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O Globo condenado a indenizar neto de Yeda Crusius

O neto da ex-governadora Yeda Crusius, João Guilherme Crusius D´Ávila, vai ser indenizado pela Infoglobo Comunicações S.A., empresa que edita o jornal O Globo e o Globo Online. A decisão da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul foi divulgada nesta quinta-feira, 31. O menor receberá o valor de R$ 20 mil como reparação moral. Conforme publicado no site Espaço Vital, o caso é um desdobramento em segundo grau de uma das oito ações judiciais decorrentes de uma manifestação feita, em 2009, em frente à casa de Yeda.

Foram dois fatos centrais do protesto do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação (CPERS/Sindicato). O primeiro dá conta das crianças teriam sido impedidas, por cerca de uma hora, de deixar a residência para se dirigirem à escola.

O segundo diz que seria constrangedora a publicação de fotos de um ou de ambos os meninos ao lado da avó (Yeda) e da mãe (Tarsila), detrás das grades de proteção do prédio, com eles aparentemente “presos”. Durante o protesto, a governadora mostrou um cartaz aos manifestantes com os dizeres: “Vocês não são professores. Torturam crianças. Abram alas que minhas crianças têm aula”.

Na ação contra a Infoglobo, o menor João Guilherme, representado por sua mãe Tarsila Rorato Crusius, contestou o fato de ele ter aparecido nos veículos da empresa. O advogado Fábio Medina Osório ressaltou que “a indenização pleiteada tem cunho repressivo-preventivo”. O valor a ser indenizado é retroativo à época dos fatos “porque o dano emerge da publicação vexatória sem autorização dos responsáveis”, segundo o voto do relator, desembargador Ney Wiedemann Neto.

ColetivaNet

O Globo divulga “cartilha” para eleições 2010

Uma eleição é tão importante para O GLOBO. É quando as páginas do jornal e todas as suas mídias digitais se abrem para fazer um balanço do que está dando certo ou errado na administração pública. É função de um jornal envolver suas audiências nos problemas que afetam diretamente o seu dia a dia. Com informação, reflexão, debate, interatividade, além de acesso a opiniões das diversas correntes envolvidas na disputa eleitoral. É isso o que O GLOBO pretende entregar a sua audiência, nas suas diferentes plataformas. Com equilíbrio, independência e pluralidade.

Para desempenhar essa missão, O GLOBO mobilizará a sua equipe de repórteres, colunistas e editores durante os próximos meses, com o objetivo de apresentar ao leitor a melhor cobertura eleitoral. E é para prestar informação isenta e transparente que O GLOBO está divulgando, no mês que antecede a campanha, este Estatuto das Eleições, um conjunto de regras editoriais e profissionais que todos os seus jornalistas e demais funcionários se comprometem a seguir. Leia abaixo a íntegra:

1) O GLOBO não concederá licença para que jornalistas e funcionários trabalhem em campanhas eleitorais. Quem o desejar terá de se demitir da empresa, e, se for recontratado, isso só será feito depois de cumprir uma quarentena cuja duração será arbitrada pela direção.

2) Artigos de candidatos deixam de ser publicados nas páginas de opinião tão logo eles sejam confirmados pelas convenções partidárias. Antes disso, serão recusados todos os artigos que obviamente representem propaganda pré-convenção. A publicação fora das páginas de opinião será previamente acertada com a direção de Redação. É permitido encomendar a candidatos a eleições majoritárias textos sobre temas predeterminados, para ajudarmos o eleitor a decidir o voto.

3) Jornalistas e demais funcionários não usarão em serviço distintivos, camisetas ou qualquer peça de propaganda de candidatos. A proibição estende-se aos veículos que utilizem estacionamento da empresa. É também vetada a ligação da imagem de qualquer profissional da Redação a candidatos.

4) As mesmas orientações valem para a participação de funcionários em blogs e redes sociais da internet. Deve-se evitar a publicação de textos, fotos ou vídeos que possam ser entendidos como favoráveis a determinada campanha ou indiquem posicionamentos partidários. As recomendações aplicam-se tanto aos produtos do jornal O GLOBO quanto a contas individuais de jornalistas, já que, na prática, qualquer conteúdo publicado nas redes sociais poderá ser associado à linha editorial do jornal.

*No caso específico do uso de Twitter e/ou outros microblogs, fica vedado ao funcionário do GLOBO a prática de reenvio (“retweets”) de conteúdos publicados por partidos políticos ou candidatos. Também não será permitido usar o serviço para propagar links para sites (pessoais ou institucionais) que contenham propaganda político-partidária, ou que sejam tanto ofensivos quanto elogiosos a determinado candidato.

*Se, por necessidade profissional, jornalistas precisarem adicionar candidatos ou partidos políticos como “amigos” em páginas do Facebook, Orkut e demais sites de relacionamento, devem fazê-lo de forma equilibrada, evitando restringir a prática a apenas um determinado candidato ou partido. As inclinações políticas de jornalistas do GLOBO não devem aparecer também em seus perfis pessoais nesses e em outros sites de relacionamento.

*As orientações acima aplicam-se aos jornalistas e blogueiros da Infoglobo, não valendo, portanto, para colaboradores eventuais e articulistas. Nestes casos, O GLOBO reserva-se o direito de avaliar a publicação de conteúdo que fira a legislação em vigor.

5) Só divulgaremos pesquisas registradas na Justiça Eleitoral. Conforme legislação específica, é obrigatória a publicação da ficha técnica da pesquisa. Não publicamos informações sobre pesquisas antecipadas em off. Não divulgamos pesquisas encomendadas por candidatos e/ou partidos, mas colunistas podem eventualmente utilizar essas informações para desenvolver seus comentários. Pesquisas encomendadas por outras instituições serão analisadas caso a caso.

6) Não se aceita viagem a convite de candidato. Quando, por problemas de logística (falta de vôos comerciais, por exemplo), não houver outra alternativa, as despesas serão reembolsadas a quem fez o convite – e o fato de tratar-se de uma viagem a convite será registrado na matéria.

7) Deve-se evitar, inclusive com recurso à Justiça, o uso indevido de material editorial de nossos jornais e sites em campanhas eleitorais.

8.) Não publicamos estimativas de participantes de comícios fornecidas por partidos, candidatos ou seus representantes, salvo quando comparadas com estimativas isentas, como das forças policiais.

9) O espaço destinado a cada candidato será equilibrado, respeitando-se sempre os critérios jornalísticos de interesse geral, nos quais o desempenho em pesquisas eleitorais é um dos indicadores, mas não o único.

10) Jornalistas envolvidos na cobertura das eleições devem, como os demais profissionais do jornal, do impresso ou do mundo virtual, se informar e respeitar rigorosamente as regras básicas do nosso Manual de Redação. Entre as normas que devem ser especialmente observadas neste período estão as de jamais publicar acusações em off (sem identificação do autor). Da mesma forma, especialistas ligados a partidos ou candidatos devem ser sempre apresentados como tal.

Caetano Veloso: colunista de O Globo

Desde domingo (09), o jornal carioca O Globo chega às bancas com novidades em sua seção de cultura, o “Segundo Caderno”. De acordo com comunicado enviado pela publicação, a intenção é dar ao caderno mais conteúdo, com a inserção de serviços e novos colunistas, entre eles, o cantor Caetano Veloso, que assinará espaço de opinião todos os domingos.

A cada dia da semana, um novo colunista ocupará esse espaço e entre os convidados estão Francisco Bosco, Felipe Hirsch, José Miguel Wisnik e Hermano Vianna. Eles se juntarão ao time do “Segundo Caderno” já formado por Arnaldo Jabor, Joaquim Ferreira dos Santos, Arthur Dapieve, Arthur Xexéo, Cora Rónai e Arnaldo Bloch. A coluna terá ainda colaboradores da Europa e dos Estados Unidos, que vão trazer as novidades e tendências desses locais.

“A ideia é pegar carona nesse momento tão legal do Rio para fazer um caderno de cultura que dê a todas as artes cariocas o lugar que elas merecem. Mas não vamos falar só das artes cariocas, claro. São Paulo, Recife e o mundo todo terão espaço. O mundo mudou, e nós mudamos junto”, afirma a editora Isabel de Luca.

A Página 4 será dedicada, diariamente, a um tema específico: artes plásticas, música, teatro e dança, cinema e cultura alternativa. Sempre com críticas, novidades e a agenda dos eventos da semana, no Rio de Janeiro (RJ), em São Paulo (SP) e em outros países.

A área reservada para quadrinhos também será reformulada, com novas histórias e destaque para quadrinistas brasileiros, como Reinaldo, do “Casseta & Planeta”, e Arnaldo Branco. Os leitores também poderão mandar suas tirinhas e a melhor da semana será publicada, aos domingos, no espaço “Quadrinhos do leitor”.

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