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Coca-Cola deixa de anunciar para crianças

child-children-coca-coca-cola-coke-Favim.com-267704[1]Decisão de não anunciar mais para menores de 12 anos de idade vem acompanhada de outras três medidas que buscam combater a obesidade e preservar a saúde financeira da marca
Reduzir ou até mesmo eliminar as calorias de suas bebidas, estampar as informações nutricionais dos produtos na frente das embalagens, incentivar a prática de exercícios físicos e não direcionar mais as suas mensagens publicitárias a crianças com menos de 12 anos de idade. Essas são as novas diretrizes da maior empresa de refrigerantes do mundo para afastar a associação da Coca-Cola com problemas ligados à obesidade e reverter a trajetória de queda nas vendas, já sinalizada em alguns países.

As novas determinações foram anunciadas nesta quarta-feira 8, como parte das comemorações dos 127 anos de criação da Coca-Cola, e valem para os 200 países onde a marca está presente. “A obesidade é hoje a ameaça de saúde mais desafiadora entre as famílias de todo o mundo. Estamos comprometidos em trabalhar de uma forma cada vez mais próxima com os nossos parceiros de negócios, governantes e da sociedade para fazer parte da solução”, declara Muhtar Kent, presidente mundial da Coca-Cola, em nota.

A decisão da companhia de disseminar programas capazes de estimular hábitos mais saudáveis já tem o apoio de autoridades, como o governador da Georgia, Nathan Deal, e o prefeito da cidade de Atlanta (sede da Coca-Cola), Kasim Reed, que participam do lançamento de uma série de ações criadas para engajar a população local, a exemplo de outras parcerias já firmadas em Chicago, Londres, entre outras localidades.

Exemplo para o Brasil

A iniciativa da Coca-Cola reflete uma antecipação ao projeto de lei 5.921/01, que há mais de dez anos tenta proibir a publicidade voltada para crianças até 12 anos de idade no Brasil. Hoje em tramitação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, o texto de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) aguarda um novo parecer do atual relator, o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), ainda sem previsão para ocorrer.

A postura da marca – que recentemente trocou ursos-polares e sorrisos pelo conceito “Be Ok” (ou “Fique bem”) em recente campanha lançada nos Estados Unidos – contrasta ainda com o posicionamento do governo de São Paulo, que em janeiro vetou o projeto de lei 193/08, que buscava impedir a veiculação de anúncios de alimentos e bebidas “pobres em nutrientes, com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio” no rádio e na TV, entre 6 e 21 horas, além de tentar proibir também o uso de personagens e celebridades infantis. Em março, foi a vez do PL 1.096/11, que buscava proibir a venda de alimentos acompanhados de brindes ou brinquedos em todo o Estado de São Paulo, ser barrado sob a alegação de “inconstitucionalidade e na falta de competência do Estado de legislar sobre a propaganda comercial”.

Órgãos de defesa do consumidor, como o Instituto Alana, se mobilizam cada vez mais para atrair o apoio à projetos de lei capazes de impor limites à publicidade infantil, enquanto representantes da indústria da comunicação, como Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Associação Brasileira de Anunciantes (Aba) e Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) defendem a bandeira da liberdade de expressão e a responsabilidade na criação das mensagens para continuar desenvolvendo campanhas dirigidas às crianças.

 

Meio&Mensagem

SAÚDE: IBGE revela que 80% das crianças consomem açúcar e gordura acima do recomendável

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 80% das crianças de 10 a 13 anos consomem açúcar acima do nível recomendado pelos nutricionistas.

O estudo também registrou que o consumo de gordura nessa faixa etária é 89% acima dos padrões, ao passo que a ingestão de fibras é 82% abaixo do recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados foram divulgados pelo pesquisador Edilson Nascimento Silva, do IBGE, em palestra ministrada durante o 8º Fórum Nacional de Alimentação Escolar, que terminou na última sexta-feira (25/5), em São Paulo.

Análise de nutricionistas que participam do evento mostra que os dados divulgados pelo representante do IBGE explicam o aumento verificado na obesidade da população brasileira, especialmente entre crianças e jovens.

Esse crescimento foi constatado pelo próprio IBGE através da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). O levantamento frisou que o excesso de peso entre meninos de 5 a 9 anos saltou de 10,9%, em 1974, para 34,8%, em 2009. Entre as meninas da mesma faixa etária, o sobrepeso subiu de 8,6%, em 1974, para 32% em 2009.

“Estamos assistindo a uma verdadeira epidemia de obesidade e de sobrepeso”, comenta a nutricionista Joana D´Arc Mura, coordenadora do comitê científico do 8º Fórum.

Pizza continua sendo vegetal para deputados americanos

A Câmara dos Deputados dos EUA tomou uma decisão na quinta-feira que foi um golpe para os guerreiros do combate à obesidade infantil, ao aprovar um projeto de lei que deixa dela do as propostas de restrição do consumo de pizza e batatas fritas nos almoços das escolas públicas.

As propostas buscavam eliminar a classificação da pizza como vegetal e limitar a frequência das batatas fritas nas refeições. Sua base era uma lei de nutrição infantil de 2010 que pedia às escolas uma melhora na qualidade nutricional dos almoços servidos para quase 32 milhões crianças dos EUA.

A ação é uma vitória para as fabricantes de batatas fritas e pizzas congeladas e foi adotada apenas algumas semanas depois de as grandes indústrias de alimentos, bebidas e restaurantes conseguiram enfraquecer as propostas do governo de orientar a escolha dos alimentos voltados para crianças.

‘É uma vitória importante’, disse Corey Henry, porta-voz do Instituto Americano de Alimentos Congelados. Essa associação de comércio fez lobby no Congresso a favor dos vendedores de pizza congelada ConAgra Foods e Schwan Food e das fabricantes de batata frita congelada McCain Foods e J.R. Simplot. Essa segunda é mais conhecida como fornecedora da empresa de fast-food McDonald’s Corp.

‘Nossa preocupação é que os padrões poderiam obrigar empresas, em muitos sentidos, a mudar seus produtos de forma que deixariam de ser palatáveis para os estudantes’, disse Henry.

Entre os outros membros do instituto de congelados estão a H.J.Heinz, General Mills e a Kraft Foods.

A Câmara dos Deputados enviou a proposta de lei ao Senado para aprovação final no Congresso.

As provisões legais para refeições nas escolas eram uma pequena parte de uma lei gigantesca de distribuição de recursos do governo federal. A Câmara agora a enviou para a avaliação do Senado.

‘Eles começaram com a batata frita e agora se voltaram para a pizza’, disse o deputado democrata Jared Polis, do Colorado, que lamentou que o subsídio do governo seja direcionado para refeições prejudiciais à saúde. ‘Somente pizza (sem outros complementos)… pelo senso comum, não é vegetal.’

Polis citou as batatas fritas em referência a uma provisão da lei que iria limitar a quantidade de porções desse alimento nas refeições escolares.

Personal trainer fica obeso para entender o que um gordo sente

 

Seis meses. Esse foi o tempo que o personal trainer Drew Manning, de 30 anos, precisou para abandonar o corpo enxuto e cheio de músculos e se transformar em um barrigudo. O americano engordou mais de 35 quilos e passou de 87 quilos para cerca de 120 quilos, segundo o jornal “Daily Mail”.

O objetivo do seu projeto é entender o processo físico, emocional e cerebral durante o ganho e a perda de peso para, depois, poder ajudar a outras pessoas. Drew quer perder o peso ganho nos seis meses nos próximos seis meses.

“Quem está acima do peso tem que superar as barreiras físicas e emocionais quando se trata de perder peso. Espero compreender melhor isto no próximo ano, através da minha experiência”, disse.

Tudo que o personal trainer tem enfrentado é relatado em um blog que ele criou: Fit to Fat to Fit. Ele conta, por exemplo, que a mudança afetou bastante a sua vida. Ele diz que não tem mais o mesmo fôlego nas brincadeiras com a filha e que também se sente menos seguro com a mulher. Além disso, o nível de testosterona reduziu para o nível de um adolescente a ela ainda precisou comprar roupas novas.

“Ele costumava ajudar a lavar a louça, na limpeza e outras tarefas da casa, mas agora ele não tem a energia. Eu disse a ele: ‘Você virou o típico marido preguiçoso americano”, contou a mulher de Drew.

 

 

O personal trainer na 16ª e na 20ª semana de engorda
O personal trainer na 16ª e na 20ª semana de engorda Foto: Reprodução da internet

Obesidade: garrafa de refrigerante serve banha

 Críticos temem que o choque causado pela campanha desvie a atenção da mensagem

 

Uma campanha com cartazes que retratam uma garrafa de refrigerante despejando banha em um copo é a mais nova arma das autoridades de saúde de Nova York no combate à obesidade.

 A estratégia da campanha é promover uma redução no consumo de refrigerantes usando a tática de chocar as pessoas com a força da imagem, que, no caso, vem acompanhada dos dizeres”Are You Pouring on the Pounds?” (“Você está derramando os quilos a mais?”, em tradução livre).

 Autoridades de saúde de Nova York afirmam que a ideia foi mesmo a de usar uma imagem forte e “feia” para chocar o público consumidor de refrigerantes.

 ”Nós realmente queríamos fazer uma declaração e chamar a atenção das pessoas”, afirmou Cathy Nonas, diretora dos Programas de Atividade Física e Nutrição no Departamento de Saúde da cidade.

 Mas especialistas em propaganda e publicidade questionam a eficácia da campanha.

 ”Estas imagens parecem tão repugnantes que afastam, você olha para outro lado sem assimilar a mensagem”, afirmou George Parker, especialista em propaganda.

 Obesidade

 Pesquisas recentes mostram que os americanos bebem quase 58 bilhões de litros da bebida por ano. E as bebidas podem contar até 17 colheres de chá de açúcar em cada garrafa de 550 ml.

 Em média, os americanos consomem atualmente entre 200 e 300 calorias a mais do que consumiam há 30 anos. Parte da culpa é do fenômeno do aumento do tamanho das porções mas, também devido ao consumo de refrigerantes.

 O cartaz no metrô de Nova York é a última de uma série de campanhas do Departamento de Saúde da Cidade que incluem imagens chocantes. Campanhas contra o fumo incluem fotos de uma mulher que teve vários dedos amputados devido a uma doença causada pelo cigarro e um exame raio-X de pulmões afetados pelo câncer.

 Neste sentido Nova York vem liderando as campanhas e iniciativas para aumentar impostos para refrigerantes e fast-food e abater impostos para lojas que vendem frutas e vegetais em bairros pobres. A cidade está sendo observada por autoridades de saúde de todo o país.

 O prefeito Michael Bloomberg já obrigou cafés, restaurantes e lanchonetes a especificarem a quantidade de calorias nos cardápios, enviou vendedores de frutas para bairros pobres e deu incentivos a pequenas lojas para venderem frutas e vegetais.

 Defensores das campanhas de saúde pública afirmam que os Estados Unidos estão vivendo hoje uma epidemia de obesidade que custa ao país US$ 147 bilhões por ano em gastos com saúde. De acordo com as últimas estatísticas do governo americano, 32.2% dos americanos adultos e 17.1% das crianças já são clinicamente obesos.

 Fonte BBC

Obesidade: imposto extra para os gordinhos

Para dep alemão, gordos devem se responsabilizar por má alimentação

Os gordos deveriam pagar um imposto para compensar os gastos de saúde resultantes de sua excessiva carga corporal, afirmou um deputado alemão em entrevista publicada nesta quinta-feira.

“É preciso discutir se os imensos custos resultantes, por exemplo, de uma alimentação excessiva devem ser assumidos a longo prazo pelo sistema de saúde”, afirmou ao jornal Bild o deputado Marco Wanderwitz, do Partido Cristão-Democrata (CDU), da chanceler Angela Merkel.

“Eu considerado razoável que tem tem voluntariamente uma vida pouco saudável deve assumir a responsabilidade financeira da mesma”, acrescentou Wanderwitz, de 34 anos e dirigente das juventudes cristão-democratas.

Homem mais gordo do mundo vai casar

Homem mais gordo do mundo vai casar no MéxicoUribe atribui a perda de peso ao amor e ao estímulo da namorada Clique para ampliar a imagem

O homem mais pesado do mundo vai casar com a namorada no dia 26 de outubro, depois de perder quase metade do peso que o colocou no Livro Guiness dos Recordes.

O mexicano Manuel Uribe, de 43 anos de idade, pesava 560 quilos em 2006, quando entrou para o livro dos recordes, e já perdeu cerca de 250 quilos.

Uribe atribui a perda de peso ao amor e ao estímulo da namorada Cláudia Solis, que conhece há quatro anos. Eles namoram há dois.

O mexicano está seguindo uma dieta polêmica, rica em proteínas, supervisionada por uma equipe de cientistas e nutricionistas.

Uribe garante que o banquete do casamento vai ter apenas comidas com baixo valor calórico e que pretende ficar bem longe do bolo.

BBC

“Pílula antibarriga” passa a ser vendida no Brasil

 

Após uma longa espera, o laboratório farmacêutico Sanofi-Aventis anunciou o início da venda do medicamento antiobesidade Acomplia (rimonabanto) no Brasil.  Até o fim do mês farmácias de todo o país já poderão comercializar o medicamento.

Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em abril de 2007 e liberado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) em julho do mesmo ano, o remédio aguardava o fim das negociações do laboratório pelo preço de comercialização do produto.

O preço máximo para o medicamento será de R$ 225 para a caixa com 28 comprimidos. O Acomplia só poderá ser comprado em farmácias mediante receita controlada.

Conhecido como “pílula antibarriga”, o Acomplia é considerado uma promessa para o tratamento de pacientes com obesidade ou sobrepeso. O remédio, no entanto, é indicado apenas para pessoas que possuem obesidade associada a fatores de risco como diabetes tipo 2 e dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue).

O medicamento também melhora o controle das taxas de açúcar no sangue, ajudando a regular o diabetes, e aumenta o HDL, conhecido como bom colesterol.

Aprovado em mais de 50 países e já é usado por mais de 500 mil pacientes em todo o mundo, o medicamento, foi vetado em junho do ano passado  pela FDA, a agência norte-americana que regula os produtos alimentícios e farmacêuticos.

FSP

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