria suficiente para alimentar toda a população do planeta, mas 815 milhões de pessoas passam fome, lembrou o especialista.

JB

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