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Judoca é a pivô da rusga entre Derly e Pedro Dias

A esposa de João Derly, Gabriela Nunes, estava ansiosa no aeroporto de Cumbica. A gaúcha de 19 anos queria reencontrar o marido após a jornada em Pequim. E como esperado, o casal teve de falar sobre as acusações de traição feitas pelo judoca português Pedro Dias.

Na segunda-feira, o jornal português “A Bola” noticiou que o algoz do brasileiro tinha sido tradido, pois Derly havia saído com a sua então namorada. Pedro Dias, que era amigo de Derly, disse que no momento da traição estava passeando com a mãe de João Derly e que por isso humilhou o judoca brasileiro no tatame.

De acordo com Gabriela, a história já foi esclarecida entre o casal, que agora só pensa em aproveitar o tempo junto. – “Isso não tem pé nem cabeça. Quando soube, falei com a Vera (mãe de Derly) que disse nunca ter saído para passear com o português. Está tudo resolvido”.

– Ainda não sei o porquê dele ter feito isso. Espero poder conversar com ele para esclarecer. Ele me mandou um e-mail se retratando e é isso que importa.

Alguns internautas brasileiros acharam o perfil no site de relacionamentos “Orkut”, da moça que seria o “pivô” desta história: a judoca Joana Ramos. Os recados deixados foram, na maioria, ofensivos. Joana ainda não se pronunciou sobre o caso envolvendo seu nome.

Joana Ramos venceu Ketleyn Quadros, medalhista de bronze nos Jogos de Pequim, na Copa do mundo de Belo Horizonte e levou a medalha de ouro, deixando a brasileira com a prata.

G1

Português: “humilhei” Derly por suposta traição

Declarações de Pedro Dias foram dadas a jornais locais
Reprodução

Julio Gomes Filho
Direto de Pequim

O judoca português Pedro Dias, que derrotou o brasileiro João Derly no último domingo no torneio olímpico da categoria meio-leve, disse em entrevista a jornais portugueses que “humilhou” o rival por que o bicampeão mundial teria saído com a ex-namorada dele quando eram “amigos”.

As declarações de Dias foram publicadas por A Bola e Jornal de Notícias. O português perdeu na seqüência do torneio e não chegou a disputar medalha.

“O bicampeão mundial, era apontado por toda a gente como favorito e eu não ganhei apenas. Derly foi humilhado no tapete, humilhado por mim”, disse Dias.

“Tinha contas a ajustar com ele. Já fomos grandes amigos, agora somos apenas conhecidos. Aqui só o cumprimentei em respeito ao judô brasileiro. Uma vez, em São Paulo, fui às compras com a mãe dele e mais tarde vim a saber que, enquanto isso, ele estava com a minha namorada. Me traiu”, acusou o português. “Pois é, o Derly gosta de passar a imagem de atleta de Cristo, mas depois…disse”.

Dias explicou que após a vitória fez um desenho de um coração com as mãos porque havia prometido o ato para a nova namorada, também brasileira, que mora em Portugal. “Prometi que faria aquele gesto depois de ganhar do Derly. Está a ver como eu sempre acreditei tanto”.

No jornal A Bola, a manchete da reportagem sobre a campanha de Pedro Dias diz: “Matar o traidor e depois morrer”, em referência à vitória sobre Derly e as duas derrotas posteriores que impediram o português de ganhar uma medalha em Pequim.

A BOLa

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