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Revista Veja: “o grande imitador” a resposta

O inteligente Post, a seguir, tá no Blog da Vanessa Lampert:

A revista Veja extrapolou os limites do ridículo. Em que ano eles acham que estão? A matéria “O grande imitador” começa assim:

“Como se sabe, a forma mais sincera de elogio é a imitação. Uma pesquisa fotográfica mostra que, por esse prisma, Lula é um elogio itinerante ao ditador Fidel Castro, sucessor do ditador Fulgencio Batista em Cuba”

Então segue uma galeria de fotos de Lula e Fidel em poses absolutamente comuns, para dizer que um é imitação do outro. Nassif fez um post sobre o ridículo da comparação, clique aqui para ler.

Leia trechos da  Veja:

“O diretor de Laura, Anatomia de um Crime e O Cardeal prezava igualmente outra maneira de classificar os atores talentosos: há os que lapidam suas qualidades inatas por meio da imitação de outros melhores do que eles e os que escorregam pela vida e pela carreira impulsionados apenas pelos dons trazidos do berço. Lula e Fidel figuram também na primeira categoria de atores da tabela Preminger.

A imitação dos mestres é um método conhecido e aprovado para abrir um atalho na caminhada evolutiva em qualquer carreira. Cícero e Quintiliano, mestres romanos da oratória clássica, discordavam sobre muitos aspectos da retórica, mas estavam de acordo no aconselhamento a seus discípulos sobre a importância de começar pela imitação, deixando para desenvolver estilo próprio mais tarde, depois de firmada sua reputação. Deveria copiar-se principalmente o actio, ou seja, a entonação, o gestual, as expressões faciais, a linguagem corporal. Eles, muito mais do que as palavras, são, na visão dos mestres, os verdadeiros elementos da persuasão.


“Estas páginas foram ilustradas com gestos de Lula claramente copiados de Fidel Castro. “

É uma matéria maldosa e grotesca, que demonstra claramente o desprezo que Veja tem pela inteligência de seus leitores.   Sugere que simplesmente por colocar lado a lado fotos em situações semelhantes, Lula é  espelho de Fidel (“Clique aqui para ver as fotos” ).

Então, seguindo a lógica de Veja, também fiz umas montagens de fotos lado-a-lado e aí vão fotos que comprovam que:

José Serra, o grande imitador, um elogio itinerante:

O ditador Fidel Castro

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Hugo Chávez

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Adolf Hitler (com sono)

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Juan e Evita Perón:

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Stalin e  Collor:

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O Homem Pálido, do Labirinto do Fauno:

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*UPDATE* Serra, o grande imitador, não se cansa.

Segundo a lógica de Veja, sua personalidade seria uma colagem de todas essas figuras a quem ele constantemente presta infinitas homenagens. Como declarou Veja, “há os que lapidam suas qualidades inatas por meio da imitação de outros melhores do que eles “. A lista de “melhores do que ele” não para de crescer.

Serra também é um um elogio itinerante a:

Kim Jong il (com muito sono)

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Saddam Hussein

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Yasser Arafat

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Fernando Henrique Cardoso (vulgo FHC)

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FHC e Darth Vader

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Diabo e Dalai Lama (segundo a lógica de Veja, esses dois são praticamente a mesma pessoa)

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Mickey

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Pateta

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É realmente esse o julgamento que a Veja faz da inteligência dos seus leitores?

PS: Depois, quando falamos de imprensa manipuladora e baixa, que não se importa verdadeiramente com notícia e informação, tem gente que critica.  Não é toda a imprensa que é maldosa, ruim, tendenciosa e manipuladora, mas alguns expoentes, sendo Veja o mais execrável deles. Veja e Serra se merecem.

PS2: Além do Nassif, o Brizola Neto também escreveu a respeito. Clique aqui para ler.

PS3: Cá entre nós: já pensou se fosse a Dilma que tivesse uma foto dessas, de arma em punho?

Jornal britânico sugere voto em Serra, ‘candidato de direita’

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‘Brazilhões de dólares são despejados’, diz o título do texto (imagem: reprodução)

Após inúmeros elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Brasil, em diversos cadernos especiais que, vale notar, não deixaram de também fazer críticas, o jornal britânico “Financial Times” resolveu fazer uma abordagem mais dura em um texto que analisa o aumento do imposto brasileiro sobre o capital externo.

Por meio da “Lex Column”, o diário sugeriu voto em José Serra (PSDB), citado como “o candidato de direita”. A coluna, não assinada, é uma das mais antigas do jornal e é uma espécie de editorial sobre mercados. É escrita por uma equipe própria, que não é a mesma que redige os editoriais principais, mas representa a opinião do periódico naquela seção específica.

“Ainda que a subida [de Serra nas pesquisas] tenha mais a ver com políticas de aborto do que com orçamento, a melhora da intenção de voto em Serra tem sido cumprimentada por meio de menores taxas de juros futuros para papéis brasileiros”, afirma o jornal.

O texto defende a tese de que a melhor maneira de o Brasil evitar a alta do real seria implementando uma política de austeridade fiscal. Em seguida, diz que “o candidato de direita” “tem feito pressão” para que isso aconteça. A coluna termina com a sugestão implícita de voto em Serra. “Que escolha o Brasil tem? […] Se os brasileiros acham que estão prontos para viver sob um governo mais austero, podem votar a favor disso.”

O raciocínio é o seguinte: é muito difícil, para um país com uma taxa de juros de 10,5% ao ano, não atrair capital especulativo em um mundo que está “com fome de rentabilidade”. O Brasil, então, precisaria reduzir seu juro básico. Para isso, deveria reduzir sua necessidade de captar dinheiro no exterior, o que só poderia ser feito se as contas públicas melhorassem, na avaliação do jornal.

‘Brasil flerta com o perigo’

Também o norte-americano “The Wall Street Journal” criticou a decisão tomada pelo governo brasileiro de elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre capital estrangeiros de 4% para 6%.

A coluna “Heard on the Street” desta quarta-feira, 20, diz no título: “O Brasil flerta com o perigo”.

“Esse comportamento ‘coquete’ [do Brasil] é compreensível para quem é atraente, mas o risco de ficar magoado está aumentando”, afirma a coluna do “Journal”, com a ironia que lhe é peculiar. O texto diz que, por enquanto, as medidas tiveram pouco efeito, mas a tendência é que surjam outras. “O Brasil está jogando duro”, diz.

O perigo, na avaliação do “Journal”, é de que uma hora falte capital para cobrir o déficit do Brasil com o exterior. O retorno dos títulos públicos brasileiros em reais caiu de 9,1% para 6,9%. “Agora, acrescente-se o risco cambial. Uma queda de 10% do real em dois anos cortaria o retorno [yeld maturity] para 2,7%”. Esse tipo de situação, somado à decisão da China de elevar sua taxa de juros, pode levar investidores a retirarem do Brasil suas aplicações – sendo que o País ainda depende desse capital.

Sílvio Guedes Crespo/Radar Economico/Estadão

Mulher de Serra teria feito aborto

O jornal Folha de S.Paulo publica neste sábado (16) reportagem intitulada “Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex aluna.” O texto assinado pela colunista Monica Bergamo ocupa a metade inferior da página 10. A ex-aluna é Sheila Canevacci Ribeiro, 37 anos, que teve Monica Serra como professora de dança na Universidade de Campinas (Unicamp).

A reportagem descreve frases que Sheila postou em seu Facebook um dia após o debate na TV Bandeirantes. Na segunda-feira (11) Sheila dizia em seu perfil no Facebook que escrevia para “deixar minha indignação pelo posicionamento escorregadio de José Serra” em relação ao tema aborto. Sheila escreveu, relata a Folha, que Serra não respeitava “tantas mulheres começando pela sua própria mulher.

Sim, Mônica Serra já fez um aborto”, relatou a ex-aluna em texto republicado por sites e blogs ao longo da semana e que agora teve sua veracidade de autoria confirmada pelo jornal.

A colunista Monica Bergamo relata ter conversado não apenas com Sheila, mas também com outra das ex-alunas de Mônica Serra que ouviram o relato da então professora sobre o aborto. À Folha, está dito na reportagem, “a bailarina diz que confirma ‘cem por cento’ tudo que escreveu” em seu Faceboook.

Vale lembrar que a mulher de José Serra — candidato à Presidência pelo PSDB —, Sylvia Monica Allende Serra ( foto abaixo) causou polêmica ao falar que a adversária do marido, Dilma Rousseff (PT), iria “matar criancinhas”, pois seria favorável à descriminalização do aborto. Na segunda-feira, o nome de Monica Serra voltou ao olho do furacão.

A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro, 38 anos — aluna de Monica nos tempos em que ela dava aulas para o curso de Dança na Unicamp, em Campinas (SP) —, divulgou relato na Internet afirmando que a esposa de Serra, que é chilena, confidenciou a alunas ter feito um aborto quando o marido estava exilado.

Foto: Divulgação
Monica Serra | Foto: Divulgação

Intitulado “Respeitemos a dor de Monica Serra”, o relato foi publicado na página de Sheila no site de relacionamentos Facebook segunda-feira. Ela descreveu com detalhes o momento em que Monica Serra fez a confidência.

“Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Mônica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Mônica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável”, relatou no Facebook.

A decisão de publicar o relato na Internet, ela diz, foi tomada depois que assistiu ao debate de domingo passado entre Serra e Dilma, na Band. Sheila não se conformou ao ver o silêncio de Serra quando questionado sobre a afirmação da esposa de que Dilma iria “matar criancinhas”.

“Ele não falou ‘sim, ela falou e eu concordo; ou então ‘sim, ela falou e eu não concordo’; ‘ou não, ela não falou’. Ele não falou nada, e eu fiquei com aquela inquietação. A falta de resposta do Serra é que me fez ter uma reflexão” afirmou Sheila. Sem filiação a partidos, ela declarou que não estava informada sobre as discussões da política nos últimos dias e afirmou ter votado em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno. No segundo, a coreógrafa defende o voto em Dilma.

Na sexta, em Santa Catarina, onde vive hoje, Sheila afirmou a que o testemunho a deixou bastante abalada. “Essa experiência me chocou. Lembro que a gente olhava para a cara dela e eu pensava ‘coitada, coitada dessa mulher’. E me lembro que, quando ela contava essas coisas, falava ‘agora, os tempos são outros’”, recordou.

Uma ex-colega de Sheila, que não permitiu a divulgação de sua identidade, também falou com O DIA e confirmou o episódio. Ela afirma que a confissão de Monica Serra foi feita durante aula de Psicologia do Movimento, no primeiro semestre de 1992: “O assunto surgiu quando ela falava sobre como as transformações pelas quais o corpo passa influenciam em seu movimento”.

Sem resposta

Procurada na tarde de quinta-feira, a assessoria de imprensa da campanha de José Serra afirmou que somente Monica Serra poderia se pronunciar sobre o assunto. A reportagem de O DIA, então, entrou em contato com a assessoria de imprensa de Monica Serra.

Quando questionada sobre o testemunho de Sheila Canevacci, a assessoria de imprensa de Monica afirmou que “não iria comentar o assunto”. Na noite de sexta, a reportagem de O DIA voltou a procurar a assessoria de Monica, mas não obteve resposta.

‘Elas não inventariam esse fato’

Ana Paula Camolese, que hoje mora na Inglaterra, também estudou Dança na Unicamp. Ela não ouviu o relato de Monica Serra, mas acredita na história contada pela ex-colega.

“O ambiente da faculdade era propício para dividir esse tipo de experiência. Mas posso dizer que essas alunas, principalmente Sheila, não inventariam esse fato tão serio só para ter 15 minutos de fama. Não é o estilo dela, que sempre foi muito séria”.

Com reportagem de Christina Nascimento e João Noé

Serra tem apoio do Estadão em editorial

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Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

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Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder.

É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir.

O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa – iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique – de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana.

Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso.

E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?”

Este é o mal a evitar.

Editorial de O Estado de São Paulo

Revista desmascara filha de Serra

A revista Carta Capital, em sua edição que chegou às bancas no dia de hoje, em irrespondível matéria do jornalista Leandro Fortes, demonstra que a Decidir.com – empresa de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à presidência da República – após conseguir de forma irregular junto ao Banco do Brasil (por lobby do papai), o poderoso e vasto banco de dados de mais de 60 milhões de cidadãos brasileiros através de acordo operacional com aquela instituição oficial, durante o governo de FHC, disponibilizou-os em seu site. Informações de cadastro do Banco Central do Brasil, também estavam para a filha de Serra e sua empresa venderem a seus eventuais clientes. O presidente do BC à época era o tucano Armínio Fraga.

O jornal Folha de S. Paulo (quem diria!), em inícios de 2001, denunciou o fato, sem citar o nome da proprietária da empresa e ainda hoje, quando a filha de Serra é transformada em “vítima” continua omitindo o fato e o tenha escondido em seu banco de dados na internet.

A matéria de capa da Carta Capital (www.cartacapital.com.br), ainda não disponibilizada totalmente em seu site, é arrasadora. Mostra a falsidade, o farisaísmo e a hipocrisia de José Serra e do seu partido, bem como levanta a ponta dos misteriosos negócios de Verônica Serra, cujo sigilo fiscal embora tenha sido “quebrado”, estranhamente não foi divulgado, ao contrário de 60 milhões de brasileiros, entre eles 18 deputados federais, o então presidente Fernando Henrique Cardoso, o compositor Chico Buarque de Hollanda, que tiveram seus sigilos acessados e suas vidas fiscais devassadas graças à empresa que Verônica mantinha registrada em um paraíso fiscal do Caribe.

Processo foi aberto e engavetado no Ministério da Justiça e na Polícia Federal. O ministro da justiça era José Gregóri. Hoje ele é o tesoureiro da campanha de José Serra. O diretor do DPF era o delegado Agílio Monteiro Filho, filiado ao PSDB… Não deu em absolutamente nada, sendo engavetado.

Saldo do escândalo onde Verônica Serra quebrou o sigilo de 60 milhões de brasileiros: NADA!

Abaixo, a matéria da revista Carta Capital que chegou hoje às bancas e as cinco páginas da impressionante reportagem:

Clique aqui e veja o documento que comprova a sociedade entre Verônica Serra e Verônica Dantas
Blog: Seja Dita a Verdade

Livro: curiosidades pessoais dos politicos

Fernando Henrique Cardoso adora comprar ternos de US$ 400 nas liquidações da Saks Fifth Avenue, loja de departamentos em Nova York, tem um contrato com a Fernando Henrique Cardoso de US$ 70 mil por ano (descontando impostos, cerca de US$ 5 mil por mês), seu instituto começou com US$ 7 milhões em caixa doados por empresários, seu agente para palestras é o mesmo de Bill Clinton (em média, US$ 40 mil por palestras, mas já recebeu US$ 60 mil para falar por menos de vinte minutos em Praga), gosta de malas de viagem de cor berrante e não guarda canhoto de cartão de crédito.

José Serra nunca se sentiu tão bem quanto num palco, como ator, foi o “galã das meninas” e cantava músicas de Nat King Cole no ouvido delas.

A maior tristeza da vida de Dilma Rousseff é de não ser pintora. Por outro lado, José Dirceu fica “louco sem um hidratante” e Marina Silva só escreve com lapiseira e em letra de forma.

Os perfis projetam um foco humano e, por que não, muitas vezes até banal sobre personagens públicos a quem pouco conhecemos na intimidade. Também trazem um levantamento de sua história política e pessoal.

Intimidade política

É quando descobrimos que Serra era um galã bem-sucedido que cantava Nat King Cole aos ouvidos das mulheres, ou como Dilma desmanchou o namoro. O processo de alfabetização de Marina Silva, aos 16 anos, no Acre, antes de se tornar empregada doméstica, com direito a entrevista da patroa.

São detalhes de entrevistas concedidas à revista Piauí, reunidas agora no livro Vultos da República, uma preciosidade que chega às livrarias, comprovando o importância de João Moreira Salles no jornalismo brasileiro.

Escritos por quatro dos melhores jornalistas brasileiros da atualidade — Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, João Moreira Salles e Luiz Maklouf Carvalho —, os perfis reunidos neste livro certamente ajudam a iluminar as alternativas eleitorais de 2010. Mais do que isso: por sua alta qualidade, são textos sem data de validade, capazes de sobreviver à circunstância e continuar sendo, muito além de outubro próximo, uma leitura fascinante.

Pesquisa: Dilma salta 8 pontos na frente de Serra

Dilma Rousseff disparou na liderança da corrida presidencial, segundo a mais recente pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta. Tanto no primeiro quanto no segundo turno, Dilma abriu 8 pontos de vantagem em relação a Serra, como mostra o levantamento. A margem de erro é de 1,8 pontos. Esta é a primeira pesquisa divulgada após a oficialização das candidaturas à Presidência.

No primeiro turno, na pesquisa estimulada, Dilma aparece com 41% das intenções de voto, seguida por Serra com 33% e Marina Silva (PV) com 8%. Os demais candidatos somaram 1%. Os votos brancos e nulos chegaram a 4%, e 13% dos entrevistados se declararam indecisos. Na pesquisa espontânea, a petista tem 28%, Serra 21% e Marina 4%.

Já na simulação do segundo turno, Dilma também aparece com 8% de vantagem. Segundo o Vox Populi, Dilma venceria Serra em um possível segundo turno por 46% a 38%.

A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de julho, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10. Foram feitas 3.000 entrevistas em 219 cidades de todas as regiões do país.

Band/ Tatiane Conceição

Voto: pesquisa dá empate entre Dilma e Serra

Começa a circular nesta semana a edição de agosto da revista Voto. A publicação apresenta levantamento do Instituto Vox Populi, que apurou a intenção de voto para presidente da República, governador e senador. Os números apontam empate técnico entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) para a presidência. Para o governo do Estado, diferentes simulações mostram o ministro da Justiça, Tarso Genro, na liderança da preferência do eleitor gaúcho. A pesquisa ouviu mil eleitores em todo o Estado.

Em suas páginas vermelhas, Voto traz entrevista com o ex-senador e ex-ministro da Justiça Paulo Brossard. Já no Especial, publica bate-papo com o ex-craque da seleção brasileira Paulo Roberto Falcão. A outra novidade é que, a partir desta edição, Voto inicia uma série de matérias sobre as 12 cidades-sedes que se remodelarão para a Copa do Mundo de 2014. Porto Alegre é a primeira a ter seus projetos revelados.

Com cinco anos de mercado, a Revista Voto é a única publicação do Sul do país voltada exclusivamente à política e negócios. Desde abril, passou a circular nacionalmente em seis das principais capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

Presidente – Induzida

Se os candidatos fossem estes, em quem você votaria para Presidente do Brasil?

Dilma Rousseff (PT) – 26%
José Serra (PSDB) – 25%
Ciro Gomes (PSB) – 16%
Heloisa Helena (PSOL) – 10%
Nenhum/Branco/Nulo – 11%
Não sabe/Não respondeu – 12%

Governador do Estado – Induzida

Se os candidatos fossem estes, em quem você votaria para governador do Rio Grande do Sul

Tarso Genro (PT) – 42%
José Fogaça (PMDB) – 30%
Yeda Crusius (PSDB) – 8%
Ninguém/Branco/Nulo – 10%
Não sabe/Não respondeu – 10%

IBOPE: Serra lidera, Dilma cresce, Lula sobe

A pesquisa CNI/Ibope que será divulgada hoje tem boas notícias para o governo, para Dilma Rousseff e para José Serra.

Primeiro, Lula. A avaliação do governo Lula voltou a subir, confirmando o que já constataram o Datafolha e o Sensus nas últimas semanas. O governo Lula é considerado “bom” ou “ótimo” para cerca de 59% dos brasileiros – em abril, o mesmo Ibope aferiu que 48% dos brasileiros pensavam dessa forma. Isso significa que Lula voltou ao patamar de avaliação positiva de dezembro.

A aprovação a Lula também melhorou. Está em torno dos 70%. Em abril, este índice ficara em 65%. Em resumo, o modo como Lula lidou com a crise econômica, segundo a percepção dos brasileiros, foi o elemento-chave para a melhora nos índices. Os brasileiros acreditam que o governo e o Brasil enfrentaram a crise – e a derrotaram.

O Ibope também quis saber o que o brasileiro pensa da sucessão de Lula. José Serra continua liderando a corrida, com mais do que o dobro dos votos de Dilma Rousseff, que, no entanto, está subindo. Aos números: Serra aparecerá com 38%  e Dilma com 18%. Depois, surgem Ciro Gomes, com 13%, e Heloísa Helena, com 8% das preferências.

Quando o Ibope apresenta ao eleitor a opção Aécio Neves, Dilma passa a liderar a corrida. O Nordeste é a região em que Dilma aparece com mais apoio.

Assim, como a pesquisa da Sensus, o Ibope constatou que a rejeição de Dilma é mais alta que a de Serra: 33% dizem que não votariam em Dilma; contra 25% que afirmam o mesmo em relação a José Serra. E, para piorar, Dilma tem uma rejeição maior com um nível de conhecimento menor – ou seja, menos entrevistados declaram saber quem é Dilma em comparação com Serra.

A pesquisa foi realizada na semana passada com 2 002 eleitores em 140 municípios de todo os país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Lauro jardim

Pesquisa: Dilma cresce Serra estaciona

Dilma Rousseff subiu e alcançou 22% do eleitorado, segundo uma pesquisa nacional que o Vox Populi fechou no fim de semana. A pesquisa foi encomendada pelo PT. Em todas as últimas sondagens até agora Dilma aparecia com alguma coisa entre 10% e 13% das intenções de voto.

José Serra, de acordo com a pesquisa Vox, mantém-se na liderança e no seu patamar habitual: na faixa de 40% das preferências dos brasileiros.

Se Dilma cresceu e Serra permaneceu onde sempre esteve, de que quem a ministra tomou votos? A pesquisa da Vox constata que Dilma Rousseff avançou sobre o eleitorado de Ciro Gomes e de Heloisa Helena – em todo o país, mas de modo mais visível no Nordeste.

Desde segunda-feira, a cúpula petista tem conhecimento da pesquisa. A ideia era detalhá-la somente para um núcleo mais fechado. Os planos iniciais, contudo, foram alterados com a internação de Dilma na segunda-feira à noite, por causa de complicações pós-quimioterapia. Como forma de acalmar os aliados, começou a propagação dos números.

José Dirceu ainda na noite de segunda-feira no Rio de Janeiro, deu detalhes da pesquisa para alguns petistas cariocas. Ontem, Gilberto Carvalho fez o mesmo em Brasília com diversos petistas.

A pesquisa cai como uma luva num momento em que Lula quer acalmar petistas e aliados a respeito das chances reais de Dilma chegar à presidência.

Lauro Jardim

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