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Nestlé Compra a Nutrição Infantil da Pfizer‎ por US$ 11,8 bilhões

Com intuito de alavançar sua posição em nutrição infantil, a Nestlé desembolsou US$ 11,85 bilhões pela Pfizer Nutrition, que vai complementar o portfólio atual da companhia. “Seremos capazes de combinar marcas bem conhecidas como SMA e Promil com nossas marcas de sucesso como Nan, Gerber, Lactogen, Nestogen e o cereal infantil Cerelac”, destacou a Nestlé em nota.

“A nutrição infantil é o coração de nossa empresa desde que foi fundada, em 1866. A Pfizer Nutrition é uma combinação estratégica excelente e esta aquisição destaca nosso compromisso de ser a companhia líder mundial em bem-estar, saúde e nutrição”, salientou o executivo-chefe da Nestlé, Paul Bulcke.

Em nota, a Nestlé recordou que 85% das vendas da Pfizer Nutrition se originam em mercados emergentes. Para 2012, a expectativa é de que o negócio gere vendas de US$ 2,4 bilhões. No ano passado, segundo a Pfizer, a operação registrou receitas de US$ 2,1 bilhões.

A transação ainda depende de aprovação das autoridades reguladoras, mas deve estar concluída no primeiro semestre de 2013, notou a Pfizer em comunicado. Nele, a empresa explicou que a venda da atividade de nutrição para a Nestlé é consistente com o plano da Pfizer de gerar maior valor aos acionistas.

Juliana Cardoso | Valor

Nestlé fica com a Parmalat no RS

A Laep Investments – que controla a Parmalat – aceitou a proposta da suíça Nestlé para a aquisição da unidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul, por R$ 101.871.902,59.

A planta, que era a maior fábrica da Parmalat no país, foi arrendada por 35 anos, com opção de compra, pela Nestlé em julho deste ano.

Desde o início, a intenção da Nestlé era adquirir a unidade, mas a venda do ativo em Carazinho dependia de autorização judicial, já que a Parmalat Brasil ainda está em recuperação judicial após a crise na matriz italiana em 2004. Diante da situação, foi aberto um leilão judicial para a venda da unidade e fixado um preço mínimo. A Nestlé, a única a fazer uma oferta no leilão, apresentou a proposta de R$ 101 milhões ao juízo da Vara de Falências e Recuperações de São Paulo.

Ontem, a Laep Investments, controladora da Parmalat, comunicou que aceitava o negócio. Agora, o juiz do processo tem de homologar a proposta da Nestlé, o que a empresa suíça espera que ocorra rapidamente. Conforme comunicou a Parmalat, o pagamento da Nestlé será feito ” com compensação de créditos de contrato de arrendamento e transferência de fundos ” .

A aquisição de Carazinho pela Nestlé era certa após o arrendamento. A empresa assumiu a unidade em agosto e, com ela, avança no projeto de ampliar a participação no mercado nacional de lácteos. Na planta do Rio Grande do Sul, que tem capacidade de processamento de 1,6 milhão de litros por dia, há linhas para produção de leite longa vida, leite em pó, leite condensado e creme de leite.

A Parmalat Brasil foi comprada pela Laep Investments em 2006. Desde 2007, a empresa voltou a enfrentar dificuldades no mercado e a Laep teve de se desfazer de vários ativos.

Valor

Nestlé quer comprar a Parmalat do RS

A Nestlé já negocia a compra da maior fábrica no país da Parmalat, controlada pela Laep Investments, em Carazinho (RS), onde são produzidos leite longa vida, em pó e condensado, além de creme de leite.

Estima-se que o negócio será fechado por R$ 100 milhões. Com a compra da unidade, a Nestlé avança em seu projeto de ampliar a participação no mercado brasileiro de lácteos.

Neste ano, a empresa entrou no segmento de leite longa vida premium, com produção terceirizada, num investimento de R$ 100 milhões. Essa pode ser a segunda aquisição da empresa em cinco meses, após a compra, em dezembro, da Água Mineral Santa Bárbara.

Valor

Nestlé compra a mineral Santa Bárbara


A Nestlé fechou e anuncia até esta quinta-feira a compra da água mineral Santa Bárbara, atualmente controlada pela Miner, uma das maiores produtoras e distribuidoras de água mineral do país. Vai pagar 20 milhões de reais pelo negócio.

A Santa Bárbara, que fatura 12 milhões de reais por ano, atua sobretudo em São Paulo e no Paraná – nos dois estados são cerca de 700 distribuidores.

O mercado de águas minerais é um dos focos na Nestlé no mundo. Em 1992, a empresa, que hoje divide com a Danone a liderança mundial do setor, comprou a francesa Perrier – seu primeiro passo no mundo das águas. Cinco anos depois, levou a italiana San Pellegrino. No ano seguinte, lançou mundialmente a marca Pure Life. No Brasil, é dona da São Lourenço e, embora, grande, não é líder, posição ocupada pela cearense Edson Queiróz, dona da Indaiá.

Mais de uma vez, Ivan Zurita, o presidente da Nestlé, disse que fecharia a aquisição de duas grandes empresas este ano. Muita gente duvidou. Outros sugeriram que a gigante suíça pudesse estar de olho grande na enrolada Sadia. Nada disso: o enlace era com a Santa Bárbara e será brindado com água mineral.

Radar/ Lauro Jardim

Sadia nega venda para Nestlé

A Sadia procurou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para esclarecer rumores de sua eventual venda para a Nestlé. A empresa nega os rumores, publicados nesta quinta-feira (27/11) no jornal “O Estado de São Paulo”. Os rumores afetaram a cotação dos papéis da companhia nos últimos dois dias. As ações preferenciais chegaram a subir 18% na quarta, fechando com pequena valorização de 1,79%.

No comunicado, a Sadia informou que “se e quando houver qualquer fato que justifique um fato relevante ou comunicado”, manterá o mercado informado. Segundo fontes ligadas à companhia, a Sadia estaria negociando a associação com um fundo de private equity. O objetivo seria vender 15 a 20% da companhia por um valor entre R$ 700 e R$ 800 milhões – o suficiente para recuperar as perdas de R$ 760 milhões com operações com derivativos de câmbios.

Analistas do mercado acreditam que em função dessas perdas, a empresa seria um ótimo investimento para os fundos de investimento, injetando capital na empresa para lucrar com a venda mais tarde.

Os rumores que ligaram a Sadia à Nestlé começaram nas mesas de operação, que negaram a operação. No início do mês, o presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Zurita, anunciou que a empresa faria aquisições na área de alimentos até o final do ano. Mas conforme analistas ouvidos pelo jornal “O Estado de São Paulo”, a operação não deve acontecer entre as duas empresas.

Nova ação judicial contra a Sadia
A Sadia informou nesta quinta-feira (27/11) que foi proposta uma nova ação judicial contra a empresa na Vara Federal Regional do Distrito Sul de Nova York, nos Estados Unidos. A ação, com data de quarta-feira (26/11), foi proposta por Donald N. Aston contra a Sadia, Luiz Fernando Furlan, Gilberto Tomazoni, Adriano Lima Ferreira, Welson Teixeira Junior, Walter Fontana Filho e Eduardo Fontana D’Ávila.

Em esclarecimento à CVM, assinado pelo diretor de Investimentos, Welson Teixeira Junior, a empresa diz que não recebeu citação do processo, nem teve acesso aos autos e que já tinha contratado advogados no exterior para auxiliar com relação ao assunto.

Valor Online

Nestlé retira anuncio a pedido do Conar

O Conar pediu alteração de um comercial de Nescau Nutri Júnior. Em reunião ocorrida na última quinta-feira, o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária julgou que a peça desestimularia o “consumo de alimentos não-industrializados”, comparando propriedades nutricionais de legumes e verduras com as do achocolatado.

A Nestlé divulgou comunicado em que afirma ainda não ter sido notificada sobre a decisão. Porém, de forma voluntária, decidiu interromper a veiculação impressa do produto enquanto aguarda a sugestão de alteração das peças.

A empresa alega que a comunicação do produto é totalmente voltada aos pais ou responsáveis.

Adnews

Farinha Lactea da Nestlé proibida nos EUA

A companhia suíça de alimentos Nestlé informou a suspensão da venda nos Estados Unidos do cereal Farinha Láctea Nestlé, fabricado no Brasil, depois de verificar a presença residual de um pesticida atualmente não aprovado para uso em trigo no país.

Em nota divulgada pela empresa ontem à noite, a Nestlé explica que o pesticida utilizado é aprovado para uso no Brasil e os níveis encontrados na Farinha Láctea são inferiores aos padrões brasileiros, mas não é utilizado em produtos de trigo nos Estados Unidos.

A companhia disse que “não recebeu informação de indisposição ou reclamações de consumidores”, mas recomendou aos que adquiriram a Farinha Láctea Nestlé que “não consumam o produto e devolvam às lojas onde foram comprados para total reembolso”. O pesticida é permitido nos Estados Unidos em safras de grãos, excluindo o trigo.

Segundo a Nestlé, “a retirada aplica-se a todos os tamanhos, variedades e códigos de produção do produto. Nenhum outro produto da Nestlé é afetado”. O comunicado da empresa diz ainda que “a Nestlé dos EUA está assessorando a retirada do produto do mercado americano para garantir a contínua qualidade e segurança dos produtos Nestlé”.

Dow Jones.

Nestlé: projeto inédito para o Sul do País

Nes

A Nestlé decidiu, quatro anos atrás, iniciar um projeto que pretendia vender e produzir mercadorias localmente. Grosso modo, consiste em fabricar no Sul aquilo que só o cliente do Sul gosta de comprar, e, no Nordeste, só o que o Nordeste consome. Por exemplo: a unidade de Feira de Santana (BA),  produz um leite em sachês com a marca Ideal, que só é encontrado lá.  O pacotinho tem a metade do conteúdo da lata e o preço é mais em conta. Da mesma forma, o mercado no Sul tem as suas particularidades. São consumidores vorazes de chocolates e sorvete. Para este público, lançamentos específicos desses produtos fariam sentido, diz Ivan Zurita, o homem da Nestlé no Brasil.  A empresa já tem uma análise completa do perfil de consumo local. O próximo passo será lançar os produtos certos para aqueles Estados do Sul. Em três anos, o País estará dividido em quatro áreas de consumo para a Nestlé.

Neste ano, a Nestlé vai finalizar o projeto de expansão da fábrica de lácteos de Palmeira das Missões (RS). Inclusive, a empresa já pensa em ampliar o portfólio de produção dessa unidade, adicionado outras linhas no local. Nessa obra, a segunda e terceira etapas de expansão devem ficar prontas antes do final de 2009, possivelmente já no primeiro semestre.

Em 2007, a Nestlé brasileira cresceu 20,9% (em francos suíços) e o volume vendido foi 12% superior ao de 2006. A receita atingiu R$ 12,4 bilhões. A expansão supera a da China, do México e dos EUA. E só perde para a Rússia. A subsidiária ultrapassou o Reino Unido. A filial brasileira tornou-se a quarta colocada em faturamento e a segunda em quantidade de itens vendidos. Para 2008, é possível que ultrapasse a Alemanha e fique na terceira posição no “top ten” das maiores receitas.

Isto é Dinheiro

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