Arquivos de tags: jornal

“Folha” e “Veja ” os mais lidos por deputados

..

Levantamento realizado pela FSB mostra que os deputados federais ainda têm nos jornais sua principal fonte de informação (65%).

A mídia impressa é seguida pela Internet (17%), telejornais (13%), rádios (2%), revistas (1%) e por outros meios (2%). O estudo foi feito pelo Instituto FSB, com 235 parlamentares de 18 dos 19 partidos com representação na Câmara.

O jornal Folha de S.Paulo é o veículo impresso mais lido pelos deputados de Brasília (DF). É o que aponta um levantamento realizado pela agência de comunicação FSB entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

Segundo aponta o Portal Imprensa, foram ouvidos 235 deputados, (46% da bancada na Câmara). A “Folha” recebeu a preferência de 77% dos entrevistados, seguida pelo O Globo, com 38% e O Estado de S.Paulo, com 29%.

No segmento de revistas, a Veja lidera com folga. Tem a preferência de 73% dos deputados. Entre as emissoras de TV, o “Jornal Nacional”, da Globo, está à frente, com 57%.

Já quanto aos veículos O jornal Folha de S.Paulo é o  impresso mais lido pelos deputados de Brasília (DF). É o que aponta um levantamento realizado pela agência de comunicação FSB entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

Também foi avaliado o quesito credibilidade. O jornal Valor Econômico aparece no topo com nota de 7,5 em escala de 0 a 10. Folha de S.Paulo e Gazeta Mercantil (com circulação suspensa) empatam em segundo lugar com 7,2. Nas seguintes posições, aprecem O Estado de S.Paulo, com 7,0 e O Globo, com 6,5.

Gazeta Mercantil: dá férias coletivas e para

Nota atualizada sexta dia 29 de maio:

A Gazeta Mercantil pode deixar de circular a partir da próxima segunda-feira. A Editora JB, que pertence à Cia. Brasileira de Multimídia (CBM), do empresário Nelson Tanure, manteve a decisão de suspender o licenciamento e o uso da marca para publicação do jornal a partir de 1º de junho. Ainda sem saber se a edição desta sexta-feira será sua última, a empresa concedeu férias coletivas de 30 dias para os funcionários.

Segundo funcionários do jornal, além do passivo trabalhista herdado com o arrendamento da marca, dívidas tributárias referentes ao não recolhimento de impostos, no valor de R$ 32 milhões que venceram em maio foram a gota d´água para Nelson Tanure desistir do negócio.
As férias coletivas representam uma tentativa de ganhar tempo. A CBM não tem mais interesse na Gazeta Mercantil, mas acenou com três possibilidades: 1) Luiz Fernando Levy (atual dono e filho do fundador da publicação) reassumirá o negócio; 2) o diário passará a ser administrado por uma cooperativa formada pelos atuais funcionários; ou 3) a estrutura atual será mantida, mas sob uma nova marca.

Além das férias, a CBM teria se comprometido a pagar mais 30 dias, em caráter de aviso prévio, caso não haja uma forma de ressuscitar a publicação. Nesta quinta-feira, o grupo terminou de pagar os salários de todos os funcionários referentes ao mês de abril.
…………….
Em reunião com os editores executivos da Gazeta Mercantil na tarde de ontem, a direção da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM) confirmou a disposição de editar o diário, que existe há quase 90 anos, só até o fim deste mês.

Depois, disseram eles, caberá a Luiz Fernando Levy, filho do fundador do jornal, Herbert Levy, a responsabilidade de tocar a operação. A CBM encerra assim o contrato de licenciamento para edição e comercialização do título que havia assumido em dezembro de 2003. Levy confirmou aos funcionários, por telefone, o que já havia declarado há alguns dias, quando surgiu o boato da desistência da CBM (empresa de Nelson Tanure, dono do Grupo Docas Investimentos), que não pretende assumir a publicação do jornal.

Em entrevista ao jornal gaúcho Já, publicada na sexta-feira passada (dia 22), Levy declarou: “O Tanure quer devolver, mas é uma coisa unilateral, por enquanto. No fundo, a gente não desliga da Gazeta, mas, para mim, é definitivo: a hipótese da minha participação não existe. É uma decisão pessoal. Não vou ter ações de uma empresa de comunicação”.

Levy ainda disse que alguma solução terá de aparecer. O impasse é consequência do imenso passivo trabalhista do jornal, estimado em mais de R$ 200 milhões. Mas existem outros débitos, como o pagamento de royalties pelo uso do título.

Levy diz não estar sendo pago por Tanure há três meses. Os dois empresários não se entendem, segundo funcionários do jornal. Um atribui ao outro os passivos que precisam ser acertados. Aos funcionários do jornal, a direção da CBM informou ainda que espera a resposta de Levy até hoje, sobre o destino que ele quer dar ao título.

A CBM informou ainda que dará apoio financeiro a Levy caso ele queira dar continuidade ao projeto. A CBM não deu detalhes sobre o prazo da ajuda financeira. Para tranquilizar a equipe, de quase 100 pessoas, a direção da CBM disse também que pretende realocá-la em outras empresas do grupo de Tanure.

NY Times vende participações

Com muitas dívidas, queda no valor das ações e redução no faturamento de todo o setor, a empresa responsável pelo jornal New York Times busca compradores para todos os seus ativos que não se relacionam com o periódico, inclusive uma participação de 17,5% na companhia que administra o Boston Red Sox, um dos maiores times de beisebol dos Estados Unidos.

Segundo o Wall Street Journal, a New York Times Co. (NYT Co.), responsável pelo New York Tmes, planeja receber cerca de 300 milhões de dólares pela sua fatia no Red Sox, quatro vezes mais do que pagou em 2002.

Além do enxugamento na disponibilidade de crédito, que dificulta a renegociação de um empréstimo de 400 milhões de dólares a ser pago em maio de 2009, a empresa enfrenta um declínio constante das receitas publicitárias, com queda de 21% só em novembro.

Desde o início de 2008, a NYT Co. já perdeu 60% de seu valor de mercado, e as ações caíam mais de 8% na manhã desta segunda-feira (29).

Como parte do plano de recuperação, a companhia estuda ainda arrendar os 26 andares do prédio em Manhattan onde funciona sua sede administrativa, operação que ajudaria a levantar outros 225 milhões de dólares.  A dívida de longo prazo da NYT CO. chega a 672 milhões de dólares.

Wall Street Journal

Jornal ‘Tribuna da Imprensa’ deixa de circular

Jornal aguarda indenização por danos causados pela ditadura militar para retornar

O jornal carioca “Tribuna da Imprensa”, dirigido por Helio Fernandes de 87 anos,  deixa de circular a partir de hoje por tempo indeterminado. O diário alegou não ter dinheiro para pagar dívidas e salário de funcionários.

Desde o período da ditadura militar (1964-85), é a primeira vez que a “Tribuna” deixa de circular. Os salários de outubro ainda não foram pagos e encargos como FGTS e INSS não teriam sido depositados desde 1995, segundo o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.

Para continuar em circulação, a “Tribuna” depende dos recursos de um processo milionário que move contra a União, no qual quer ser indenizada por danos morais e materiais referentes à censura sofrida durante a ditadura militar. O valor da indenização não foi informado.

– É uma interrupção momentânea, de alguns meses, até sair o pagamento da indenização – disse o jornalista Hélio Fernandes, há 46 anos dono da “Tribuna”, jornal fundado por Carlos Lacerda em 27 de dezembro de 1949.

A disputa judicial se arrasta desde 1982. O jornal venceu em primeira e segunda instâncias. A União recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o processo está parado, desde abril de 2006, com o ministro-relator Joaquim Barbosa.

Segundo Fernandes, os problemas financeiros do jornal têm origem na perseguição sofrida durante os governos militares. Por isso, ele cobrou mais rapidez do judiciário. Os 68 funcionários da “Tribuna” não foram demitidos, mas não terão salário até que saia a indenização, quando receberão pelo período.

Lia aqui a Coluna do Hélio Fernandes O Desabafo do Mestre

NF/

Jornal centenário deixa edição impressa e vai para web

O jornal norte-americano The Cristian Science Monitor, publicado ininterruptamente há mais de um século, anunciou nesta quinta-feira (30) que a partir de abril de 2009 deixará de ser impresso e poderá ser lido apenas pela internet. Financiado por uma igreja e enviado pelo correio, The Cristian Science Monitor é conhecido por ter um texto ponderado e uma vigorosa cobertura internacional, informou a Agência Estado.

Segundo o editor John Yemma, a publicação online permitirá que os oito escritórios do jornal situados fora dos Estados Unidos continuem abertos. “Podemos nos permitir e temos hoje a oportunidade de dar um salto que muitos jornais terão de dar nos próximos cinco anos”, afirmou.”Todo mundo está falando de novos modelos. Pois este é um novo modelo”, disse o editor.

Yemma explica que, apesar da maior parte dos recursos do jornal serem de assinaturas, e não de publicidade, o jornal impresso compensa financeiramente para o The Cristian Science Monitor. Enquanto as assinaturas representam cerca de US$ 9 milhões, a propaganda gera cerca de US$ 1 milhão em receita. O jornal espera uma queda na circulação, mas acredita que o lançamento de uma revista de fim de semana atraia os anunciantes.

Lou Ureneck, presidente do departamento de jornalismo da Universidade de Boston, afirmou não saber se essa atitude afetará outros jornais, já que o The Cristian Science Monitor – ganhador de sete prêmios Pulitzer – é uma empresa sem fins lucrativos.

Portal Imprensa

82% dos jornalistas utilizam blogs como fonte

Uma pesquisa realizada pela gaúcha Influence, em parceria com a agência Textual, do Rio de Janeiro e São Paulo, apontou que 82% dos jornalistas entrevistados utilizam blogs como fonte de pesquisa para suas matérias e reportagens.

As empresas entrevistaram, por questionário, 100 profissionais da mídia, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília, durante o mês de maio. Os resultados foram divulgados na última quarta-feira, 14, numa palestra com a sócia-diretora da Textual, Carina Almeida, no 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo. O objetivo do estudo foi conhecer a interação da imprensa com as novas mídias.

 

Apesar de consultarem blogs, 34% dos profissionais consultados disseram não possuir páginas pessoais na internet. Quanto à qualidade dos blogs, 54% dos jornalistas deram nota três, numa escala de zero a cinco, enquanto 19% forneceram nota dois, e 16%, nota quatro.

Para Carina Almeida, o uso dos blogs pela imprensa é uma mostra do potencial de comunicação em conteúdos participativos (blogs, comunidades como Orkut, Youtube e Wikipedia). “Se os jornalistas consultam blogs, as empresas também precisam se ater às novas mídias”, disse.  “As empresas precisam, ao menos, saber o que dizem os canais da mídia social se quiserem identificar as tendências e opiniões de seus consumidores e da imprensa”, afirmou.

ColetivaNet

Correio do povo de cara nova

O tradicional jornal gaúcho Correio do Povo, do Grupo Record, está de cara nova. A “cirurgia plástica” que alterou a aparência, mas não o conteúdo do jornal, está completa

Nesta segunda-feira, 600 kits foram distribuídos para clientes e agências de publicidade que, receberam o novo jornal, um folder e uma carta em uma caixa enrolada em bandagens

O novo projeto gráfico foi desenvolvido pela equipe de diagramação do jornal, coordenada por Paulo Silva.

A campanha que envolveu teaser com tesoura, bisturi e seringa, preparando os leitores para a mudança foi desenvolvida pela GlobalComm.

‘O Correio do Povo dez uma cirurgia plástica para ficar ainda mais atraente e melhor de ler’, diz o anúncio publicado na edição desta segunda-feira.

A partir desta segunda-feira, o Correio tem o verde como cor dominante em suas páginas.  Só hoje, 600 kits foram distribuídos para clientes e agências de publicidade. Eles receberam o novo jornal, um folder e uma carta em uma caixa enrolada em bandagens.

CP

“Washington Post” ganha o Prêmio Pulitzer

 

O  jornal americano “The Washington Post” foi o grande ganhador da edição de 2008 do Prêmio Pulitzer, anunciada nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

Dentre seus seis prêmios, o jornal levou o de serviço público por uma reportagem na qual mostrava o atendimento médico precário a feridos de guerra no Centro Médico do Exército Walter Reed.

O Pulitzer é o prêmio jornalístico mais cobiçado nos Estados Unidos e o de serviço público é mais visado de todos, segundo a Reuters.

O “Washington Post” também levou o prêmio por reportagem de última hora sobre o massacre em Virginia Tech ocorrido em 2007, o de reportagem nacional sobre a influência nos bastidores do vice-presidente americano Dick Cheney, o de reportagem internacional com uma série de textos sobre como operam as empresas de segurança privada no Iraque, o de reportagem de destaque sobre o violinista Gene Weingarten e o de comentário, com a coluna de Steven Pearlstein sobre os problemas econômicos dos Estados Unidos.

O jornal americano “The New York Times” ganhou dois Pulitzers –um por reportagem investigativa graças a uma história sobre ingredientes tóxicos em medicamentos e outros produtos importados da China e um por reportagem explicativa abordando as questões éticas sobre os testes de DNA.

Na categoria de reportagem investigativa, o “NYT” dividiu o prêmio com o “The Chicago Tribune”, que publicou uma série de reportagens mostrando brechas de regulamentação governamental que resultaram em recalls de assentos de carro, brinquedos e berços.

A agência Reuters ganhou o prêmio de fotografia de notícia de última hora pela imagem de um profissional de imprensa japonês morto durante um protesto em Mianmar.

Reuters

Turma do Pasquim indenizada em R$ 1 mi cada

 

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou o pagamento de R$ 11,7 milhões em indenizações a 20 jornalistas que sofreram perseguições políticas durante o regime militar (1964-1985). Fundadores do semanário “O Pasquim”, em 1969, Ziraldo e Jaguar (Sérgio Jaguaribe) receberão os maiores valores.

Jaguar receberá R$ 1.027.383,29 e Ziraldo, R$ 1.000.253,24. Terão direito ainda a vencimentos mensais até a morte de R$ 4.375,88.

Ziraldo, que estava na sessão, disse que não aceita críticas por ter buscado reparação pelas perseguições que sofreu dos governos militares, como três prisões, demissões e fechamentos de jornais e revistas que fundou ou em que trabalhou. Segundo ele, quem contesta seu direito à anistia e à indenização é “cagão” e nunca “botou na seringa”. “Minha aposentadoria é de R$ 1.200. Essa indenização será a minha aposentadoria. Fiquei emocionadíssimo. O Brasil me deve essa indenização.”

Para receber a quantia, Ziraldo e os demais terão de responder à comissão, por escrito, se concordam com a indenização ou se devem recorrer do valor. Se concordarem, o pagamento será feito neste semestre.
Jaguar não esteve na sessão. Seu advogado lembrou que o cliente foi preso e demitido do jornal “Última Hora”, onde trabalhava, e que, quando dirigia “O Pasquim”, a sede da publicação sofreu atentados praticados pela extrema-direita a serviço de militares.

Entre os jornalistas indenizados está Ricardo Moraes, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, hoje assessor do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

FSP

%d blogueiros gostam disto: