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Zero Hora passa a cobrar acesso on line

O jornal Zero Hora também começa a cobrar pelo acesso à versão digital da edição em papel do jornal a partir desta quarta-feira, 08.

O restante do site, com notícias atualizadas 24 horas por dia, vídeos e blogs seguirá gratuito.

Em nota divulgada à imprensa, a RBS diz que a publicação segue uma “tendência já praticada por grandes jornais”.

Só terão acesso gratuito ao jornal online assinantes do jornal papel cuja assinatura é de segunda a domingo, com todos os cadernos.

Os assinantes que têm assinaturas parciais, como de fim de semana ou sem os cadernos, terão que pagar por esta parte do site, assim como os não-assinantes.

Os pagantes terão acesso às notícias dos últimos 30 dias.

Um dos últimos grandes jornais a fechar seu conteúdo online foi o inglês The Times. Os acessos caíram 66%, o que foi considerado um bom resultado por analistas, já que as previsões iniciais falavam em 90%.

O tradicional diário inglês tem um preço mais competitivo que a ZH, mesmo com o valor mais alto da libra (pela cotação de hoje, R$ 2,66).

O acesso avulso custa 1 libra por dia. Ao escolher a assinatura de 2 libras por semana, os usuários poderão acessar todas as notícias do site à vontade.

Em uma promoção de lançamento, o The Times ofereceu acesso por 30 dias a 1 libra.

Fundo de Armínio Fraga compra 15% da RBS

A Gávea Investimentos (Armínio Fraga) está comprando 15% do capital do grupo RBS.

A RBS Comunicações SA, uma das empresas do Grupo RBS, confirma, através de comunicado oficial à imprensa, que firmou protocolo de intenções com a Gávea Investimentos, gestora de fundos de private equity, visando ao investimento de capital desta empresa na RBS. Caso a operação, cuja fase de due diligence está em andamento, seja consumada, a Gávea Investimentos será detentora de uma participação minoritária em torno de 15% no capital da RBS Comunicações SA.

O Grupo RBS estima que até 30 de setembro todas as tratativas estejam concluídas, “quando, então, maiores detalhes serão divulgados”, diz a nota.

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Após deixar o BC, em 2003, Fraga e o ex-diretor da instituição Luiz Fernando Figueiredo montaram o fundo de hedge Gávea, em sociedade com Luís Henrique Fraga, que era da Latinvest. No fim de 2004, Figueiredo deixou o empreendimento e o Gávea foi ampliando e diversificando suas atividades, passando a investir também em empresas, por meio do Gávea Investimentos.

A Gávea é um dos sócios da Ipanema Coffees, de Alfenas (MG), uma das maiores fazendas de café do país e fornecedora exclusiva do grão para a rede americana de cafeterias Starbucks. Também adquiriu 25% da Multiterminais, empresa que opera o terminal 2 (Tecon2) de contêineres do Porto do Rio e investiu na empresa aérea BRA.

Mais recentemente, a Gávea tem mirado o setor de varejo e consumo. Em abril, o fundo comprou fatia de 23,5% da Aliansce, administradora e acionista de shopping centers, como o Shopping Leblon e o Via Parque, ambos no Rio. Em abril deste ano , participou da compra das franquias latino-americanas da rede de fast-food McDonald´s.

Mais recentemente a Gávea Investimentos, empresa de gestão de recursos de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, ampliou seu leque de negócios para a área de entretenimento. Junto a um grupo de investidores, liderado pelo atual diretor e sócio da Corporación Interamericana de Entretenimiento (CIE) no Brasil, Fernando Alteiro, comprou a participação majoritária dos empreendimentos da empresa mexicana Newco no Brasil, Argentina e Chile, avaliada em US$ 150 milhões.

OGlobo

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