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Onde Sarney é santo


“Maranhenses desconfiam da ida do homem à Lua”, anunciava, no dia 20 passado, uma manchete no site da TV Mirante. A afiliada da Rede Globo pertence ao grupo de comunicações da família do senador José Sarney (PMDB).

O conglomerado inclui as principais retransmissoras de TV do estado, quase duas dezenas de estações de rádio e o jornal diário de maior circulação, O Estado do Maranhão.

Nas últimas semanas, todo esse aparato de comunicação – com uma forcinha de afiliadas locais do SBT ligadas ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão – dedica-se a esconder dos maranhenses os rolos de José Sarney com nepotismo, conta no exterior, desvio de dinheiro público e tráfico de influência. É mais fácil acreditar que o homem nunca pisou na Lua.

O Estado do Maranhão vai às bancas com uma versão peculiar da realidade. Nela, Sarney é uma espécie de santo martirizado pela “mídia paulista”, pela oposição no Congresso, pelo Ministério Público e pelas pessoas que vazaram as gravações telefônicas, feitas pela Polícia Federal, entre o senador e seus parentes.

O jornal diz que tudo não passa de manipulação política e pede rigor na investigação de quem passou os grampos à imprensa. Quando não dá para ser ainda mais servil, O Estado simplesmente muda de assunto. Sempre que possível, as manchetes exaltam as manifestações de apoio a Sarney, para passar a impressão de que toda a população maranhense é unânime na crença de que o político é vítima de uma campanha para tirá-lo da presidência do Senado e, assim, atingir o governo Lula. VEJA tentou entrevistar o diretor do jornal, Ribamar Corrêa. Mas ele se negou a falar.

No Maranhão, 90% dos meios de comunicação do estado estão nas mãos de grupos políticos. Infelizmente, não se trata de exceção. Fora dos grandes centros econômicos do Sul e do Sudeste, praticamente inexiste uma imprensa regional independente e isenta. Estima-se que quase três centenas de governadores, prefeitos e parlamentares sejam donos de veículos de comunicação no Brasil.

E o que é pior: a Constituição não permite que deputados federais e senadores sejam sócios de empresas concessionárias de serviço público. Ou seja, eles são proibidos de ter rádios e TVs, sob o risco de perderem o mandato. A regra é ignorada sem solenidade. Quando muito, os políticos colocam as empresas no nome de parentes e laranjas ou assinam um termo “licenciando-se” da gestão de seus negócios de comunicação. Como se isso evitasse que o conteúdo do noticiário obedecesse a seus interesses. Dos oitenta deputados federais e senadores com outorgas de rádio e TV, dois terços são das regiões Norte e Nordeste.

No Maranhão, as empresas dos Sarney e de Edison Lobão não são as únicas controladas por políticos. O grupo detentor das afiliadas da Rede Record e de algumas emissoras de rádio tem entre seus sócios o deputado federal Roberto Rocha (PSDB), inimigo dos Sarney. Na disputa pelo posto de o segundo maior jornal em São Luís estão O Imparcial, dos Diários Associados, um grupo nacional sem ligação direta com políticos locais, e o Jornal Pequeno, alinhado com qualquer liderança que se oponha aos Sarney.

Em ambos, noticiam-se os escândalos recentes. Incapaz, portanto, de controlar todas as informações que chegam aos seus súditos, Sarney contratou uma equipe de quinze jornalistas recém-formados para inundar a internet – principalmente sites e blogs do Maranhão – com comentários positivos a seu respeito.

Em outra tentativa de contrapor-se ao inevitável, na última sexta-feira, em seu artigo semanal na Folha de S.Paulo, o senador reclamou da falta de uma “lei de responsabilidade da mídia” e se diz vítima de “tortura moral”. É mesmo como acreditar que o homem não foi à Lua.

Diogo Schelp

Sarney demite o diretor-geral do Senado

O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP) acaba de demitir o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralf Campos Siqueira.

A atitude, que Sarney considera há uma semana, atende o pedido de senadores de oposição, que na última semana entregaram um documento com muma lista de sugestões para a Casa sair da cise, que incluíam a demissão de Gazineo e a adoção de uma reforma administrativa. Sarney logo tomou providências para a reforma, mas não havia se pronunciado sobre o futuro dos diretores.

O Senado indicou o servidor Haroldo Tajra para ocupar interinamente a diretoria geral e, para a diretoria de Recursos Humanos, foi indicada Doris Marize. Tajra foi chefe de gabinete do senador Efraim Moraes (DEM-PB), enquanto Dóris Marize já ocupou o mesmo cargo no gabinete da então senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

Ambos os servidores vão ocupar o cargo provisoriamente até que o plenário da Casa decida sobre os substitutos dos diretores afastados.

Mordomo de Roseana Sarney é pago pelo Senado

O Congresso abriga mais um exemplo ilustrativo do uso de dinheiro público para bancar despesas privadas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O mordomo da casa de sua filha, Roseana Sarney, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, é um servidor pago pelo Senado.

Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como “Secreta”, é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.

“Secreta” é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma.

A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: “Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem.”

Roseana renunciou ao cargo de senadora em abril, para assumir o governo do Maranhão no lugar de Jackson Lago (PDT), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda que estivesse no exercício do mandato, não poderia ter um servidor como empregado doméstico.

Sarney enfrenta há duas semanas denúncias de contratação de parentes, muitos incluídos na folha de pagamento do Senado por meio de “atos secretos” que permitiam fazer nomeações sem que elas fossem publicadas nos boletins oficiais.

“Secreta” é tão ligado a Roseana que chegou a ter filiação partidária. Assinou a ficha do PFL quando a governadora ainda integrava os quadros do partido. Hoje, ela está no PMDB, mesma sigla do pai.

Nos anos 90, ele esteve lotado no departamento de segurança e transportes do Senado. Antigos colegas dizem que sua função, ao menos oficialmente, era a de motorista, embora não se lembrem dele dirigindo os carros do Senado.

O servidor tem um longo histórico de serviços prestados à família – trabalhou até no Palácio da Alvorada quando Sarney era presidente (1985-1990).

A lotação mais recente data de fevereiro de 2003. Logo após tomar posse como senadora, em 2003, Roseana Sarney puxou Machado para seu gabinete. O ato foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em 21 de fevereiro. Ocupante do cargo de técnico legislativo, ganhou função comissionada.

Como Roseana deixou o Senado em abril deste ano, muitos dos nomeados para assessorá-la foram mantidos oficialmente como assessores do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a cadeira da peemedebista.

Rosa Costa e Rodrigo Rangel

Senado: neto de Sarney passou vaga para mãe

A mãe do estudante João Fernando Michels Gonçalves Sarney teria assumido o cargo do filho depois que ele foi demitido do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe o nepotismo no poder público.

O rapaz de 22 anos é neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e filho do empresário Fernando Sarney e da ex-candidata a Miss Brasília Rosângela Terezinha Michels Gonçalves. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Ontem, a publicação do impresso informava que o neto do presidente recebia R$ 7,6 mil para trabalhar como secretário parlamentar na Casa mesmo sem ter concluído curso superior. Em outubro de 2008, ele teve de ser exonerado, mas, vinte dias depois, sua mãe teria sido contratada para o mesmo cargo, com o mesmo salário no gabinete do petebista, aliado político do senador Sarney.

“Eu devia favores ao Fernando (Sarney, o filho do presidente do Senado). Ele me ajudou na campanha. Eu era brigado com o Sarney e ele me ajudou na minha eleição”, explicou Cafeteira. “Eu sabia que a nomeação do filho podia criar até um problema de família porque o João Fernando não é neto que transita na casa de Sarney”,” nem a mulher hoje do Fernando sabia deste filho” continou.

Questionado se a contratação seria uma maneira de conceder pensão ao jovem à custa do Senado, Cafeteira se irritou. “Eu contrato quem eu quero e não sabia que tinha que pedir autorização de vocês da imprensa.”

Neto de Sarney estava nas nomeações secretas

Depois da revelação feita no mês passado por um estudo da Fundação Getúlio Vargas de que o Senado tinha mais 600 funções comissionadas e cargos com gratificação, descobre-se agora outra caixa-preta na Casa. Atos administrativos secretos foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários.

Levantamento feito por técnicos do Senado nos últimos 45 dias, a pedido da Primeira-Secretaria, detectou cerca de 300 decisões que não foram publicadas, muitas adotadas há mais de 10 anos. Essas medidas entraram em vigor, gerando gastos desnecessários e suspeitas da existência de funcionários fantasmas.

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Veja no Estadão: Entenda o escândalo dos cargos e benesses do Senado

Na relação, aparecem as nomeações da ex-mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) na Advocacia-Geral e da ex-presidente da Câmara Municipal de Murici, cidade cujo prefeito é filho do hoje líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

Também secreto é o ato que exonerou um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), então lotado no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Neto de Sarney ganhou cargo

Ele tem 22 anos e ainda não completou a faculdade. Mas graças a um ato secreto do Senado por 18 meses ocupou um de seus cargos mais cobiçados, recebendo R$ 7,6 mil mensais. João Fernando Michels Gonçalves Sarney é neto do senador José Sarney.

É o próprio João Fernando quem revela as credenciais que lhe garantiram o bom emprego. Procurado ontem pelo Estado, respondeu sem rodeios à pergunta sobre sua relação com o presidente do Senado. “Sou neto do senador Sarney, meu pai é o Fernando”, disse. Ele se referia a Fernando José Macieira Sarney, filho mais velho do senador e encarregado de tocar os negócios da família. A mãe de João, Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, candidata a Miss Brasília em 1980, é ex-namorada de Fernando.

O rapaz foi nomeado assessor do Senado em 1º de fevereiro de 2007. Quem assinou a nomeação foi o atual diretor-geral da casa, Alexandre Gazineo, na época adjunto do então todo-poderoso Agaciel Maia. João deveria trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira, do PTB do Maranhão, terra dos Sarney.

A exoneração, pelo modo secreto, ocorreu para não dar visibilidade à existência de um parente não-concursado de Sarney nos quadros da instituição no momento em que o Senado se via obrigado a cumprir a súmula antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na pesquisa dos técnicos do Senado, surgem ainda medidas impopulares, como a que estende assistência vitalícia odontológica e psicológica a marido ou mulher de ex-parlamentares. Os boletins secretos revelam também que mais um filho e um irmão do ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) trabalharam no Senado, além dos outros sete parentes já conhecidos.

Esses dois, João Carlos Zoghbi Júnior e Luis Fernando Zoghbi, eram lotados na Diretoria-Geral, então comandada por Agaciel Maia – exonerado em março após a acusação de ocultar a propriedade da casa onde mora em Brasília. Para abrir espaço para essas contratações, um dos atos secretos, de 24 de dezembro de 2004, cria 25 cargos na Diretoria-Geral.

Ex-presidente da Câmara Municipal de Murici (AL), Marlene Galdino foi lotada na Diretoria-Geral até o ano passado com um salário de R$ 5 mil. Renan Calheiros Filho é o prefeito da cidade. O Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney, foi usado, por exemplo, para abrigar, entre agosto de 2007 e outubro de 2008, Luiz Cantuária Barreto (PTB), ex-presidente da Assembleia do Amapá, com salário de R$ 7,1 mil.

BOLETIM

O Senado publica diariamente um boletim acessado pelos servidores com as nomeações e mudanças administrativas internas. Ao assumir a Primeira-Secretaria em fevereiro, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) foi avisado de que muitas decisões não saíram da gaveta de Agaciel – por tratarem de medidas questionáveis, a maioria para agradar ao grupo do ex-diretor e também do alto comando político. Entre eles, estão Sarney, Renan e demais ex-presidentes, como Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto em 2007.

Enquanto as decisões públicas saem num mesmo documento diariamente, a maioria das sigilosas tem tratamento único, sem se misturar com outras medidas. A existência desse tipo de procedimento surpreendeu até os auditores da FGV, responsáveis por uma reforma administrativa no Senado. “O próprio regulamento dispõe que muitas das competências não descritas deveriam ou poderiam ser especificadas por atos da comissão diretora e do diretor-geral. No entanto, a equipe de consultores da FGV não teve acesso a esses atos, e alguns deles nem sequer foram publicados”, dizem os auditores.

A descoberta desses boletins obrigou o primeiro-secretário a oficializar uma comissão para cuidar do assunto. Em 28 de maio, Heráclito nomeou três servidores para cuidar oficialmente do tema e entregar uma conclusão até sexta-feira.

“Não tenho compromisso com o erro”, afirma o senador. “Qualquer irregularidade que chegue ao meu conhecimento, eu tomo providência. Não existirão mais atos secretos no Senado. A não ser aqueles de caráter estritamente pessoal.”

Sarney afirmou ontem ao Estado desconhecer a existência desses atos secretos. Ele disse apoiar a divulgação desse tipo de documento. “É claro que eu apoio. A Constituição manda que todos os atos públicos sejam divulgados.” Ele ressaltou ainda que, como parlamentar, cuida mais da parte política do que da administrativa.

Procurado, por meio de sua assessoria, Renan não se pronunciou. Eliseu Padilha confirmou que a ex-mulher, Maria Eliane, trabalhou no Senado de março de 2006 a dezembro de 2008. Disse que foi requisitada para dar pareceres jurídicos. “Deveriam ter publicado isso (não em ato secreto). Essa pergunta deve ser feita ao Senado.”

OS ATOS SECRETOS

Nomeação e exoneração de Maria Eliane Padilha, mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Advocacia-Geral

Criação de 25 cargos de confiança de R$ 2,2 mil na Diretoria-Geral

Nomeação de João Carlos Zoghbi Júnior, filho do ex-diretor de Recursos Humanos, para trabalhar na Diretoria-Geral. O irmão do diretor, Luis Fernando, também foi nomeado por ato secreto para o mesmo órgão

Nomeação e exoneração de Marlene Galdino, ex-presidente da Câmara Municipal de Murici na Diretoria-Geral. O município alagoano tem como prefeito um filho do senador Renan Calheiros (PMDB)

Nomeação e exoneração de Luiz Cantuária, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Estado que José Sarney representa), para trabalhar no Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney

Aumento de gratificação para os chefes de gabinetes de secretarias para igualar aos de gabinetes de senador

Autorização para servidores parcelarem em até 99 parcelas os créditos consignados

Assistência médica e odontológica para cônjuge de ex-senador

Nomeação de aliados do senador Efraim Morais na Paraíba para trabalhar no Interlegis

Sarney se desculpa por ter recebido auxílio

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pediu desculpas nesta quinta-feira aos jornalistas por ter dito que não recebia auxílio-moradia.

“Peço desculpas pela informação errada que dei” disse Sarney, referindo-se a matéria publicada do jornal “Folha de S.Paulo”, segundo a qual, além dele, que tem casa própria em Brasília, três outros senadores – João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Goellner (DEM-MT) – que moram em apartamento funcional também recebem auxílio no valor de R$ 3,8 mil.

Na reunião realizada na manhã desta sexta-feira, os integrantes da Mesa Diretora do Senado decidiram que os colegas que receberam irregularmente o auxílio devolverão, em parcelas, a partir do mês que vem, o dinheiro recebido a mais. De acordo com o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), o pagamento ocorreu “por falha administrativa da Casa”.

Roseana Sarney com aneurisma cerebral

– Pai, a única parte do meu corpo que ainda não tinha sido operada agora vai ser – queixou-se a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) em conversa recente com o senador José Sarney (PMDB-AP). O senador olhou para a filha comovido. Depois se recompôs e tratou de animá-la.

Roseana tem um aneurisma cerebral descoberto durante check-up feito na semana passada em São Paulo. Aneurisma é a dilatação anormal de uma artéria. Se ela se rompe a pessoa pode morrer.

Roseana é campeã de cirurgias. A próxima será a vigésima. Está marcada para ser feita no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, referência em medicina de excelência.

Ela foi operada pela primeira vez em 1973, aos 19 anos. Removeu o apêndice e um cisto no ovário.

Em 1977 e 1979, tentando engravidar, passou por mais duas cirurgias de ovário.

Este ano, ao cair de um patinete onde brincava com um dos netos, quebrou o pulso da mão direita. Foi operada para instalar pinos no pulso. E depois operada novamente para a retirada dos pinos.

Por causa da nova cirurgia, Roseana se licenciará do mandato.

Leia em “Eu não me entrego” entrevista concedida por Roseana à VEJA em setembro de 2005. Ela conta a história de suas operações. E de como sempre deu a volta por cima.

Noblat

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