Arquivos de tags: inflação

Ministra francesa diz que “felação” tá próxima de zero

Ex-ministra fez graça com a gafe e disse que ‘falou rápido demais’

A deputada europeia e ex-ministra da Justiça da França Rachida Dati confundiu as palavras “inflação” e “felação” durante uma entrevista de televisão nesse domingo.

Falando ao programa Dimanche+, do Canal Plus, Dati disse: “Eu vejo alguns (fundos de investimento estrangeiros) visando uma rentabilidade de 20% a 25% numa época em que a felação está perto de zero”.

Horas depois da entrevista, o vídeo com a gafe da deputada se tornou um sucesso em sites como o YouTube.

Dati brincou com seu erro e disse que só falou rápido demais.

“Pode acontecer das pessoas falarem muito rápido neste tipo de programa”, disse a ex-ministra à RTF, a empresa pública de radiodifusão francesa. “Eu só falei um pouco rápido demais, mas tudo bem, se isto faz todo mundo rir.”

A deputada deixou o governo no ano passado, em meio a críticas ao seu estilo de gestão, além de fofocas sobre suas roupas e sua vida amorosa.

Além de deputada no Parlamento Europeu, ela é administradora do sétimo distrito municipal de Paris, uma das áreas mais valorizadas da capital francesa. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Tomate: o grande vilão

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), encerrou 2008 em 6,07%. O superaquecimento da economia mundial e a disparada internacional das commodities (produtos básicos com cotação em bolsa) ajudaram a puxar a alta do indicador. A expectativa é de que, com a crise financeira, a demanda caia, pressionando bem menos o bolso do consumidor brasileiro nos próximos meses.

No ano passado, os protagonistas da elevação de preços foram os alimentos. Eles acumularam alta de 10,15%. O tomate, apontado como o grande vilão, variou 110,47% por causa da sazonalidade da produção, clima e variações no custo do frete. Já o pão francês subiu 21,52% e a comida de restaurante, de acordo com o levantamento, ficou 10,27% mais cara. Entre os produtos que ajudaram a conter uma elevação ainda maior do IPC-S estão o feijão carioquinha (-26,69%) e a batata-inglesa (-17,80%).

Outras classes de produtos ou serviços também registraram elevações. Foi o caso do grupo “saúde e cuidados pessoais”, que subiu em 2008 6,27%. O terceiro colocado no ranking dos que mais contribuíram para o salto do IPC-S no ano foi o item “educação, leitura e recreação”, com alta acumulada de 5,77%. O aluguel residencial subiu em 2008 6,04%.

Neste início de ano, despesas com educação, transportes e habitação ainda vão subir um pouco, mas as projeções dos economistas indicam que, ao longo do semestre, esses gastos tendem a equilibrar-se. O IPC-S é considerado a inflação mais sensível ao consumidor. Para medi-la, a FGV faz levantamentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Luciano Pire/CB

Cai inflação em 6 das 7 capitais pesquisadas

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em setembro registrou deflação de 0,09%, conforme divulgou hoje (2) a Fundação Getulio Vargas. O ritmo de queda do indicador foi 0,05 ponto percentual maior que o anterior.

Entre as sete capitais pesquisadas, houve recuo ou elevação menos intensa dos preços em seis delas, sendo Salvador a capital com a menor a inflação. Na semana encerrada no último dia 22, o IPC-S na cidade saiu de –0,63% para –0,59%.

O recuo mais intenso do IPC-S foi verificado em Porto Alegre. Os preços na capital gaúcha caíram de 0,02% para –0,19%. Também houve recuo de preços ou crescimento mais lento da inflação em Belo Horizonte, Brasília, Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

FGV

Inflação afasta consumidores dos supermercados

A inflação dos alimentos está afastando os mais pobres dos supermercados. Segundo a Latin Panel, que faz pesquisas sobre os hábitos de consumo das famílias latino-americanas, cerca de 880 mil lares brasileiros — 2% do total — deixaram de consumir produtos básicos em conseqüência do aumento de preços.

O custo das cestas de alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza  cresceu 9%, em média, nos primeiros quatro meses do ano em comparação com igual período de 2007. Famílias de classes A, B e C estão gastando entre 5% e 6% a mais, mas não foi registrada queda no consumo desta faixa da população.

A carne perdeu espaço para o peixe, o arroz deu lugar à massa e o feijão não aparece na mesa toda a semana em grande parte das famílias brasileiras. A carne vermelha foi um dos primeiros itens da cesta básica a ser reduzido. Entra desde filé a sardinha, e inclusive frango. O arroz continua diariamente na mesa, mas em menor quantidade.

O tradicional acompanhamento da refeição ganha reforço de legumes refogados ou, ainda, de macarrão. Igual arranjo foi feito com o feijão. Por estar com o preço mais elevado, o grão aparece a cada duas semanas. No intervalo, entra em cena a lentilha. Para a Abras – Associação Brasileira de Supermercados -, a substituição de alimentos será o comportamento padrão das famílias nos próximos meses.

E-Press

Produtos chineses vendidos ao Brasil sobem 13%

A Gulliver – que já foi um dos mais tradicionais fabricantes de brinquedos do país – hoje compra na China 70% de tudo que vende no Brasil. A empresa opera com dez fornecedores chineses diferentes. Todos reajustaram os preços. “A partir deste ano, observamos um aumento generalizado”, diz Paulo Benzatti, diretor-comercial. Ele calcula que os reajustes ficaram entre 15% e 18%, provocados pela alta do custo da mão-de-obra na China e pela explosão do petróleo, matéria-prima do plástico dos brinquedos.

A China está exportando inflação para todo o mundo, inclusive para o país. Levantamento da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), aponta que os preços dos produtos importados da China subiram, em média, 13% no primeiro trimestre em relação a janeiro a março de 2007.

Apesar da alta dos preços acima da variação cambial, o Brasil segue comprando com apetite do fornecedor asiático, graças ao mercado interno aquecido. De janeiro a março, em relação ao primeiro trimestre de 2007, o volume de importações da China subiu 50%.

A valorização contínua do real ainda funciona como um bom amortecedor para a inflação exportada pela China. A gravidade do problema também varia conforme cada indústria. Empresas que trabalham com uma margem mais folgada são menos afetadas.

Juros voltam a subir após três anos

O BC (Banco Central) anunciou nesta quarta-feira (16) o primeiro aumento da taxa básica de juros desde maio de 2005. O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu elevar, por unanimidade, a Selic em meio ponto percentual, de 11,25% para 11,75% ao ano. É a maior taxa desde junho de 2007, quando a Selic era de 12%.

A decisão foi duramente criticada por representantes do comércio, da indústria e pelas  centrais sindicais. Após a decisão, o mercado já espera outras altas nas próximas reuniões.

“Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectiva para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% ao ano, sem viés. O comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado”, afirma comunicado divulgado pelo Copom.

Embora a alta dos juros já fosse esperada, a maioria dos economistas apostava em um aumento menor, de 0,25 ponto percentual. Uma parte do mercado avaliava, no entanto, que o BC deveria promover um aumento mais forte dos juros agora para evitar que a inflação ficasse fora de controle.

BC/FS

Serasa: 48% dos empresários prevêem inflação

A alta na inflação faz parte da expectativa de 48% dos empresários do País. Segundo a Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial, no ano passado, 42% apostavam na elevação em 2007 e 39% em 2006.

Entre os mais de mil executivos ouvidos no levantamento, o comércio mostrou ser o setor mais pessimista, com 52% dos empresários do segmento esperando aumento da inflação, seguido por serviços (48%), indústria (43%) e instituições financeiras (41%).

Para o segundo trimestre, 44% das empresas apostam na estabilidade da taxa de inflação. A indústria (50%) é a que mais acredita na manutenção para o período, seguida pelas instituições financeiras (47%) e pelo comércio e serviços, ambos com 43%.

Segundo a pesquisa, 80% dos empresários esperam alta do faturamento em sua empresa em 2008. Outros 16% esperam estabilidade e apenas 4% prevêem queda. Para o ano, 81% dos empresários do comércio esperam elevação do faturamento, seguidos pela indústria (80%) e pelo setor de serviços (77%).

Para 2008, 58% dos empresários entrevistados planejam elevar seus investimentos, 35% deles pretendem mantê-los nos patamares atuais e 7% esperam reduzi-los. As instituições financeiras são as que mais investirão, com 74%.

Serasa

%d blogueiros gostam disto: