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BRASIL: existem seis mulheres para cada homem

O mercado matrimonial está mais restrito para elas do que para eles. No país, existiam, em 2011, quase seis mulheres a mais do que homens, considerando todas as faixas etárias. Eram 94,3 homens para cada grupo de 100 mulheres, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, divulgados nesta quarta-feira (28).

O IBGE detalhou esse indicador (chamado de razão de sexo) por regiões metropolitanas na faixa etária de 20 a 39 anos (de maior destaque no caso das uniões) e constatou que os piores lugares para uma mulher encontrar um companheiro são Salva

 

dor e Rio de Janeiro –isso considerando, claro, apenas uma questão estatística.

Em Salvador, “faltavam” quase 15 homens (14,7, exatos) para cada grupo de 100 mulheres de 20 a 39 anos. No Rio, a diferença era de 11,1 a favor das mulheres. Em todas as nove maiores regiões metropolitanas do país, o número de homens era menor do qu

e o de mulheres.

As mulheres de Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte tinham, porém, mais chances de achar um parceiro. Para cada 100 mulheres de Curitiba, existiam 95,8 homens –um deficit de 4,2 homens. Em São Paulo, existiam 6,2 mulheres a mais. Em Belo Horizonte, “faltavam” 5,8 homens para uma centena de mulheres.

Em todo o mundo, nascem mais homens do que mulheres. É característico da espécie humana. Mas em muitas culturas e regiões (como o Brasil) os homens estão mais sujeitos à mortalidade, especialmente por causas violentas.

No grupo de idade de 0 a 19 anos, sobravam 3,8 pessoas do sexo masculino a cada 100 meninas e adolescentes. Já na faixa acima dos 60 anos, o deficit de homens chegava a 20,5.

Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), as mortes por causas externas (acidentes e violência) na faixa etária entre 20 e 29 anos correspondiam em 2009 a 79,9% do total entre homens e 34,3% entre mulheres.

IBGE/FSP

Pesquisa: homens querem filhos, mulheres não

Já não se fazem mais mulheres como antigamente – e nem homens. Hoje, quase dois de cada três homens querem ser pais, enquanto só 43% das mulheres querem ser mães.

São dados de uma pesquisa feita pelo site ParPerfeito, que entrevistou 20 mil solteiros no país. Na mesma pesquisa, 55% das mulheres afirmam que não se relacionariam com homens desempregados.

Esse número cai para 11% entre os homens. Nesse segmento da pesquisa, pelo que se vê, há indícios da mulher de antigamente, acostumada em ver o homem como provedor.

Fotos de modelos sendo revistadas causa polêmica

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que vai trabalhar para melhorar a imagem da cidade no exterior. Paes se referia à campanha publicitária da grife italiana Relish, na qual homens vestidos de PMs revistam duas mulheres de forma abusiva e com uma clara conotação sexual .

As fotos foram tiradas na orla da Zona Sul da cidade. Ele disse que apoiará o secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, caso peça à Embaixada Italiana no Brasil a retirada dos outdoors em diversas cidades daquele país.

Segundo a assessoria da Polícia Militar, a farda usada pelos modelos não é a oficial. “Apesar da semelhança com a farda da Corporação, observamos que o brasão não é o do Estado do Rio de Janeiro”, disse por e-mail o tenente-coronel Rogério Leitão, relações públicas da PM.

No site de relacionamento Facebook, a comunidade criada por internautas italianos “eliminare la pubblicità relish da napoli!!!!” (eliminar a publicidade da Relish em Nápoles), cresce a cada dia. Até às 12h deste sábado, 209 participavam dos fóruns, que debatem também o abuso contra as mulheres. O site Libero-news também destaca a campanha da Relish e a comunidade virtual.
A Relish é uma rede de roupas femininas de linha jovem, com lojas em Nápoles, Bolonha e Milão, e já virou polêmica na Itália.
OGlobo

Saúde: mãos das mulheres têm mais bactérias

As mulheres têm uma maior variedade de bactérias na palma das mãos do que os homens, segundo pesquisadores americanos.

O estudo, publicado na revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences, também descobriu que a mão humana abriga um maior número de bactérias do que se pensava anteriormente.

Usando técnicas avançadas de seqüenciamento de genes, os pesquisadores descobriram que, em média, uma mão tem cerca de 150 tipos diferentes de bactérias.

Os pesquisadores da University of Colorado at Boulder detectaram e identificaram mais de 4,7 mil espécies de bactérias nas 102 mãos envolvidas no estudo. No entanto, apenas cinco espécies eram compartilhadas entre todos os 51 participantes.

Até mesmo as palmas direita e esquerda do mesmo indivíduo compartilhavam uma média de apenas 17% dos mesmos tipos de bactéria. “O grande número de espécies de bactérias detectadas nas
mãos dos participantes foi uma grande surpresa e também a maior diversidade encontrada nas mãos das mulheres”, disse Noah Fierer, líder da pesquisa.

‘Pele acídica’: Fierer disse que a maior variedade de bactérias encontrada nas mãos das mulheres pode ser devido ao fato de que os homens tendem a ter a pele mais acídica, o que representa um ambiente mais duro para as bactérias.

Uma outra explicação estaria nas diferenças em suor, glândulas oleosas ou produção de hormônios ou no fato de que as mulheres e os homens usam cosméticos, como creme para as mãos, de maneiras diferentes. Os pesquisadores também verificaram que lavar as mãos tem um impacto baixo na diversidade de bactérias encontrada nas mãos de um indivíduo. Alguns grupos de bactérias eram mais abundantes depois da lavagem, outros menos.

No entanto, eles afirmam que lavar as mãos com produtosfeitos especificamente para combater bactérias ainda é uma forma eficaz de minimizar o risco de doenças .A grande maioria das bactérias não é danosa, e algumas até mesmo protegem contra a disseminação de doenças. A diversidade de tipos de bactérias encontrada na palma das mãos era três vezes maior do que a encontrada no antebraço e cotovelo e parecia ultrapassar até mesmo o número verificado na boca e no intestino baixo.

Os pesquisadores esperam que o trabalho ajude anestabelecer uma “base de referência saudável” para as bactérias encontradas na mão humana, o que poderia ajudar a identificar quais
espécies estão ligadas a quais doenças.

BBC/Uk

Cirurgia Plástica: alerta para excesso de cirurgias

A beleza física, o emagrecimento e o rejuvenescimento são uma constante preocupação dos a ficcionados pelo corpo e pela saúde, que não pensam duas vezes na hora de recorrer a cirurgia plástica e a lipoaspiração. No Brasil, o mercado de cirurgia plástica movimenta mais de R$ 4 bilhões por ano, colocando o país em terceiro lugar entre os países que mais realizam cirurgias desse tipo, perdendo apenas para EUA e México.

Ainda são os adolescentes os que mais procuram pelas cirurgias para corrigir certos “defeitos”. Nos últimos três anos, cerca de 15% dos pacientes que buscam um especialista têm entre 14 e 18 anos, quase o dobro do registrado em território americano. Em 2006, dos 105 mil jovens submetidos às cirurgias estéticas, 70% eram meninas a procura mamoplastia (diminuição de mamas), liporaspiração, rinoplastia (plástica no nariz), dentre outras. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do Rio de Janeiro (SBCP-RJ), o médico Sergio Levy, a procura é tão grande que muitos cirurgiões recusam-se a operar cerca de 20% dos pacientes, pois julgam que eles têm autocrítica exagerada em relação aos pequenos defeitos e em muitos casos baixa auto-estima, comum nesta idade.

Contudo, essa mania de beleza não se restringe mais somente as mulheres. Ela já atingiu também aos homens. Muitos empresários e executivos estão buscando manter uma boa aparência para crescerem na carreira, já que a competitividade do mercado é cada vez maior. “A cirurgia plástica tem sido a saída encontrada por muitos executivos cansados daquela barriguinha de chope ou daquele indesejável queixo duplo. São operações simples, que duram de uma a três horas, não exigindo um tempo de recuperação que possa atrapalhar o desempenho profissional dos pacientes. Para se ter uma idéia, a busca dos homens por cirurgias estéticas teve um aumento de 20%”, diz Levy.

Esses dados apontam uma indiferença dos pacientes às conseqüências de um procedimento cirúrgico e os danos que o mesmo pode causar a saúde, como paralisia dos músculos, deslocamento de próteses e até necroses. “As pessoas acham que é tudo simples como ir ao salão de beleza”, afirma Levy, que já atendeu caso de necrose na barriga, resultante de uma hidrolipo malfeita.

O alto número de cirurgia plástica no país deve ao aumento da concorrência de cirurgiões altamente treinados, a redução do tempo de internação, a variação dos preços cobrados entre as clínicas e o parcelamento do preço das cirurgias. O que é condenado pela SBCP-RJ. “Atualmente muitos médicos e consultórios que se utilizam de propaganda enganosa, prometendo “milagres”. Há, por exemplo, quem ofereça serviços com valores muito abaixo da tabela e parcelados em até 36 vezes, fazendo da cirurgia plástica um verdadeiro “varejão”, condena Levy.
Bonde

Gruta azul: 30 anos de saliencia

Nome conhecido nacionalmente, o Gruta Azul vai comemorar 30 anos dia 20 com festa para convidados especiais. Há controvérsias sobre a data real da fundação da casa do Distrito Erótico de Porto Alegre, a avenida Farrapos e transversais. O Gruta foi fundado por Jorge Amarante, irmão da famosa Marion, que nos anos 60 era dona do Caverna, na Farrapos, e depois do Dragão Verde, na avenida Júlio de Castilhos.

Para marcar a data, o proprietário da boate trintona programou uma semana inteira de shows especiais, entre 27 de outubro a 1º de novembro. Além de belas gurias vindas de São Paulo para se apresentar, o cara promete trazer a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense.

Segundo o Fernando Albrecht, na sua coluna no Jornal do Comércio, o Gruta ficou tão conhecido quanto a paulistana La Licorne, nos anos 70 e 80.

RS: prostíbulo recebe homenagem de vereadores

A moção em homenagem aos nove anos de atividade da danceteria Garotas da Gogo, aprovada pela Câmara Municipal de Carazinho, deve ser entregue ao estabelecimento pelo autor da proposta, vereador Gilnei Jarré (PSDB), que está de posse do ofício.

A Casa costuma encaminhar documentos a homenageados por meio de motorista e pelo correio. Até ontem, o prostíbulo ainda não havia recebido as felicitações.
Localizada a cinco quilômetros do centro de Carazinho, a casa vermelha que abriga as 20 mulheres que trabalham na danceteria se tornou centro das atenções no município. Nos corredores da Câmara, as reações vão do constrangimento ao apoio ao autor da moção. O presidente do Legislativo, Luiz Leite (PDT), passou o dia atendendo telefonemas de todo o Brasil, a maioria com manifestações contrárias ao gesto de Jarré.

Utilizadas para homenagear pessoas que prestam serviços relevantes à comunidade, as moções são comuns na Câmara de Carazinho. Jarré, que até abril era o titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, não compareceu ontem ao Legislativo e não quis dar entrevista.

Outros vereadores que votaram a favor da moção passaram o dia em reunião, avaliando os prejuízos da atitude, e não atenderam a imprensa. Contrário à proposta, o secretário da Mesa, Cláudio Santos (PSDB), criticou o vereador que propôs a moção:

— Há um mês o colega se pronunciou contra a abertura dos mercados no domingo porque provocaria desestruturação da família.

A confusão em torno da aprovação do documento não mudou a rotina da danceteria, que passou o dia recebendo clientes da região. Figura popular na cidade, a proprietária da danceteria preferiu não se manifestar sobre o caso.

Uma das dançarinas, que usa o pseudônimo de Daniele, saiu em defesa do vereador:

— Foi legal da parte do vereador Jarré. Vereadores freqüentam a casa, mas só ele deu a cara a tapa. Temos um trabalho como outro qualquer, e é uma pena que a homenagem tenha se voltado contra o vereador.

ZH

Shopping com vagas para mulheres e mais largos

Centros comerciais com estacionamento reservado a mulheres grávidas ou cidadãos com deficiência não são novidade. Mas o shopping 8.ª Avenida, inaugurado, há um mês, em S. João da Madeira, em Portugal decidiu acrescentar lugares exclusivos para as mulheres. Os espaços são mais largos do que os “normais” e até mais generosos do que alguns dos espaços reservados para deficientes, mulheres grávidas ou idosos. Muitos portugueses consideram a medida discriminatória.

Estes espaços, pintados de cor de rosa, e que se encontram a poucos metros de outros estacionamentos reservados a grávidas e a mulheres com crianças e a cidadãos com deficiência, são os que causam estranheza quase imediata à generalidade da clientela, até às próprias mulheres.

Jornal de Notícias/Portugal

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