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Prata em Pequim pode ficar inválido

Ouro nos Jogos de Atlanta (1996) e prata na marcha atlética das Olimpíadas de Pequim, o equatoriano Jefferson Pérez enfrenta o maior desafio de sua vida. De acordo com seu irmão, Fabián, o atleta sofre de uma doença degenerativa que ameaça suas articulações e pode levá-lo à cadeira de rodas em, no máximo, cinco anos.

– O problema de Jefferson é grave. Ele tem um problema degenerativo de suas articulações, especialmente nos joelhos e coluna. É uma forma irreversível e, em até cinco anos, pode determinar a utilização de uma cadeira de rodas – explicou Fabián Pérez.

De acordo com o irmão de Jefferson, o atleta conhece seu quadro clínico há dez anos, quando a doença foi diagnosticada em um exame feito nos Estados Unidos.

– Aconteceu porque Jefferson esforçou demais seu corpo, ou seja, maltratou muito seu organismo. Foi um preço muito alto que ele quis pagar por amor a ele próprio, à sua família e ao país. Ninguém buscará culpados. É preciso ter fé em Deus para que isso não ocorra logo ou que nunca ocorra – disse Fabián.

Diante do problema, o atleta deve anunciar sua aposentadoria em breve, mas precisará readaptar seu corpo à falta de treinos. A parada súbita nos exercícios pode levá-lo a um ataque cardíaco.

 Jefferson receberá homenagens no Equador nesta sexta-feira, quando será esperado por várias instituições esportivas, particulares e pelo governo local.

AE

Olimpíadas: Brasil fecha com prata ciclo olímpico

O filme que o Brasil já tinha visto em terreno doméstico, na Liga Mundial, ganhou uma amarga reprise do outro lado do planeta. No Ginásio da Capital, mesmo apoiado pela torcida, o Brasil esbarrou na superioridade dos Estados Unidos. E ficou com a prata.

A derrota por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 20/25, 25/22, 25/21 e 25/23, colocou no rosto dos jogadores a expressão de desânimo.

FINAL: VEJA AQUI O QUADRO GERAL DE MEDALHAS

Falavigna: medalha inédita para o taekwondo

A brasileira Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha para o país na história olímpica do tae kwon do. Na categoria acima de 67 kg, ela superou a sueca Karolina Kedzierska, atual campeã européia, e garantiu o bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim.
No confronto decisivo, Natália foi muito bem e não deu qualquer chance para a adversária. O triunfo foi por 5 a 2, sendo que logo no primeiro round ela abriu uma vantagem de 2 a 0.

A partir do segundo assalto, consciente de sua vantagem, a brasileira passou a apenas administrar o combate. Mesmo assim, conseguiu aplicar dois golpes e abriu 4 a 1.

No round decisivo a luta já estava praticamente decidida. Natália conseguiu mais um ponto e a adversária também encaixou um golpe, mas não chegou a ameaçar o bronze da brasileira, que deixou o local de combate chorando de emoção.

BOA CAMPANHA
Campeã mundial em 2005 e bronze em 2007, a atleta do Brasil deixa a Olimpíada com um saldo de três vitórias e apenas um resultado negativo.

Eliminada da disputa pelo ouro na semifinal pela norueguesa Nina Solheim, ela havia batido antes a grega Kyriaki Kouvari e a australiana Carmen Marton. A atleta é o principal nome do esporte no Brasil. Ela ficou em quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004, após sofrer com uma contusão no pé.

Natália começou a praticar esportes depois de ver Aurélio Miguel conquistar a medalha de ouro no judô nos Jogos de Seul, em 1988. No entanto, a paranaense não sabia em que modalidade competir, e antes de escolher o tae kwon do tentou o handebol, e mesmo depois de começar a lutar pensou em migrar para o tênis, mas acabou desistindo.

AE

La Selección humilló a Brasil

Argentina acaba com o sonho do Brasil

“Brilhante” constatação de Galvão Bueno: “Não deu. E assim é o esporte”.

Se isso era tudo o que ele tinha a dizer poderia outra vez ter permanecido calado.

Agüero (2) e Riquelme marcam na vitória por 3 a 0. Seleção agora lutará pelo bronze

A Argentina venceu o Brasil por 3 a 0 e adiou mais uma vez o sonho brasileiro de uma medalha de ouro olímpica. Os gols foram marcados por Agüero (2) e Riquelme. A seleção de Dunga foi apática, pouco atacou. Teve duas bolas na trave, um gol anulado (impedido) e dois jogadores expulsos, Lucas e Thiago Neves. Ronaldinho? Ninguém viu. Agora, a Argentina vai fazer a final contra a Nigéria e o Brasil disputa a medalha de bronze com a Bélgica.

Olé/G1

Olimpíadas: Mainardi morde a língua

Cielo lambe o ouro

Na torcida anti-Brasil, o colunista da VEJA, Diogo Mainardi, bateu seu recorde de besteira ( leia e ouça artigo abaixo).

Já na Olimpíada passada ele disse que o irlandes maluco que derrubou o maratonista brasileiro fez um favor, pois pelos seus “cálculos”, este chegaria em 7o e acabou ganhando um gas maior pra chegar em 3o.

Acompanhe o que o colunista da Veja publicou esta semana:

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CLIC E OUÇA AQUI TAMANHO RECALQUE

A gente nunca chega até as finais

Eu estou certo. Quem está errado é Pequim. Eu durmo cedo e acordo cedo. O que sobra para alguém como eu, nos Jogos Olímpicos, é a bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito.

Eu assisto à bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito. E, à tarde, antes de pegar no sono – eu durmo cedo e acordo cedo, mas também tiro uma pestana bem no comecinho da tarde – assisto às reprises das burlescas trapalhadas dos atletas brasileiros. É uma farra. Como é que eles conseguem ser ruins desse jeito? Como é que eles podem perder tanto assim? Eu vaio a TV, assobio para a TV, jogo o travesseiro na TV. Depois viro para o lado e durmo feliz.

O aspecto mais gratificante de se torcer contra os brasileiros é que a gente sempre acaba ganhando. Cada medalha de bronze perdida pode ser comemorada como um triunfo. Com suas humilhantes derrotas, eles ajudam a ratificar todos os estereótipos mais grosseiros sobre o Brasil e os brasileiros. O povo dócil. A cultura conformista. O caráter frágil. A personalidade titubiante. O espírito resignado. O pendor para ser eternamente café-com-leite. É reconfortante saber que o país nunca trairá nossas piores expectativas. (………) Quando eu acordar, o Brasil terá perdido mais umas doze medalhas de bronze. O país é uma bateria preliminar dos 200 metros de nado de peito. A gente nunca chega até as finais.

Diogo Mainardi

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Dica do blog de Jamildo Melo

Sueco que jogou fora medalha é desclassificado

O lutador sueco Ara Abrahamian, que rejeitou a medalha de bronze em protesto contra a arbitragem nos Jogos de Pequim, foi desclassificado este sábado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que não atribuiu o metal a outro competidor.

Abrahamian ganhou a medalha de bronze ao vencer o francês Mélonin Noumonvi.

O sueco, medalha de prata em Atenas-2004, subiu ao pódio sem esconder sua irritação, e logo começou a protestar. Após receber a medalha, Abrahamian desceu do pódio e a deixou no centro da arena de combate e saiu do local da premiação levantando o punho direito.

Abrahamian acreditava ter vencido Andrea Minguzzi, ganhador da medalha de ouro, nas semifinais da categoria até 84 kg, mas a arbitragem atribuiu a vitória ao italiano.

O COI abriu um procedimento disciplinar contra Abrahamian e cassou a medalha.

cgm/nh/fp/

Olimpíada: Comitê examina sexualidade duvidosa

Os Jogos Olímpicos em Pequim não causam controvérsia somente pela história chinesa de violações de direitos humanos. Há determinação de estabelecer se certas mulheres atletas são, de fato, mulheres. “As suspeitas serão avaliadas com base nas suas aparências externas por experts’’, precisou o professor Tian Quinjie para a agência chinesa de notícias Xinhua. As “suspeitas” são examinadas por uma equipe formada por endocrinologistas, ginecologistas, geneticistas e psicólogos.

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Segundo Quinjie, nem todas as mulheres, mesmo as com aspecto masculino, serão testadas. Os especialistas só examinarão atletas se vierem à tona “sérias dúvidas” sobre elas. Trocando em miúdos, uma atleta com feitios másculos que se destaque terá fortes chances de ser convocada pelo laboratório. Geralmente, o alarme é soado pelas rivais vencidas, ou por jornalistas.

Quando, nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta, oito atletas foram testadas, incluindo a judoca brasileira Edinanci Silva, a diretora do Comitê Olímpico Internacional (COI), Arne Ljungqvist disse: “Essa prática não é científica nem ética e é discriminatória”. Exames para determinar o sexo de uma atleta discriminam especialmente mulheres com má-formação embrionária.

Em 2006, a hindu Santhi Soundarajan ( na foto) perdeu sua medalha de prata nos Jogos Asiáticos após um teste para identificar seu sexo. O jornal Times of India entrevistou, à época, a ginecologista Sharmila Lal. Disse a doutora Lal: “Não é possível determinar se uma pessoa é homem ou mulher somente olhando para sua genitália. Certas pessoas nascem com órgãos sexuais ambíguos, outras têm uma anatomia que não corresponde aos seus cromossomos sexuais”.

A doutora Lal diz que na maioria das vezes, dois cromossomos X (XX) determinam o sexo da mulher, e um cromossomo X e outro Y (XY) confirmam o sexo do homem. No entanto, há mulheres com um cromossomo Y – e por vezes desconhecem o fato por terem todas as características físicas externas de uma mulher. Em outros casos, mulheres com dois cromossomos X podem ter aspecto masculino.

Carta Capital/Gianni Carta

Sueco atira medalha de bronze no chão

Depois de conquistar o bronze na disputa de atletas com até 84 kg da luta greco-romana, o sueco Ara Abrahamian atirou sua medalha no chão durante a cerimônia do pódio que premiou o italiano Andrea Minguzzi como campeão da categoria nos Jogos Olímpicos de Pequim.

Abrahamiam se revoltou com a arbitragem em seu combate com Minguzzi, pelas semifinais do torneio. O sueco, que havia ficado com a prata na Olimpíada de Atenas-2004, também anunciou sua aposentadoria.

O porta-voz do COI (Comitê Olímpico Internacional) Emmanuelle Moreau afirmou que o caso está sendo investigado. A medalha abandonada por Abrahamian foi devolvida à organização dos Jogos.

ZH/ AP E EFE/foto montagem

Judoca é a pivô da rusga entre Derly e Pedro Dias

A esposa de João Derly, Gabriela Nunes, estava ansiosa no aeroporto de Cumbica. A gaúcha de 19 anos queria reencontrar o marido após a jornada em Pequim. E como esperado, o casal teve de falar sobre as acusações de traição feitas pelo judoca português Pedro Dias.

Na segunda-feira, o jornal português “A Bola” noticiou que o algoz do brasileiro tinha sido tradido, pois Derly havia saído com a sua então namorada. Pedro Dias, que era amigo de Derly, disse que no momento da traição estava passeando com a mãe de João Derly e que por isso humilhou o judoca brasileiro no tatame.

De acordo com Gabriela, a história já foi esclarecida entre o casal, que agora só pensa em aproveitar o tempo junto. – “Isso não tem pé nem cabeça. Quando soube, falei com a Vera (mãe de Derly) que disse nunca ter saído para passear com o português. Está tudo resolvido”.

– Ainda não sei o porquê dele ter feito isso. Espero poder conversar com ele para esclarecer. Ele me mandou um e-mail se retratando e é isso que importa.

Alguns internautas brasileiros acharam o perfil no site de relacionamentos “Orkut”, da moça que seria o “pivô” desta história: a judoca Joana Ramos. Os recados deixados foram, na maioria, ofensivos. Joana ainda não se pronunciou sobre o caso envolvendo seu nome.

Joana Ramos venceu Ketleyn Quadros, medalhista de bronze nos Jogos de Pequim, na Copa do mundo de Belo Horizonte e levou a medalha de ouro, deixando a brasileira com a prata.

G1

Inter confirma venda de Renan para o Valencia

O goleiro Renan , hoje na seleção olímpica, não deve mais vestir a camiseta do Inter. A direção colorada confirmou que o goleiro foi negociado com o Valencia, da Espanha, por € 4 milhões. Como substituto, a diretoria estaria interessada em Michel Alves, do Juventude.

– É uma proposta que não conheço similar para um jogador da posição no Brasil – disse Piffero, para a Rádio Bandeirantes.

Como pertencia somente ao Inter, sem parceiros, a quantia toda ficará no Beira-Rio. A última partida de Renan pelo clube gaúcho foi no empate contra o Náutico, dia 20, em Recife.

O contrato com o Valencia seria de quatro temporadas para o goleiro colorado. Atualmente, Renan defende a Seleção na participação na Olimpíada de Pequim.

Durante a tarde desta terça, a imprensa espanhola já havia anunciado a negociação. A notícia foi destaque na capa da página do Marca na Internet, e também na agência internacional de notícias EFE.

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