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MOTOS: produção no Brasil caiu 20,9% em 2012

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A produção brasileira de motocicletas caiu 20,9% em 2012, quando foram fabricadas 1,69 milhão de unidades, e a indústria espera uma recuperação neste ano, segundo informou nesta quinta-feira a patronal do setor.

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares () indicou também que a produção de motocicletas em dezembro foi de 66.200 unidades, 34,9% menor que no último mês de 2011.

O presidente de Abraciclo, Marcos Fermanian, considerou que a indústria superará a crise e estabilizará as vendas com um “modesto crescimento” de 3,7% segundo as projeções da entidade.

A queda na produção de motocicletas foi sentida também nas vendas, que em 2012 diminuíram 15,62% frente aos números de 2011, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores do Brasil (Fenabrave). EFE

Harley-Davidson reverte prejuízo e vendas sobem

A Harley-Davidson divulgou nesta terça-feira, 24, que teve alta de 12% nas vendas do quarto trimestre, em um resultado melhor que o esperado pelo mercado. A fabricante de motos registrou um lucro líquido de US$ 105,7 milhões, ou US$ 0,46 por ação, ante prejuízo líquido de US$ 46,8 milhões, ou US$ 0,20 por ação, um ano antes.

A receita de motocicletas e produtos relacionados, o que exclui o braço financeiro do grupo, cresceu para US$ 1,03 bilhão, acima dos US$ 917,1 milhões de um ano antes e da estimativa de analistas, de US$ 1,01 bilhão.

A debilitada economia dos EUA prejudicou a demanda pelas motos da montadora, que respondeu reestruturando a base de fabricação e lançando motos menos caras para usuários mais jovens.

As ações da Harley subiram cerca de 17% em 2011, bem acima dos 3% do Standard & Poor’s 500.

BMW tropicaliza nova motocicleta

A BMW Motorrad inicia, em março, a produção do modelo F800R em Manaus. A moto com 798 cilindradas será o carro-chefe da montadora alemã para emparelhar no mercado com a japonesa Kawasaki.

As 798 cilindradas da F800R lhe dão aceleração de 0 a 100 km em 3,9 segundos

Assim, a BMW vai disputar a liderança do mercado naked – segmento que agrupa modelos premium com desenho intermediário entre motos de passeio e esportivas. A Kawasaki é produtora da Z750.

A divisão movimenta apenas 10 mil unidades por ano no Brasil, mas ocupar esse mercado significa prestígio junto ao público de alto poder aquisitivo.

Rolf Ep, diretor da BMW Motorrad, relata que a produção em Manaus vai promover uma desaceleração forte no valor da F800R. “A redução de preço vai ser em torno de 25%. Essa moto vale hoje R$ 51,9 mil e estamos trabalhando para ficar perto dos R$ 38 mil”, antecipa o diretor.

O modelo, que hoje é importado, terá 100 unidades emplacadas em 2010. A meta inicial da BMW é concluir 2011 com 800 F800R vendidas. “A F800R vai conquistar clientes de outras marcas, principalmente das japonesas”, confia Ep.

A F800R consolida a estratégia da BMW Motorrad de instalar há um ano em Manaus (AM) a sua primeira linha de montagem de motocicletas fora da Alemanha. Passo estratégico para a companhia crescer no mercado brasileiro de motos premium, acima de 450 cilindradas (cc), cujas vendas no país já haviam atingido a marca das 40 mil unidades em 2008.

A decisão de se instalar no país veio acompanhada por um plano de negócios disposto a tornar as motos da BMW mais conhecidas do brasileiro – consumidor que até então associava a marca aos carros de luxo que a partir da Segunda Guerra transformaram a antiga fabricante de turbinas de avião da Baviera, no sudeste da Alemanha, em uma das principais indústrias automotivas do mundo.

Para viabilizar seu investimento, a Motorrad firmou uma parceria com a Dafra para instalar um núcleo CKD (linha de montagem com peças vindas da matriz) na fábrica da brasileira em Manaus. O núcleo ficou responsável por montar o modelo de entrada da BMW no país, a G650GS.

O processo industrial no Amazonas reduziu o preço da moto de R$ 45 mil para R$ 29,8 mil – fator essencial para ganhar clientes em um mercado emergente, no qual motos de lazer são a menor fatia do segmento duas rodas. A G650GS estacionou nas lojas em janeiro.

“Começamos com uma produção diária de cinco motos, mas a procura foi grande e logo passamos a 14 unidades por dia. Hoje, produzimos de 180 a 200 motos por mês”, comemora Rolf Ep.

Metas superadas

O presidente da BMW Brasil, Jörg Henning Dornbusch, confirma que a procura superou a meta inicial da montadora de vender 3 mil unidades neste ano. Comercialização puxada por uma expansão geográfica para além do eixo Rio-São Paulo como uma aposta no futuro. “Estamos plantando para colher daqui há uns quatro ou cinco anos”, confia.

Mas os primeiros frutos já começaram a ser colhidos neste ano. A Motorrad encerra 2010 com 3,5 mil motos vendidas e 9% do mercado de altas cilindradas. O percentual é o dobro do alcançado no ano passado.

O desempenho é 118% superior ao de 2009, quando a marca vendeu 1.608 motos. A G650GS respondeu até novembro por 1.174 unidades comercializadas em pontos 20 pontos de vendas, oito a mais que no ano passado.

O resultado ajudou a alçar o Brasil a sétima posição entre os mercados mais importantes da divisão duas rodas da BMW, apesar do mercado premium prever fechar o ano com 36 mil motos – volume 10% menor que o pico atingido em 2008.

Brasil Econômico

Hermès: luxo sobre duas rodas

hermes

Novo brinquedo da Hermès tem lista de espera menor que a bolsa Birkin.
Alguém se habilita?

A Hermès expande cada vez mais sua marca para produtos que vão além do vestuário. Desta vez a grife francesa imprime novamente seu conceito, agora em motos numa parceria com a Yamaha.

A VMAX Concept Bike é cheia de detalhes em couro de búfalo, que além de ser à prova d’água acompanha o acabamento de alumínio do escape da moto. E para quem quiser andar com estilo, um capacete Hèrmes que segue o mesmo padrão de cores (preto e chocolate) está disponível.

Essa máquina pode ser sua por 62 mil dólares e o prazo de entrega é de até quatro meses – que é bem menos que uma lista de espera por um Birkin.

Do Blog Finíssimo

SP aprova seguro para moto em estacionamento

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, em primeira votação, o Projeto de Lei número 19, de 2009, que prevê a cobertura de seguro contra roubos de motos e bicicletas em estacionamentos com mais de 50 vagas.

O projeto, de autoria do vereador Chico Macena (PT), ainda passará por uma segunda votação antes de seguir para sanção ou veto do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

De acordo com o vereador, a atual legislação obriga a cobertura apenas de veículos de passeio. O projeto garante que os proprietários de motos e bicicletas roubados nos estacionamentos sejam indenizados pelo valor de mercado do bem. Caso sancionada, o descumprimento da lei implicará multa diária de R$ 1.000.

Motos proibidas de trafegar entre carros

A primeira grande reforma do Código Brasileiro de Trânsito proíbe que motociclistas trafeguem entre os carros quando estes estiverem em movimento e criminaliza a recusa ao teste do bafômetro.

As mudanças estão em projeto de lei que começou a ser votado ontem na Comissão de Viação e Transportes da Câmara.

Para os poucos deputados contrários à restrição para as motocicletas, a medida é inaplicável:
“As motos não poderão mais ultrapassar os carros. Fico imaginando isso em São Paulo: uma moto atrás da outra”, disse Marcelo Almeida (PMDB-PR). O texto também eleva a multa por dirigir falando ao celular. (págs. 1, Cl, C3 e C4)

Principais mudanças

Celular
Falar ao telefone enquanto dirige passa a ser infração gravíssima, punida com 7 pontos na Carteira de Habilitação

Motos
Ficam proibidas de transitar nos corredores entre veículos

Bebida
Quem fugir do bafômetro poderá ser punido como se estivesse comprovadamente bêbado

Multas
Os valores sobem. Nos casos de excesso de velocidade, a multa pode chegar a R$ 957,65

Moto: Ducati Hypermotard versão 796

A italiana Ducati resolveu apresentar semana passada as primeiras fotos da Hypermotard 796, uma motard urbana (modelo trail, calçada com rodas menores e pneus esportivos) que será uma das principais atrações da marca no Salão de Milão (ITA), que acontece entre 10 e 15 de novembro. Com este lançamento, a família de design ousado e agressivo conta com três opções: 1100, 1100 S e agora a 796, que deve chegar as concessionárias da Ducati no final de outubro, com preço sugerido a partir de 7.990 Euros.

Seguindo o mesmo design das versões de 1100 cc, a Hypermotard 796 tem um motor de menor capacidade, porém totalmente novo chamado de “Desmodue”. De comportamento suave, extremamente elástico e econômico, mas sem renunciar à tradicional arquitetura de dois cilindros em “L” da Ducati. O propulsor da 796 gera 81 cv de potência máxima e 7.7 kgm de torque.

Um dos grandes apelos da nova Hypermotard 796 é a baixa altura do assento em relação ao solo: 825 mm, 20 mm a menos que na sua irmã maior de 1100 cc. Além disso, a nova Hypermotard 796 pesa apenas 167 kg. O responsável pelo peso reduzido é a adoção de um motor mais leve e um chassi redesenhado, sem perder suas características – quadro em treliça.

A 796 traz no trem dianteiro suspensão invertida (upside-down) e sistema de freios da grife Brembo com dois grandes discos, “mordidos” por pinças de dois pistões. Na traseira, disco simples e suspensão monoamortecida.

A nova Ducati Hypermotard 796 vem com acabamento no melhor estilo “urban-dark”, ou seja, várias partes pintadas em preto fosco: tanque, bico e moldura do farol. Para completar rodas de liga leve, quadro e suporte das pedaleiras também em preto. Outra opção será a 796 com tanque branco fosco, contrastando com as demais peças na cor preta.

O modelo também estará disponível na tradicional cor vermelha.  Detalhe: os piscas foram embutidos nos protetores de mão e o duplo escape está posicionado sob a rabeta e abaixo da lanterna, que utiliza LEDs. As vendas começam no final de outubro no continente europeu, porém a marca aceita reservas antecipadas.

Serviço: Peso a seco da moto é de 167 kg e seu banco é 20 mm mais baixo que o da 1100, com 825 m. Em terras italianas, o preço sugerido da Hypermotard 796 é de 8 990 euros — equivalente a R$ 23 800. No Brasil, o Grupo Izzo, representante oficial da marca, ainda não revelou planos de importar o novo modelo.

Brasileiro prefere carro cinza e moto preta

Levantamento feito pela consultoria Jato, especializada em mercado automotivo, concluiu que o prata é a cor preferida dos donos de carro brasileiros. Analisando todos os emplacamentos de 2008, 36% dos carros de passeio foram de cor prata, seguidos do preto, com 28%, e do cinza, com 14%.

Apesar do sucesso nos carros, o prata acaba sendo derrotado pelo preto quando se leva em conta todos os tipos de veículos. Isso porque entre as motos a distância é grande: 44% das emplacadas ano passado são pretas, 22% vermelhas e 15% cinzas.

Entre os caminhões, a campeã de preferência é a cor branca (71,18%), enquanto no segmento de comerciais leves, a opção maior é pelo prata (32,36%).

Lauro Jardim e AutoNews

Honda faz recall de 31 mil motos

A Honda convocou nesta terça-feira os proprietários das motocicletas modelo CG 125 Fan KS, ano 2009, para verificar nas concessionárias a necessidade de substituição do conjunto de partida de sua motocicleta. No início do mês, outro recall da CG Fan foi feito por problemas no tubo de combustível.

Estão convocados os proprietário de motos com chassis de 9C2JC41109R000036 até 9C2JC41109R031035.

Segundo a Honda, algumas unidades podem apresentar travamento da roda traseira, inclusive de forma intermitente, o que, em alguns casos, pode resultar em perda de controle e queda. Caso a motocicleta necessite, o reparo será gratuito.

A empresa solicita agendamento prévio com a concessionária pelos endereços e telefones que podem ser obtidos pelo número 0800-77-05-125 ou no site www.honda.com.br.

Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas), 189.166 motocicletas foram comercializadas no primeiro bimestre deste ano, sendo que a Honda respondeu por 146.158 unidades, o que representa 77,26% do mercado. Só o modelo CG Fan vendeu 48.249.

Governo baixa IPI para as motos

O pacote fiscal a ser anunciado pelo governo também baixou as alíquotas do IPI sobre as motocicletas.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda a postergação da redução do IPI para veículos por mais três meses, mas desta vez a medida também irá beneficiar as motocicletas.

A medida faz parte de um pacote com o objetivo de estimular a economia. O que ainda não está certo é se o governo irá atrelar a exigência de manutenção do emprego à redução do imposto, nas montaoras de moto.

os preços das motocicletas com até 150 cilindradas (cc), que respondem por 85% das vendas do segmento, terão queda de 3%, segundo cálculo das fabricantes. A queda será possível com a redução a zero da alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que é de 3%. A medida terá validade até 30 de junho.

Segundo o diretor da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), Moacyr Paes, em janeiro e fevereiro as vendas de motos caíram 43% em relação ao mesmo período de 2008, para 189,1 mil unidades. As fábricas empregam 18 mil trabalhadores, a maioria na Zona Franca de Manaus (AM) e aceitaram acordo de manutenção de empregos durante a vigência da medida.

Construção civil

Grandes redes de lojas de material de construção prometem repassar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos consumidores, assim que a medida entrar em vigor na quinta-feira (dia 2 de abril). Na média, os preços de 30 itens terão queda entre 5% e 8,5%, calcula a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). “Em 48 horas, teremos uma série de empresas anunciando os novos preços com a redução do imposto. Em uma semana, isso será uma realidade em quase todo o setor”, afirma o presidente da associação, Claudio Conz.

Para recuperar parte do prejuízo, algumas das principais redes de varejo devem iniciar uma briga pelo consumidor e não pretendem esperar o estoque acabar para repassar a redução do IPI. “Vamos cortar os preços antes mesmo de recebermos produto novo da indústria”, diz o diretor de Mercadorias e Marketing da Telhanorte, Marcelo Roffe. Segundo ele, todos os produtos com redução de preços serão identificados nos pontos de venda.

O governo também está estudando outras medidas, entre elas a redução do PIS/Cofins sobre os juros com o objetivo de baixar os “spreads” (a diferença entre o custo de captação do dinheiro e as taxas cobradas pelos bancos).

Também deu aumento do IPI sobre os cigarros para compensar a perda de arrecadação.

Mercado Aberto

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