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REVISTA: brasileiro faz capa da Time com Barack Obama

Obama Um novo trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz é a próxima capa da revista americana Time. Ele usou recortes de edições passadas para compor o rosto do presidente Barack Obama, na semana em que ele toma posse de seu segundo mandato. O quadro original irá enfeitar a Casa Branca.

Vik Muniz, é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York que faz experimentos com novas mídias e materiais.

Foi aluno da Fundação Armando   Álvares Penteado (FAAP), onde frequentou aulas do curso de Publicidade e Propaganda.Suas obras são feitas normalmente de coisas que nem imaginávamos , como lixo . Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa deLeonardo da Vinci: uma feita com geléia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo.1]

Em seu quadro de Sigmund Freud, usou calda de chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.

Morre Ivan Lessa um dos fundadores do Pasquim

O escritor e cronista Ivan Lessa, colunista da BBC Brasil, morreu na tarde da sexta-feira em Londres, aos 77 anos.

Ivan era colaborador da BBC desde janeiro de 1978, quando deixou o Brasil para se radicar na capital britânica.

 Um dos fundadores do jornal Pasquim, Ivan publicou três livros – Garotos da Fuzarca (1986), Ivan Vê o Mundo – Crônicas de Londres (1999) e O Luar e a Rainha (2005).

Filho do escritor Orígenes Lessa e bisneto do gramático Julio Cézar Ribeiro Vaugham, Ivan Pinheiro Themudo Lessa nasceu em 9 de maio de 1935 em São Paulo. No jornal “O Pasquim”m, do qual foi também editor, Ivan assinava as seções Gip-Gip-Nheco-Nheco, Fotonovelas e “Os Diários de Londres”, escritos em “parceria” com seu heterônimo Edélsio Tavares.

Ao lado do cartunista Jaguar, Lessa criou o ratinho Sig, de Sigmund Freud, baseado na anedota que dizia que se “Deus criou o Sexo, Freud criara a sacanagem”. O personagem se tornou símbolo de “O Pasquim”.

Ele também trabalhou na TV Globo e foi colaborador de diversas publicações brasileiras, entre elas as revistas SenhorVeja e Playboy, e os jornais Folha de S.PauloO Estado de S.Paulo e o Jornal do Brasil.

Nos últimos anos, Ivan vinha publicando três colunas semanais no site da BBC Brasil – a última delas publicada na manhã de sexta-feira.

CliqueLeia aqui a última coluna de Ivan Lessa para a BBC Brasil

BBC/UK

Imprensa: ONU irá conceder bolsa a jornalistas

Com o objetivo de familiarizar os profissionais da mídia com o trabalho das Nações Unidas, a ONU lançou o Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012. Realizado desde 1981, o programa irá selecionar 12 candidatos de 24 países em desenvolvimento.

No Brasil, o Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas irá selecionar quatro candidatos brasileiros para concorrer a uma vaga no programa de bolsas.

Os selecionados irão ficar 4 semanas na sede da ONU, onde terão a oportunidade de produzir conteúdo em nome da organização. Na quinta e última semana de atividades, os candidatos irão para Genebra, na Suíça, cobrir a 67ª Sessão da Assembleia Geral da ONU. A viagem será realizada entre 4 setembro e 5 de outubro.

Podem participar profissionais experientes que trabalham em veículos de comunicação, seja impresso, rádio, TV ou internet, com idade entre 22 e 35 anos. Além disso, é preciso ser fluente em inglês, pois todas as atividades serão ministradas no idioma, e ter interesse na área de jornalismo internacional.

 

A ONU será responsável por todas as despesas com passagens aéreas, além de uma ajuda de custo diária.

 

Interessados devem enviar os formulários e os documentos necessários até 31 de maio para Giancarlo Summa, responsável pelo programa no Brasil, pelo e-mail unic.brazil@unic.org.

 

Para mais informações, acesse http://www.un.org/en/media/fellowship/.

Alberto Dines: 80 anos do nosso mestre

Eugênio Bucci *

“Dizer que jornal é trabalho de equipe é dizer muito pouco. Jornal bem-sucedido é trabalho de uma orquestra de personalidades e ideias diferentes ou mesmo antagônicas, porém complementares, harmonizadas e equilibradas por normas ou metas comuns”
Alberto Dines, em ‘O Papel do Jornal’

Na profissão de jornalista, em que os princípios pessoais parecem não resistir aos dez primeiros anos de carreira, o nome de Alberto Dines reluz como um patrimônio inspirador. No dia 19 de fevereiro, domingo passado, ele completou 80 anos de idade. Também neste ano de 2012 ele comemora seis décadas de profissão: uma trajetória brilhante, acidentada, por certo, e modelar. Olhando para ele, hoje, a gente compreende o que significa ser jornalista – e gosta do que compreende.

Como todos nós, Dines cometeu erros. Ele mesmo reconhece. Durante o almoço, volta os olhos para cima, a cabeça indo de um lado para outro, num balanço leve, e conta dos tropeços, das vezes em que deu vazão à aresta mais cruel das palavras com o propósito de ferir, mais do que de informar. Acontece. Deixemos isso de lado. No legado que de fato importa, sua biografia é fonte de ensinamento: uma lição de trabalho intenso e extenso, com produção incessante, diária, e uma obra que vai da crítica cinematográfica a livros de pesquisa histórica, passando pela reportagem cotidiana, pela crítica de imprensa e pelos artigos de opinião. Dines é a prova de que a experiência não concorre necessariamente para diluir os princípios e de que o caráter não esmorece. No caso do jornalista, o caráter alimenta-se da independência intelectual e material, assim como se alicerça no cultivo da liberdade e do espírito crítico – portanto, ganha vigor com o passar do tempo.

Assim como os escritores realmente grandes são aqueles que ensinam a seus pares a arte da narrativa, o jornalista maior tem a capacidade de despertar vocações nos mais jovens. Dines também desperta vocações. Embora seja difícil afirmar que esta ou aquela vocação tenha nascido por influência deste ou daquele profissional, há pelo menos uma, nem que seja uma só, que deve ser creditada a ele. A coluna Jornal dos jornais, que Dines assinou na Folha de S.Paulo entre 1975 e 1977, motivou um adolescente, então estudante numa cidade da região da Alta Mogiana, no interior paulista, a firmar a decisão de trabalhar na imprensa e, pelo menos até o instante em que assinou este artigo – este aqui, que você lê agora -, aquele adolescente dos anos 70 não se tinha arrependido da escolha que fez.

Na velha coluna de Alberto Dines, que ajudou a firmar a crítica de mídia no Brasil, o adolescente da Alta Mogiana começou a se dar conta de que escrever na imprensa também era uma forma de pensar sobre a imprensa, e ele começou a achar aquele negócio interessante.

As mais belas reportagens renovam o lugar do discurso jornalístico dentro da cultura. É verdade que podemos dizer algo parecido sobre quase tudo, sobre a poesia, a arquitetura, o cinema e também sobre a medicina e até mesmo a engenharia: o engenho humano, onde quer que ele se manifeste, na arte ou na ciência, na técnica, na política ou na religião, tende a redefinir a si mesmo – o que, no fim das contas, é uma constatação um tanto óbvia, quase banal. Não teria por que ser diferente com o jornalismo – e, no entanto, é diferente. Sutilmente, mas é.

Na nossa profissão, que navega nas franjas do que é notícia, daquilo que é verdade hoje, mas não era verdade até ontem, os imperativos da velocidade, da aceleração e da mudança pesam muito mais. Mais que outras atividades, o jornalismo depende de saber se redefinir a cada dia. Ao registrar a História no calor da hora, a sangue-frio, o jornalista é agente da História, um catalisador do fato histórico em alta velocidade, o que faz dele um profissional das ideologias, mesmo quando guarda em si a convicção ideológica de que nada tem de ideológico. Se ele não desenvolve consciência sobre o que faz, corre o risco nada desprezível de estar a serviço de ideologias que não vê enquanto empina o nariz imaginando desconstruir as que vê. Se não acumula reflexão, dificilmente fará algo de útil ou de valioso.

Comparemos o jornalista com o cirurgião. Este, o cirurgião, pode muito bem se revelar um gênio do bisturi sem nunca ter dedicado um segundo sequer ao exame intelectual das relações entre seus atos e o sentido geral da civilização, ou sobre o emaranhado de sentidos que tece a fronteira instável entre saúde e doença. Para o jornalista, o mesmo grau de alienação constituiria falta grave. Se obstinadamente técnico, perde de vista o que há de controverso na cena humana, da qual lhe cabe fazer a crônica.

A imprensa ocupa-se mais das incertezas que das certezas. Sem método, sem critérios e sem pensamento (epistemológico) ela se perderia. A sua dupla condição – ter de fazer e ter de refletir – não é dúplice nem ambígua, mas íntegra. Aí se inscreve o significado mais fecundo da longa trajetória de Alberto Dines. Como professor universitário – que não tem diploma de nenhuma faculdade -, ele ajudou a lançar no Brasil, quando começou a dar aulas na PUC-Rio, ainda nos anos 60, as bases da disciplina Jornalismo Comparado. Como jornalista, no comando do Jornal do Brasil, ou na direção de revistas da Editora Abril em Portugal, ou ainda como fundador do Observatório da Imprensa, um marco pioneiro do jornalismo online no Brasil, criado há 15 anos, ensinou a credibilidade da imprensa laica, apartidária e plural.

Onde o mundo é uma gritaria, uma babel caótica, o grande editor identifica a orquestra passível de afinação. Também por isso a imprensa encarna com tanta intensidade o sonho democrático. Movido por esse sonho, o jornalista faz, pensa e depura o caráter. Não pode haver profissão melhor.

* Eugênio Bucci é jornalista e professor da ECA/USP e ESPM. Coluna originalmente publicada no jornal O Estado de S. Paulo.

Britânico de 20 anos fala 11 idiomas e quer mais

Este britânico, Alex Rawlings, de 20 anos de idade, fala 11 línguas e pretende aprender outros idiomas. “Quanto mais se aprende, mais fácil fica”, diz ele, que passa atualmente uma temporada de oito meses na cidade russa de Yaroslva para se aperfeiçoar no idioma russo, que estuda como parte de seu curso na Universidade de Oxford, onde também estuda o alemão. Alex fala inglês, francês, grego, alemão, russo, espanhol, italiano, catalão, holandês, hebreu e africâner. “Fiz muitos amigos por causa dos meus idiomas. Quero aprender outras línguas”, diz.

Numa entrevista concedida à BBC, Alex Rawlings explica, em Inglês, que à medida que vai aprendendo novas Línguas o processo de aprendizagem “fica mais simples”. Há especialistas que defendem, por outro lado, que a idade é relevante: quanto mais jovem, mais facilmente se consegue aprender Línguas de outros países. Alex começou este processo muito jovem, confirmando essa tese.

Segundo a BBC, o jovem Alex Rawlings é o ‘multilingue’ mais completo do Reino Unido, com estas 11 Línguas que adicionou ao seu Inglês.

Outro hiperpoliglota chama-se inglês Ray Gillon, de 54 anos, que consegue falar e compreender 18 línguas diferentes, entre as quais o Português. É um autodidata que aprende por prazer e sente prazer em conhecer a etimologia, a origem das palavras.

Ser capaz de se expressar em diversos locais do mundo tem outra grande vantagem: Alex Rawlings e Ray Gillon reforçam a sua capacidade de se expressar na Língua-mãe. Pelo contrário, os monoglotas enfrentam mais dificuldade em falarem na única Língua que sabem falar.

Estima-se que em todo o mundo sejam faladas 7000 Línguas. Segundo a UNESCO Mandarim, Inglês, Espanhol, Hindi, Árabe, Bengali, Russo, Português, Japonês, Alemão e Francês são as mais faladas do mundo. Alex Rawlings e Ray Gillon têm muito para aprender, mas sobretudo muito para ensinar.

BBC

Clic abaixo e veja ele falando os 11 idiomas…

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RBS e ESPM-Sul fazem parceria

 

A  RBS assinou nesta quinta-feira, 17, parceria com a ESPM-Sul, tornando-se empresa madrinha da instituição e de seus cinco cursos de graduação.

O  acordo servirá para integrar o meio acadêmico com o mercado de trabalho. Por meio do projeto, a RBS possibilitará a troca de experiência entre os estudantes com os profissionais nas áreas de administração, marketing e comunicação. O acordo comemora os 25 anos da ESPM na Região Sul e 60 anos no Brasil.

A parceria vai possibilitar aos acadêmicos vivenciar, em diversas plataformas, o dia a dia da profissão, além de acesso a diferentes espaços e aprendizagem, contribuindo com sua formação como também a realização de pesquisa dando aos alunos acesso a atividades reais da empresa, além de poder participar de seus processos seletivos.

Profissionais especializados da RBS também poderão emprestar seu conhecimento através de palestras e briefings na ESPM.

Band/RS perde Felipe Vieira

Nesta segunda-feira, 10, Felipe Vieira fez sua última participação no programa Band News Porto Alegre Primeira Edição, que apresentava  com Diego Casagrande.

O jornalista deixa o Grupo Bandeirante após 11 anos de atuação. Na parte da tarde, não apresentou o Ciranda da Cidade, que vai ao ar às 15h na Band AM, nem o telejornal Band Cidade, às 18h45, que comandava ao lado de Lúcia Mattos, na TV Bandeirantes.

Sobre seu desligamento, o jornalista informou a Coletiva.net que pediu para sair porque quer partir para novos desafios. “Não há nenhuma proposta de trabalho em jogo, apenas quero estar livre para procurar emprego”, disse.  Conforme nota divulgada pela Bandeirantes, a saída de Felipe estava sendo negociada desde o final do ano passado.

Com a saída de Felipe, o jornalista Sérgio Stock passa a dividir com Lúcia Mattos a bancada do telejornal Band Cidade. Na próxima semana serão anunciados os nomes de novos apresentadores para as rádios Band AM e BandNews FM.
Felipe Vieira iniciou sua carreira aos 13 anos como repórter de esportes amadores na Rádio Sobral, de Butiá. Formado pela PUC em Jornalismo, atuou durante 10 anos na RBS, onde trabalhou nas Rádios Gaúcha e Itapema FM, RBS TV e TVCom. Desde 1999 atuava na Bandeirantes como âncora nas Rádios Bandnews FM e Band AM 640 e apresentava o Band Cidade. Atualmente também mantém o site de notícias www.felipevieira.com.br.

ColetivaNet

Curso de Eco-Jornalismo: Desafios do Meio Ambiente

O Núcleo dos Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS) realiza dias 20 e 21 de agosto o curso Os Desafios do Meio Ambiente.

A atividade integra a programação especial alusiva aos 20 anos de atuação ambiental do NEJ-RS. O curso traz a Porto Alegre o jornalista Hernán Sorhuet, colunista do jornal uruguaio El País, que cobre meio ambiente há vários anos. Também são convidados os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rualdo Menegat (Doutor em Ciências) e Fernando Antunes (Mestre em Comunicação Social).

Embora tenha foco na preocupação com o trabalho jornalístico e as questões ambientais, as palestras abrangem todas as áreas e pessoas que se interessam por meio ambiente. A oficina do sábado (dia 21) é destinada especialmente aos jornalistas.

O investimento é de R$50 para estudantes, R$80 para assistir somente às palestras e R$100 para jornalistas que optarem realizar o curso completo. O evento tem apoio da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS, onde acontece a programação, e é patrocinado pela Petrobras.

O curso será realizado nos dias 20 (das 19 às 21 horas) e 21 (das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas), no Auditório e laboratórios de informática da Fabico/UFRGS (Rua Ramiro Barcelos, 2705). As inscrições podem ser feitas por e-mail. Mais informações no site.

EcoAgência

As capas que mais venderam


Edições mais vendidas de cada revista nos Estados Unidos e Europa em 2009

Y las menos vendidas de las mismas cabeceras

Via The Huffington Post. Sempre os famosos mortos vendem mais  que os vivos.

Globo terá escola técnica de mídia eletrônica

As Organizações Globo assinaram um convênio com o Governo de São Paulo para a implantação de uma escola técnica (Etec) voltada para a mídia eletrônica. O convênio foi assinado nesta sexta-feira (19/03), por Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo, e José Serra (PSDB), governador do estado.

A escola deverá ser construída pela TV Globo, em parceria com o Centro Paula Souza, do governo paulista, e a Fundação Roberto Marinho. A Etec vai funcionar na região do Brooklin, perto dos estúdios da Globo, e deve ficar pronta em 2011. A emissora, que doou o terreno e será responsável pela construção, ainda não divulgou o valor do investimento.

Serão oferecidas 240 vagas para cursos de Multimídia, com duração de três semestres, e Produção de Áudio e Vídeo, com duração de quatro semestres. O Centro Paula Souza ficará responsável pelo processo seletivo, contratação de professores e infra-estrutura.

“É uma Etec pioneira. São cursos inovadores de dois anos, que terão uma demanda muito grande. Cada aluno deve custar R$ 3,5 mil por ano, uma produtividade altíssima. Ter boa mão de obra qualificada, força de trabalho preparada, é bom pra quem trabalha e para quem emprega”, afirmou o Governador José Serra.

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